SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Manejo de irrigação para cafeeiros propagados por embriogênese somática
    (Embrapa Café, 2013) Pereira, Vinícius Alves; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Scalco, Myriane Stella; Oliveira, Mario Henrique De Ávila; Silva, Virgílio Anastácio da; Viana, Mariana Thereza Rodrigues
    A irrigação do cafeeiro tem se tornado prática cada vez mais frequente e necessária, uma vez que a cafeicultura tem migrado para regiões antes consideradas não aptas ao cultivo do café. Mesmo em regiões consideradas aptas quanto a deficiência hídrica como a região do sul de Minas, o uso da irrigação vem se tornando prática crescente. Porém, ainda são escassos os estudos sobre a adaptabilidade de cafeeiros provenientes de embriogênese somática a irrigação em condições de campo. Dessa maneira o objetivo desse trabalho foi determinar os níveis adequados de reposição de água de irrigação para cafeeiros oriundos de mudas propagadas por embriogênese somática. O experimento foi instalado no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, onde foram plantadas mudas de Siriema, clone 03 resistente a ferrugem e ao bicho mineiro. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos. Os tratamentos foram compostos de seis lâminas de irrigação baseadas em frações do Kc, constituídas de 0,4 (T2); 0,7 (T3); 1,0 (T4); 1,3 (T5); 1,6 (T6) e não irrigado (T1). Sendo aplicadas 75,22; 131,63; 188,05; 244,46 e 300,88 mm respectivamente aos tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6. Foram avaliados durante o período de um ano após a implantação da lavoura a altura e o diâmetro de copa dos cafeeiros, sendo a parcela constituída por oito plantas e avaliada as seis plantas centrais. Os resultados mostraram que as parcelas irrigadas apresentaram aumento do Índice de área foliar (IAF) até uma lâmina máxima de 225,25 mm, correspondente a fração de 1,2 do Kc. Este crescimento correspondeu a 1,46 m².m-2 do IAF, cerca de 43,13% a mais que as parcelas não irrigadas.
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    Manejo da adubação fosfatada e da irrigação em cafeeiros
    (Embrapa Café, 2013) Dominghetti, Anderson William; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Corrêa, Plínio Duarte; Resende, Thales Barcelos; Matos, Nagla Maria Sampaio de; Assis, Jéssica de
    A utilização da irrigação juntamente com a adubação fosfatada via fertirrigação pode contribuir com aumentos expressivos em produtividade do cafeeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de lâminas diferenciadas correspondentes a diferentes manejos de irrigação e doses crescentes de fósforo em características vegetativas do cafeeiro. O plantio do experimento ocorreu em janeiro de 2010 e o início dos tratamentos em novembro de 2011. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial com quatro repetições. Os tratamentos foram: (i) cinco lâminas de irrigação equivalentes às frações de 0,4; 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6 do coeficiente de cultura - Kc e (ii) quatro níveis de adubação fosfatada, sendo zero (aplicação somente no plantio), 80, 240 e 720 kg ha-1 de P2O5 por ano. Houve efeito significativo das lâminas na dose de 720 kg ha-1 para altura, sendo a altura máxima de 172 cm na fração do Kc de 1,1 e para diâmetro de copa, sendo o valor máximo de 196 cm na fração de 1,0 do Kc. Na variável comprimento dos ramos plagiotrópicos foi verificado um efeito linear das lâminas na dose de 240 kg ha-1 de P2O5, sendo que ocorre diminuição no comprimento dos ramos à medida que se aumentam as lâminas de irrigação nessa dose. Houve efeito significativo de doses para diâmetro de caule nas plantas, ocorrendo efeito quadrático para essa variável, sendo que a dose de 343,5 kg ha-1 de P2O5, proporcionou o diâmetro máximo foi de 5,31cm.
