SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Produtividade de clones de café arábicaa de alto valor agronômico
    (Embrapa Café, 2015) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Paiva, Ana Carolina SR; Ferreira, Iran Bueno; Matiello, José Braz; Ferreira, Saulo Roque; Silva, Maurício Bento da; Abreu, Mariana Pinto; Fernandes, Betel Silva; Oliveira, Tamiris Nilza de
    O desenvolvimento de cultivares de Coffea arabica L. é um processo bastante longo, normalmente demandando cerca de 25 anos de trabalho para a liberação comercial de uma nova cultivar. Uma forma de reduzir consideravelmente esse tempo é o desenvolvimento de cultivares clonais, cuja multiplicação é feita por propagação vegetativa via embriogênese somática. Essa técnica permite a utilização comercial de plantas que ainda não possuem todas as características de interesse fixadas, tais como híbridos. Visando reduzir a utilização de agrotóxicos e o custo de produção de café a Fundação Procafé, em parceria com a Embrapa Café, selecionaram plantas matrizes com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, boa qualidade de bebida e alta produtividade. Este trabalho relata a avaliação agronômica de clones em quatro ensaios conduzidos no Sul de Minas Gerais. Os ensaios foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Os clones foram produzidos por embriogênese somática no Laboratório de Cultura de Tecidos da Fundação Procafé. Após cinco colheitas, verificou-se que alguns clones apresentaram produtividades iguais ou superiores às de cultivares comerciais, usadas como referência. Os clones 3, 5, 12, 13 e 14 tiveram produções semelhantes às das cultivares Catucaí Amarelo 2SL e Catucaí Amarelo 20/15 cv 479. Não foram observadas plantas com variações somaclonais que afetassem significativamente a produtividade, indicando que é possível a utilização comercial de plantas propagadas por embriogênese somática. Os clones mais produtivos estão sendo testados em outras regiões e em breve deverão constituir uma cultivar clonal.
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    Siriema AS1, cultivar de cafeeiro com resistência à ferrugem e ao bicho mineiro
    (Embrapa Café, 2015) Matiello, Jose Braz; Almeida, Saulo Roque de; Silva, Mauricio Bento da; Ferreira, Iran Bueno; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de
    Os dois principais problemas de natureza fitossanitária em lavouras cafeeiras no Brasil têm sido a ferrugem e o bicho-mineiro, ambas causando desfolhas graves e prejudicando significativamente o crescimento e a produtividade das plantas. O controle químico da ferrugem e do bicho-mineiro é viável e econômico, porém não tem eficiência completa e aumenta os custos de produção do café. O uso de cultivares com resistência seria uma medida importante para reduzir as perdas e os custos, especialmente nas condições onde o controle químico é dificultado, como em regiões montanhosas e em pequenas propriedades, com menor nível tecnológico. Nesse contexto, a Fundação Procafé, em parceria com a Embrapa Café, tem trabalhado para o desenvolvimento de cultivares resistentes. Este trabalho relata o desenvolvimento de uma cultivar com resistência à ferrugem e ao bicho-mineiro, denominada de Siriema AS1. A Siriema AS1 apresenta porte baixo e maturação precoce, sendo indicada para regiões frias, a fim de escalonar a colheita. Devido à sua alta resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, é recomendada para produtores localizados em regiões montanhosas, onde há dificuldade do controle químico de pragas. Esta é a primeira cultivar de C. arabica com resistência ao bicho-mineiro.
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    Comportamento agronômico de clones de café arábica produzidos por embriogênese somática
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Paiva, Ana Carolina SR; Ferreira, Iran Bueno; Matiello, José Braz; Ferreira, Saulo Roque; Fagundes, Alysson Vilela; Borato, Paloma Bequima; Souza, Danielle Silva; Marçal, Gabriella Alves; Marques, Bruna Nascimento
    O desenvolvimento de cultivares de Coffea arabica L. é um processo bastante longo, normalmente demandando cerca de 30 anos de trabalho para a liberação comercial de uma nova cultivar. Uma forma de reduzir consideravelmente esse tempo é o desenvolvimento de cultivares clonais, cuja multiplicação é feita por propagação vegetativa via embriogênese somática. Essa técnica permite a utilização comercial de plantas que ainda não possuem todas as características de interesse fixadas, tais como híbridos. Com o objetivo de desenvolver cultivares clonais a Fundação Procafé selecionou plantas matrizes com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, boa qualidade de bebida e alta produtividade, visando reduzir a utilização de agrotóxicos e o custo da produção de café. Este trabalho relata o comportamento agronômico de clones com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem avaliados em Varginha e Boa Esperança, MG. Os resultados evidenciram que é possível obter produtividades superiores à de cultivares comerciais propagadas por sementes mediante a utilização de clones propagados por embriogênese somática. A qualidade da bebida dos clones 3, 5, 12, 13, 14 e 18 foi considerada muito boa, com valores acima de 80 pontos na escala da BSCA. Todos os clones apresentaram alta resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem. Não foram observadas plantas com variações somaclonais que afetassem significativamente a produtividade das plantas propagadas por embriogênese somática, evidenciando que é possível a utilização comercial de plantas propagadas por esta técnica.
