SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE DUAS ESPÉCIES DE LEGUMINOSAS NA PROTEÇÃO DA BROTAÇÃO E SEUS EFEITOS NO SOBREAMENTO DE PLANTAS RECEPADAS DE CAFÉ
    (2011) Sobrinho, Nelson Menoli; Embrapa - Café
    Dentre as diversas práticas utilizadas pelos cafeicultores visando à plena capacidade produtiva do café, a poda é a que apresenta o melhor custo/benefício, visa eliminar partes da planta afetadas por granizo, geada, seca excessiva, excesso de hastes e também para corrigir o fechamento da lavoura em casos de lavouras adensadas ou superadensadas. Em muitos casos, observam-se lavouras que, por não receber uma ou mais práticas perderam a capacidade produtiva, necessitando de podas mais drásticas para sua plena recuperação. A recepa, recomendada em alguns casos é a mais severa dentre as práticas conhecidas de poda, muitas vezes não utilizadas por cafeicultores para correção pelos riscos que oferecem como: não brotação, geada, seca ou excesso de insolação, falta de mão-de-obra para desbrota, entre outras. Visando verificar a eficiência na diminuição de riscos climáticos e os efeitos do sombreamento, foi montado um experimento com duas espécies de leguminosas, cultivadas de forma intercalar em lavoura recepada de café. O trabalho foi montado em uma área de café recepado de a cultivar Catuaí Vermelho com quatorze anos de idade no município de Grandes Rios-PR, com as leguminosas: Sasha (Tephrósia purpúrea) e Guandu (Cajanus cajan). Os resultados indicam que o sombreamento influencia diretamente no desenvolvimento da brotação e que a retirada da sombra deve ser efetuada logo após o período crítico de possibilidades de geadas. Devido a não ocorrência de geadas, não foi possível avaliar a eficiência das leguminosas na proteção da brotação das plantas recepadas, sendo necessário repetir o experimento.
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    AVALIAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DO CAFÉ (Coffea arabica L.) EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES GRAUS DE MATURAÇÃO NA ÉPOCA DA COLHEITA
    (2009) Sobrinho, Nelson Menoli; Embrapa - Café
    A maioria das propriedades produtoras de café do Brasil é conduzida em regime de economia familiar, não possuindo grande aparato em máquinas e equipamentos e onde a colheita é efetuada manualmente. A qualidade final do café é influenciada pelo ponto de maturação e a escolha do grau de maturação na colheita envolve vários fatores. Com objetivo de avaliar diferenças quantitativas e qualitativas no produto final em relação aos diferentes graus de maturação, foi desenvolvido este trabalho onde, no município de Grandes Rios-PR foram colhidos e separados a dedo, grãos de café com diferentes colorações para compor lotes de 10 litros cada, nos seguintes graus de maturação: bóia, passa, maduro (+), maduro (-), verde cana, verde e derriça (mistura proporcional dos graus de maturação). Depois de secos determinou-se o peso e o volume de cada lote em coco, além do seu peso por litro. Determinou-se ainda o volume e peso do café beneficiado, além do percentual de “catação”; foram classificados por peneira e por tipo de acordo com a Classificação Oficial Brasileira. Os lotes foram também degustados por três degustadores em prova cega, visando efetuar a análise sensorial. Verificou-se um decréscimo no volume e no peso dos diferentes lotes quando comparados com o café da roça. Na Classificação por tipo, o passa foi o lote que apresentou melhor tipo 4 (-20) e o verde o lote com a pior classificação, com o tipo 8. Na classificação por peneira, percebeu-se que não há uma relação direta do grau de maturação com o tamanho dos grãos. Todos os lotes quando degustados sem os defeitos e em peneiras altas beberam duro, entretanto amostras bica corrida apresentaram variações sensoriais distintas. Utilizada a Folha de Prova da Associação Brasileira de Cafés Especiais a melhor pontuação observada foi para o lote maduro (+) sem defeitos - peneira 16 a acima e a pior pontuação foi para o lote verde – bica corrida. O que chamou atenção foi a prova da amostra do passa – bica corrida, o qual apresentou fermentação em todas as xícaras.
