SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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Resultados da Pesquisa

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    Qualidade de grãos de cafeeiros enxertados
    (Embrapa Café, 2015) Saath, Reni; Giomo, Gerson Silva; Lobato, Mary Túlia Vargas; Silvarolla, Maria Bernadete; Pimento, Erilaine Consuelo de Brito; Oliveira, Laura Araújo
    A pluralidade de sabores e aromas dos cafés brasileiros vem viabilizando novas oportunidades de negócios e aprimoramento da cafeicultura no País, cada vez mais focada no aprimoramento da qualidade do café. Considerando que a cultivar é um dos fatores determinantes da qualidade de café e que a técnica de enxertia pode constituir importante ferramenta para melhorar o vigor da planta, o objetivo desse estudo foi caracterizar a qualidade física e sensorial dos grãos da cultivar IAC 045125 de Coffea arabica enxertado sobre a cultivar Apoatã IAC 2258 de C. canephora. Embora essa cultivar represente elevado valor para a produção de café com qualidade diferenciada, devido ao baixo teor de cafeína nos grãos, o seu uso comercial ainda necessita de melhorias agronômicas para aumento da competitividade da lavoura. O estudo foi realizado no Centro Experimental do Instituto Agronômico (IAC), em Campinas-SP. Frutos maduros de plantas enxertadas e plantas pé-franco foram colhidos e processados via seca, utilizando-se delineamento de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no tempo, em três ambientes de cultivo e três colheitas. A qualidade dos grãos foi determinada por meio de classificação em peneiras e análise sensorial. Os resultados preliminares indicaram que: a) as características físicas dos grãos da cultivar IAC 045125 foram melhoradas pela enxertia; b) a enxertia preservou a qualidade dos grãos, sem interferir negativamente na formação do perfil sensorial da bebida; c) a cultivar IAC 045125 apresenta potencial para a produção de cafés especiais diferenciados.
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    Avaliações preliminares da enxertia na produção do mutante IAC 045125 (Coffea arabica) com baixo teor de cafeína
    (Embrapa Café, 2015) Lobato, Mary Túlia Vargas; Silvarolla, Maria Bernadete; Saath, Reni; Giomo, Gerson Silva; Coelho, Daiana dos Santos; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Alves, Ivanilda dos Santos
    Cultivares de café contendo reduzido teor de cafeína nos grãos pode constituir uma nova opção de cultivo para os produtores, uma vez que o valor agregado já vem do campo, resultante da sua constituição genética. Além disso, o produto de uma cultivar com este perfil seria uma nova opção para o grupo de consumidores que apreciam a bebida, mas possuem algum grau de sensibilidade ao alcalóide. Entre as diversas estratégias de trabalho possíveis, optou-se por lançar mão de um Banco de Germoplasma de C. arabica, buscando-se materiais com reduzido teor de cafeína nos grãos (Silvarolla et al., 2000). O resultado mais significativo deste trabalho foi a identificação de três plantas mutantes, denominadas AC1, AC2 e AC3. O mutante IAC 045125 (AC1) vem sendo utilizado no melhoramento convencional do cafeeiro do IAC em cruzamentos com cultivares elite visando reunir qualidade de bebida e melhor produção ao baixo nível de cafeína nos grãos. A outra linha é a clonagem deste mutante avaliando-se neste caso a técnica de enxertia alta. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso da técnica de enxertia alta do mutante IAC 045125 (C. arabica) sobre C. canephora, avaliando-se para tanto a produção e os teores de cafeína nos grãos. O experimento foi instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, Centro de Café ‘Alcides Carvalho’, em Campinas/SP, Brasil, no ano de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e 12 repetições. Os tratamentos foram constituídos do mutante IAC045125 em pé franco e na condição de enxertia alta sobre Coffea canephora (AC1/C. canephora) e a cultivar Mundo Novo IAC376-4, em pé franco. Foi avaliada a produção da safra 2013/2014 e o teor de cafeína nos grãos. Os dados de produção obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 1% de probabilidade. Os resultados obtidos com as plantas enxertadas não diferiram estatisticamente daqueles obtidos com a cultivar Mundo Novo, evidenciando a eficiência da enxertia neste caso específico. O teor de cafeína não se alterou com o uso da enxertia. Considerando-se que os dados apresentados referem-se à primeira colheita e, sobretudo, porque no período ocorreu um forte stress de seca e calor, é possível supor que a enxertia, neste caso, mostrou-se positiva para aumento da produção, eventualmente podendo vir a constituir uma ferramenta útil ao melhoramento. Serão avaliados os dados de pelo menos mais três safras para se confirmar esta suposição e permitir seu uso mais amplo no melhoramento. A utilização da enxertia do mutante IAC 045125 em porta enxerto C. canephora mostrou-se eficiente no aumento na produção nas condições estudadas.
