SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resposta produtiva e econômica do café conilon submetido a diferentes manejos da poda de produção
    (Embrapa Café, 2015) Martins, André Guarçoni; Ronchi, Cláudio Pagotto; Sobreira, Fabrício Moreira; Tóffano, José Luiz
    O manejo de poda para o café conilon que vem sendo recomendado atualmente, consiste na permanência de 12.000 ramos ortotrópicos/ha, com retirada de ramos plagiotrópicos que tenham produzido mais de 50 % de sua extensão. Entretanto, esse manejo tem gerado dúvidas quanto a sua aplicabilidade às muitas situações de cultivo, em relação à produtividade e, principalmente, em relação à sustentabilidade do sistema produtivo. Este trabalho teve por objetivo definir o manejo da poda para o café conilon que proporcionasse maior produtividade e rentabilidade, baseando-se no gasto de mão-de-obra necessário para a prática. Para isso, foram combinadas três densidades de ramos ortotrópicos (9.000, 12.000 ou 15.000 ramos/ha), com dois momentos de realização da poda dos ramos ortotrópicos (após a segunda ou terceira colheita) e com a retirada ou não dos ramos plagiotrópicos que produziram mais de 50% de sua extensão, gerando 12 tratamentos. Estes foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições. O experimento foi conduzido em uma fazenda localizada em Pacotuba, na região sul do ES, considerada mais fértil e com melhor regime pluviométrico do que a região norte do Estado. Foi determinada a produtividade acumulada de café conilon beneficiado, em quatro colheitas. Foi contabilizado o tempo necessário para que um funcionário realizasse a poda estipulada, em cada parcela. Considerando o valor da hora/homem e a cotação do café, foi realizada uma avaliação econômica da prática de poda de produção. Concluiu-se que, para o manejo da poda em lavouras cultivadas sob melhores condições edafoclimáticas, deve-se manter entre 12.000 a 15.000 ramos ortotrópicos por hectare, mesmo que se gere maior necessidade de mão-de-obra, pois são mais rentáveis economicamente. Em lavoura cultivada com maior densidade de ramos ortotrópicos, estes devem ser podados antes que a mesma comece o processo de fechamento, o que ocorreu já na terceira colheita. A retirada anual de ramos plagiotrópicos que produziram em mais de 50 % de sua extensão não promoveu incremento na produtividade. Para a utilização desta prática, fatores positivos como rendimento de colheita e facilidade de tratos culturais devem ser comparados a fatores negativos, como aumento na necessidade de desbrota.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito de épocas de poda na brotação em clones de café conilon de diferentes épocas de maturação dos frutos.
    (2007) Ronchi, Cláudio Pagotto; Comério, F; Martins, Andre Guarconi; Volpi, P S; Costa, Jéferson M; Verdin, Abraão Carlos; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; DaMatta, F.M.; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes épocas de poda, em clones de café conilon de maturação precoce, intermediária e tardia, na operação de desbrota e no crescimento dos brotos selecionados para renovação da lavoura. Utilizou-se de uma lavoura adulta, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m, terceira colheita, sendo cada linha composta por um único clone. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os clones precoces foram colhidos em maio e podados em maio, junho, julho e agosto; os intermediários foram colhidos em junho e podados em junho, julho e agosto; os tardios foram colhidos em julho e podados em julho e agosto. Imediatamente após a poda, a lavoura permaneceu com 8.000 hastes produtivas por hectare (2 hastes/planta) e sem brotos. A colheita e a primeira época de poda ocorrem no mesmo dia. Em seguida, foram feitas duas desbrotas, sendo uma em outubro, aos 60 dias após a última época de poda, e outra em dezembro, aos 120 dias após a última época de poda. Avaliaram-se o tempo gasto (por pessoa) para desbrota de uma planta, a massa fresca de brotos por planta, o número de brotos por planta e o comprimento médio dos brotos. Na primeira desbrota foram selecionados (deixados) três brotos mais vigorosos em cada planta, para a renovação da lavoura. O crescimento em altura e diâmetro desses brotos foi mensurado mensalmente, de outubro a fevereiro. A poda, quando realizada