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    Estado nutricional de cafeeiros comerciais após aplicações de lodo de esgoto como condicionador do solo
    (Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), 2015) Martins, Daniela Ribeiro; Camargo, Otávio Antônio de; Melo, Leônidas Carrijo Azevedo; Ribeirinho, Victor Sanches; Andrade, Cristiano Alberto de
    O lodo de esgoto apresenta potencial para uso na cultura do café pois é rico em matéria orgânica e nutrientes, principalmente nitrogênio, fósforo e alguns micronutrientes como o zinco, atuando também como condicionador de solo. O objetivo com este trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de lodo de esgoto sobre a fertilidade do solo, o estado nutricional do cafeeiro e produtividade em uma plantação comercial de café. O trabalho foi realizado em uma fazenda comercial com a variedade de café Acaiá IAC-474, já em produção, durante dois anos agrícolas. Os talhões foram agrupados conforme as doses e frequências de aplicação de lodo de esgoto. Foram coletadas amostras de solo para análise de fertilidade e amostras de folhas para diagnose foliar e cálculo do DRIS. Os atributos químicos do solo (exceto o enxofre), bem como os teores de nutrientes nas folhas, estiveram dentro de níveis normalmente encontrados para a cultura do café, independentemente das doses de lodo de esgoto usadas. Estes resultados sugerem a possibilidade de uso deste produto como condicionador de solo na cafeicultura.
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    O alto teor de silício no solo inibe o crescimento radicular de cafeeiros sem afetar as trocas gasosas foliares
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-05) Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Silva, Leandro da; Ramos, Rômulo Augusto; Andrade, Cristiano Alberto de; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Pereira, Sérgio Parreiras
    O benefício do silício (Si) no crescimento de plantas cultivadas tem sido observado em vários trabalhos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de Si no crescimento de mudas de cafeeiro cv. Catuaí Vermelho. O experimento foi conduzido em vasos, e as plantas crescidas em casa de vegetação, sem restrição hídrica. A partição de matéria seca entre raízes, caule e folhas, os teores de nutrientes e Si nos tecidos vegetais e no solo e as trocas gasosas foliares foram avaliados em plantas submetidas a doses de silicato de cálcio correspondentes a 0 (controle), 1,5 e 6 Mg ha -1 . O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos e 3, 4 ou 18 repetições, dependendo da variável considerada. Cada parcela experimental era composta por uma planta. Em relação à altura e matéria seca total, as plantas de todos os tratamentos apresentaram desenvolvimento satisfatório, com incrementos diários compatíveis com o esperado em cafeeiros bem nutridos. Os tratamentos com silicato de cálcio causaram aumento nos teores de Ca no solo e na planta e de Si no solo. Considerando que o único nutriente alterado pelos tratamentos foi o Ca e que os teores observados na planta podem ser considerados não prejudiciais, as respostas descritas a seguir são consequência do alto teor de Si no solo. Após 130 dias do início do experimento, as plantas tratadas com 6 Mg ha -1 de silicato de cálcio apresentaram menor acúmulo de matéria seca nas raízes e aumento da relação entre a matéria seca da parte aérea e a do sistema radicular. Embora as plantas tenham apresentado menor crescimento radicular na maior dose de silicato de cálcio, a assimilação de CO 2 e a condutância estomática não foram alteradas. Cafeeiros arábica cv. Catuaí Vermelho submetidos a alta dose de silicato de cálcio apresentam redução do crescimento radicular, porém sem comprometimento da funcionalidade e do desenvolvimento da parte aérea das plantas cultivadas sob boa disponibilidade hídrica e nutricional.
