SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Esfriamento artificial de grãos de café cereja descascado
    (Embrapa Café, 2013) Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; Marques, Kaio Kauê Marteli; Carnevalle, Gabriel de Assis; Romeiro, Pedro Henrique Pivatto Mena
    A redução da temperatura da massa de grãos, abaixo de 15 ºC tem sido eficiente para reduzir a atividade de água dos grãos e, consequentemente, a atividade de insetos-praga e de fungos. Objetivou-se, com esse trabalho, esfriar a massa dos grãos de café (Coffea arabica L.) cereja descascado, por meio de aeração utilizando ar esfriado artificialmente. Foram usados grãos de café cereja em pergaminho, com teor de água de 12 ± 0,34 % (b.u.). Utilizou-se um experimento em esquema fatorial 2 x 5 em que foram utilizados dois silos (silo 1 – aeração utilizando ar esfriado artificialmente; silo 2 – aeração com ar a temperatura ambiente) e cinco intervalos de tempo de armazenagem (0, 30, 60, 90, 120 dias) com três repetições. Avaliaram-se possíveis alterações dos grãos em função das diferentes condições de armazenamento durante um intervalo de tempo, para as variáveis cor, tipo e bebida do café, teor de água, massa específica aparente, peso de mil grãos, e condutividade elétrica. Concluiu-se que o método de esfriamento foi eficaz na preservação e conservação das características qualitativas iniciais de grãos de café cereja descascado. Palavras-chave: qualidade, aeração, armazenamento.
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    Incidência de fungos em grãos de café (Coffea arabica L.) submetidos a diferentes condições de secagem e armazenagem
    (2007) Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; Lacerda, Adílio Flauzino de; Dhingra, Onkar Dev; Embrapa - Café
    Neste trabalho, objetivou-se avaliar, simultaneamente aos processos de secagem e armazenagem, a contaminação de grãos de café por fungos. Foi utilizado café cereja, da variedade Catuaí, colhido pelo método de derriça manual sobre pano, no período entre maio e julho de 2004. O teor inicial de água dos frutos foi, aproximadamente, 60 % b.u. A massa de frutos de café colhido constituiu de 68 % de frutos maduros, 16 % de frutos verdes e verdoengos e 16 % de frutos secados na planta. Foi utilizado um experimento de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas um esquema fatorial 6 x 2 e nas sub-parcelas quatro avaliações, com três repetições. Foram utilizadas seis condições de secagem e duas condições de iluminação: com e sem luz. Periodicamente avaliou-se o número de esporos de fungos na superfície dos grãos, em pergaminho, e os percentuais de grão e pergaminho (casca) colonizado por fungos, durante os períodos de armazenamento. Utilizou-se o método de plaqueamento em caixas gerbox, com papel tipo Blotter umedecidos com água salina a 7,5 %, após esterilização da superfície do grão (imersão em solução de hipoclorito de sódio), sob a temperatura de 25 oC, durante sete dias. A identificação de fungos toxigênicos foi realizada com ênfase nas espécies Aspergillus ochraceus e A. carbonarius. Observou-se que, quanto ao percentual de grão e casca colonizado por estes fungos não apresentou contaminação significativa durante o período de avaliação, ou seja, os fungos estudados não persistiram durante o armazenamento. As condições de umidade relativa e temperatura do ar ambiental, além da atividade de água, não permitiram a colonização por estes fungos. A condição sem luz tambem foi um fator inibidor de infestação por fungos durante a armazenagem.
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    Alteração nas características físicas, químicas e bioquímicas da água no processo de lavagem, despolpa e desmucilagem de frutos do cafeeiro
    (2005) Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; Lacerda, Adílio Flauzino de; Matos, Antonio Teixeira de; Embrapa - Café
    Este estudo teve por objetivo as caracterizações físicas, químicas e bioquímicas da água residuária da lavagem, despolpa e desmucilagem dos frutos do café (Coffea arabica L.). Estas operações contribuíram efetivamente na obtenção de um café de melhor qualidade e permitiram a redução da massa total a ser processada e o volume do café a ser armazenado. O processamento dos frutos úmidos que envolvem lavagem, despolpamento e desmucilagem também contribuíram para a redução do tempo de secagem, consumo de energia e para diminuição dos custos totais do processamento do café. Durante o processo de lavagem são gerados entre 0,1 L a 0,2 L de água residuária por litro de frutos de café processados. O valor real depende do tamanho do tanque de lavagem e do número de recirculações feitas durante o dia. O experimento foi montado em uma fazenda localizada no município de São Miguel do Anta, Estado de Minas Gerais. Foi utilizado café cereja, da variedade Catuaí, colhido pelo método de derriça manual sobre pano, no período entre maio e julho de 2004. O teor inicial de água dos frutos no início da colheita foi, aproximadamente, 60 % b.u., contendo, em massa, 68 % de frutos maduros, 16 % de frutos verdes e verdoengos e 16 % de frutos secados na planta. Amostras de água foram coletadas antes e após a entrada dos frutos no lavador/separador mecânico, no despolpador e no desmucilador. Também foram coletadas amostras da água descartada no final do processo. Foram processados aproximadamente 11.000 litros de frutos por dia, para um volume médio de 3,0 litros de água para cada litro de fruto, na primeira despolpa e de 1,8 litros de água para cada litro de fruto na segunda despolpa. Os elevados valores de DBO e DQO indicaram que as águas residuárias possuem elevada carga orgânica e, se forem lançadas em corpos hídricos receptores sem tratamento prévio, poderão ocasionar sérios problemas ambientais. A elevada concentração de sólidos totais (ST), dos quais a maior parte é composta por sólidos voláteis (SV), podem ser removidos através de tratamento biológico. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que é necessário realizar o tratamento prévio da água residuária produzida durante o processamento dos frutos do café, visto que as concentrações de sólidos totais e DBO de 12.826 e 5.821,2 mg.L-1 , respectivamente, estão superiores aqueles permitidos pela legislação ambiental para o lançamento de efluentes em um corpo hídrico receptor. Reforça-se a idéia do aproveitamento de nutrientes contidos neste resíduo, de forma adequada, como fertilizante, considerando que as concentrações de nitrogênio e, principalmente, de potássio, são relativamente altas. O valor dessas águas como fertilizante é forte indicativo da possibilidade de sua utilização em sistemas solo-planta, como forma de tratamento dessas águas.