imediatamente após a colheita (maio/junho), principalmente para os clones de maturação precoce, estimulou o aparecimento e crescimento antecipado dos brotos de forma que, no momento da primeira desbrota, os brotos dessas plantas apresentaram-se maiores e mais vigorosos que aqueles originados de plantas cuja poda foi tardia (julho/agosto). Entretanto, ao longo da estação de crescimento (outubro a janeiro), ocorreu crescimento compensatório dos brotos menores e, em janeiro, não mais se verificou efeito da época de poda sobre o crescimento dos brotos. A época de poda não afetou o número de brotos emitidos por planta. O tempo gasto na operação de desbrota correlacionou-se diretamente com a quantidade de brotos por planta e não com o tamanho ou vigor dos brotos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito do 2,4-D na produtividade do cafeeiro
    (2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Terra, Agmar Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O 2,4-D é um dos herbicidas mais utilizados na cafeicultura para o controle de plantas daninhas. Contudo, ele pode intoxicar a lavoura seja por deriva ou por absorção radicular, uma vez que é muito móvel e pouco adsorvido ao solo. Admitindo-se a hipótese de que o 2,4-D possa causar quedas de frutos em estágio inicial de crescimento "chumbinho", o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desse herbicida na produtividade do cafeeiro. O herbicida foi aplicado em duas épocas, durante o florescimento do cafezal, nas doses de 0, 335, 670 e 1005 g ha -1, em jato dirigido lateralmente à saia do cafeeiro, não se evitando deriva, num delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A lavoura (Coffea arabica L.) estava em plena produção (quarta safra), no espaçamento de 3 x 1 m, em solo com 53% de argila, 3,39 dag kg -1 de matéria orgânica, pH igual a 5,2, CTC efetiva e potencial igual a, respectivamente, 2,82 e 5,28 cmolc dm -3. A toxidez do herbicida às plantas de café e a produtividade da cultura foram avaliadas. Apesar da pequena injúria (inferior a 20%) apenas à saia das plantas de café (devido à deriva), não houve efeito significativo das doses de até 1005 g ha -1 de 2,4-D na produção de frutos por planta. Acredita-se que o 2,4-D tenha sido adsorvido ao solo e degrado rapidamente pelos microrganismos, não chegando a ser absorvido pelas raízes do café. Concluiu-se, então, que o 2,4-D não afetou a produtividade da lavoura.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Pontencial competitivo de duas espécies de trapoerabas infestantes de lavouras de café
    (2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Terra, Agmar Antônio; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho, conduzido em casa de vegetação, teve como objetivo avaliar o potencial competitivo de Commelina diffusa e C. benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas espécies foram transplantados em vasos que continham 12 L de substrato. Após o crescimento das plantas por 120 dias, foram determinados suas características fisiológicas, fitotécnicas, nutricionais e morfológicas, em dois vasos representativos de cada espécie. As produções de biomassas frescas e secas da parte aérea e do sistema radicular, os teores de água nessas partes, o volume de raízes, a transpiração, a condutância estomática e a fotossíntese das duas espécies foram semelhantes. Enquanto C. benghalensis apresentou ramos mais curtos e tenros e sistema radicular com poucas raízes longas e grossas, porém com ampla rede de raízes secundárias mais finas e sensíveis, C. diffusa apresentou ramos longos e mais resistentes e sistema radicular também mais resistente, com grande número de raízes longas e grossas e com menor número de raízes secundárias. As espécies de trapoeraba apresentaram teores semelhantes de N, P, K tanto na parte aérea como nas raízes. Os teores de Ca na parte aérea e no sistema radicular de C. benghalensis foram, respectivamente, 41,7 e 55,5% superiores aos de C. diffusa, enquanto os de S foram, respectivamente, 48,3 e 32,7% inferiores. Os teores de Ca e Mg mais elevados no sistema radicular de C. benghalensis podem estar refletindo a composição das estruturas reprodutivas subterrâneas, presentes apenas nessa espécies de Commelina. C. diffusa mostrou-se morfologicamente mais agressiva que C. benghalensis.