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    Desenvolvimento de cultivares de café com resistência ao bichomineiro
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque de; Bento, Maurício Antonio; Ferreira, Roque Antonio; Ferreira, Iran Bueno; Padilha, Lilian
    Dentre as principais pragas da cultura de café no Brasil, destaca-se o bicho mineiro por causar grande redução na produtividade das lavouras, principalmente em áreas de Cerrado. A principal forma de controle do bichomineiro é mediante a aplicação de pesticidas químicos, os quais oneram o custo de produção e apresentam risco de contaminação ambiental. Alternativamente ao controle químico, vários programas de melhoramento têm trabalhado para a obtenção de cultivares resistentes. A linha de trabalhos que mais tem progredido é a que teve origem no cruzamento entre C.arabica e C.racemosa obtido no Instituto Agronômico de Campinas. A população com resistência ao bicho-mineiro que tem sido trabalhada no programa de melhoramento genético da Fundação Procafé recebeu nome de Siriema. Esta população tem também resistência à ferrugem do cafeeiro, a qual foi incorporada através de um cruzamento com Catimor. Este trabalho avaliou o comportamento de famílias Siriema cultivadas em regime de sequeiro e sob irrigação e a evolução da percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro durante o processo de melhoramento. Em janeiro de 2004 foi instalado em Coromandel, MG um ensaio para estudar o comportamento de 50 famílias F5 derivadas da população Siriema cultivadas com e sem irrigação por gotejamento. Verificou-se que a frequência de plantas com resistência ao bicho-mineiro não tem aumentado mesmo após quatro gerações de seleção (Tabela 1), permanecendo, em média, próxima a 35%, embora algumas famílias apresentem frequências mais elevadas (Tabela 2) e que as plantas irrigadas e as cultivadas em sequeiro apresentaram a mesma percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro, 33,5%. Duas famílias apresentaram produtividades consideradas satisfatórias e possuem, respectivamente, 70% e 50% das plantas com alta resistência ao bicho-mineiro, indicando que é possível a obtenção de uma cultivar produtiva com resistência ao bicho-mineiro.
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    Comportamento agronômico de clones de café arábica produzidos por embriogênese somática
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique S.; Paiva, Ana Carolina R. S.; Ferreira, Iran Bueno; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque; Ferreira, Roque Antônio; Ramos, Spartacus V.; Marçal, Gabriella A.; Marques, Bruna N.; Souza, Danielle S.
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    Produção de mudas por estaquia em cafeeiros siriema
    (Embrapa Café, 2015) Matiello, José Braz; Ferreira, Iran Bueno; Almeida, Saulo Roque de; Silva, Mauricio Bento da; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de
    O material genético de cafeeiros, denominado Siriema, tem origem na hibridação entre C. arabica e C. racemosa, e cruzamentos com a cultivares Mundo Novo e Catimor, visando incorporar resistência à ferrugem, fixar o porte baixo e aumentar o vigor e a produtividade. O desenvolvimento da população Siriema foi iniciado pela equipe do ex-IBC na década de 1970 e tem tido continuidade na Fundação Procafé, nos campos experimentais localizados em Varginha, Coromandel e Varjão de Minas. Atualmente as progênies Siriema encontram-se em geração F6 e, em geral, apresentam boas características agronômicas. No entanto, ainda há segregação para resistência ao bicho-mineiro e a produtividade não é satisfatória. Deste modo, estão sendo executadas duas linhas de trabalho no melhoramento genético de Siriema. A primeira linha continua derivando gerações para obtenção de cultivares para reprodução por semente, e a segunda procura adequar tecnologias para a reprodução vegetativa das melhores plantas matrizes. Este trabalho relata que a propagação de cafeeiros Siriema por estaquia é altamente eficiente e que tem grande potencial para ser usada na produção de mudas em larga escala.
