SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    POTENCIAL IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE O ESTABELECIMENTO DA MANHA AMERICANA DO CAFEEIRO NO BRASIL
    (2011) Moraes, Wanderson Bucker; Peixoto, Leonardo de Azevedo; Jesus Junior, Waldir Cintra de; Moraes, Willian Bucker; Cecílio, Roberto Avelino; Embrapa - Café
    Este trabalho avaliou o potencial risco de estabelecimento da mancha americana do cafeeiro no Brasil, e os impactos das mudanças climáticas sobre esta doença nas décadas futuras, caso este patógeno sejam introduzido. Elaboraram-se mapas de favorabilidade climática à ocorrência da mancha americana no período atual e futuro. Os cenários futuros empregados foram centrados nas décadas de 2020, 2050 e 2080 (cenários A2 e B2). Analisando a distribuição atual, existem áreas com potencial risco climático de estabelecimento da mancha americana nas principais regiões produtoras de café do Brasil. Haverá uma tendência de redução da favorabilidade climática a ocorrência da doença no decorrer das décadas futuras. Estes resultados são preditos para ambos cenários futuros (A2 e B2). Contundo, nos cenários futuros ocorrerá um aumento do risco de ocorrência da mancha americana na região sul do Brasil, durante os meses de maio a julho. Portanto, com as possíveis modificações do zoneamento da cultura, a importância relativa deste patossistema será alterada, caso este patógeno estabeleça no país.
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    INFLUÊNCIA DO SOMBREAMENTO NA INCIDÊNCIA DO BICHO-MINEIRO SOBRE O CAFÉ CONILON NA REGIÃO SUL CAPIXABA
    (2009) Souza, Genilson Pereira; Jesus Junior, Waldir Cintra; Candido, Amarilson de Oliveira; Moraes, Wanderson Bucker; Souza, Antonio Fernando de; Moraes, Willian Bucker; Polanczyk, Ricardo Antonio; Embrapa - Café
    O cultivo do café representa um importante papel econômico e social no Brasil. Embora o cultivo no país tenha se desenvolvido basicamente em monocultivo, é de suma importância o conhecimento da ocorrência do bicho- mineiro no sistema de cafeeiros consorciados, para que se obtenha êxito no manejo. Sendo assim, para a correta adoção da arborização, torna-se necessário conhecer a dinâmica da ocorrência de infestações do bicho-mineiro nesses sistemas de cultivo de cafeeiros sombreados. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a infestação do bicho-mineiro em plantas de café conilon submetidas a diferentes níveis de sombreamento no período entre setembro de 2008 a fevereiro de 2009 e observar a influência do sombreamento na infestação com que a praga ocorre sobre o Coffea canephora. O delineamento utilizado foi em blocos casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições sendo cada repetição contendo 8 plantas. O monitoramento do bicho-mineiro nas plantas foi realizado por meio de avaliações quinzenais nas parcelas, sendo que, em cada ramo marcado efetuou-se contagem do número de folhas minadas (mina ativa e mina inativa), utilizando-se método não destrutivo, em que as folhas são avaliadas e permanecem na planta. Os cafeeiros a pleno sol apresentaram maiores infestações durante toda a realização do experimento, desta forma, dentre todos os fatores que diretamente estão ligados ao controle do bicho-mineiro sobre o cafeeiro, o sombreamento é mais um dos pilares no controle da Leucoptera coffeela.
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    Mycena Citricolor: ÁREAS CAFEEIRAS POTENCIALMENTE FAVORÁVEIS AO DESENVOLVIMENTO DO PATÓGENO NO BRASIL
    (2009) Moraes, Willian Bucker; Jesus Junior, Waldir Cintra; Souza, Antônio Fernando de; Valadares Junior, Randolfo; Moraes, Wanderson Bucker; Costa, Hélcio; Cecílio, Roberto Avelino; Cosmi, Fernando Carrara; Embrapa - Café
    O presente trabalho teve por objetivo determinar regiões do Brasil favoráveis a ocorrência da Mancha Americana e projetar cenários futuros do progresso espacial da doença face às mudanças climáticas previstas. Para tanto, dados meteorológicos atuais de temperatura média do ar e umidade relativa do ar, obtidos de uma série histórica de 29 anos, foram inseridos no banco de dados do Sistema de Informações Geográficas (SIG) e utilizando valores de temperatura e umidade favorável ao patógeno encontrados na literatura, desenvolveram-se rotinas específicas para elaboração de mapas climáticos para representar a situação atual das áreas muito favoráveis, favoráveis, pouco favoráveis e desfavoráveis ao desenvolvimento da mancha americana do cafeeiro no Brasil em todos os meses do ano. Os resultados indicam que a mancha americana tem potencial de afetar principal região produtora de café do Brasil.
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    POTENCIAL IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS NO PROGRESSO DA FERRUGEM DO CAFÉ NO BRASIL
    (2009) Guerra Filho, Plinio Antonio; Jesus Junior, Waldir Cintra; Moraes, Wanderson Bucker; Fonseca, Stênio Oggioni da; Moraes, Willian Bucker; Souza, Antônio Fernando de; Cecílio, Roberto Avelino; Embrapa - Café
    A ocorrência e a severidade da ferrugem do café (Hemileia vastatrix), a exemplo do que ocorre com as demais doenças, apresenta estreita relação com as condições ambientais, entre elas o clima. A temperatura exerce influência em todas as etapas do ciclo de vida de um patógeno, ou seja, infecção, colonização, reprodução e sobrevivência. Com relação à umidade, sabe-se que a presença de água líquida na forma de molhamento foliar é um fator indispensável para a germinação dos uredosporos. As mudanças climáticas globais (MCG) podem alterar os problemas fitossanitários, de modo que é necessário e urgente entender os impactos dessas MCG sobre as doenças de modo a evitá-los. Diante disso, o presente trabalho visou analisar os potenciais impactos das MCG na ferrugem do café no Brasil. Para tanto, desenvolveu-se mapas climáticos que apresentam a situação atual e para o cenário futuro A2 e B2 da distribuição espacial das áreas muito favoráveis, favoráveis, pouco favoráveis e desfavoráveis ao desenvolvimento da ferrugem do café, no Brasil, nos meses de janeiro a dezembro para as décadas de 2020, 2050 e 2080. Os mapas foram gerados por meio de rotinas específicas do Sistema de Informações Geográficas (SIG) Idrisi 32, desenvolvido pela Universidade de Clark – EUA. Os resultados indicam que a área favorável a ferrugem do café sofrerá um decréscimo como consequência das mudanças climáticas globais, que tendem a um aumento de temperatura e diminuição da umidade relativa do ar em todas as regiões brasileiras.