SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 11
  • Imagem de Miniatura
    Item
    DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO CAFEEIRO CULTIVADO EM DIFERENTES ARRANJOS POPULACIONAIS, COM E SEM IRRIGAÇÃO
    (2011) Barbosa, Eduardo Augusto Agnellos; Sakai, Emilio; Silveira, Jane Maria de Carvalho; Pires, Regina Célia de Matos; Gallo, Paulo Boller; Lucio, Elisangela Aparecida Vitor; Embrapa - Café
    O objetivo da pesquisa foi avaliar o uso da irrigação por gotejamento, em diferentes arranjos populacionais, no desenvolvimento vegetativo do cafeeiro (Coffea arabica L. cv Catuaí), cultivado em Mococa-SP. O experimento foi instalado blocos ao acaso, em esquema fatorial 6 x 2. Os fatores foram seis arranjos populacionais, E1 (1,60 x 0,50), E2 (1,60 x 0,75), E3 (1,60 x 1,00), E4 (3,20 x 0,50), E5 (3,20 x 0,75) e E6 (3,20 x 1,00), subdivididas em irrigadas (I) e não irrigadas (NI). Os parâmetros fitométricos avaliados foram: altura da planta (m), diâmetro da copa (m) e diâmetro do caule (mm). Os dados coletados foram submetidos a análises de variância, pelo teste de Tukey (p>0,05). A altura das plantas de cafeeiro foi afetada tanto pelo arranjo populacional quanto pelo uso da irrigação, havendo maior crescimento das plantas cultivadas nos menores arranjos populacionais. O uso da irrigação proporcionou incremento no diâmetro da copa, especialmente nos fases de maior déficit hídrico. Após setembro de 2009 houve paralisação no crescimento do caule dos cafeeiros cultivados nos diferentes arranjos populacionais e houve efeito significativo da irrigação no diâmetro do caule em dezembro de 2010.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Variação sazonal do potencial da água nas folhas de três cultivares de cafeeiros em Mococa
    (2007) Kobayashi, Emilio Seigui; Sakai, Emilio; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flavio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Silveira, Jane Maria de Carvalho; Souza, Paulo Sergio de; Embrapa - Café
    Vários episódios fenológicos e de desenvolvimento do cafeeiro são afetados pelo regime de chuvas e disponibilidade de água, que pode ser quantificado e monitorado pelo potencial da água na planta. Avaliações do potencial da água nas plantas na antemanhã (Yam) de Coffea arábica L. foram realizadas de agosto de 2005 a julho de 2006 com os cultivares Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV) em Mococa-SP. Os dados de Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV) na folha variaram em função da quantidade de água no solo, com oscilações decorrentes da precipitação sazonal. Os valores de Yam foram de -1,29; -1,60 e -1,68 MPa nos meses de estiagem, e -0,06; -0,07 e -0,07 MPa nos meses de maiores precipitações, para MN, OB e OV, respectivamente. Os resultados obtidos caracterizam o estado da água na planta ao longo do ano e em cada fase da sazonalidade das chuvas. O período de maior estresse hídrico coincidiu com a fase de indução e maturação das gemas florais e o de maiores volumes de precipitações com o de granação e inicio da maturação dos frutos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Profundidade efetiva do cafeeiro irrigado e fertirrigado por gotejamento superficial e subsuperficial
    (2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - Café
    A irrigação por gotejamento tem obtido grande aplicabilidade à cultura do café, trazendo aumento na produção e possibilitando o emprego da fertirrigação. Contudo, a característica de formação de bulbos úmidos gera grande variabilidade na distribuição de água e nutrientes em profundidade no solo. Conforme a configuração do gotejamento empregado, a variabilidade da presença da água no solo pode recair em diferenças na distribuição do sistema radicular do cafeeiro. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a distribuição radicular do cafeeiro irrigado e fertirrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores (50 e 80 cm) e sob três profundidades de instalação (0, 10 e 20cm de profundidade). Notou-se que o cafeeiro irrigado apresentou maior variabilidade na distribuição de raízes no solo em função do espaçamento entre emissores. Isso ocorreu possivelmente pelo fato de a ascensão da capilaridade da água no bulbo dificultar o movimento descendente de nutrientes aplicados na superfície do solo, e de forma diferente conforme o espaçamento entre emissores. Quando fertirrigado, a diferença na profundidade efetiva atribuída à distância entre emissores foi reduzida. Esse resultado estaria relacionado à presença de água e nutrientes também nas camadas inferiores do bulbo úmido.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial da água na folha de cafeeiro irrigado por diferentes configurações de gotejamento superficial e subsuperficial