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    Estudo para orientação na definição do espaçamento para plantio de café Coffea arabica no Municipio de Grandes Rios
    (2007) Sobrinho, Nelson Menoli; Embrapa - Café
    Após a implantação do Plano Estadual de Revitalização da Cafeicultura do Paraná em 1.993, a cafeicultura do Estado observou grandes avanços na produtividade do café, garantidos pelo adensamento de plantio. A produtividade passou de 6,77 (1.992) para 22,41 sacas por hectare (2.005), provando que o modelo sugerido (adensamento de plantio) foi a melhor alternativa. O aumento da densidade de plantio interfere porém em todo o sistema de produção, devendo-se adotar critérios que levem em consideração os diversos fatores que atuam no desenvolvimento da planta, desde a altitude, passando pelas condições edafoclimáticas até o nível tecnológico e capacidade de investimento (ANDROCIOLLI FILHO, 1.994). O Modelo Tecnológico proposto pelo Instituto Agronômico da Paraná – IAPAR previa, determinar regionalmente o diâmetro da copa do cafeeiro de cada cultivar, visando ajustar o espaçamento para cada situação e assim indicar o melhor espaçamento. O objetivo deste trabalho foi determinar o diâmetro médio da copa de cafeeiros com 6 (seis) anos de idade, nas condições de média tecnologia empregada por cafeicultores no município de Grandes Rios-PR; visando municiar os técnicos e cafeicultores com informações suficientes para indicar o espaçamento mais adequado em cada situação. Os resultados das medições a campo apontaram os seguintes diâmetros médios: para a cultivar Mundo Novo o diâmetro médio foi de 2,40 metros; para a cultivar Catuaí (vermelho e rubi), foi de 2,06 metros; para a cultivar Iapar 59, foi de 2,02 metros; para a cultivar Tupi, de 2,09 metros e para a cultivar Acaiá, o diâmetro médio da copa foi de 2,35 metros.
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    Avaliação econômica e financeira de lavouras cafeeiras - plantadas em sistema adensado no Paraná
    (2005) Demoner, Cilésio Abel; Sobrinho, Nelson Menoli; Passos, Valdimir de Jesus; Molin, Roberto Natal Dal; Embrapa - Café
    Este trabalho é seqüência dos resultados técnicos, econômicos e financeiro das lavouras cafeeiras desenvolvido nas dez regiões de café do Paraná, para subsídio aos produtores e técnicos envolvidos nessa atividade. Foi desenvolvido no período compreendido entre setembro/2003 e agosto/2004, por meio de acompanhamento sistemático e do registro das operações realizadas em 33 lavouras de café em produção no Estado do Paraná, com a Tecnologia do Plantio Adensado. A produtividade nas áreas avaliadas ficou entre 22,22 e 77,60 scas/ha., sendo a média de 43,13 scas beneficiadas/ha. O custo total variou entre 59,16 e 150,48 reais/sca de café, dependendo dos insumos e quantidade de mão-de-obra utilizadas. A média ficou em 109,66 reais/sca. O custo variável médio foi de 77,36 reais/sca sendo que 66,60% dos produtores ficaram com valores abaixo dessa média, sugerindo que suas lavouras são viáveis mesmo com preços inferiores aos recebidos no período do registro, embora 72% dessas propriedades produziram abaixo da produtividade média. Para os produtores com custos variáveis acima da média (R$77,36), constatou-se o uso incorreto dos fatores de produção e a baixa produtividade.
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    Como evitar perdas na colheita de café
    (2001) Sobrinho, Nelson Menoli; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os maiores e piores defeitos do café estão relacionados com a qualidade de colheita e preparo, aliado às condições climáticas. O Paraná apresenta características climáticas próprias, o que leva a uma maturação desuniforme e, conseqüentemente, a uma necessidade de se efetuar colheita parcelada (mais de uma colheita) do café, devendo-se procurar colher menor quantidade de frutos verdes. O objetivo deste trabalho foi determinar a quantidade aceitável de frutos verdes em uma amostra de café, auxiliando os cafeicultores na tomada de decisão sobre o percentual de frutos verdes adequados durante a colheita, de modo que eles possam fazer um "balanço" entre o ponto de colheita, o percentual de frutos verdes colhidos, as perdas e o preço do café, podendo propiciar melhor resultado econômico. Efetuou-se a derriça total manual no pano de frutos de café da cultivar Catuaí Vermelho em plantas espalhadas por uma área homogênea, os quais foram separados manualmente em verdes e maduros; posteriormente foram misturadas quantidades crescentes de frutos verdes com 5, 15, 30 e 50% na amostra de frutos maduros. As amostras foram para a secagem em terreiro de tijolos, tendo sido movimentadas a cada 30 minutos. Após secas, as amostras foram beneficiadas e classificadas, observando para efeito de análise: quantidades e tipo de defeitos, perdas de peso, quantidade de escolha (catação) e perdas em valores monetários considerando para tal os valores médios de preços de café no Paraná entre as safras 96/97 e 99/2000. Como conclusão, tem-se que: quanto maior a porcentagem de grãos verdes, maiores são as perdas. Estas perdas são por: 1) peso (grãos verdes pesam em média 12,4% a menos que os maduros); 2) depreciação no tipo e aspecto; e 3) as perdas em valores monetários podem variar de 0,75% (amostras com 5% de verdes) até 27,00% (amostras com 50% de verdes) em relação a amostras com 100% de frutos maduros.