Biblioteca do Café

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    Capacidade de suporte de carga de um Latossolo após três décadas de diferentes manejos de plantas invasoras em uma lavoura cafeeira
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-01-15) Araujo Junior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de Souza
    O café é uma das principais commodities produzidas no Brasil e o controle de plantas invasoras é uma das práticas de manejo mais intensivas, devido à sua contribuição tanto na produtividade agrícola quanto no impacto ao ambiente. Neste contexto, este estudo foi realizado com os objetivos de: i) avaliar como diferentes manejos de plantas invasoras em uma lavoura cafeeira influenciam os atributos densidade do solo, carbono orgânico e capacidade de suporte de cargas do solo em relação ao solo sob mata nativa; ii) desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga para um Latossolo Vermelho distroférrico sob mata nativa e cultivado com cafeeiros, submetido a diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras, em duas posições de amostragem; iii) determinar a tensão máxima aplicada ao solo pelo trator cafeeiro Valmet ® 68 e estabelecer a umidade crítica para o tráfego deste trator. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental da Epamig, no município de São Sebastião do Paraíso, MG (Latitude de 20°55’00’’ S e Longitude 47°07’10’’ W de Greenwich à altitude de 885 m), em uma lavoura cafeeira sob diferentes manejos de plantas invasoras e em uma mata nativa sob um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf), textura argilosa e mineralogia gibbsítica. Os manejos de plantas invasoras foram: sem capina (SCAP), capina manual (CAPM), herbicida de pós- emergência (HPOS), roçadora (ROÇA), enxada rotativa (ENRT), grade (GRAD) e herbicida de pré-emergência (HPRE). Os equipamentos utilizados no manejo da lavoura cafeeira foram tracionados por um trator cafeeiro Valmet ® modelo 68. A tensão máxima vertical (σ máx ) e a distribuição de tensões nos diferentes rodados e condições de solo foram obtidos utilizando-se o programa Tyres/Tracks and Soil Compaction (TASC). Em cada sistema de manejo, foram coletadas, aleatoriamente, nas profundidades 0–3, 10–13 e 25–28 cm, 15 amostras indeformadas de solo, no centro das entrelinhas dos cafeeiros (2,0 m de distância do caule do cafeeiro) e na linha de tráfego das máquinas e equipamentos (0,8 m de distância do caule dos cafeeiros). totalizando 675 amostras [(15 amostras x 3 profundidades x 2 posições de amostragem na lavoura cafeeira x 7 manejos de plantas invasoras) + (15 amostras x 3 profundidades na mata nativa)]. As amostras indeformadas foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial para a obtenção da curva de compressão do solo. Determinaram-se com essas amostras a pressão de preconsolidação (σ p ), densidade do solo (Ds), umidade volumétrica (θ) e, do excedente das amostras indeformadas, foram determinados textura, carbono orgânico do solo (COS) e teor de óxidos totais. Modelos de capacidade de suporte de carga (CSC) entre σ p e θ do tipo σ p = 10 (a+bθ) foram obtidos para verificar os possíveis efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras na estrutura do solo. A tensão máxima exercida pelo trator cafeeiro Valmet ® 68 foi de 220 kPa, para o pneu dianteiro 6-16, na pressão de inflação de 172 kPa e de 120 a 140 kPa para o pneu traseiro 12.4 – R28 na pressão de inflação de 124 kPa. As tensões exercidas por este trator podem causar compactação do solo severa até as profundidades de 15- 16 cm para os manejos sem revolvimento do solo SCAP, HPOS, ROÇA e HPRE e até as profundidades de 16-21 cm, para os manejos com revolvimento do solo CAPM, ENRT e GRAD. De maneira geral, os manejos de plantas invasoras alteraram a densidade do solo e o teor de carbono orgânico, principalmente na profundidade de 0-3 cm. O solo sob MATA apresenta menor CSC nas três profundidades estudadas em relação ao solo cultivado com cafeeiros. No centro das entrelinhas dos cafeeiros, os manejos GRAD e HPRE proporcionam elevados valores de densidade do solo e de CSC ao LVdf, na profundidade de 0- 3 cm. Para a profundidade de 25-28 cm, os valores de Ds e os teores de COS não foram alterados pelos diferentes manejos de plantas invasoras na lavoura cafeeira em relação ao solo sob MATA. Na posição de amostragem linha de tráfego das máquinas e equipamentos na lavoura cafeeira ocorreram aumentos nos valores de Ds e CSC e redução nos teores de COS, nas três profundidades em relação ao solo sob mata nativa. O manejo com a ROÇA promoveu os maiores aumentos na CSC e nos teores de COS, na profundidade de 0-3 cm. Os manejos CAPM, ENRT e GRAD proporcionaram elevação da CSC, na profundidade de 10-13 cm e HPOS, ROÇA e ENRT, na profundidade de 25-28 cm.
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    EFEITO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE UM LATOSSOLO CULTIVADO COM CAFEEIRO (Coffea arabica L.)
    (2009) Carmo, Davi Lopes do; Nannetti, Dulcimara Carvalho; Araujo Junior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de Souza; Albuquerque, Alfredo Domingues; Espírito Santo, Djalma José do; Lacerda, Tales Machado; Damaceno, Leandro Amorim; Embrapa - Café
    Dentre as práticas de manejo utilizadas na cafeicultura, o manejo de plantas invasoras destaca-se por ser uma das práticas mais intensivas em lavouras cafeeiras além dos seus aspectos relacionados à qualidade ambiental e efeitos indiretos na produção destas lavouras. Observa-se em estudos que a aplicação de práticas que contribuem para a proteção do solo, pode melhorar a qualidade física do solo e aumentar a produtividade das lavouras. Foi realizado então um estudo em duas propriedades contíguas no município de Machado, Sul de Minas Gerais, com o objetivo de determinar o efeito da cobertura vegetal sobre alguns atributos físicos de um Latossolo cultivado com cafeeiro. Utilizou-se os seguintes sistemas de manejo: lavoura cafeeira com cobertura vegetal (CCV/3), lavoura cafeeira sem cobertura vegetal (CSCV/3), ambas com 3 anos de idade, lavoura cafeeira com cobertura vegetal (CCV/20) e bananal com cobertura vegetal (BCV/20), ambos de 20 anos de idade, este último utilizado como referência para comparações. Foram coletadas amostras indeformadas, na projeção da copa do cafeeiro e nas entrelinhas para as seguintes análises físicas: densidade de solo (Ds), densidade de partícula (Dp), volume total de poros (VTP), macroporosidade (Ma), microporosidade (Mi) e relação de macro e microporosidade (Ma/Mi). Os valores de densidade do solo na projeção da copa do cafeeiro decrescem de acordo com a cobertura vegetal, ou seja, apresentam maiores valores para o tratamento CSCV/3, seguindo pelo BCV/20, CCV/3 e CCC/20. Para o tratamento sem cobertura na projeção da copa, os valores de densidade e volume total de poros foram superiores e inferiores respectivamente, quando comparados aos demais tratamentos e em profundidades diferenciou somente a densidade. Nas entrelinhas não houve diferença significativa entre os tratamentos, mostrando que a dinâmica desses atributos físicos não foi influenciada, enquanto que em profundidades mostrou-se alteração nos atributos físicos, com exceção da microporosidade. A presença da cobertura vegetal melhorou as propriedades físicas do solo na projeção da copa do cafeeiro, ao passo que o solo descoberto houve degradação.