SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
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Item Resposta do cafeeiro à aplicação de zinco e ácido cítrico no solo(2005) Silva, Enilson de Barros; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar respostas do cafeeiro quando submetido à adubação com e sem zinco em diferentes doses de ácido cítrico aplicadas via solo, foi instalado um experimento em lavoura de café localizada no Município de Aguanil - Sul de Minas Gerais - no sistema de plantio adensado em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico em delineamento de blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 4, sendo duas doses de zinco (0 e 5 kg ha-1) e quatro doses de ácido cítrico (0; 0,04; 0,4 e 4,0 kg ha-1) com quatro repetições. Foram avaliadas a produção de grãos de café e o teor de Zn no solo (Mehlich 1) na safra de 2001. A produtividade de grãos de café aumentou com as doses de ácido cítrico, atingindo produtividade de máxima de 34,0 sacas ha-1 com a aplicação da dose de 2,7 kg ha-1 igualmente a aplicação de 5 kg ha-1 de Zn com o teor de Zn disponível (Mehlich-1) de 1,5 mg dm-3.Item Adubação NPK e produção de cafezais adensados na região Sul de Minas Gerais(2005) Figueiredo, Felipe Campos; Furtini, Antônio Eduardo; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Garcia, Antônio Wander Rafael; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Botrel, Priscila Pereira; Embrapa - CaféA maioria dos resultados sobre adubação de cafeeiros sob sistema de plantio adensado não são conclusivos para recomendação de adubação com macronutrientes. O presente trabalho objetivou avaliar a aplicação de doses de N, P2O5 e K2O. O delineamento experimental foi o fatorial fracionado (½)(4) 3 , com espaçamento de 2,0 x 0,75 m (6667 plantas ha-1) nas doses: 100, 250, 400 e 550 kg ha-1 para N e K2O e 0, 60, 120 e 180 kg ha-1 para P2O5 totalizando 32 parcelas em três locais distintos. Os solos foram o ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO distrófico típico (PVAd) dos municípios de Três Pontas e Varginha e o LATOSSOLO VERMELHO distroférrico (LRd), de São Sebastião do Paraíso. As faixas referentes de 100 a 155 kg ha-1 de N, 0 a 8 kg ha-1 de P2O5 e 100 a 150 kg ha-1 K2O comuns aos locais avaliados, possibilitaram a produtividade de no mínimo 76% da máxima produtividade no PVAd de Três Pontas, assim como 95% na mesma classe de solo em Varginha e 88% no LRd de São Sebastião do Paraíso.Item Adubação NPK, faixas críticas foliares e no solo de cafezais adensados na região Sul de Minas Gerais(2005) Figueiredo, Felipe Campos; Furtini, Antônio Eduardo; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Garcia, Antônio Wander Rafael; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Botrel, Priscila Pereira; Embrapa - CaféO presente trabalho objetivou avaliar a aplicação de doses de N, P2O5 e K2O, considerando a necessidade de reavaliação das quantidades recomendadas, determinando as faixas críticas foliares e de solo equivalentes. O delineamento experimental foi o fatorial fracionado (½)(4) 3 , com espaçamento de 2,0x0,75 m (6667 plantas ha-1) nas doses: 100, 250, 400 e 550 kg ha-1 para N e K2O e 0, 60, 120 e 180 kg ha-1 para P2O5 totalizando 32 parcelas em três locais distintos. Os solos utilizados foram o ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO distrófico típico, dos municípios de Três Pontas e Varginha e o LATOSSOLO VERMELHO distroférrico de São Sebastião do Paraíso. As faixas críticas de K foram de 23,2 a 25,8 g kg-1 na folha e 36 a 59,2 mg kg-1 no solo. Não foi possível estabelecer faixas críticas regionais de N por não haver concordância entre as faixas críticas nos diversos locais, no entanto para Três Pontas foi de 35,5 a 36,5 g kg-1 de N e em São Sebastião do Paraíso de 36,6 a 38,8 g kg-1 de N foliar. As doses médias que contemplam as faixas críticas foram de 177 a 275,4 kg ha-1 de N e 114,7 a 312,9 kg ha-1 de K2O. Não foi possível estabelecer faixas críticas para o fósforo, por não haver efeito da adubação deste nutriente sobre a produtividade de cafezais adensados do Sul de Minas Gerais.Item Respostas do cafeeiro sobre sistema de plantio adensado, à adubação com zinco, na região Sul de Minas(2003) Garcia, Antônio Wander Rafael; Japiassú, Leonardo