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    Lâminas de irrigação e adubação fosfatada na característica sensorial do café
    (Embrapa Café, 2013) Abreu, Giselle Figueiredo de; Scalco, Myriane Stella; Borém, Flávio Meira; Dominghetti, Anderson Willian; Correa, Plínio Duarte; Matos, Nágla Maria Sampaio de
    Técnicas como a irrigação e o manejo adequado das adubações são ferramentas que, se devidamente utilizadas, podem propiciar aumentos significativos na produtividade e na qualidade do café. Comprovadamente, a nutrição adequada do cafeeiro irrigado confere elevadas produtividades. Contudo, ainda são escassos estudos relativos a este efeito sobre a qualidade do café, especialmente de nutrientes como o fósforo, cujo mecanismo de transporte se dá exclusivamente por difusão, o qual é influenciado pela disponibilidade de água no solo. Assim, a utilização da irrigação pode facilitar a absorção de fósforo pela planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e doses de fósforo pós-plantio, na qualidade sensorial de grãos de café. Os tratamentos constaram de duas lâminas de irrigação calculadas com base em frações do coeficiente de cultura - Kc (0,4 e 1,0) e quatro doses de P2O5 (0, 80, 240 e 720 kg ha-1). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4. Aos nove meses após diferenciação dos tratamentos foi verificado que as características sensoriais independem da reposição de água por irrigação e da aplicação de P2O5.
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    Consumo de água para cafeeiros irrigados por gotejamento sob diferentes sistemas de plantio
    (2007) Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Mendes, Rubens de B.; Carvalho, Everton M.; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Polyanna Mara de; Embrapa - Café
    O consumo de água para cafeeiros sob diferentes sistemas de plantio é um parâmetro importante no planejamento de lavouras irrigadas. Neste estudo, foi determinado o consumo médio de água aplicada em cafeeiros irrigados por um sistema de gotejamento quando a tensão de água no solo atingiu valores próximos a 20 e 60 kPa nas densidades de plantio de 2 500 (4,0x1,0m), 3 333 (3,0x1,0m), 5 000 (2,0x1,0m) e 10 000 plantas ha-1 (2,0x0,5m). As avaliações abrangem o consumo médio de um período de seis anos com determinações por área (mm), volume metro-1 linear e volume planta-1 em cada densidade de plantio. A umidade do solo foi monitorada através do uso de tensiômetros (com tensímetro de punção digital) instalados, em duas das quatro repetições, nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 e 0,60 m. A irrigação de cada subparcela ocorreu quando a leitura média, na profundidade de 0,25 m, indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. Até o quarto ano, ss lâminas de irrigação foram calculadas considerando-se as leituras obtidas nos tensiômetros nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 m, após esse período foram incluídas as leituras obtidas nos tensiômetros instalados a 0,60 cm. O consumo médio (seis anos) por área (mm) resultou em lâminas crescentes em função do aumento do número de plantas por área para as tensões de 20 e 60 kPa. O volume de água aplicado por metro linear e por planta não variou de forma significativa para as densidades de 2 500 até 5 000 plantas ha-1. Com a redução do espaçamento entre plantas na linha e conseqüente aumento do número de plantas por área (10 000 plantas ha-1), o volume aplicado por metro aumentou em 124,6 litros metro-1 (20kPa) e 108,9 litros metro-1 (60kPa) em relação ao aplicado na densidade de 5.000 plantas ha-1.
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    Seleção de critérios de irrigação de cafeeiros em função do cenário econômico para dois sistemas de plantio
    (2007) Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Polyanna Mara de; Mendes, Rubens de B.; Carvalho, Everton M.; Embrapa - Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar, para dois sistemas de plantio (2500, 10000 plantas ha-1), diferentes critérios de irrigação, sob o ponto de vista de um cenário econômico estabelecido para a região sul de Minas Gerais,. Foram usados neste estudo os resultados médios de produtividade de quatro safras (2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006), em função das lâminas correspondentes a seis critérios diferentes de irrigação (i- sem irrigação, irrigação nas tensões de ii- 20kPa, iii- 60kPa, iv 100kPa, v 140kPa e vi- com freqüência fixa e lâmina calculada pelo software IRRIPLUS). Os pares de valores de produtividade e lâmina aplicada foram ajustados a um polinômio do segundo grau e analisado em termos da maximização da renda bruta em relação ao fator água de irrigação. A renda bruta em função do fator água, RB, considerada nesta análise não incluiu elementos relacionados aos custos fixos de produção (terra, formação de lavoura, máquinas e benfeitorias), nem mesmo os custos de outras operações agrícolas que não dependem da quantidade produzida. Esta análise simplificada permite apenas identificar o critério de manejo da irrigação que produz um resultado econômico mais próximo daquele que maximiza a renda bruta. No cenário econômico considerado, tanto para a densidade de plantio de 2 500 quanto para cafeeiros adensados (10 000 plantas ha-1), os critérios de irrigação que resultaram na lâmina de aplicação que mais se aproxima da lâmina de aplicação de água que resulta no máximo retorno econômico foram: aplicação de água quando a tensão no solo, na profundidade de 25 cm, atinge 20kPa e irrigações com turno de rega fixo (segunda, quarta e sexta feira) com lâminas calculadas pelo balanço hídrico, através do software IRRIPLUS.
