SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Características sensoriais de cultivares de café na região de montanhas do estado do Espírito Santo, Brasil
    (Embrapa Café, 2019-10) Krohling, Cesar Abel; Sobreira, Fabrício Moreira; Alixandre, Fabiano Tristão; Sousa, Douglas Gonzaga de; Barbosa, Nieson; Teófilo, Pedro Paulo; Dias, Rodrigo da Silva; Guarçoni, Rogério Carvalho; Fornazier, Maurício José
    Este trabalho teve como objetivo avaliar as características sensoriais de diferentes cultivares/genótipos de café arábica processadas por via úmida sem a retirada da mucilagem. O estudo foi realizado no município de Marechal Floriano, ES, (altitude 755 m) em solo LVA. O plantio das 25 cultivares/genótipos de café foi realizado em março/2010, em espaçamento de 2,5 x 1,0 m com, no delineamento de blocos ao acaso com três repetições de 10 plantas/parcela. Foram realizadas avaliações das características sensoriais seguindo metodologia da SCAA. Os resultados mostraram que existem diferenças entre as características sensoriais da bebida do café entre as vinte e cinco cultivares/genótipos de café. Pode-se concluir que ocorreram diferenças entre os atributos sensoriais da bebida do café para as cultivares/genótipos estudados; os frutos com coloração mais intensa no momento da maturação fisiológica obtiveram as maiores notas na prova da xícara; todas as cultivares/genótipos apresentaram potencial para produção de cafés especiais.
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    Qualidade sensorial de cultivares de café arábica sob cultivo adensado na região do Caparaó capixaba
    (Embrapa Café, 2019-10) Krohling, Cesar Abel; Sobreira, Fabricio Moreira; Apostólico, Márcio Antônio; Alixandre, Fabiano Tristão; Souza, Douglas Gonzaga de; Dias, Pedro Paulo Teófilo Rodrigo da Silva; Barbosa, Nieson; Dias, Rodrigo da Silva; Rocha, Wendy de Andrade; Fornazier, Maurício José
    A produção de cafés de qualidade nas regiões das Montanhas e do Caparó Capixaba é uma realidade atual e com sucesso econômico e da sustentabilidade do cultivo de café em Regiões de condições edafoclimáticas e de agricultura familiar como essas. Este trabalho teve como objetivo avaliar as características sensoriais de diferentes cultivares de café arábica em sistema de plantio adensado processadas na forma de cereja descascado não desmucilado. O estudo foi desenvolvido em Celina, município de Alegre-ES a 680m de altitude, implantado em 2009, espaçamento de 2,00 X 0,60 m, região do Caparaó Capixaba. Os tratamentos foram 16 cultivares de café arábica de porte baixo, de quatro diferentes épocas de maturação dos frutos dispostas no campo sob delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas. Após a colheita os frutos cerejas foram processados via úmida do tipo cereja descascado não desmucilado. Foram realizadas avaliações do rendimento, produtividade, tipo de peneira e análise sensorial das amostras de café. Os resultados mostraram que as cultivares apresentaram diferenças entre as características agronômicas e os atributos sensoriais avaliados e que não há predominância da época de maturação dos frutos determinar estas características. Podemos concluir que a análise da PCA mostrou que: i) existe diferenças entre as características sensoriais avaliadas para cultivares de café; ii) a época de maturação dos frutos das cultivares não predomina na análise sensorial da bebida do café; iii) as características agronômicas do vigor, infecção de ferrugem, tamanho de peneira e produtividade são muito importantes na escolha de uma cultivar para o plantio, assim como cultivares de diferentes épocas de maturação dos frutos para obtenção de maior volume de café de qualidade.