Bíscaro; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféExperimentos realizados em lavouras de café plantadas no sistema tradicional demonstraram pouca eficiência no fornecimento do zinco aplicado em cobertura, quando o solo utilizado era de textura média a argilosa. No presente trabalho está sendo estudado o efeito do sulfato de zinco aplicado via solo, em lavoura adensada na fase de formação, supondo que no decorrer do tempo as raízes mais superficiais, neste sistema de plantio, poderiam melhor aproveitar o Zn e assim dispensar o fornecimento deste nutriente via foliar, pela dificuldade de efetuar pulverizações neste sistema.O experimento foi instalado em Três Pontas - MG, em LVA fase cerrado, textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, constando de 7 tratamentos, 4 repetições e 21 plantas para cada subparcela, sendo conside-radas úteis as 5 plantas da fileira central. Os tratamentos, constaram-se da ausência de Zn (Trat. 1), quatro doses de sulfato de zinco (Trat. 2 a 5) 5, 10, 20 e 40 g de sulfato de zinco/cova, respectivamente, e uma aplicação de 13 g de óxido de zinco/cova (Trat. 6), todos aplicados via solo em cobertura, comparados a 3 aplicações foliares/ano de sulfato de zinco a 0,5% (Trat.7). A lavoura escolhida para o ensaio foi da cultivar catuaí amarelo H.2077-25.74, plantada em fevereiro de 1996 no espaçamento de 2,00 x 0,70m. A instalação do experimento e a aplicação das doses de Zn no solo se deram em novembro de 1998 nas subparcelas I e II e, em novembro de 1999 as mesmas doses foram reaplicadas apenas na subparcela I. O uso de Zn no solo, em diferentes doses, não influenciou de forma significativa o aumento das produções. Na subparcela I, onde repetiu-se as doses via solo no segundo ano, houve uma tendência de redução da produção em relação à subparcela II. Os teores de Zn no solo, na camada de 0-20 cm e na camada de 20-40 cm, foram influenciados proporcionalmente pelas doses aplicadas, mostrando que houve um caminhamento do elemento no solo. Os teores de zinco foliares, em junho de 2002, foram semelhantes para todos os tratamentos que receberam adubação deste elemento via solo, e semelhantes à testemunha, com teor em torno de 8 mg/kg e abaixo do nível limiar (10 mg/kg). Somente o tratamento 7 cujo fornecimento de Zn foi por via foliar, apresentou 12,0 mg/kg de Zn, superior aos demais tratamentos, onde as produções foram ligeiramente superiores. Os teores de Zn no solo na testemunha de 2,2 mg/dm 3 foram suficientes para atender à demanda das plantas. Concluiu-se que: teores de 2,2 mg/dm3 de Zn no solo foram suficientes para a obtenção de uma produtividade próxima a 37 sacas beneficiadas por hectare; após 4 anos da aplicação de zinco na superfície do solo, houve um caminhamento do nutriente no solo nas diferentes doses e fontes utilizadas; a aplicação de 20g de sulfato de Zn por cova ao longo dos anos tem mostrado ser uma boa dose a ser recomendada para uma maior produtividade em relação às outras doses e fontes, via solo; três aplicações foliares promoveram teores foliares da ordem de 12,0 mg/kg de Zn e produtividade próxima à testemunha.Item Resposta do cafeeiro à microcalagem com hidróxido de cálcio e uso de gesso agrícola(2003) Silva, Enilson de Barros; Senna, Juliano Ramos de; Milene, Cláudia Nascente; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura de Minas Gerais, encontra-se implantada basicamente em Latossolos que requerem o uso de corretivos e adubações intensivas pois são caracterizados por acidez elevada, baixa saturação por bases, alta saturação por alumínio. Esta adversidade é superada pela prática da calagem como corretivo e fonte de nutrientes (Ca e Mg). No entanto, altas doses de calcário aplicadas de um só vez ou também as calagens freqüentes, modificam abruptamente o balanço catiônico do solo, tornando-o inadequado ao desenvolvimento das plantas, ocasionando desordens fisiológicas e queda de produção. Realmente, desordens fisiológicas são visuais em cafezais que receberam elevada quantidade de calcário, sendo mais comum a clorose foliar típica de deficiência de Zn. O uso de gesso agrícola vem possibilitando a diminuição dos problemas gerados pela acidez subsuperficial e, em conseqüência, a exploração pelo sistema radicular das plantas de camadas mais profundas do solo, o que implica