SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Fitossociologia de plantas daninhas do café do cerrado no cultivo intercalar de leguminosa
    (Embrapa Café, 2015) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu
    O estudo fitossociológico e manejo alternativo de controle das plantas daninhas da cultura do café contribuem para minimizar os impactos ambientais e reduzir os custos de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da cobertura do solo com leguminosas perenes na fitossociologia das plantas daninhas em cafezal submetido ao cultivo intercalar. O experimento foi conduzido por dois anos numa lavoura de café Catuaí plantada no espaçamento de 3,80 x 0,70 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os 10 tratamentos testados em esquema fatorial 4 x 2 + 2, foram constituídos de quatro leguminosas: amendoim-forrageiro (Arachis pintoi), java hybrid (Macrotyloma axillare), soja perene (Neonotonia wightii) e calopogônio (Calopogonium mucunoides); duas formas de plantio nas entrelinhas do cafezal com duas e três linhas de leguminosas espaçadas 0,50 e 0,25 m, respectivamente; e dois tratamentos adicionais sendo uma capina manual com enxada e um controle químico com glyphosate. Os maiores índices de valor de importância das plantas daninhas no cafezal no primeiro ano foram as espécies Bidens pilosa, seguida de Eleusine indica e Amaranthus hybridus, e no segundo ano, as espécies Digitaria horizontalis seguida de Spermacoce latifola e Bidens pilosa. Houve maior predominância de plantas de ciclo anual, crescimento ereto e folha larga, prevalecendo as espécies dicotiledôneas de plantas daninhas dicotiledôneas do grupo C3. A fitossociologia das plantas daninhas nos mostra a dinâmica e a característica populacional de infestação na cafeicultura, sendo imprescindível para detectar limitações e definir estratégia de manejo.
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    Controle de fungos endofíticos que infectam frutos de café na fase de formação e no processo de secagem em terreiro
    (2000) Fernandes, Nilton Tapias; Zambolim, Laércio; Sondahl, Maro R.; Sakiyama, Ney Sussumu; Chaves, Geraldo Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Fungos podem estar envolvidos em fermentações indesejáveis dos frutos der cafeeiro, acarretando o surgimento das bebida Riado e Rio. Neste trabalho avaliou-se o uso de fungicidas na tentativa de controle no campo e no terreiro destes microrganismos. Nenhum tratamento com fungicida ou produto biológico, aplicado no campo e, ou, no terreiro, reduziu a porcentagem de infecção dos frutos por Colletotrichum. Obteve-se zero porcento de infecção pelos fungos estudados em frutos com pericarpo cereja quando nestes foram aplicados benomil + mancozeb e cyproconazole + hidróxido de cobre. Estes mesmos tratamentos não eliminaram Fusarium em frutos verde e passa. Nenhum produto aplicado no terreiro sobressaiu sobre as demais tentativas de controle dos fungos detectados, isto é, não houve consistência de nenhum produto no controle dos fungos. Por outro lado, quando se comparam todos os tratamentos aplicados somente no terreiro com os demais, campo ou campo + terreiro, os tratamentos de terreiro sobressaem-se no controle dos fungos sobre os demais. Os fungos constatados em ordem decrescente nos frutos foram: Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium oxysporum, Fusarium lateritium, Cercospora coffeicola e Cladosporium sp.; entretanto quando se completou a secagem no terreno (11% de umidade), nenhum fungo foi isolado tanto da parte externa e interna das sementes. Levando-se em consideração que as amostras de café colhidas dos experimentos nas parcelas testemunha apresentaram mérito para qualidade de bebida igual ou superior aos outros tratamentos avaliados, pode-se afirmar que somente adotando-se uma adequada prática agrícola na cultura cafeeira pode-se obter bebida de qualidade.
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    Resistência de clones de Coffea Canephora var. Conillon a quatro raças de Hemileia vastatrix Berk. et Br.
    (2000) Silva, Dalza Gomes da; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Pereira, Antônio Alves; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foram avaliados, quanto aos tipos de reação às raças I, II, III e XIII de Hemileia vastatrix, 33 clones de Coffea canephora componentes de variedades clonais, sendo nove com ciclo de maturação precoce da variedade EMCAPA 8111; treze com ciclo de maturação intermediário da variedade EMCAPA 8121 e onze de ciclo de maturação tardio da variedade EMCAPA 8131. Empregou-se escala de notas de 1 a 6, sendo que graus médios de doença menores que 4 corresponderam a reação de resistência e maiores ou igual a 4, de suscetibilidade. Utilizou-se o intervalo de confiança do grau médio de doença como medida de estabilidade de reação dos clones em relação às raças inoculadas. Os clones 154 (precoce), 132, 149 e 201 (intermediários), e, 100 e 143 (tardios) mostraram-se resistentes às quatro raças do patógeno. Entretanto, observou-se variabilidade de reação entre repetições de 12 clones analisados. Os resultados mostraram que as três variedades clonais são constituídas por clones resistentes e suscetíveis às quatro raças do patógeno, indicando a necessidade de estudos mais detalhados, em relação à obtenção de clones com maior nível e durabilidade de resistência à H. vastatrix.
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    Identificação de raças fisiológicas de Hemileia vastatrix Berk. & Br. no estado do Espírito Santo, Brasil
    (2000) Silva, Dalza Gomes da; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Pereira, Antônio Alves; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Cento e trinta e nove isolados de Hemileia vastatrix foram coletados de plantas de cultivares de Coffea canephora e Coffea arabica, nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Os isolados foram inoculados em plantas do cultivar Catuaí Vermelho LCH 2077-2-5-44 em condição de casa de vegetação, de junho de 1995 a julho de 1997. A identificação de raças foi acompanhada pela inoculação de isolados de H. vastatrix em clones diferenciadores, mantidos em casa de vegetação no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa. Raças de H. vastatrix foram determinadsa segundo D’Oliveira (1954, 1957). A raça II foi identificada em todos os 96 isolados de C. canephora do estado do Espírito Santo.