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    Desempenho agronômico de genótipos de café arábica geneticamente desprovidos de cafeína
    (Embrapa Café, 2013) Lobato, Mary Túlia Vargas; Silvarolla, Maria Bernadete; Saath, Reni; Giomo, Gerson Silva; Coelho, Daiana dos Santos; Guerreiro-Filho, Oliveiro
    Cultivares de café arábica geneticamente desprovidas de cafeína nos grãos ainda são inéditas no mundo e constituem uma importante alternativa para a produção de cafés naturalmente isentos de cafeína e com qualidade diferenciada, atendendo às necessidades de consumidores sensíveis a este alcalóide, e, ao mesmo tempo, permitindo que os produtores de café aumentem sua renda devido a possibilidade de agregação de valor ao produto final. Este trabalho teve como objetivo principal selecionar plantas que reúnam níveis adequados de produtividade, qualidade da bebida e baixos teores de cafeína nos grãos em uma população de plantas das gerações F2 e F1RC1 provenientes de cruzamentos entre genótipos geneticamente desprovidos de cafeína e cultivares comerciais. Como padrões de comparação foram incluídas variedades clonais desenvolvidas a partir de plantas mutantes AC além de cultivares elite. Os dados apresentados são médias das avaliações feitas em 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2103 onde foram avaliados aspectos agronômicos como produção, vigor vegetativo e reação à ferrugem, bem como a dosagem de cafeína nos grãos. Verificou-se que, de um modo geral as progênies obtidas por retrocruzamento apresentaram desempenho agronômico e potencial produtivo semelhante às progênies provenientes de autofecundação. Além disso, plantas com baixo teor de cafeína foram identificadas entre algumas progênies F2, mas esta frequencia foi maior entre plantas provenientes das progênies de retrocruzamentos. Como esperado, todas as plantas clonadas do genótipo mutante naturalmente sem cafeína e de alguns de seus descendentes previamente selecionados apresentaram teores de cafeína nos grãos inferiores a 0,1%. Os resultados indicaram a possibilidade de utilização de alguns dos genótipos selecionados para o desenvolvimento de uma variedade clonal ou ainda para o prosseguimento do melhoramento visando o desenvolvimento de uma cultivar propagada por sementes.
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    QUALIDADE FÍSICA DE GRÃOS DE GENÓTIPOS, CULTIVARES E HÍBRIDOS DE CAFEEIRO ARÁBICA EM SELEÇÃO NO INSTITUTO AGRONÔMICO
    (2011) Giomo, Gerson Silva; Silvarolla, Maria Bernadete; Saath, Reni; Iobbi, Angélica de Castro; Embrapa - Café
    Algumas características físicas dos grãos, notavelmente o tamanho e formato, são consideradas quesitos de grande importância para a qualidade do café. Ainda que não esteja bem esclarecido se o tamanho e formato do grão interferem na qualidade sensorial do café, são características físicas que contribuem para a determinação do preço do café no mercado, e por isso são largamente utilizadas como referência para o beneficiamento e classificação física do café. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial qualitativo para tamanho e formato de grãos de diversos genótipos de Coffea arabica L. em seleção no programa de melhoramento genético do Instituto Agronômico (IAC), no estado de São Paulo. Foram avaliados 44 tratamentos, constituídos por cinco cultivares comerciais, quatro acessos etíopes do Banco de Germoplasma do IAC e 35 híbridos F1 e F2 obtidos por diferentes combinações de cruzamentos entre essas cultivares e acessos. Os lotes de grãos foram obtidos em experimentos conduzidos no Centro Experimental do IAC, em Campinas-SP, na safra 2009/2010. Os cafés foram processados por via semi-úmida (cereja descascado) e submetidos à secagem ao sol em terreiro suspenso até os grãos atingirem teor de água de 11% (bu). Os grãos foram classificados por tamanho em peneiras com perfurações circulares e oblongas, em delineamento estatístico de blocos ao acaso com três repetições. Os resultados obtidos indicam que: a) existe diferenças para tamanho de grão entre os genótipos avaliados; b) os híbridos F1 possuem potencial superior ao dos parentais isolados e ao dos híbridos F2 para a produção de grãos graúdos; c) os acessos etíopes possuem menor capacidade de produção de grãos graúdos quando comparados às cultivares comerciais e híbridos F1; d) a cultivar Obatã IAC1669-20 apresentou o maior potencial para a produção de grãos graúdos, tanto de forma isolada como em diversas combinações para a constituição de híbridos F1; e) novas cultivares ou híbridos F1 poderão ser selecionados para aprimoramento da qualidade dos grãos.
