SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Análise energética da secagem de café em secadores horizontal e vertical de fluxos cruzados
    (2001) Silva, Jadir Nogueira da; Sobrinho, José Cardoso; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Desenvolveu-se este estudo com o objetivo de determinar o consumo específico de energia, a eficiência energética da secagem, bem como possíveis alterações na qualidade final do café seco e beneficiado, utilizando secadores rotativos horizontal e vertical de fluxos cruzados. Café com teor de umidade inicial de 45 ± 4% b.u. foi submetido à secagem durante 8 ± 3 horas, em terreiro, até atingir 35 ± 5% b.u. e colocado, posteriormente, nos secadores para completar a secagem. Em cada teste, fez-se uma secagem em terreiro (testemunha) até que a amostra atingisse o teor de umidade final de 13% b.u., visando comparações de qualidade. Dois procedimentos operacionais distintos foram utilizados para secagem de café, e cada um deles foi concluído após a realização de três testes consecutivos. No experimento 1, utilizou-se o secador rotativo horizontal com função de pré-secagem, sendo a secagem complementar realizada num secador vertical intermitente de fluxos cruzados. No secador rotativo horizontal realizou-se a secagem completa (experimento 2) até a umidade final do produto de 13% b.u. Os resultados experimentais permitiram concluir que a pré-secagem do café em secador horizontal rotativo seguida de complementação em secador vertical intermitente de fluxos cruzados e a secagem em sua totalidade no secador horizontal não proporcionaram alterações na qualidade do final do produto seco e beneficiado. Observou-se, porém, que a secagem parcial utilizando o secador horizontal, seguida pelo uso do secador vertical (complementação da secagem), teve menor consumo específico de energia (kJ.kg -1 de água evaporada), sendo, pois, energeticamente a mais eficiente. A eficiência energética definida do ponto de vista da termodinâmica também apresentou coerência com esse fato.
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    Vapor de água para aquecimento do ar de secagem de café: custos e consumo de energia
    (2000) Silva, Jadir Nogueira da; Sobrinho, José Cardoso; Lacerda, Adílio Flauzino de; Silva, Juarez de Sousa e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Fez-se uma análise do consumo específico de energia e dos custos do uso do vapor de água para aquecimento do ar de secagem de café (Coffea arábica L.). Utilizaram-se secadores horizontais rotativos para a pré-secagem e de fluxos cruzados intermitentes para complementar a secagem do café com ar aquecido a 60ºC. A secagem em terreiro foi usada como testemunha. Conclui-se que o custo aparente foi de R$3,46 por saca de 60 quilos de café seco e beneficiado, e que o custo real, no qual se inclui o investimento inicial, foi de R$13,61 por saca. A operação realizada em secador horizontal foi mais eficiente que aquela feita no secador vertical de fluxos cruzados, em termos de consumo específico de energia. Concluiu-se, também, por meio de simulações, que se a caldeira usada na produção de vapor operasse com sua capacidade total, o sistema apresentaria menor consumo específico de energia.
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    Custos comparativos de secagem de café usando-se lenha de eucalípto e gás liquefeito de petróleo
    (2000) Sobrinho, José Cardoso; Silva, Jadir Nogueira da; Lacerda, Adílio Flauzino de; Silva, Juarez de Sousa e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Desenvolveu-se um estudo visando a determinação do custo da secagem de café com aquecimento do ar de secagem pela queima de lenha de eucalipto e gás liquefeito de petróleo. Secou-se o café cereja até 13% bu, em secadores horizontal e vertical. Para o aquecimento do ar de secagem no secador horizontal, queimou-se lenha de eucalipto numa fornalha a fogo indireto, onde o café foi seco, ininterruptamente, do início da operação, com 38±4% bu de umidade, até 13% bu. Na secagem realizada no secador vertical, aqueceu-se o ar, queimando GLP, tendo o produto umidade inicial de 46±2%. Ao atingir a umidade de 18% bu, o café foi transportado para uma tulha, sendo o secador carregado novamente com o produto úmido. O primeiro lote permaneceu na tulha até que o segundo lote atingisse 18% de umidade e fosse para a outra tulha. Assim que este lote de café foi descarregado, o primeiro retornou ao secador para ser completada a sua secagem. Quando se utilizou o GLP para o aquecimento do ar de secagem o custo total foi de R$20,43 por saca de 60 quilos de café beneficiado e, quando se usou lenha de eucalipto, o custo foi de R$8,46 por saca. Se se considerar somente o consumo horário de combustível, na secagem realizada no secador horizontal, aquecimento com lenha de eucalipto, o custo foi de R$1,57 por saca. Por outro lado, na secagem realizada no secador vertical intermitente de fluxos cruzados, usando-se GLP, a operação teve custo de R$6,40 por saca de café beneficiado. Concluiu-se que ao aquecer o ar com GLP, considerando-se somente o consumo de combustível, o custo aumenta 307% em comparação à operação realizada com lenha de eucalipto, e também 141% maior quando todos os custos (fixo e variável) estão incluídos. A qualidade final do produto seco e beneficiado foi a mesma nos dois sistemas estudados.
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    Viabilidade de secagem de café despolpado usando-se um gasificador/combustor a cavacos de lenha
    (2000) Saiki, Emílio Takashi; Silva, Jadir Nogueira da; Vilarinho, Maurício Coelho; Sobrinho, José Cardoso; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este estudo visou determinar a viabilidade do uso de um gaseificador/combustor, utilizando-se cavacos de lenha de eucalipto como combustível na secagem do café despolpado. Utilizou-se o gaseificador desenvolvido por SILVA (1988), com modificações na câmara de gaseificação. A área da grelha foi reduzida de 0,21 para 0,06m2 , e revestiu-se a parte externa do gaseificador colocando-se também um registro do tipo borboleta na saída da câmara de combustão. O ar aquecido no combustor foi enviado para o secador desenvolvido por CAMPOS (1998). Este secador possuía quatro câmaras metálicas que poderiam ser movimentadas, sendo içadas por um sistema de roldanas, facilitando assim a homogeneização da secagem. Secou-se o café com umidade inicial de 54,5% bu até 11,1±1,6% bu. A umidade do café foi determinada em equipamento do tipo universal, EDABO e em estufa. A temperatura do ar de secagem foi de 60ºC, pressão estática do ar na saída do ventilador de 9mmca, com velocidade de 46,3m 3.min-1. Concluiu-se que quando foram usados cavacos de eucalipto como combustível, o consumo ficou entre 15,3 e 18,8 quilos da biomassa e que o gaseificador é viável para a secagem de café despolpado, não impregnando fumaça ou partículas outras, normalmente geradas nas fornalhas a fogo direto.