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    Levantamento dos nematóides de galha (Meloidogyne spp.) em áreas cafeeiras fluminenses e estimativa dos seus danos à produtividade regional
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2003-07-25) Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte
    Com o objetivo a médio prazo de se desenvolver um manejo integrado dos nematóides de galha (NDG) na cafeicultura do Estado do Rio de Janeiro, realizou- se um trabalho de levantamento das espécies de NDG presentes nas áreas cafeeiras do Estado. Durante o período das chuvas (novembro a março) dos anos 2001/2002 e 2002/2003, foram amostradas 180 lavouras de café arábica (Coffea arabica L.) e 10 lavouras de café conilon (C. canephora Pierre) nas principais regiões cafeeiras do Estado, sendo este total dividido entre as regiões e municípios de acordo com a área plantada. A amostragem foi feita retirando-se raízes sob a “saia” do cafeeiro de vários locais nas lavouras. A identificação taxonômica foi realizada através do exame de caracteres morfológicos e do padrão isoenzimático de esterase de fêmeas maduras das populações encontradas nos cafezais. Das 180 lavouras de café arábica amostradas, verificou-se que 94 lavouras estavam infectadas por Meloidogyne exigua, sendo que, 65% das lavouras do município de Porciúncula, 50% de Varre-Sai, 35% de Bom Jesus do Itabapoana (Região Noroeste), 68% das lavouras de Bom Jardim, 60% de Duas Barras, 16% das lavouras de São José do Vale do Rio Preto (Região Serrana) e zero em Valença (Região Sul). Das 10 lavouras de café conilon amostradas, verificou-se que uma lavoura do município de Bom Jesus de Itabapoana estava infectada por M. incognita, sendo este, o primeiro relato dessa espécie infectando café no estado do Rio de Janeiro. Em outro trabalho realizado na Região Noroeste (principal região produtora), procurou-se quantificar o nível populacional de NDG nas lavouras e, junto com os dados de produtividade, manejo e nutrição das lavouras coletados através de questionários e testes laboratoriais, estimar os danos causados pelos NDG para a cafeicultura regional. Com tal propósito, foram selecionadas e amostradas 125 lavouras de café (C. arabica L.), sendo 54 lavouras em Porciúncula, 54 em Varre-Sai e 17 lavouras em Bom Jesus de Itabapoana, divididas em três grupos de acordo com o nível tecnológico adotado pelo produtor e os tratos culturais realizados nas lavouras (níveis tecnológicos I, II e III) e duas idades (abaixo e acima de 5 anos). Amostras de solo foram coletadas no mesmo período do levantamento, para se realizar a extração, fixação e contagem de juvenis de segundo estádio (J2). Aplicou-se um questionário aos produtores, obtendo-se informações sobre os tratos culturais e produções das lavouras nos últimos 5 anos, bem como, coletaram-se amostras de folhas para realização de análises foliares. Todos estes dados foram analisados através do uso de análise univariada e de forma complementar por análise multivariada. Obteve-se uma correlação negativa entre o nível populacional de J2 de M. exigua e a produtividade das lavouras do nível tecnológico I (lavouras bem conduzidas). As lavouras novas apresentaram perdas de produtividade de 30% e nas lavouras velhas as perdas foram de 45% nos níveis populacionais mais elevados, de 40 a 50 J2/100cc. O nível de dano de M. exigua para as lavouras novas foi de 9 J2/100cc de solo e para as lavouras velhas foi de 14 J2/100cc de solo.