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    Rendimento e maturação de frutos do cafeeiro sob diferentes critérios de irrigação e densidades de plantio safra 2003/2004
    (2005) Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Quintela, Antonio Carlos Reis; Paiva, Leandro Carlos; Morais, Augusto Ramalho de; Embrapa - Café
    O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes regimes de irrigação sobre o rendimento e maturação dos frutos da segunda safra de cafeeiros conduzidos sob cinco diferentes densidades de plantio: 2.500 plantas/ha (4,0x1,0m), 3.333 plantas/ha (3,0x1,0m), 5.000 plantas/ha (2,0x1,0m), 10.000 plantas/ha (2,0x0,5m) e 20.000 pls/ha (1,0x0,5m). Cada densidade de plantio foi submetida a seis diferentes regimes de irrigação, representados por quatro diferentes tensões de água do solo (20, 60, 100, 140kPa) para indicar o momento de início das irrigações, um esquema de irrigações com turno fixo de rega e lâminas calculadas pelo software IRRIGA e uma testemunha sem irrigação. Os maiores rendimentos foram nas densidades de 2.500 e 3.333 plantas/ha (476 e 478) e não houve diferença devido ao regime de irrigação. O menor percentual de verde (10%) foi verificado sem o uso da irrigação, enquanto um valor de 17% foi observado na tensão de 140kPa, e valores de 24 a 27 nos demais regimes de irrigação. O percentual de verde foi de 20% nas densidades abaixo de 5.000 plantas/ha, 23% em 10.000 e 29 em 20.000 plantas/ha.
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    Variação na produtividade do cafeeiro sob diferentes critérios de irrigação e sistemas de adensamento safras 2002/03 e 2003/04
    (2005) Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Quintela, Antonio Carlos Reis; Paiva, Leandro Carlos; Oliveira, Vitor Alves de; Embrapa - Café
    do momento de início das irrigações por gotejamento sobre a variação na produtividade do cafeeiro nas duas primeiras safras (2002/03 e 2003/04). Os tratamentos constam de cinco densidades de plantio, 2.500plantas/ha (4,0x1, 0m), 3.333 plantas/ha (3,0x1,0m), 5.000 plantas/ha (2,0x1,0m), 10.000 plantas/ha (2,0x0, 5m) e 20.000 plantas/ha (1,0x0, 5m) e cinco critérios de irrigação, tensões de 20, 60, 100, 140kPa, manejo IRRIGA e testemunha sem irrigação. O volume de água aplicado (litros/planta) decresceu em função do aumento das tensões de irrigação, foi máximo no manejo IRRIGA e decresceu dos sistemas de plantio mais largos até o superadensamento. A produção do cafeeiro (sacas beneficiadas/ha) sofreu quedas acentuadas sob condições de irrigação na segunda safra (2003/04) enquanto a produção do cafeeiro não irrigado aumentou. O mesmo comportamento foi verificado nas diferentes densidades. Em 10.000 plantas/ha houve maior queda de produção na tensão de 20 kPa (92,2 sacas de café beneficiado/ha). No superadensamento a maior queda de produção foi verificada no manejo IRRIGA (67,4 sacas beneficiadas/ha). A produção do cafeeiro não irrigado da primeira para a segunda safra teve aumentos crescentes de 9,2 sacas de café beneficiado/ha na densidade de 2.500 plantas/ha até 49,7 sacas na densidade de 20.000 plantas/ha.
