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    Custos de implantação e de manutenção e receitas brutas obtidas com o cultivo orgânico de café a pleno sol e consorciado em bananeira Erythrina verna.
    (2007) Azevedo, Marta dos Santos Freire Ricci de; Oliveira, Nelson Geraldo de; Embrapa - Café
    O objetivo do trabalho foi avaliar os custos de implantação e de manutenção de duas áreas cultivadas com café arábica, uma conduzida a pleno sol e outra arborizada com bananeira (Musa sp. var. Prata Comum) e eritrina (Erythrina verna), bem como avaliar a receita bruta obtida nos dois sistemas de cultivo. Ao todo, nove mil mudas pertencentes a seis cultivares de café (Coffea arabica L.) foram plantadas nos dois sistemas, totalizando uma área de 1,6 ha. As mudas de café foram plantadas no espaçamento 2,5 m x 0,7 m, as de banana no espaçamento 3 m x 5 m, e as de eritrina, no espaçamento 9 m x 5 m. Todas as despesas com material de consumo e mão-de-obra foram contabilizadas nas fases de implantação e durante os três primeiros anos de cultivo. O cultivo consorciado apresentou maiores custos de implantação devido aos gastos com o preparo e aquisição de mudas de eritrina e de bananeira e com mão-de-obra para o plantio. Nos anos seguintes, o acréscimo no valor total de custeio, de ambos os sistemas, foi devido principalmente aos gastos com mão-de-obra. Embora os custos de implantação e de manutenção dos três primeiros anos do cultivo consorciado tenham sido 19% maiores que os custos do cultivo a pleno sol, a receita bruta obtida com a comercialização do café + banana no sistema consorciado, nos dois primeiros anos de colheita, foi 66,6% maior em relação à comercialização somente do café, no sistema a pleno sol.
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    Cultivo orgânico de diferentes cultivares de café (Coffea arabica) a pleno sol e sombreado
    (2005) Azevedo, Marta dos Santos Freire Ricci de; Costa, Janaina Ribeiro; Pinto, Alexandre N.; Santos, Vera L. da S.; Embrapa - Café
    Estima-se que no Brasil mais de 90% do café é produzido em monocultura a pleno sol. Entretanto, a arborização de cafezais com espécies e espaçamentos adequados pode possibilitar resultados satisfatórios, tais como melhoria da fertilidade do solo, maior controle de pragas e doenças, renda extra aos produtores, entre outros. Seis cultivares de café (Coffea arabica) foram avaliadas nos sistemas monocultura a pleno sol e cultivo associado à banana (Musa sp.) e Erythrina verna para sombreamento. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. O objetivo do trabalho foi avaliar o cultivo orgânico de cultivares de café a pleno sol e sombreado, e sua influência sobre o crescimento, fenologia, nutrição e produtividade do cafeeiro, características químicas do solo e custos de produção. Após três anos de cultivo, concluiu-se que o sombreamento reduziu a taxa de crescimento das cultivares apenas nos primeiros 15 meses de cultivo; reduziu o diâmetro, o número de ramos e de nós dos cafeeiros, porém aumentou a área foliar dos mesmos; reduziu o teor de K do solo e aumentou os teores de N e de Mg nas folhas do café; não reduziu a produtividade média das cultivares e possibilitou um retorno extra ao produtor com a comercialização da banana.
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    Influência do sombreamento com leguminosas arbóreas sobre a população de plantas espontâneas em área cultivada com cafeeiro (Coffea canephora)
    (2005) Coelho, Renato Alves; Azevedo, Marta dos Santos Freire Ricci de; Espíndola, José Antônio Azevedo; Costa, Janaina Ribeiro; Embrapa - Café
    Um estudo comparativo da fitossociologia das plantas espontâneas foi realizado em três sistemas de cultivo de café com leguminosas arbóreas em diferentes sistemas de sombreamento. Analisou-se a abundância, a riqueza e o peso seco da biomassa vegetal das plantas espontâneas durante a estação seca. O solo utilizado para formar o banco de sementes foi coletado nas profundidades 0 a 5 cm e 15 a 20 cm e sua fitossociologia foi monitorada em casa de vegetação, durante um período de nove meses. O cultivo do café com gliricídia + banana proporcionou maior nível de sombreamento, 86%, proporcionando os menores valores de riqueza e abundância, mostrando-se, contudo, bastante eficiente no controle de plantas espontâneas.