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    COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE CAFÉ COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM-DO- CAFEEIRO NO SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
    (2011) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo R.; Ferreira, Roque A.; Padilha, Lilian; Ferreira, Iran Bueno; Galdino, Pedro; Embrapa - Café
    Nos últimos anos foram liberadas para plantio comercial diversas cultivares de café arábica resistentes à ferrugem, porém muitas dessas cultivares ainda não foram testadas em várias regiões cafeeiras do Brasil, incluindo o sul de Minas Gerais. A região sul do estado de Minas Gerais possui um parque cafeeiro de cerca de 500.000 ha, abrangendo uma área com grande variação edafoclimática e diversidade de sistemas de cultivo. Essas características influenciam sobremaneira no comportamento agronômico das cultivares de café plantadas na região, haja vista que a produtividade do cafeeiro está diretamente relacionada com a interação genótipo ambiente. Em janeiro de 2006 foi instalado um ensaio com 30 cultivares resistentes à ferrugem, no Município de Varginha, MG, a 1000 m de altitude, onde foram avaliadas as três primeiras produções (2008 a 2010), a resistência à ferrugem e a qualidade dos grãos. As cultivares Sabiá Tardio, IPR 100, Palma II, Acauã, IPR 99, IPR 103, Catuaí amarelo IAC 62, Catucaí Amarelo 20/15 cv 479 e Catucaí amarelo 24/137 produziram significativamente mais que as demais. Foram encontradas lesões de ferrugem em todas as plantas das cultivares do grupo Catucaí e nas cultivares IPR 100 e IPR 103. Observaram-se também plantas suscetíveis nas cultivares Oeiras (70%) e Sabiá Tardio (12,5%) e nas progênies Paraíso 419-3-3-7-16-4-1 (12,5%) e Paraíso 419-10-6-2-12-1 (28,6%). Por outro lado, nas progênies Paraíso 419-10-6-2-10-1 e Paraíso 419-10-6-2-5-1 todas as plantas foram classificadas como altamente resistentes. Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62 e Bourbon Amarelo, incluídas como referência de suscetibilidade, 100% das plantas apresentaram pústulas de ferrugem. A classificação dos grãos mediante peneira revelou que, em média, as cultivares apresentaram 49,3% dos grãos retidos na peneira 17 ou acima. Araponga MG1 e IPR99 destacaram-se das demais com, respectivamente, 73,5% e 76,0% de grãos nas peneiras 17 e acima.
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    QUALIDADE DA BEBIDA DE CULTIVARES DE CAFÉ COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM-DO-CAFEEIRO
    (2011) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo R.; Ferreira, Roque A.; Padilha, Lilian; Ferreira, Iran Bueno; Galdino, Pedro; Embrapa - Café
    Nos últimos anos diversas cultivares de café foram liberadas para cultivo comercial. Estas cultivares tem sido avaliadas nas diversas regiões cafeeiras do Brasil, haja vista que o comportamento agronômico e a qualidade dabebida têm um forte efeito do local de cultivo. Este trabalho apresenta a análise sensorial da bebida de cultivares de café arábica com resistência à ferrugem desenvolvidas por várias instituições de pesquisa do Brasil. As cultivares foram plantadas em janeiro de 2006, em Varginha, MG, região sul do estado de Minas Gerais, Brasil, a 1000 m de altitude. Osfrutos foram colhidos no estádio cereja e secos em peneiras suspensas nos anos de 2009 e 2010 para análise daqualidade da bebida. Os seguintes atributos da bebida foram analisados para compor uma nota geral de acordo com asnormas da BSCA: bebida limpa, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço. Todas as cultivaresavaliadas apresentaram boa qualidade de bebida com nota média geral superior a 78. As cultivares Paraíso H-419-10-6- 2-12-1 e Catuaí Vermelho IAC 144 receberam notas entre 78 e 80. Sabiá Tardio, Catiguá MG2 e IPR 104 destacaram-se com notas superiores a 85 e as demais obtiveram notas entre 80 e 85. Em 2009 a IPR 104 destacou-se das demais por apresentar bebida com vários atributos classificados com nota máxima e elogios de dois provadores. Catiguá MG2 obteve 86 pontos nos dois anos e bebida descrita como excelente. Sabiá Tardio recebeu nota média 85,7 e também foi classificada como de bebida excelente. Várias outras cultivares foram também descritas com de bebida ótima ou excelente por dois provadores.