    (2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - Café
    O gotejamento tem grande interesse na cafeicultura devido a possibilidade de aumento da produção e emprego da fertirrigação. A característica de formação de bulbos úmidos no solo pelos tubogotejadores implica em variável distribuição de água e nutrientes no solo, com reflexos no crescimento e distribuição de raízes, com efeito no suprimento de água à cultura. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar ao longo do ano, ao alvorecer e ao meio dia, o potencial da água da folha do cafeeiro irrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores, 50 e 80 cm, e sob três profundidades de instalação, 0, 10 e 20cm de profundidade. Notou-se que os tratamentos com tubogotejadores instalados mais superficialmente eram os que apresentavam as menores médias do potencial da água na folha, na antemanhã, -0,45 e -0,48 MPa, respectivamente para os tratamentos 50 - 0 cm e 80-20 cm, e no meio dia -2,27 e -2,22 MPa, respectivamente para 50 - 0 cm e 80 - 0 cm. Possivelmente este fato está relacionado a maior área molhada que permite maior evaporação direta da água do solo. Os melhores resultados de hidratação da planta foram obtidos com os tratamentos 50 - 10 cm e 80 - 20 cm.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos de variáveis edafoclimáticas no florescimento e formação de frutos do cafeeiro arabico em distintas regiões macroclimáticas do estado de São Paulo
    (2001) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Gallo, Paulo Boller; Paulo, Edison Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A iniciação floral em cafeeiros é resultante do comportamento fenólogico da cultura, bem como da interação de fatores ambientes, como suprimento de água, radiação solar, níveis de irradiância e temperaturas. No entanto, em bases fisiológicas, a iniciação e o desenvolvimento de flores e frutos do cafeeiro são bastante complexos e pouco analisados, visto que são poucas as informações detalhadas disponíveis sobre a fisiologia da dormência de gemas florais no café. Desse modo, com base nos balanços hídricos, assim como na temperatura e umidade relativa do ar, aliados aos aspectos hídricos dos solos estão sendo monitoradas e avaliadas as condições de indução ao florescimento de cafeeiros Arábica com aproximadamente 2 anos de idade, crescidos a pleno sol em três distintas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo-Campinas, Mococa e Adamantina - sob as seguintes condições de manejo de água de irrigação: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC), irrigado com suspensão da irrigação por 30 dias no mês julho (IS30) e irrigado com suspensão da irrigação por 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60) . Além dos aspectos físicos de clima e solo, estão sendo monitorados também os aspectos hídricos internos da planta, como o potencial da água na folha. Correlacionar-se-á o grau de florescimento, assim como as condições biofísicas que induziram a esse fenômeno em cafeeiros irrigados ou não-irrigados, permitindo avaliar melhor o papel do estresse hídrico na uniformidade de formação floral diante das condições edafoclimáticas adversas, bem como a necessidade ou não da irrigação. A imposição dos diferentes tratamentos, e a primeira medição dos parâmetros analisados foram iniciadas em julho do corrente ano; assim, os dados obtidos até o presente são considerados pontuais, sendo prematura qualquer inferência em torno deles.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estimativa de temperatura base e graus-dia com correção pelo fotoperíodo do florescimento à colheita de café em Campinas, SP
    (2001) Iaffe, Ângela; Pinto, H.; Arruda, Flávio Bussmeyer; Quaglia, Luciano; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Assad, E.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo do trabalho foi simular a temperatura-base e determinar a necessidade térmica do cafeeiro Mundo Novo, desde o florescimento à colheita, utilizando-se dados fenológicos de experimentos de campo. Foram comparados métodos de determinação de graus-dia pelo menor desvio-padrão com a determinação de unidades fototérmicas nos 8 anos investigados. Os resultados indicaram a temperatura-base de 11ºC, como limite inferior. A soma média entre o florescimento e a colheita foi de 2642 graus-dia, e o período médio, de 237 dias. Menores desvios-padrões foram observados após o desconto das temperaturas médias de dias com registros de temperaturas máximas superiores a 32 ºC. A correção pelo fotoperíodo apresentou bom ajuste com as fases fenológicas do cafeeiro nas condições de Campinas, SP.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Uso de superabsorvente hídrico em café, em diferentes doses e manejos de irrigação