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    Caracteristicas químicas relacionadas à qualidade de bebida de café conilon sob irrigação no cerrado do planalto central
    (Embrapa Café, 2019-10) Sala, Pedro Ivo Aquino Leite; Celestino, Sonia Maria Costa; Amabile, Renato Fernando; Brige, Felipe Augusto Alves; Fagioli, Marcelo; Veiga, Adriano Delly; Gonçalves, Adriano Dicesar Martins de Araújo; Delvico, Francisco Marcos dos Santos; Ramos, Samara Dias Rocha; Rocha, Sara Kananda da Silva; Thomé, Rodolfo Dias
    O café conilon tem se tornado uma boa opção de cultivo no Cerrado, por apresentar boa produção em áreas de alta altitude e suportar temperaturas amenas à noite durante o período da maturação. Os grãos de café produzidos no Cerrado são caracterizados por sua alta qualidade, devido, principalmente, às condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento e uma baixa umidade do ar no período da colheita, evitando riscos de fermentação dos frutos. Foi objeto desse estudo caracterizar os parâmetros genéticos e fenotípicos associados aos componentes químicos de qualidade de uma coleção de 27 genótipos de café conilon recepado, irrigado no Cerrado do Planalto Central. Grãos crus de genótipos da coleção da Embrapa Cerrados foram utilizados paras as análises de açúcares solúveis totais, cafeína, proteína, sólidos solúveis, extrato etéreo, perfil de ácidos orgânicos e ácido clorogênico (5-cafeoilquínico). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância conjunta e foram estimados os parâmetros genéticos. Foi realizada a análise de componentes principais (ACP) afim de agrupar os genótipos, utilizando método Ward a partir da ACP. Observou-se diferenças significativas entre os genótipos para a maioria das características químicas avaliadas. Baixos valores de coeficiente de variação ambiental foram observados para a maioria das características, indicando boa precisão experimental. A herdabilidade, coeficientes de variação genéticos e acurácia seletiva revelaram a possibilidade de obtenção de ganhos genéticos em trabalhos de seleção. Os genótipos CPAC 58 e CPAC 27, CPAC 33 e CPAC 37, CPAC 48 e CPAC 171 são os mais dissimilares entre si, indicando que o cruzamento entre eles pode proporcionar maior efeito heterótico e complementaridade sendo promissores para incremento da variabilidade genética.
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    Variabilidade na concentração de dois compostos bioativos em grãos crus de café robusta
    (Embrapa Café, 2019-10) Lima, Valeria Bittencourt de; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Barboza, Franciane Rueda; Braghini, Masako Toma
    O maior consumo de café se dá como torrado e moído para emprego em preparo de bebidas. Na última década, entre outras variadas aplicações, ele tem sido apresentado também como ingrediente de diversas formulações de alimentos funcionais, pelo seu potencial de atividade bioativa calcada principalmente no seu conteúdo de ácidos clorogênicos e cafeína. Esse trabalho faz parte do estudo sobre a avaliação da diversidade de cafeeiros da espécie Coffea canephora do Banco de Germoplasma e em seleção no Instituto Agronômico de Campinas, e trata da análise da composição química do grão cru de café com respeito ao teor de ácido 5-cafeoilquínico (5-CGA) e cafeína. Os resultados da pesquisa revelaram que as concentrações dos dois compostos estão sujeitas a forte influência do ambiente, e que nas 20 progênies analisadas a diferença entre a maior e a menor concentração de 5-CGA foi de 28,3%, enquanto para a cafeína a diferença foi de 42,1%.
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    Validação de metodologia analítica para a quantificação de teobromina em grão cru de café
    (Embrapa Café, 2019-10) Lima, Valeria Bittencourt de; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Barboza, Franciane Rueda; Zago, Cleide de Moura Casante; Zanini, Bárbara Silvestre
    Embora a literatura apresente várias metodologias de quantificação de teobromina individual ou conjuntamente com outras substâncias, nos nossos trabalhos de pesquisa procuramos estabelecer condições para a sua extração de café e quantificação em HPLC adequadas para as condições de trabalho disponíveis. Foram avaliadas extrações com água em duas proporções volume:massa de café e com solução de metanol a 70%. Os experimentos foram realizados a 60 o C e a 80 o C. Neste trabalho se apresentam os resultados da avaliação da metodologia incluindo a extração e a análise em HPLC, mediante a eficiência de extração e a avaliação da curva de calibração, da curva analítica, da linearidade, da precisão, do limite de detecção e do limite de quantificação. Os resultados revelaram grande linearidade na relação entre a área do pico cromatográfico e a concentração de teobromina na amostra e na solução padrão, excelente precisão, baixo limite de detecção e limite de quantificação inferior ao encontrado nas matrizes a serem analisadas.