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    Avaliação do crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em diferentes critérios, momentos de irrigação e densidades de plantio
    (2003) Scalco, Myriane Stella; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Colombo, Alberto; Paiva, Leandro Carlos; Ribeiro, Alexandre Antônio Sátiro; Faria, Manoel Alves de; Gomes, Rodrigo Abreu; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A aplicação correta da irrigação depende de critérios que, no caso particular da cafeicultura, ainda são apresentados de uma forma inconsistente na literatura. O crescimento do cafeeiro pode ser limitado em função da disponibilidade hídrica do solo, principalmente em lavouras com diferentes áreas de exposição do solo e quantidade de água transpirada em função da densidade populacional de plantas. Portanto, avaliações biométricas periódicas de parâmetros de crescimento podem ser um indicativo da necessidade de água em uma lavoura cafeeira.O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo do cafeeiro (altura, diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos e número de nós por ramo) ao final dos primeiro e segundo anos de plantio (13 meses e 25 meses de idade), submetido a diferentes critérios para início das irrigações em diferentes densidades de plantio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constam de cinco critérios para início das irrigações: -20kPa, -60kPa, -100kPa, -140kPa, manejo baseado no software SISDA3.5, uma testemunha sem irrigação e, cinco densidades de plantio 2.500 (4,0x1,0m), 3.333 (3,0x1,0m), 5.000 (2,0x1,0m), 10.000 (2,0x0,5m) e 20.000 (1,0x0,5m) plantas por hectare. Utilizou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com gotejadores de vazão de 3,75 l/hora. A umidade do solo foi indiretamente monitorada através do uso de tensiômetros e blocos porosos.(Water Mark-IrrometerÒ). Os tensiometros e os blocos porosos foram instalados nas profundidades de 10, 25 e 40cm. A irrigação de cada subparcela ocorreu toda vez que a leitura média de tensão de água na profundidade de 25cm indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. As leituras para tensões até 60kPa foram feitas através de um tensímetro e, acima desse valor através de um leitor digital de resistência elétrico, calibrado para as tensões estudadas. As lâminas de irrigação foram calculadas, considerando-se leituras obtidas nos tensiometros e blocos porosos nas três profundidades de instalação. No manejo SISDA 3.5, os dados climáticos necessários foram monitorados diariamente utilizando-se uma estação meteorológica automática mMetosÒ instalada na área do experimento. Só houve interação significativa entre critérios de irrigação e densidade de plantio para a altura de plantas. O cafeeiro apresentou um crescimento significativamente menor sem o uso de irrigação ao final dos primeiro e do segundo ano de plantio. Os maiores crescimentos foram verificados com uso de irrigações segundo manejo SISDA3.5 e início das irrigações na tensão de 20kPa. Os efeitos de densidade ao final dos primeiro e do segundo ano foram significativos para todas as características avaliadas. O diâmetro de caule, altura, número de ramos aumentaram com o aumento da densidade de plantas por área, enquanto o numero de nós por ramos foi superior com menores populações de plantas por área. O numero de ramos plagiotrópicos/planta e o número de nós por ramos, ao final do segundo ano de plantio foram duas vezes maior que ao final do primeiro ano, independente da densidade e do critério de irrigação utilizado.
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    Qualidade de sementes de cafeeiro submetido a diferentes regimes de irrigação em diferentes densidades de plantio
    (2003) Carvalho, Maria Laene Moreira de; Scalco, Myriane Stella; Marques, Daniel Caixeta; Otoni, Rafael Ribas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para investigar o efeito do manejo de irrigação e de plantios com diferentes densidades na qualidade de sementes, foram utilizados frutos cereja de cafeeiro, cultivar Rubi - MG-1192 de lavoura de segundo ano, produzidos na UFLA, Lavras, MG. Os tratamentos consistiram de dois espaçamentos: Adensado (2,0x1,0m-5000 plantas ha-¹) e não adensado (4,0x1,0m - 2500 plantas ha-¹), sob três regimes de irrigação: Sem irrigação, irrigado quando a tensão de água no solo atinge 20kPa e irrigado a partir de 100 kPa. Utilizou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com gotejadores de vazão de 3,75l/hora. A umidade do solo foi indiretamente monitorada através do uso de tensiômetros e blocos porosos (Water Mark-IrrometerÒ). Os tensiometros e os blocos porosos foram instalados nas profundidades de 10, 25 e 40cm. A irrigação de cada subparcela ocorreu toda vez que a leitura média de tensão de água na profundidade de 25cm indicava a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. As leituras para tensões até 20kPa foram feitas através de um tensímetro e, na de 100kPa através de um leitor digital de resistência elétrico, calibrado para as tensão estudada. As lâminas de irrigação foram calculadas, considerando-se leituras obtidas nos tensiometros e blocos porosos nas três profundidades de instalação. Além da produção na primeira safra, foi avaliada a qualidade das sementes produzidas, pelos seguintes testes e determinações: determinação do grau de umidade, teste de germinação, teste de tetrazólio, teste de condutividade elétrica, determinação da protusão radicular, índice de velocidade de emergência de plântulas, teste de sanidade, determinação do percentual de broca e moca. Cafeeiros que recebem maior quantidade de água, ou seja, irrigados a partir de tensões de 20 kPa, independentes do espaçamento adotado, apresentam produção aos 17 meses, superior aos submetidos aos demais regimes de irrigação investigados (21 sacas. ha-¹café da roça e 4 sacas. ha-¹ de café beneficiado). A qualidade das sementes em relação à germinação e índice de velocidade de emergência de plântulas, é positivamente afetada, em cafeeiros não adensados e irrigados a partir da tensão de 100 kPa. Os testes de tetrazólio (viabilidade) e protrusão radicular não detectaram diferenças significativas entre as densidades de plantio e regimes de irrigação. Sementes produzidas sob condições de estresse hídrico se mostraram mais susceptíveis ao ataque de broca, formação de frutos moca e desenvolvimento de fungo do gênero Cladosporium sp.
