SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Assimilação de nutrientes e desenvolvimento de cafezal orgânico em função do manejo da cobertura do solo
    (2005) Toledo, Débora da S.; Santos, Izabel Cristina dos; Mendes, Flávia Ferreira; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Alvarenga, Antônio de Pádua; Salgado, Luis Tarcísio; Embrapa - Café
    O correto manejo da cobertura do solo pode proporcionar um bom controle das plantas invasoras, proteger contra os efeitos diretos do sol e da chuva e fornecer nutrientes para o cafeeiro, efeitos desejáveis na agricultura orgânica, que proíbe o uso de agrotóxicos, bem como de fertilizantes prontamente solúveis. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de diferentes manejos da cobertura do solo no desenvolvimento e assimilação de nutrientes pelo cafeeiro cultivado em sistema orgânico, em experimento em blocos ao acaso, quatro repetições, espaçamento 2,80 x 0,5 m, cultivar Oeiras 6851. As ruas receberam os tratamentos: 1) e 2) testemunhas capinadas com enxada; 3) roçada periódica da vegetação espontânea; 4) manutenção de camada de 10 cm de cobertura morta (Panicum maximum); 5) Arachis pintoi cv. Amarillo; 6) Brachiaria brizantha; 7) Stylosanthes capitata; 8) Stylosanthes guianensis cv. Mineirão; 9) Cajanus cajan cv. Arata; 10) Cajanus cajan cv. Caqui; 11) Setaria sphacelata cv. Kazungula; 12) Commelina benghalensis. Foram avaliados, 32 meses após instalação do experimento: altura de planta, diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos, vigor vegetativo e teor de N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Fe, Mn, Cu e B em tecido foliar. A análise de variância revelou diferença significativa entre tratamentos para as características altura de planta, número de ramos e teores de N, Ca, Mg e S. Dentre os tratamentos, o que mais se destacou quanto ao desenvolvimento e assimilação de nutrientes pelo café foi cobertura morta, provavelmente por proteger o solo e conservar umidade, possibilitando absorção de nutrientes por maior período que nos outros tratamentos. Quanto ao fornecimento de N, mais especificamente, mostraram-se promissores os tratamentos cobertura morta, roçada, guandu cv. Arata, guandu cv. Caqui e estilosantes cv. Mineirão. Concluiu-se que o tratamento cobertura morta proporcionou melhor desenvolvimento e nutrição do cafeeiro no sistema utilizado, mas que algumas coberturas vivas também podem ser utlizadas, desde que bem manejadas.
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    Ocorrência de pragas e doenças em café cultivado sob sistema orgânico, em função do tipo de cobertura do solo
    (2003) Alvarenga, Antônio de Pádua; Santos, Izabel Cristina dos; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Melo, Aurélio Vaz de; Souza, Leandro Vagno de; Santos, Leonardo David Tuffi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No mercado mundial tem crescido a demanda pelo café cultivado no sistema orgânico, cujo processo de produção não permite o uso de agrotóxicos, o que leva à busca por alternativas para o manejo de doenças e pragas, principalmente a ferrugem do cafeeiro, considerada a doença de maior gravidade, não só no Brasil, mas em todo o continente americano. A cultura também está sujeita à cercosporiose, importante doença nos primeiros anos da cultura. Entre as principais pragas figura o bicho mineiro, importante em todas as fases da cultura por causar intensa desfolha e, conseqüentemente, retardo no desenvolvimento da planta nos primeiros anos e queda de produtividade na lavoura adulta. Por isso o objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de ataque de ferrugem, cercospora e pelo bicho mineiro no primeiro ano de cultivo do cafeeiro sob sistema orgânico, em função do manejo da cobertura do solo. O plantio foi realizado em 28/11/01, no espaçamento 2,80 x 0,5m, em blocos ao acaso e quatro repetições, utilizando mudas da cultivar Oeiras. As ruas receberam os seguintes tratamentos: 1) capina com enxada (testemunha); 2) roçada periódica da vegetação espontânea; 3) manutenção de camada de 10 cm de cobertura morta; 4) amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo); 5) brachiaria (Brachiaria brizantha); 6) guandu (Cajanus cajan cv. Arata); 7) guandu (Cajanus cajan cv. Caqui); 8) estilosantes (Stylosanthes capitata); 9) estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão); 10) setária (Setaria sphacelata cv. Kazungula); 11) feijão caupi (Vigna unguiculata); 12) trapoeraba (Commelina benghalensis). As plantas de cobertura foram roçadas no florescimento e coloca-das na linha de plantio dos cafeeiros, como adubos verdes. As linhas de plantio dos cafeeiros foram mantidas limpas e durante o ano receberam adubação orgânica, defensivo natural "Nim", biofertilizante "Supermagro" e Viça Café Plus. No período seco, apenas as parcelas que permaneceram no limpo e, principalmente, as parcelas que receberam cobertura morta, apresentavam plantas enfolhadas e totalmente sadias. As outras parcelas apresentavam sintomas nítidos de déficit hídrico e nelas as plantas apresentaram maior ataque de bicho mineiro e maior seca de ponteiros. Em novembro de 2002 foi feito o replantio das plantas que morreram. No final de dezembro, com a normalização das chuvas, ocorreu boa recuperação dos cafeeiros em todas as parcelas. De modo geral, os cafeeiros apresentaram boa tolerância às doenças e praga avaliadas, mas ocorreu variação de valores de ataque entre as diferentes coberturas do solo.