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    A ADUBAÇÃO SILICATADA AMENIZA OS EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO NAS TROCAS GASOSAS DE CAFEEIROS JOVENS
    (2009) Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Ramos, Rômulo Augusto; Silva, Leandro da; Pereira, Sérgio Parreiras; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Andrade, Cristiano Alberto de; Embrapa - Café
    O silício tem um papel importante nas respostas de espécies cultivadas a estresses ambientais, tal como o imposto pelo déficit hídrico. O objetivo desse trabalho foi testar a hipótese de que cafeeiros submetidos à adubação silicatada apresentariam menor restrição das trocas gasosas em condição de déficit hídrico, o que ocasionaria maior fotossíntese em condição ambiental limitante. Cafeeiros cv. Catuaí Vermelho com seis meses de idade foram submetidos a concentrações crescentes de silicato de cálcio no solo: 0; 750; 1500; 3000; e 6000 kg ha-1. O experimento foi conduzido com plantas em vasos e sob condição de casa-de-vegetação. Após 180 dias, metade das plantas foi submetida à suspensão da irrigação, sendo realizadas avaliações de trocas gasosas foliares, potencial de água na folha e medidas morfológicas das plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas sub-subdivididas, com três ou quatro repetições. As plantas submetidas à adubação silicatada apresentaram menor restrição da fotossíntese em condição de déficit hídrico, sendo esse fato ocasionado pela manutenção dos estômatos menos fechados e pela manutenção da eficiência instantânea de carboxilação. Sob déficit hídrico, a menor restrição estomática causou maior transpiração quando comparadas plantas controle com as crescidas sob disponibilidade de silicato de cálcio. A maior transpiração das plantas adubadas com silicato de cálcio causou menor potencial da água na folha no dia de máximo déficit hídrico (15o dia de suspensão da rega). Em geral, quanto maior a disponibilidade de Si no solo menor é o efeito do déficit hídrico na fotossíntese e na transpiração das plantas de cafeeiro.
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    ADUBAÇÃO SILICATADA E O CRESCIMENTO DE MUDAS DE CAFEEIRO
    (2009) Silva, Leandro da; Ramos, Rômulo Augusto; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Andrade, Cristiano Alberto de; Pereira, Sérgio Parreiras; Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Embrapa - Café
    Alguns estudos têm indicado o papel benéfico do silício (Si) no crescimento de plantas cultivadas, promovendo maior acúmulo de fitomassa. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de Si no crescimento inicial de mudas de cafeeiro arábica cv. Catuaí Vermelho submetidas a concentrações crescentes de Si no solo. O experimento foi conduzido em vasos e as plantas crescidas em condição de casa-de-vegetação. A partição de massa seca entre raízes, caule e folhas e a composição química dos tecidos vegetais e do solo foram avaliados em plantas submetidas ao equivalente a 750, 1500, 3000 e 6000 kg silicato de cálcio ha-1. Avaliações biométricas foram realizadas no início do estudo, antes da imposição dos tratamentos, e aos 35, 85 e 130 dias após o início do experimento. Avaliações nutricionais nos tecidos vegetais foram realizadas após 130 dias, ao passo que a composição química do solo foi avaliada aos 35, 85 e 130 dias após o início do experimento. O tratamento controle não recebeu a aplicação do silicato de cálcio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial, com três ou quatro repetições. O único nutriente que foi diferencialmente afetado pelos tratamentos foi o cálcio no solo e na planta, com teores superiores aos recomendados. Após 130 dias do início do experimento, as plantas tratadas com Si apresentaram restrição do crescimento, com menor acúmulo de massa seca nas raízes e no caule e menor altura. Em relação à altura, as plantas submetidas à adubação silicatada apresentaram desenvolvimento satisfatório embora inferior às plantas controle, com incremento diário na altura compatível com o esperado em cafeeiros bem nutridos. Já o acúmulo de fitomassa nas raízes e no caule foi reduzido e representa um efeito negativo da adubação silicatada. Esses efeitos ocorreram a partir da primeira concentração de silicato de cálcio e em geral foram intensificados com o aumento das doses. A provável causa reside no alto conteúdo de cálcio observado no solo e nos tecidos dos cafeeiros, o que poderia induzir maior resistência da parede celular à expansão e assim afetar o crescimento.