em maior aproveitamento de nutrientes no perfil e incluindo o fornecimento de enxofre e bases em profundidade, propiciando maior tolerância a déficit hídrico. O objetivo deste trabalho foi verificar a resposta do cafeeiro em produção de grãos submetido à microcalagem com hidróxido de cálcio e uso de gesso agrícola. Foi conduzido um experimento de campo na Fazenda Experimental da EPAMIG (MG) em Latossolo Vermelho distroférrico (pH em água - 5,8; P - 1; K - 42; S-SO4-2 - 1 mg dm-3; Ca - 1,1; Mg - 0,5; Al - 0,2 cmolc dm-3; V - 35%) de textura argilosa em São Sebastião do Paraíso. Usou-se, cafezal da espécie Coffea arabica, L. da cultivar Catuaí Vermelho IAC-99 com idade de três anos, com uma planta por cova no espaçamento 2,5 x 0,8 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados no esquema de fatorial 3 x 4 utilizando-se três níveis de gesso agrícola (G0 = 0, G1 = 875 e G2 = 1.750 kg ha-1) e quatro de níveis de hidróxido de cálcio (HC0 = 0, HC1 = 5,8, HC2 = 11,6 e HC3 = 17,4 kg ha-1) com quatro repetições. O hidróxido de cálcio foi aplicado com uma diluição de 1.500 L de água por ha no fundo do sulco, após o aterramento, sendo assim utilizou-se uma quantidade de 375 mL de água por metro linear. A parcela experimental foi constituída de três linhas de dez covas, formando um total de 30 covas por parcela, sendo considerada como parcela útil as oito covas centrais. A adubação fosfatada, foliar de B e Zn, controles fitossanitários e tratos culturais foram os recomendados para cultura do cafeeiro. Avaliações foram a produção de grãos de duas safras de 2001 e 2002. As variáveis estudadas foram submetidas à análise de variância. O ajuste do modelo de superfície de resposta para produção de grãos utilizando-se o procedimento Proc Reg do Statistical Analysis System (SAS) for Windows. Verificou-se pela análise da produção de grãos de café que houve diferença significativa somente para safra 2002 e média das safras 2001 e 2002, o que sugere um comportamento diferenciado da aplicação dos níveis de gesso agrícola e hidróxido de cálcio. A produção de grãos na safra 2002 em relação aos níveis de gesso e hidróxido de cálcio foi ajustada uma superfície de resposta linear (Y = 37,78 + 0,011675**G - 0,0179167**HC, R2 = 0,90) e quadrática para média das duas safras (Y = 18,87 + 0,0130286**G - 0,0000039**G2 - 0,0440517**HC, R2 = 0,99). Através de cálculos matemáticos obteve-se pelas equações ajustadas, a estimativa da produção máxima de 56 e 30 sacas ha-1, a qual foi obtida pela aplicação de 1.750 e 1.648 kg de gesso agrícola e 17,4 e 0 kg de hidróxido de cálcio por ha para safra 2002 e média das duas safras, respectivamente.Item Fertilizantes nitrogenados com reação alcalina e acidificante na produção e qualidade do café(2003) Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA adubação é um dos fatores que afetam tanto a produtividade, quanto a qualidade do café. No entanto, pouca atenção tem sido dada procurando-se correlacionar a adubação com a composição química e qualidade do café. Implantou-se esse experimento em uma lavoura com idade de 5 anos da cultivar Catuaí em maio de 1999. O delineamento experimental foi em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se seis fontes de nitrogênio (N): calcionamida (21,0% de N), nitrato de potássio (13% de N), nitrocálcio (22% de N), sulfato de amônio (20% de N), uréia (43% de N) e nitrato de amônio (33% de N), nas parcelas e quatro doses de N (0, 80, 160 e 320 kg ha-1) aplicadas nas subparcelas com três repetições. Mediante a atividade da polifenoloxidase, acidez titulável, ácidos clorogênicos, açúcares totais e prova de xícara, observou-se redução na qualidade do café ao utilizar-se o nitrocálcio como fonte de N. Cafeeiros adubados com uréia apresentaram maior atividade da polifenoloxidase diferenciando-se estatisticamente das demais. Quanto às doses utilizadas, as fontes de N apresentaram comportamentos diferenciados, sendo que de maneira geral, a maior dose de N utilizada (320kg ha-1), provocou uma redução na qualidade da bebida do café. Esse comportamento foi observado principalmente ao utilizar-se o sulfato de amônio como fonte. As características porcentagem de café cereja, seco, número de grãos chochos e os valores de diâmetro do caule não diferiram estatisticamente entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de F. A produção (sacas de café beneficiadas.ha-1) aumentou até as doses de 144,8 kg de N/ha da fonte calcionamida e 63,4 kg de N/ha da fonte nitrato de potássio, reduzindo a partir destas. A produção aumentou com a elevação das doses de N para as fontes uréia e nitrato de amônio. Observou-se maior porcentagem de café verde para a fonte nitrato de potássio e, maior porcentagem de passa para as fontes nitrocálcio, sulfato de amônio, uréia e nitrato de amônio, independente das doses de N, indicando o efeito da fonte na antecipação e atraso da colheita. Houve aumento da porcentagem de café verde com o aumento das doses de N na fonte nitrato de potássio e aumento da porcentagem do café passa com o aumento das doses de N até a dose 98,2 kg de N/ha, seguida de redução nessa porcentagem, independente da fonte. As plantas tornaram-se mais vigorosas com o aumento das doses de N até a dose 202,5 kg de N/ha. Com o aumento das doses de N houve redução da seca de ponteiros até a dose de 223,53 kg de N/ha. Observou-se peneira mais baixa com o aumento das doses de N, pois a porcentagem de grãos retidos nas peneiras maiores que 15 diminuiu. Houve redução do tamanho dos grãos com o aumento das doses de N, pois a porcentagem de grãos retidos nas peneiras menores que 15 aumentou até a dose 230 kg de N/ha.O tamanho das plantas aumentou com o aumento das doses de N até a dose 176,22 kg de N/ha, reduzindo a partir dessa dose, independente da fonte.Item Efeito do ácido cítrico e do molibdato de zinco no desenvolvimento de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L) em um solo álico(2003) Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nascimento, Darlan E. do; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Carvalho, Janice Guedes de; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Silva, Enilson de Barros; Senna, Juliano Ramos de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféMudas de cafeeiro foram cultivadas em vasos contendo material de um Latossolo Vermelho Amarelo, argiloso, álico, coletado no horizonte B, município de Dores do Indaiá, MG. Os tratamentos aplicados constituíram de 4 soluções de ácido cítrico anidro ( 0; 10 -4 ; 10 -3 e 10 -2 M/L ) tendo sido aplicadas 4 doses de 50ml/vaso mensalmente, a partir de dezembro de 2002; molibdato de zinco: 0; 20ml e 30ml de solução de molibdato de Zn 10 -5 M/L/vaso. Como adubação básica, a fonte de N e P foi o monofosfato de amônio (MAP) 50ml de solução de 0,3M/L/vaso de 4 litros, tendo sido feitas duas aplicações (outubro e dezembro/2002); fertilização potássica: 4g de k 2 0/vaso, na forma de cloreto de potássio, em duas aplicações (outubro e dezembro). Os micronutrientes foram aplicados através de uma solução de Hoagland & Arnon, preparadas sem o Mo e sem o Zn que figuravam nos tratamentos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. As avaliações feitas foram altura de plantas, comprimento de raiz, número de pares de folhas e diâmetro de caule. A análise de variância revelou efeitos significativos da interação molibdênio + ácido cítrico favorável ao aumento da altura de plantas; efeito positivo da interação ácido cítrico + molibdato de zinco no diâmetro do caule; aumento do número de pares de folhas como efeito positivo da interação ácido cítrico + molibdato de zinco.Item Aplicação do ácido cítrico e do sulfato de zinco, via solo em uma lavoura cafeeira(2003) Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Senna, Juliano Ramos de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUma lavoura cafeeira com 12 anos de idade, cultivar "Catuaí", implantada sobre um Latossolo Vermelho Amarelo, do município de Patrocínio, MG recebeu os seguintes tratamentos: Testemunha (ou seja, sem ácido cítrico e sem Zn); 2) soluções de ácido cítrico anidro nas concentrações 10 -4 ; 10 -3 e 10 -2 M, as quais foram aplicadas na presença e na ausência de 20g de sulfato de Zn por planta. A dose da solução de ácido cítrico para cada concentração foi de 100ml/L por planta. Estes tratamentos foram aplicados com o solo bastante umedecido, após irrigações. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial com quatro repetições. Foram avaliados a produção de grãos (sacos de café beneficiados por hectare) e o crescimento de ramos plagiotrópicos. Observou-se interação positiva e significativa do ácido cítrico + zinco na produção. Tanto na ausência quanto na presença de Zn, houve respostas ao ácido cítrico sendo que, na presença do Zn a produtividade atingiu 35 sacas/ha e na ausência de zinco 29 sacas/ha, estimadas pelas equações de regressão: v com Zn - Y= 22,88 + 0,4115X - 0,003421X 2 , R 2 = 0,87** v sem Zn - Y= 21,04 + 0,2935X - 0,002532X 2 , R 2 = 0,89** Admite-se que o benefício do ácido cítrico interagindo com o Zn seja pela prevenção da precipitação do fosfato de Zn e ainda contribuindo para solubilização da adubação residual de Zn e outros nutrientes provenientes de adubações pretéritas, principalmente em culturas permanentes como é o cafeeiro.Item Influência da adubação potássica nos teores de aminas bioativas em café(2001) Cirilo, Marcos Paulo Gomes; Araújo, C.M.; Theodoro, K.H.; Nogueira, Francisco Dias; Junqueira, R.G.; Glória, Maria Beatriz Abreu; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar a influência da adubação potássica nos teores de aminas bioativas em café. Os experimentos foram conduzidos em Latossolo Vermelho ácrico distroférrico (Latossolo Roxo) no município de São Sebastião do Paraíso-MG. Foram utilizados cafezais da espécie Coffea arabica L., cultivar Catuaí Vermelho, linhagem MG-99, com idade de seis anos, no espaçamento de 3,5 x 0,7 m, com uma planta por cova. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, utilizando-se duas fontes de K - cloreto de potássio (KCl) e sulfato de potássio (K2SO4) - e quatro doses de K (0, 100, 200 e 400 kg de K/ha), com quatro blocos. Os grãos obtidos foram beneficiados e analisados quanto aos teores de aminas bioativas por cromatografia líquida de alta eficiência, por pareamento de íons e detecção fluorimétrica após derivação pós-coluna com oftalaldeído. Os teores totais de aminas no café verde variaram de 1,80 a 4,38 mg/100 g. Putrescina foi a amina predominante, seguida de serotonina, espermina e espermidina. Um aumento na dose de cloreto de potássio causou diminuição nos teores de putrescina acumulados no grão, e doses ³ 200 kg de K/ha causaram menores acúmulos de putrescina no café. Entretanto, as doses de K2SO4 utilizadas não afetaram os teores de putrescina no grão. A adubação de potássio, independentemente do tipo e das doses utilizadas, afetou de forma aleatória os teores de espermina e espermidina. Como relação aos teores de serotonina, maiores concentrações foram encontradas em amostras de plantas adubadas com 100 e 200 Kg de k/ha de KCl e com 200 e 400 de K/ha de K2SO4. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a concentração de cloreto de potássio de 200 kg/ha seria ideal para evitar o acúmulo de putrescina no grão de café.Item Uso de fosfato natural e ácido cítrico e seu efeito na exsudação de ácidos orgânicos em rizosfera de cafeeiros(2001) Silva, Francisca Alcivania de Melo; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Godinho, Aidene; Malta, Marcelo Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de verificar a exsudação de ácidos orgânicos (endógeno) e o efeito de sua aplicação no desenvolvimento de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L), com o uso de fosfato natural e o comportamento da planta quando um dos ácidos exsudatos pela raiz é aplicado no solo, foi instalado um experimento em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da UFLA, em DIC no esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro doses de fosfato natural ( 0, 53,58; 107,16; e 160,74 g/vaso) e quatro doses de ácido cítrico ( 0, 10 -4 ,10 -3 e 10 -2 M), utilizando como substrato o horizonte B de um Latossolo Roxo e mudas de cafeeiro (Coffea arabica L) da cultivar Topázio MG-1190, transplantadas com quatro pares de folhas. As amostras de rizosfera de cafeeiro foram submetidas à extração, e os ácidos orgânicos, identificados e quantificados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Os ácidos cítrico, oxálico e málico apresentaram comportamento diferenciado quando foram aplicadas diferentes doses de ácido cítrico e fosfato natural no solo. Houve tendência de redução das concentrações de ácido oxálico na presença de ácido cítrico, comportamento oposto ao dos ácidos cítrico e málico. As concentrações de ácido oxálico foram as maiores entre os ácidos estudados.