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    Desenvolvimento do cafeeiro sob sistema orgânico de cultivo em função do tipo de cobertura do solo, doze meses após o plantio
    (2003) Ribeiro, Marcelo de Freitas; Santos, Izabel Cristina dos; Alvarenga, Antônio de Pádua; Melo, Aurélio Vaz de; Souza, Leandro Vagno de; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No mercado mundial é crescente a demanda por café cultivado sob sistema orgânico, que proíbe o uso de agrotóxicos e de fertilizantes prontamente solúveis, o que leva à busca por alternativas para o manejo de plantas invasoras sem o uso de herbicidas e para o fornecimento de nutrientes. Além disso, boa parte dos cafezais de Minas Gerais estão implantados em regiões com declividade acima de 25-30%, o que as torna potencialmente sujeitas ao processo erosivo. O correto manejo da cobertura do solo pode proporcionar um bom controle das plantas invasoras, proteger o solo contra os efeitos diretos do sol e da chuva e fornecer nutrientes para o cafeeiro, especialmente N, quando se utilizar uma espécie da família das leguminosas para a formação da cobertura do solo. O objetivo deste trabalho é comparar o efeito de diferentes manejos da cobertura do solo nas ruas do cafezal, desde sua implantação, no controle de plantas invasoras, na conserva-ção/ melhoria das características químicas, físicas e físico-químicas do solo e no desenvolvimento do cafeeiro cultivado sob sistema orgânico. Nesse resumo, são apresentados apenas os resultados referentes ao desenvol-vimento das plantas de café doze meses após o plantio. Em 28/11/01, mudas do cultivar Oeiras foram planta-das no espaçamento 2,80 x 0,5 m, em blocos ao acaso e quatro repetições. As ruas receberam os seguintes tratamentos: 1) capina com enxada (testemunha); 2) roçada periódica da vegetação espontânea; 3) manuten-ção de camada de 10 cm de cobertura morta; 4) amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo); 5) brachiaria (Brachiaria brizantha); 6) guandu (Cajanus cajan cv. Arata); 7) guandu (Cajanus cajan cv. Caqui); 8) estilosantes (Stylosanthes capitata); 9) estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão); 10) setária (Setaria sphacelata cv. Kazungula); 11) feijão caupi (Vigna unguiculata); 12) trapoeraba (Commelina benghalensis). As plantas de cobertura foram roçadas no florescimento e colocadas na linha de plantio dos cafeeiros, como adubos verdes. As linhas de plantio dos cafeeiros foram mantidas limpas e durante o ano receberam adubação orgânica, defensivo natural "Neem", biofertilizante "Supermagro" e Viça Café Plus. No período seco, apenas as parcelas que permaneceram no limpo e, principalmente, as parcelas que receberam cobertura morta, apresentavam plantas enfolhadas e totalmente sadias. As outras parcelas apresentavam sintomas nítidos de déficit hídrico e nelas as plantas apresentaram maior ataque de bicho mineiro e maior seca de ponteiros. No final de dezembro, com a normalização das chuvas, ocorreu boa recuperação dos cafeeiros em todas as parcelas, mas os tratamentos 3 e 1 continuaram se destacando dos demais e apresentaram os maiores valores de diâmetro de caule, número de ramos e vigor na avaliação realizada doze meses após o plantio.