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    Características sensoriais e agronômicas de acessos de coffea do banco de germoplasma de Minas Gerais na safra 2017/2018
    (Embrapa Café, 2019-10) Ferreira, Waldinei Henrique Batista; Rezende, Juliana Costa de; Madeira, Natália da Silva; Fassio, Larissa de Oliveira; Santos, Greice Gonçalves; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Pereira, Antônio Alves; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Botelho, Cesar Elias
    Bancos de germoplasma são fontes de variabilidade genética e consequentemente fontes de características agronômicas desejadas nos programas de melhoramento. Com esse trabalho objetivou-se caracterizar 18 acessos de C. arabica L. do Banco de Germoplasma de Minas Gerais (BAG-MG), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O BAG-MG está sediado em Patrocínio-MG e conta com mais de 1500 acessos, dentre os quais estão inseridos muitas cultivares e mutantes, além de valioso material coletado na Etiópia representando formas silvestres espontâneas e subespontâneas de C. arabica L. Os acessos foram avaliados após a colheita de 2018 por meio da produtividade, percentagem de frutos chochos e também qualidade de bebida. Os dados de produtividade foram transformados pela Raiz quadrada - SQRT (Y) e posteriormente submetidos à análise de variância no software SISVAR, juntamente com os dados de percentagem de frutos chochos e qualidade de bebida. As médias obtidas foram submetidas ao teste de Scott Knott a 5% de significância. Por meio das análises estatísticas, todas as características avaliadas foram divididas em dois grupos. A produtividade variou de 11,3 a 25 sacas por hectare no grupo destaque. O percentual de frutos chochos demonstrou amplitude de 1 a 17% no primeiro grupo, composto por 15 acessos e de 26 a 39% no segundo grupo. Doze acessos foram considerados cafés especiais segundo os parâmetros de avaliação SCAA – Specialty Coffee Association of America (Associação Americana de Café Especiais). Há variabilidade entre os acessos estudados, sendo que oito se demonstraram superiores aos demais, se destacando em todas as caraterísticas avaliadas: Bourbon Vermelho MG0011, Bourbon Vermelho MG0025, Caturra Vermelho MG0187, Caturra Amarelo Colombiano MG0194, Pacamara MG0223, Híbrido de Timor UFV 376-01 MG0289, Mundo Novo x S795 UFV 315-04 MG0420 e Caturra Amarelo x CIFC H 358/5 UFV 320-22 MG0694. Esses acessos são promissores e podem ser utilizados nos futuros programas de melhoramento.
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    Caracterização física dos grãos, granulometria, grau de torra e avaliação sensorial da qualidade das bebidas, provenientes de diferentes regiões cafeeiras do estado de São Paulo em 2 safras
    (Embrapa Café, 2019-10) Cipolli, Kátia Maria Vieira Avelar Bittencourt; Garcia, Aline O.; Ormenese, Rita C. S. C.; Domingues, Laricia O. C.; Ferini, Juliana L.; Prela, Angélica P.; Guimaro, Bruna S.; Oshiro, Beatriz A. V.
