SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Impacto de produtos fitossanitários a ácaros predadores (Phytoseiidae) encontrados em cafeeiro
    (2005) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Pedro, Marçal; Teodoro, Adenir Vieira; Embrapa - Café
    São apresentados os resultados de efeito adverso de produtos fitossanitários aos ácaros predadores, Euseius alatus DeLeon, 1966; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970; Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (Acari: Phytoseiidae), encontrados em cafeeiros associados ao ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae), vetor do vírus da mancha-anular, e ao ácaro-vermelho Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae). Foi utilizado o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro em laboratório. Lamínula de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm), sem tampa, foram usadas como superfície para aplicação dos produtos, e suporte para os ácaros. Foram testados 26 produtos químicos, alguns ainda em teste para uso na cafeicultura brasileira. A aplicação foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . A mortalidade de fêmeas adultas e o efeito dos produtos na reprodução do ácaro predador foram avaliados diariamente durante oito dias. O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando em conta a mortalidade e o efeito na reprodução. Os produtos foram classificados, quanto ao efeito total causado ao ácaro predador, em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Considerando em conjunto as classes 1 e 2 de seletividade, ou seja, produtos inócuos e levemente nocivos, mas eficientes no controle dos ácaros-praga do cafeeiro, cinco produtos (fenbutatin oxide, hexythiazox, spiromesifen, spirodiclofen e emamectin) foram seletivos às quatro espécies de ácaros predadores estudadas, e três (abamectin, enxofre DF e endosulfan) à pelo menos três das quatro espécies.
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    Potencial de predação de Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) sobre Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae)
    (2001) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Pedro, Marçal; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O ácaro predador Amblyseius herbicolus é o segundo mais abundante em cafeeiro, após Euseius alatus DeLeon, 1966, na região de Lavras, MG, associado ao ácaro Brevipalpus phoenicis, vetor do vírus da mancha-anular. Seu potencial de predação foi estudado levando em conta a atividade predatória sobre os diversos estádios do desenvolvimento do ácaro fitófago, resposta funcional e numérica em função da densidade da presa e tabela de vida. Com o uso de bioensaios, foram oferecidos 20 ácaros B. phoenicis/arena de folha de cafeeiro (3 cm de diâmetro) para um ácaro predador, conforme a fase a ser testada, e contatou-se que as fases da presa consumidas pelas larvas do predador foram: ovo (39,3%), larva (41,7%), ninfa (32,3%) e adulta (0%); pelas ninfas foram: ovo (86,3%), larva (78,3%), ninfa (70,3%) e adulta (15%) e pelas fêmeas do predador foram: ovo (97,7%), larva (98,7%), ninfa (93,3%) e adulta (30%). Não foi constatada a presença de machos do predador, por isso não foi possível conhecer sua eficiência de predação. O estágio de fêmea adulta foi mais eficiente no consumo de todas as fases do desenvolvimento do ácaro-praga, embora a fase de ninfa também tenha apresentado boa predação. Para o estudo da resposta funcional e numérica, a presa foi oferecida nas densidades de 0,14; 0,28; 0,70; 1,4; 2,8; 4,2; 4,9; 6,3; 7,7; 9,8; 14,1; 17,6; 28,2; e 42,3 formas imaturas de B. phoenicis /cm 2 de arena, por esta fase ser preferida para predação. Foi constatado que a atividade predatória e a oviposição de A. herbicolus aumentaram em função do aumento da densidade de presa, com quase 100% de consumo na densidade de 7,7 ácaros B. phoenicis/cm 2 , e postura de 1,7 ovo/dia entre 14,1 e 42,3 presas/cm 2 . A partir da densidade de 14,1 B. phoenicis/cm 2 , o ácaro predador começou a deixar restos de sua presa, ou seja, predou parcialmente, o que pode indicar que satisfez suas exigências, ou, em função da densidade de presas, houve interferência em sua capacidade de predar. A estimativa da capacidade inata de crescimento da população do predador (rm) foi de 0,150 fêmeas/fêmea/dia; a duração média de uma geração (T), 25,3 dias; a taxa líquida de reprodução (Ro), 44,8 fêmeas/fêmea; e a razão finita de aumento (?), 1,16. A população é estimada dobrar a cada 4,6 dias.