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    Levantamento fitossociológico de plantas daninhas para implantação de cafezal sob sistema de cultivo orgânico
    (2003) Santos, Leonardo David Tuffi; Santos, Izabel Cristina dos; Melo, Aurélio Vaz de; Alvarenga, Antônio de Pádua; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No mercado mundial tem crescido a demanda por café orgânico, cujo sistema de produção não permite o uso de agrotóxicos, o que leva à busca por alternativas para o manejo da cultura. Assim como no cultivo convencional, no cultivo orgânico também figura entre os principais problemas o controle de plantas invasoras. Além da competição por água, luz e nutrientes, algumas espécies são hospedeiras de pragas e doenças, o que acarreta perdas econômicas. O conhecimento da variabilidade da flora invasora, assim como sua intensidade de infestação é de fundamental importância para o manejo adequado das plantas daninhas. Por isso, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento fitossociológico de plantas daninhas na área onde seria implantado experimento de café sob sistema orgânico. Para coleta das amostras a área foi dividida em duas partes, já divididas por um terraço, sendo que a área acima do terraço receberia os blocos 1 e 2 e a área abaixo do terraço os blocos 3 e 4 do experimento. Para o estudo fitossociológico, utilizou-se o método do quadrado inventário, aplicado através de um quadrado de 1,0 x 1,0m (1,0 m 2 ), lançado ao acaso quatro vezes em cada área. As espécies encontradas foram devidamente identificadas e cadastradas. Na área acima do terraço foram identificadas 12 espécies distribuídas em 11 famílias e na área abaixo, 12 espécies distribuídas em 8 famílias. As famílias mais representativas em número de espécies foram Malvaceae e Compositae (03) Gramineae e Amaranthaceae (02); outras famílias encontradas foram Commelinaceae, Papilionoidae, Cyperaceae, Euphorbiaceae, Convolvulaceae e Portulaceae. Destacaram-se pela sua maior densidade, freqüência e abundância as espécies Panicum dichotomiflorum, Commelina benghalensis, Amaranthus deflexus e Ipomoea nill, espécies de difícil controle devido à grande produção de sementes e, no caso das duas primeiras espécies, da eficiente propagação vegetativa.
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    Eficiência de glyphosate no controle de Commelina benghalensis e C. diffusa
    (2001) Santos, Izabel Cristina dos; Silva, Antônio Alberto da; Ferreira, Francisco Affonso; Miranda, Glauco Vieira; Pinheiro, Rui A. N.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de verificar o efeito de doses crescentes de glyphosate (0, 720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g ha -1 ) no controle de Commelina benghalensis e Commelina diffusa no período de florescimento, instalou-se um experimento no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As plantas foram cultivadas em caixas, a céu aberto. A eficácia dos tratamentos foi avaliada em cinco épocas (25, 46, 63 e 88 DAT - dias após tratamento), por meio da porcentagem de controle em relação à testemunha. Nas condições do experimento, glyphosate proporcionou controle excelente ( > 91% ) de C. benghalensis a partir de 720 g ha -1 , aos 25 DAT. Controle excelente de C. diffusa por mais de 60 dias só foi obtido a partir de 2.880 g ha -1 de glyphosate.
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    Compraração de caracteres anatômicos entre folhas de duas espécies de Commelina spp. invasoras de cafezais em Minas Gerais
    (2000) Santos, Izabel Cristina dos; Ferreira, Francisco Affonso; Meira, Renata Maria Strozi Alves; Santos, Leonardo David Tuffi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Várias espécies de trapoeraba (Commelina spp.) são consideradas plantas daninhas importantes em diversas culturas em todo o mundo. Ao estudar a eficiência do herbicida glyphosate no controle de duas espécies de trapoeraba invasoras de cafezais em Minas Gerais, SANTOS et al. (2000) observaram maior sensibilidade de C. benghalensis que de C. diffusa a este herbicida. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de verificar a existência de diferenças entre caracteres epidérmicos da folha das duas espécies supra citadas que pudessem influenciar no seu controle químico. Em Commelina diffusa foram identificados apenas pêlos secretores; em C. benghalensis foram identificados pêlos secretores e pêlos tectores (não secretores). C. diffusa apresentou maior número de pêlos secretores nas duas epidermes, mas C. benghalensis apresentou maior número de pêlos em geral nas duas epidermes. C. benghalensis apresentou maior número de estômatos e pêlos na epiderme adaxial em relação a C. diffusa. Tal fato pode estar envolvido na maior sensibilidade de C. benghalensis ao glyphosate.