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    Influência da adubação verde sobre o crescimento, produtividade e teor de nitrogênio no tecido foliar do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob manejo orgânico
    (2003) Azevedo, Marta dos Santos Freire Ricci de; Aguiar, Luiz Augusto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Na cafeicultura orgânica não é permitido o uso de fertilizantes químicos de alta solubilidade, tais como as formulações NPK. É permitido apenas o uso de fontes alternativas, tais como estercos, compostos orgânicos, adubos verdes, farinha de ossos, entre outras. No cafeeiro, o nitrogênio (N) é considerado adequado quando o teor nas folhas estiver entre 2,6 a 3,0 %. Para atingir tais teores, o cafeeiro exige aplicações de doses de N que variam de 175 a 300 kg/ha/ano, para produzir entre 20 e 60 sacas/ha. A concentração de N nas fontes orgânicas é baixa. Por esta razão, o N pode ser considerado o nutriente limitante na cafeicultura orgânica. As leguminosas usadas como adubos verdes podem incorporar, em média, 188 kg de N/ha/ano, via fixação biológica. A associação do cafeeiro com leguminosas pode representar um significativo aporte de N, de matéria orgânica e de outros nutrientes ao agroecossistema. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adubação verde, associada a diferentes espaçamentos de plantio do café, sobre o seu crescimento, teor de N e produtividade, quando cultivado no sistema orgânico. O estudo foi realizado na Estação Experimental da PESAGRO, em Avelar, distrito de Paty de Alferes, RJ, com cafeeiro arábica, cv. Catuaí IAC 99, plantado em julho de 1999. Quatro tratamentos foram avaliados e dispostos no delineamento em blocos ao acasso com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos seguintes espaçamentos e densidades de plantio: 2,0m x 1,0m (5.000 plantas/ha); 2,8m x 1,0m (3.571 plantas/ha); 3,6m x 1,0m (2.778 plantas/ha). Em set/00, nas entrelinhas do cafeeiros, foram plantadas uma (Tratamento 1), duas (T2) e três (T3) linhas de feijão-guandu - FG (Cajanus cajan) como adubo verde, respectivamente no espaçamento 2,0m x 1,0m (T1); 2,8 x 1,0m (T2) e 3,6, x 1,0m (T3). No quarto tratamento (T4) o cafeeiro foi mantido sem o FG, no espaçamento 2,8m x 1,0m, constituindo-se a testemunha. Em Setembro de 2000, após a colheita do café, o FG foi cortado e deixado sobre o solo, avaliando-se neste momento a altura, o diâmetro e a área foliar dos cafeeiros, bem como a sua produtividade e o teor de N nas folhas. A análise estatística demonstrou que os tratamentos consorciados com FG proporcionaram maiores valores de altura, diâmetro e área foliar aos cafeeiros, quando comparados ao tratamento não consorciado. O sombreamento proporcionado pelo FG possivelmente estimulou o crescimento do cafeeiro em busca de luz e a expansão de sua área foliar. Sob a influência da sombra, as folhas dos cafeeiros apresentaram aspecto mais viçoso e uma coloração verde intensa. As maiores produtividades foram obtidas nos tratamentos onde o cafeeiro foi cultivado no espaçamento 2,8 x 1,0 m a pleno sol (T4), (12,2 sacas/ha), não diferindo estatisticamente do valor alcançado no tratamento onde o cafeeiro foi cultivado no espaçamento 2,0 x 1,0 m, consorciado à uma linha de FG (T1), (10,7 sc/ha). Comparando-se os tratamentos onde os cafeeiros foram plantados no mesmo espaçamento (2,8 x 1,0 m), porém com (T2) e sem (T4) a presença do FG, a produtividade foi 63,4% menor na presença do FG. Tal como a produtividade, a maturação do fruto também foi influenciada pelo cultivo do FG, possivelmente devido ao sombreamento proporcionado pela leguminosa. Observou-se que 95,7% do total de frutos maduros (‘cereja’) colhidos no tratamento a pleno sol (T4), foram obtidos ainda na primeira colheita (julho de 2002), contra 67,5% observado no T2, onde os cafeeiros foram consorciados com FG. Considerando-se