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    Efeito da enxertia e do nematoide Meloidogyne exigua sobre o crescimento radicular e a produtividade de cafeeiros
    (Editora UFLA, 2014-10) Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte; Rodrigues, Weverton Pereira; Rodrigues Filho, Júlio Cézar; Barroso, Deborah Guerra; Silva, Thiago Rodrigues da Conceição
    O estado do Rio de Janeiro já se destacou como principal produtor de café do País, tendo a infestação dos nematoides de galhas (Meloidogyne exigua) provocado a decadência da cafeicultura desde o século XIX. O uso de cultivares resistentes é a principal medida de controle dos nematoides, podendo-se usar materiais resistentes em pés- francos ou enxertados. Além de resistência aos nematoides, a espécie Coffea canephora apresenta um sistema radicular mais desenvolvido quando comparado a C. arabica, o que pode contribuir para incremento na produção. Neste trabalho, avaliou-se o desenvolvimento radicular e a produtividade de diferentes genótipos de C. arabica em pés -francos e enxertados (sobre IAC Apoatã 2258), numa área isenta (SN) e em outra infestada (CN) por M. exigua. Os genótipos da área CN apresentaram menores valores de comprimento de raiz quando comparados à área SN. Os genótipos em pés- francos Tupi e Catuaí vermelho 144 na área CN apresentaram maiores valores de diâmetro das raízes e menores valores quando enxertados. A produtividade média de seis safras de genótipos em pés- francos suscetíveis a M. exigua produziram até 2,47 vezes menos quando comparada aos genótipos enxertados sobre IAC Apoatã 2258, na área CN e os genótipos, quando enxertados, produziram até 41,2% menos que em pés-francos, na área SN.
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    Comportamento de genótipos de Coffea arabica em áreas isenta e infestada com Meloidogyne exigua na região Noroeste Fluminense
    (2007) Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte; Souza, Ricardo M.; R., Júlio César; Rodrigues, Weverton P.; Embrapa - Café
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo e o comportamento de genótipos de C. arabica numa área infestada (CN) e outra isenta de M. exigua (SN). O experimento foi montado em maio de 2003, num delineamento inteiramente casualizado com 10 tratamentos (genótipos), sendo seis genótipos em pés francos (Obatã, Iapar 59, Tupi, Catuai 144, Catucai 785/15 e Acauã) e quatro enxertados sobre IAC Apoatã 2258 (Obatã enx, Iapar 59 enx, Tupi enx e Catuai 144 enx), com parcelas de 10 plantas e cinco repetições. O desenvolvimento foi avaliado medindo-se periodicamente a altura, o diâmetro do colo e o número de ramos e o comportamento através da reprodução do nematóide. Na área SN os genótipos enxertados apresentaram um desenvolvimento inferior aos de pés franco, sendo este atraso ocasionado pelo processo da enxertia e na área CN os genótipos enxertados apresentaram um desenvolvimento superior aos de pés francos, principalmente em relação aos suscetíveis a M. exigua. Dos genótipos em pés francos, Acauã, Iapar 59, Catucaí 785/15 e Tupi comportaram-se como moderadamente resistente e os genótipos Obatã e Catuai vermelho 144 comportaram-se como altamente suscetíveis. Já os genótipos enxertados sobre IAC Apoatã 2258 comportaram-se como resistentes, mas não como imunes.
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    Avaliação da influência de Meloidogyne exigua no desenvolvimento vegetativo de mudas de genótipos de Coffea arabica L. no Estado do Rio de Janeiro
    (2005) Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte; Souza, Ricardo M.; Viana, Alexandre Pio; Embrapa - Café
    Meloidogyne exigua está amplamente disseminada nas principais regiões cafeeiras do Rio de Janeiro e o uso de cultivares resistentes é a melhor alternativa para o produtor. Objetivando selecionar materiais resistentes e verificar a influência dos nematóides no desenvolvimento inicial das mudas, inoculou-se mudas de 10 genótipos de café arábica com 3000 ovos e juvenis de segundo estádio de M. exigua, tendo sido realizada as avaliações após 180 dias da inoculação. M. exigua, surpreendentemente, reduziu o peso fresco da parte aérea, a área foliar total e o número de folhas em materiais que se comportaram como resistentes ( progênies H419-5-5-5-4-1, H484-2 (1154-26), H419-10-6-2-7-99 e o cultivar Iapar 59) , não demonstrando o mesmo efeito nos materiais que se comportaram como suscetíveis, onde somente um material teve a altura afetada (H419-5-5-5-4-1), não afetando o desenvolvimento dos cultivares Paraíso, IAC Obatã, Catuai Vermelho IAC 144 e Catucai 785/15 que se comportaram como suscetíveis.