SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Influência do tempo de permanência de frutos verdes em contato com solo na formação de grãos defeituosos
    (Embrapa Café, 2013) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de; Gonsales, Bruno Felipe Silva
    A presença de grãos defeituosos originados de frutos verdes e imaturos é um agravante para a qualidade do café. Além de prejudicarem a avaliação do aspecto do café, sinalizam para a ocorrência de fermentação, desenvolvimento de microrganismos e de reações indesejadas, fatores que prejudicam a qualidade sensorial da bebida. O trabalho teve como objetivo avaliar a formação de grãos defeituosos em frutos colhidos verdes e mantidos em contato com o solo, por diferentes intervalos de tempo. Os tratamentos consistiram na colocação de dois litros de frutos verdes acondicionados em sacos de polietileno trançados sob a copa das plantas de cafeeiro, de 0 a 90 dias, retirando-se a cada quinze dias, 04 amostras que foram levadas para secagem à sombra. Após o beneficiamento das amostras, os defeitos intrínsecos foram separados e pesados de acordo com a COB, sendo os dados expressos em porcentagem. Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste de regressão à 5% de probabilidade. A ocorrência dos grãos preto, verde, preto-verde, ardido, brocado e mofado foram influenciados pelo tempo de contato dos frutos com o solo. O defeito observado em maior quantidade foi o preto, considerado pela legislação em vigor, como sendo o defeito capital.
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    Classificação física de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita
    (Embrapa Café, 2013) Nadaleti, Denis Henrique Silva; Fante Neto, Jose Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes
    A qualidade do café sofre influencia da composição química dos grãos, do material genético, do ambiente e do manejo cultural, e também da presença de defeitos. O presente estudo teve com objetivo determinar a classificação física de amostras de café submetidas a diferentes tipos de processamento pós-colheita, em relação à separação dos frutos com diferentes densidades e estádios de maturação e altura da leira de secagem. O estudo foi realizado no IFSULDEMINAS Campus Muzambinho, utilizando frutos colhidos por meio de derriça mecanizada no pano e submetidos a 11 tratamentos. Após secagem os cafés foram classificados de acordo com a Classificação Oficial Brasileira (COB). Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste Scott Knott à 5% de probabilidade. As amostras dos frutos cereja e secas em leiras menores apresentaram os menores índices de catação e número total de defeitos. Os resultados demonstram que a qualidade, quando se avalia o tipo do café, pode sofrer alteração em função dos fatores avaliados neste estudo.
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    Distinção entre os principais grãos defeituosos e sadios de café brasileiro, através da composição volátil
    (Embrapa Café, 2013) Toci, Aline T.; Farah, Adriana
    O Brasil é o primeiro produtor e segundo maior consumidor de café mundial. Devido ao grande volume de produção, os tipos de colheita mais utilizados são a derriça (no pano ou no chão) e a colheita mecânica, o que acarreta em cerca de 20 a 40% de grãos defeituosos, volume relevante, considerando uma produção de aproximadamente 43 milhões de sacas em 2013, o que gera cerca 16 milhões de sacas em grãos defeituosos. Os principais defeitos do café são os pretos, verdes e ardidos, conhecidos como PVA. Estes grãos, além de serem impróprios para exportação, possuem baixo valor comercial e acabam sendo incorporados nos blends de cafés para consumo interno. Por estas razões, encontram-se no mercado brasileiro bebidas com baixíssima qualidade. Desta maneira, nos últimos anos houve um crescente interesse pela caracterização química destes grãos. Tal caracterização permitirá, num futuro, a melhoria da qualidade dos blends de café brasileiros. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a composição volátil dos principais grãos brasileiros de café arábica defeituosos (preto, verde e ardido). Três conjuntos de grãos defeituosos e seus controles foram analisados por SPME-Headspace-GC/MS, sendo identificados 159 diferentes compostos voláteis. De um modo geral, os grãos defeituosos apresentaram maior número e concentração de compostos voláteis quando comparados aos seus respectivos grãos controles, especialmente das classes de pirazinas, pirróis e fenóis nos grãos torrados, e das classes pirazinas, álcoois, cetonas e furanos nos grãos crus. A Análise de Componentes Principais (PCA) revelou que é possível a distinção aromática dos principais defeitos, sendo o defeito verde (grão imaturo) aquele que mais se assemelhou aromaticamente aos grãos sadios, e os grãos pretos e ardido os que mais se distinguiram dos grãos saudáveis, o que está de acordo com o prejuízo à qualidade da bebida que estes grãos podem causar.