os demais tratamentos, conclui-se que o atraso na maturação dos frutos obedeceu a seguinte ordem: cafeeiros consorciados com três linhas de FG > cafeeiros consorciados com duas linhas de FG > cafeeiros consorciados com uma linha de FG > cafeeiros não consorciados. A análise estatística dos dados demonstrou que a adubação verde aumentou significativamente o teor de N no tecido foliar dos cafeeiros, proporcionando teores acima do nível crítico estabelecido para o cafeeiro (3 %). Nos tratamentos onde o café foi consorciado com a leguminosa, o teor médio de N foi de 3,309 % (a) contra 2,741 % (b) obtido na ausência do FG. Tais resultados demonstram que a utilização de leguminosas em lavouras de café conduzidos organicamente, constitui uma fonte alternativa para o produtor no sentido de aumentar a oferta de N no agroecossistema, considerando-se que as fontes nitrogenadas de origem industrial são proibidas pelas normas da agricultura orgânica, e possibilitando ao produtor uma maior independência de estercos e compostos.
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    Substratos alternativos para produção de mudas de cafeeiro em tubetes
    (2011-05-27) Miranda, Simone Cordeiro de; Melo, Luiz Carlos Gomes de; Azevedo, Marta dos Santos Freire Ricci de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Visando a obtenção de um substrato orgânico alternativo para a produção de mudas de cafeeiro dentro das normas da agricultura orgânica, foi instalado um experimento em viveiro, em tubetes. Foram elaboradas seis diferentes composições de substratos a partir da mistura de composto orgânico, esterco de "cama" de aviário, palha de café e casca de arroz carbonizada, termofosfato e cinza de lenha. Como controle foi utilizado um substrato comercial à base de vermiculita. Os substratos foram analisados para N, P, K, Ca, Mg e pH, capacidade de retenção de água e condutividade elétrica. O ensaio foi conduzido seguindo o delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repetições, sendo cada parcela constituída por 15 tubetes. Foi semeado café arábica, cv. Icatu. Avaliou-se a porcentagem média de germinação aos 45 dias após semeadura e o crescimento (altura) da parte aérea. O ensaio foi concluído aos 180 dias após semeadura, coletando-se peso do conjunto tubete + substrato, firmeza dos torrões, comprimento médio das raízes, peso fresco e seco das raízes e da parte aérea, comprimento e largura do último par de folhas. Foram obtidas mudas livres de fitopatógenos e com sistema radicular bem desenvolvido nos substratos alternativos, as quais se equivaleram. As mudas produzidas no substrato comercial apresentaram desenvolvimento inferior às mudas produzidas nos substratos alternativos, demonstrando sinais de fitotoxidez.
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    Conversão de um cafezal convencional em orgânico: um estudo de caso
    (2000) Azevedo, Marta dos Santos Freire Ricci de; Aquino, Adriana Maria de; Silva, Eliane Maria Ribeiro da; Pereira, João Carlos; De-Polli, Helvécio; Reis, Verônica Massena; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    This research work on farming investigation was conducted in São Sebastião do Paraíso County, Minas Gerais State, a Brazilian southeastern region. A conversion process started in November, 1996 in 1,0ha of one-year-old arabic coffee plantation, Rubi cultivar, spaced 2,0x0,7m, where half part of this area was switched to an organic management during three years and the remain was kept as conventional. Higher amount and diversity of soil microrganisms and soil fauna was observed in the organic system. In the third year, crop production cost 8% less and coffee yielded 66.6% less in an organic system. The major difficult in conducting an organic coffee crop for higher yield was the lack of information for alternative management to control pest and plant diseases.