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    Potencial hídrico foliar do cafeeiro sob diferentes critérios de irrigação e densidades de plantio
    (2003) Scalco, Myriane Stella; Rezende, Fátima Conceição; Paiva, Leandro Carlos; Colombo, Alberto; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Silva, Élio Lemos da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Dentre os métodos indicadores do momento adequado para se inciar as irrigações de uma cultura, existem aqueles que se baseaiam em parâmetros da própria planta. O potencial hídrico foliar é um dos parâmetros da planta que mais tem sido estudado para esta finalidade. Na região de Lavras/MG, já foram encontradas respostas positivas ao uso do potencial hídrico foliar como indicador de deficiência hídrica no cafeeiro e conseqüentemente da necessidade de irrigação. No período de agosto-setembro 2002, quando não ocorreram precipitações, determinou-se o potencial hídrico foliar (È f ) do cafeeiro em subpartcelas de um experimento instalado na Universidade Federal de Lavras com o objetivo de determinar, em cinco densidades de plantio, 2500 (4,0x1, 0m), 3.333 (3,0x1, 0m), 5.000 (2,0x1, 0m), 10.000 (2,0x0, 5m) e 20.000 (1,0x0, 5m) plantas por hectare, o efeito de duas irrigações semanais calculadas pelo software SISDA3.5 e de irrigações iniciadas sob quatro diferentes tensões de água no solo (-20kPa, -60kPa, -100kPa e -140kPa na profundidade de 25cm).). Utilizou-se uma Câmara de pressão Scholander para determinar o potencial hídrico foliar, no horário das 6:00h da manhã (antemanhã ), de 3 folhas de cada três plantas centrais das subparcelas, no dia da irrigação e um dia após a mesma. Nas densidades de 2500 e 20000pl/ha foram tomadas medidas nas plantas submetidas aos tratamentos de irrigação iniciados com tensões de água no solo de 20, 60 e 100kPa e nos tratamentos irrigados de acordo com o SISDA3.5; na densidade de em 3.333pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20, 100, 140kPa e nos tratamentos de manejo SISDA3.5; na densidade de 5000pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20, 60kPa e no manejo SISDA3.5; com de 10000pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20kPa e no manejo SISDA3.5. Determinou-se também a evolução dos valores de È f nos horários de 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 17:00horas nas plantas submetidas ao manejo SISDA3.5. Foram retiradas amostras de umidade do solo a 25cm de profundidade nos tratamentos em que foram realizadas medidas de È f. Os resultados da determinação do È f antemanhã, indicam redução no módulo dos valores um dia após a irrigação para todas as tensões, com exceção de 20kPa (10000pl/ha) e no manejo SISDA3.5. O módulo dos valores de È f antes da irrigação foram inferiores a 1000kPa, mesmo nas tensões mais altas de umidade no solo. Os valores de È f não se alteraram acentuadamente antes e após a irrigação e nem em função das diferentes densidades. A análise do È f após a irrigação para o tratamento de tensão de 60kPa indicou redução no módulo dos valores nas densidades de 2500, 5000 e 20000pl/ha, mas esta redução no módulo dos valores só foi significativo no plantio superadensado (-580 kPa antes para -283 kPa um dia após a irrigação). Quando se determinou o È f antemanhã para o manejo SISDA3.5, observou-se que os valores obtidos no dia posterior a irrigação apresentavam um módulo maior do que obtidos antes de irrigar. Quando se determinou a evolução de È f nos horários de 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 17:00 horas se verificou o mesmo comportamento as 6:00, 9:00, e 17:00horas em praticamente todas as densidades de plantio. Já, nos horários mais quentes do dia (12:00, 15:00horas) verificou-se redução no módulo de È f .