    (2001) Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Arruda, Flávio Bussmeyer; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Recentemente introduzido no Brasil, polímeros hidrorretentores surgem como condicionadores de solo para minimizar a irregular disponibilidade de água às plantas. Objetivando testar a eficiência do superabsorvente no estabelecimento das mudas do café, no campo, implantou-se um experimento no Núcleo de Agronomia do Noroeste do IAC, em Votuporanga-SP, contemplando as doses do superabsorvente de 0, 20, 40, 80 g/cova e também 40g/cova, recebendo uma pré-hidratação, todas submetidas ainda aos seguintes manejos de irrigação: somente no plantio; semanalmente; a cada duas semanas; e a cada quatro semanas, sendo todas as irrigações na dotação de 10 l/cova. Os resultados apontam clara ação benéfica do superabsorvente, tanto pelo maior estabelecimento das plantas com diminuição da morte por estresse hídrico, como pelo maior desenvolvimento vegetativo, acusado pela morfologia e resposta trocas gasosas da planta. Na última de três avaliações, destacou-se o excelente resultado do tratamento pré-hidratado, em que apenas 25% das plantas morreram, ou 37% em relação à testemunha, sendo mais efetivo, inclusive, que a maior freqüência de irrigação. Com respeito às transformações físico-hídricas do solo, as análises de retenção de água apontaram que a adição de superabsorvente no solo deslocou a curva para uma faixa de maior porcentagem de umidade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo da influência do clima e do consumo hídrico na produção de cafeeiros (Coffea arabica L.) em Pindorama, SP
    (2000) Arruda, Flávio Bussmeyer; Weill, Mara de Andrade Marinho; Iaffe, Ângela; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O efeito dos elementos meteorológicos na cultura do cafeeiro foi avaliado por meio de correlações simples com a produção final de cinco anos de ensaio na E. E. de Pindorama, IAC. Os resultados indicaram que a ocorrência de chuvas muito freqüentes na época do florescimento e início da formação dos grãos é prejudicial à produção. A temperatura mínima do ar apresentou correlação negativa com a produção no período de fevereiro a junho. A temperatura máxima absoluta apresentou forte efeito negativo na produção no período relacionado com o pegamento de flores e frutos. Sugere-se uma cuidadosa seleção do local de plantio, bem como a correta seleção de material genético e manejo adequado da irrigação para induzir à ocorrência do florescimento em período mais favorável e reduzir os problemas com temperatura.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Número e intervalo de irrigação para culturas em Campinas, SP
    (2000) Pires, Regina Célia de Matos; Arruda, Flávio Bussmeyer; Quaglia, Luciano; Sakai, Emílio; Iaffe, Ângela; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Pereira, Andrei Costa Carlucci; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A partir de 16 anos de dados meteorológicos diários é feita a simulação de irrigações complementares a precipitação para diferentes lâminas de reposição de água do solo, conforme metodologia de Pires & Arruda (1995). São calculados, para cada lâmina e nível de probabilidade, o número de irrigações por ano e o intervalo de aplicação de água para uso em dimensionamento de sistemas de irrigação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Quantificação do efeito dos elementos agrometeorológicos na produção de um ensaio de café em Ribeirão Preto, SP
    (2000) Iaffe, Ângela; Arruda, Flávio Bussmeyer; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho estudou a influência de fatores climáticos na produção de cafeeiros em ensaio conduzido em um Latossolo Roxo, em Ribeirão Preto, SP. As produções anuais foram correlacionadas, em regressões simples e múltiplas, com os seguintes elementos: radiação solar, temperaturas máximas, média e mínimas, precipitação, e sua freqüência, precipitação menos evapotranspiração (P-EP), relação entre evapotranspiração real e potencial (ER/EP), excesso e défice hídrico . As correlações e equações significativas indicaram: (a) que a produção do ano anterior explicava cerca de 70% da sua variação, (b) houve efeito positivo das chuvas no período de agosto a setembro, com eficiência de 11,8 kg de café coco por milímetro de chuva, (c) houve efeito positivo da radiação solar em novembro, porém com indicação de haver colinearidade, (d) houve efeito negativo da temperatura máxima em junho do ano anterior à produção e da temperatura mínima em novembro. Há indicações de resposta natural à melhoria da precipitação e de que um adequado manejo de irrigação pode induzir florescimento em época mais favorável.