    O objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da precipitação hídrica e da temperatura durante 2 safras em cafés de 4 regiões do Estado de São Paulo, com diferenças de altitude, na qualidade da bebida do café. Os grãos foram obtidos de cafeeiros de Coffea arabica L. cerejas das regiões de: Campinas: cv. Catuaí vermelha (entre cereja e passa) – CAMP; Mococa: cv. Catuaí amarela - MCC e cv. Tupi – MCTUP; de DIVINOLÂNDIA: cv. Catuaí amarela – DVNLD e Franca: cv. Mundo Novo, de área arborizada – FMNA e ensolarada – FMNS. As amostras das safras de 2016/2017 e de 2017/2018 foram beneficiadas e, posteriormente avaliadas no LAFISE/CCQA/ITAL. Foram classificadas por tipo e tamanho. Na 1a. Safra, as amostras MCC, MCTUP e DVNLD receberam as denominações Tipo: 6-30; 7-05; 7-10, respectivamente. Novo beneficiamento se fez necessário nas amostras CAMP, FMNA e FMNS. Já na safra 2018, somente a MCC foi classificada como fora de tipo (FT), devido, principalmente, à grande quantidade de grãos quebrados, e não foi realizado rebeneficiamento dessa amostra. As classificações das demais amostras foram: CAMP: 6-10; MCTUP: 7; DVNLD: 7-30; FMNA: 6-30 e FMNS: 6-10. Observou-se melhora na classificação por tipo dos grãos da safra mais nova, principalmente as amostras anteriormente classificadas como fora de tipo, que foram cuidadas durante o desenvolvimento do grão e apresentaram baixa contagem de grãos pretos, ardidos e brocados. Porém a amostra MCC apresentou maior contagem de grãos brocados, além dos grãos quebrados, e foram classificados como chato miúdo. Os grãos CAMP 1a. Safra apresentaram tamanho chato médio/miúdo. Na 2a. safra MCTUP apresentou tamanho chato graúdo, sendo os demais, em ambas as safras, classificados como chato médio. Os resultados de densidade aparente refletiram as classificações por tipo e por tamanho e MCTUP apresentou maior densidade aparente (0,69 e 0,68). Os resultados obtidos mostram que, após processamentos de torra (entre clara e média) e moagem (fina), os cafés das regiões estudadas deram origem a bebidas avaliadas sensorialmente com qualidade classificada entre superior e gourmet, pela equipe treinada, inclusive as que apresentaram muitos defeitos. No entanto, os resultados médios da aceitabilidade das bebidas de ambas as safras, com 112 e 117 consumidores, revelaram que os consumidores não identificaram a qualidade do café, através do gostar, avaliando as amostras com conceito entre “gostei pouco” e “nem gostei nem desgostei”. O grau de torra claro foi um dos maiores fatores para essa avaliação. Foi possível observar que a precipitação hídrica e as temperaturas foram significativamente diferentes entre as safras, afetando o tamanho do grão verde das amostras estudadas: MCTUP apresentou maior porcentagem de retenção em peneira maior ou igual a 16 que a amostra CAMP, enquanto que as demais amostras apresentaram porcentagens intermediárias, refletindo os defeitos classificados por tipo, bem como a maior robustez do grão de cultivar Tupi, nas condições agrícolas desse estudo. Não foi observada diferença entre as amostras quanto às características estudadas, a não ser pela granulometria das amostras, evidenciando que o beneficiamento e o grau de torra são fatores preponderantes para a qualidade global da bebida do café.
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    Robustas amazônicos I: sinopse da evolução progressiva da qualidade de bebida na cafeicultura rondoniense
    (Embrapa Café, 2019-10) Ramalho, André Rostand; Alves, Enrique Anastácio; Rocha, Rodrigo Barros; Teixeira, Alexsandro Lara; Vieira Júnior, José Roberto; Espíndula, Marcelo Curitiba; Silva, Renata Kelly da
    Após quase 50 anos da introdução do cafeeiro arábica (Coffea arabica L.) e do processo oficial da colonização agrária do Território Federal de Rondônia, a nova cafeicultura estadual, baseada atualmente no cultivo da espécie Coffea canephora Pierre (variedades botânicas Robusta (grupo Congolês SG2) e Conilon), está historicamente passando pelo seu melhor momento técnico, econômico e imagem positiva junto à comunidade nacional. Após décadas de riscos, incertezas e desapontamentos dos cafeicultores rondonienses. O principal objetivo por meio deste trabalho foi sinopticamente apresentar e analisar algumas tendências evolutivas em termos agrotecnológicos da cafeicultura de Rondônia com crescente valoração dos ativos genéticos (clones híbridos de Robusta e Conilon), tanto os selecionados pela pesquisa, quanto os de origem genética desconhecida ou “crioulos”, selecionados pelos agricultores e viveiristas em lavouras comerciais de café. Os marcos técnicos evolutivos (progressivos e regressivos) destes recentes processos de mudanças tecnológicas em Rondônia não estão registrados e disponibilizados para o conhecimento das gerações futuras do agronegócio café. A qualidade extrínseca e intrínseca do café é critério primordial para precificar o produto no mercado nacional e internacional. Cafés mais valorados são aqueles de melhor qualidade de bebida. Com o incremento da demanda mundial por cafés especiais, janelas de oportunidades estão surgindo para os cafés Robustas e Conilons brasileiro. Os resultados gerados nos projetos de melhoramento genético das populações de Robustas subsidiaram a solicitação de registro da marca Robusta Amazônico pela Embrapa Rondônia, no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Simultaneamente, está contribuindo com a Rede Nacional de Inovação e Produtividade (RENAPI), vinculado à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) quanto a solicitação de reconhecimento pelo INPI, para Indicação Geográfica (IG) da principal região rondoniense produtora de cafés Robustas Amazônicos Finos. A denominação comercial provável será baseada no terroir “Matas de Rondônia”.