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    Seletividade de produtos fitossanitários utilizados em cafeeiros ao ácaro predador Euseius citrifolius (Denmark e Muma, 1970) (Acari: Phytoseiidae)
    (2001) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Franco, Renato André; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Testes preliminares de efeito adverso de produtos fitossanitários ao ácaro predador Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970 (Acari: Phytoseiidae) foram conduzidos em laboratório, utilizando o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro. Lamínulas de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm), sem tampa, foram usadas como superfície para aplicação dos produtos e suporte para os ácaros. Foram testados diversos produtos químicos, alguns ainda em teste para uso na cafeicultura brasileira. A aplicação dos produtos foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 , e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . A mortalidade de fêmeas adultas e o efeito dos produtos na reprodução do ácaro predador foram avaliados diariamente durante oito dias. O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando-se em conta a mortalidade no tratamento, corrigida em função da mortalidade na testemunha, e o efeito na reprodução. Os produtos foram classificados quanto ao efeito total causado ao ácaro (combinação da mortalidade e efeito na reprodução) em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Os resultados mostraram que alguns dos produtos testados foram inócuos (classe 1) (emamectin, hexythiazox, fenbutatin-oxide e extrato pirofosfórico); alguns levemente nocivos (classe 2) (abamectin, emamectin, endosulfan, enxofre DF e spirodiclofen); alguns moderadamente nocivos (classe 3) (enxofre PM); e outros nocivos ao ácaro (classe 4) (azocyclotin PM e SC, clorpirifos, propargite e pyridaben).
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    Flutuação populacional do ácaro da mancha-anular do cafeeiro e de seus inimigos naturais
    (2000) Reis, Paulo Rebelles; Souza, Julio César de; Pedro, Marçal; Teodoro, Adenir Vieira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Através de levantamentos bissemanais de folhas, ramos e frutos, entre setembro de 1997 e maio de 2000, foi constatada na região Sul de Minas, MG, a ocorrência de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae), ácaro vetor do vírus causador da mancha-anular do cafeeiro, durante o ano todo, porém em menor quantidade no período compreendido entre outubo-novembro a fevereiro-março, coincidindo com a época das chuvas e temperaturas elevadas na região. A maior população foi encontrada no período mais seco do ano e com temperaturas amenas, que vai de fevereiro-março a outubro-novembro. Foi constatada também a ocorrência de inimigos naturais, como ácaros predadores pertencentes às famílias Phytoseiidae, Stigmaeidae e Bdellidae, sendo que dos fitoseídeos a espécie Euseius alatus DeLeon, 1966 foi a mais abundante (58,0%), seguida de Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (33,6%), Amblyseius compositus Denmark & Muma, 1973 (6,9%) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (1,5%).
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    Atividade predatória de ácaros fitoseídeos sobre os estádios de desenvolvimento do ácaro da mancha-anular do cafeeiro (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae)
    (2000) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Pedro, Marçal; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Através de bioensaios realizados em arenas com 3 cm de diâmetro, confeccionadas com folhas de cafeeiro e flutuando em água, foram estudadas as fases do ácaro da mancha-anular do cafeeiro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) quanto à preferência pelos diversos estádios do desenvolvimento dos ácaros predadores Euseius alatus DeLeon, 1966 e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972. Os experimentos foram conduzidos em laboratório a 25 ± 2 ºC, 70 ± 10 % de UR e 14 horas de fotofase. O estádio do ácaro vetor da mancha-anular do cafeeiro mais predado foi o de larva, seguido pelo de ovo e ninfa. A fase adulta teve muito pouca predação. De modo geral a fase mais agressiva dos predadores foi a de fêmea adulta, seguida pela de ninfa. A fase de larva foi a menos eficiente na predação. As médias de predação de E. alatus e I. zuluagai para as diferentes fases do B. phoenicis foram respectivamente: larva (79 e 90 %) > ovo (47 e 83 %) > ninfa (40 e 77 %) > adulto (1 e 18 %), o que demonstra que I. zuluagai mostrou maior atividade predatória que E. alatus.