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    COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE GRÃOS DE CAFÉ SUBMETIDOS A DIFERENTES FORMAS DE PROCESSAMENTO E SECAGEM
    (2009) Fortunato, Valquíria Aparecida; Taveira, José Henrique da Silva; Oliveira, Pedro Damasceno de; Isquierdo, Eder Pedroza; Borém, Flávio Meira; Saath, Reni; Embrapa - Café
    Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar os efeitos de diferentes métodos de processamento e de secagem sobre composição química de grãos de café. O café foi processado via seca e via úmida, e ambos foram submetidos à secagem em terreiro, secagem completa em secador com ar aquecido a 60 oC, e secagem em secador com ar aquecido a 60 °C até o café atingir teor de água de 30% (bu) e conclusão da secagem com ar aquecido a 40 oC. Foram realizadas as seguintes análises químicas: conteúdo de açúcares; acidez titulável total; e compostos fenólicos. Observou-se, nesse trabalho, que os tipos de secagem não causaram diferenças significativas na composição química dos grãos de café processados por via seca e via úmida. Por outro lado, o tipo de processamento influenciou significativamente no teor de açúcares totais e não-redutores e nos valores de acidez titulável total. O café processado via úmida apresentou menores teores de açúcares totais e de açúcares não-redutores. Já os açúcares redutores não apresentaram diferenças significativas entre o café natural e despolpado. Os cafés processados por via seca apresentaram maiores valores de acidez titulável em relação àqueles processados pela via úmida. Com relação aos compostos fenólicos, foi possível observar que os tratamentos aplicados não influenciaram o teor final desses compostos.
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    Estudos ultra-estruturais do endosperma de café natural (Coffea arabica L.) durante a secagem em terreiro e com ar aquecido a 40ºC e 60ºC
    (2007) Saath, Reni; Borém, Flávio Meira; Alves, Eduardo; Taveira, José Henrique da Silva; Medice, Regiane; Embrapa - Café
    Após a colheita, o tipo de processamento usado, o método de secagem e as condições de armazenamento contribuem para a definição da qualidade final do café. A manutenção da integridade das membranas celulares, entre outros eventos, é um forte indicativo de que a qualidade do café foi preservada na pós-colheita. Objetivou-se neste trabalho, analisar o efeito de diferentes métodos de secagem na manutenção da integridade da parede celular e da membrana plasmática de café natural buscando determinar as condições e o momento em que ocorrem as rupturas microscópicas. Cafés naturais foram submetidos ao processo de secagem em terreiro e com ar aquecido. A secagem mecânica foi conduzida em dois secadores de camada fixa com ar aquecido a 40ºC e 60ºC, até o café atingir o teor de água de 11% (b.u.). Durante a secagem, grãos foram aleatoriamente amostrados e fragmentos do endosperma preparados para a microscopia eletrônica de varredura. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que durante a secagem em terreiro e à temperatura de 40°C, o citoplasma das células do endosperma dos grãos de cafés com 11% (b.u.) de teor de água apresentou-se intacto e que o espaço entre a membrana plasmática e a parede celular apresentou-se vazio. Entretanto, durante a secagem a 60°C, observou-se que o comprometimento das estruturas celulares do endosperma dos cafés naturais ocorre em teores de água abaixo de 20% (b.u.) visto que para esses valores de umidade ocorreu total preenchimento do lúmen celular possivelmente em conseqüência do extravasamento de parte do conteúdo do citoplasma.
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    Variações na área das células do endosperma durante a secagem de cafés (Coffea arabica L.) naturais e despolpados
    (2007) Borém, Flávio Meira; Saath, Reni; Alves, Eduardo; Taveira, José Henrique da Silva; Embrapa - Café
    A manutenção da integridade das membranas celulares, entre outros eventos, é um forte indicativo de que a qualidade do café foi preservada na pós-colheita. Objetivou-se neste trabalho, analisar o efeito de diferentes métodos de secagem na manutenção da integridade da parede celular e da membrana plasmática de café natural e café despolpado buscando determinar as condições e o momento em que ocorrem as rupturas microscópicas. Cafés despolpados e cafés em sua forma natural foram submetidos ao processo de secagem em terreiro e secagem com ar aquecido a 40 e 60ºC. Durante a secagem, grãos foram aleatoriamente amostrados e fragmentos do endosperma preparados para a microscopia eletrônica de varredura, no aparelho LEO EVO 40 XVP. Foram geradas e registradas digitalmente diversas imagens para cada amostra. Nas eletromicrografias geradas, foram feitas medições nas células, avaliando-se as alterações na membrana plasmática bem como as variações da área celular em função do teor de água e do tempo de secagem. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que a variação na área das células do endosperma do café depende do tipo de processamento usado e das condições de secagem, entretanto, o fenômeno da contração e expansão diferenciou-se na intensidade e momento de ocorrência. Essas oscilações podem estar relacionadas com o comprometimento da integridade da membrana plasmática. A maior taxa de variação do citoplasma foi observada na secagem à temperatura de 60ºC, na fase intermediária, na qual o teor de água encontrou-se entre 30% e 20% (b.u.).