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    Consistência de Q-Graders na análise sensorial de cafés com diferentes perfis de torra
    (Embrapa Café, 2019-10) Debona, Danieli Grancieri; Marcate, João Paulo Pereira; Moreira, Taís Rizzo; Guarçoni, Rogério Carvalho; Moreli, Aldemar Polonini; Pereira, Lucas Louzada
    O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, sendo composto com características especificas que dão origem a qualidade do café e a percepção sensorial. A qualidade do café, que de uma maneira geral é definida por um conjunto de atributos físicos, químicos, sensoriais, que proporcionam prazer e segurança a seus consumidores ao degustá-lo, torna-o um produto complexo, com diversas interações entre o processo de análise sensorial. Uma das formas de definir características e avaliar a qualidade e garantir a homogeneidade dessa bebida é por meio da análise sensorial. Os Q-Graders são profissionais treinados que fazem essa análise com auxílio de um protocolo desenvolvido pela SCA. Entretanto há muita discussão acerca da subjetividade desse método, visto que cada provador tem sua preferência quanto a atributos. Desta forma o presente trabalho busca avaliar as notas de cinco provadores Q- Graders em relação a um café submetido a 3 curvas de torra distintas, de modo a inferir se há consistência entre eles.
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    Percepção de Q-Graders russos e brasileiros sobre cafés fermentados
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Lucas Louzada; Guarçoni, Rogério Carvalho; Mokusunova, Valentina; Debora, Danieli Grancieri; Brioschi Júnior, Dério; Sousa, Luiz Henrique Bozzi Pimenta de; Marcate, João Paulo Pereira; Moreira, Tais Rizzo; Moreli, Aldemar Polonini
    O processo de análise sensorial é uma das etapas de validação da qualidade do café em todo o mundo, sendo que neste caso, a aplicação de provadores treinados se faz presente em quase todas as empresas que possuem processos de compra, venda, industrialização e distribuição de cafés para consumidores. O programa de formação de Q-Graders constitui-se numa metodologia mundialmente reconhecida, como base no amplo espectro de formação dos profissionais, que são submetidos a diversos testes de calibragem, olfato, tato e palato. Neste estudo, quinze amostras de cafés oriundos do grupo de arábica e conilon, foram submetidas a processos de fermentação e apresentas a oito Q-Graders, em dois países distintos, Rússia e Brasil, para que fosse possível avaliar o nível de calibragem dos profissionais em relação aos cafés que sofreram modificações em seus processos de pós-colheita. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. As médias dos diferentes níveis de qualidade de aplicações Q-Graders Russos e Brasileiros foram comparadas usando o teste de 5% a probabilidade. Foi elaborada uma análise de similaridade entre os cafés e entre os degustadores, com uma matriz com as variáveis e, posteriormente, foram construídos dendrogramas utilizando a distância euclidiana média. Os resultados indicam que os profissionais possuem uma percepção sensorial com nível elevado de calibragem, todos os provadores observaram defeitos em um único café, indicando consistência da metodologia. Por fim, os resultados indicam que para o café conilon, as fermentações promoveram notas sensoriais próximas ao café arábica e em alguns cenários, notas superiores.