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    Avaliação de espécies leguminosas na formação de cafezais no segmento da agricultura familiar no Acre
    (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2006) Bergo, Celso Luis; Pacheco, Edson Patto; Mendonça, Hélia Alves de; Marinho, José Tadeu de Souza
    Leguminosas quando consorciadas com o café e usadas como adubação verde podem contribuir fornecendo nitrogênio e proteção ao solo pela adição de matéria orgânica. O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito do uso de leguminosas no sistema de produção de café, no segmento de agricultura familiar, visando promover a implantação e a manutenção dos cafezais de forma técnica e economicamente sustentável. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2000 a abril de 2003, em delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos utilizados nas parcelas foram as leguminosas (Stizolobium atterrimum, Cajanus cajan, Canavalia endiformis e Flemingia congesta) e a testemunha (sem leguminosa) e, nas subparcelas, duas doses de N (0 e 22 g de N por cova). A Flemingia congesta e a Mucuna aterrima foram as leguminosas que mais influenciaram positivamente a produtividade dos cafeeiros, independente da adubação nitrogenada. Em relação à testemunha, o aumento em produção foi de 109% quando utilizou-se a Flemingia congesta e 52% com a Mucuna aterrima. A Flemingia congesta foi também a leguminosa que melhor controlou as invasoras, dado o volume de fitomassa produzida e a possibilidade de 2 cortes durante um período de doze meses, evidenciando o potencial desta leguminosa na formação de novos cafezais no Acre. Por outro lado, a Canavalia ensiformis, leguminosa que é normalmente utilizada nas entrelinhas dos cafeeiros pelos cafeicultores, do Acre e de outras regiões produtoras, neste trabalho influenciou negativamente a altura das plantas, diâmetro da copa e crescimento dos cafeeiros.
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    Estimation of genetic parameters and selection of Coffea canephora progenies evaluated in Brazilian Western Amazon
    (Editora UFLA, 2020) Bergo, Celso Luis; Miqueloni, Daniela Popim; Lunz, Aureny Maria Pereira; Assis, Giselle Mariano Lessa de
    Coffee has emerged as an economic alternative culture in the State of Acre, Brazil, but without a clonal variety recommended for the state to overcome the unevenness presented by seed crops. Thus, in order to estimate genetic parameters and indicate progenies of Coffea canephora to compose a clonal variety for the State of Acre, yield, vegetative vigor and plant height were evaluated in five harvests of a randomized complete block experiment with 46 progenies, 4 repetitions and 10 plants per plot by mixed model methodology (REML/BLUP). The harvests were evaluated individually, by the model that considers one harvest, one location and the mean of progenies, and joint analysis (all harvests), by repeatability model with stability and temporal adaptability by the harmonic mean of relative performance of genotypic values method (MHPRVG), with genotypic values of progenies grouped by the Tocher method. There was variability, with possibility of selection, only for grain yield. The yield was strongly affected by production bienniality, with high environmental influence and harvests mean ranging from 14.13±4.60 to 46.20±14.94 bags ha-1 and individual heritabilities from 0.10 to 0.44. Sixteen‘Conilon’ coffee progenies with selection gains above 23% were selected. The MHPRVG method allows the refinement of progeny selection throughout the harvests, identifying the most adapted and stable.
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    Avaliação de genótipos de cafeeiros arabica e robusta no estado do Acre
    (Editora UFLA, 2009-01) Bergo, Celso Luis; Pereira, Rita de Cássia Alves; Sales, Francisco de
    Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de introduzir e avaliar 40 genótipos de cafeeiros das espécies Coffea arabica e Coffea canephora nas condições edafoclimáticas do Estado do Acre, visando disponibilizar aos cafeicultores acreanos, cultivares com melhor potencial produtivo. Da espécie C. arabica foram avaliados genótipos das cultivares Icatu, Bourbon, Mundo Novo, Catuaí, Obatã e Catimor. Da espécie C. canephora foram avaliadas as cultivares Conilon e Robusta, caracterizadas como Grupo Robusta. Os genótipos utilizados foram provenientes do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e da Embrapa Rondônia. O experimento foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Acre, Rio Branco, AC, no período de 1995 a 2004. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco repetições. As características avaliadas foram: produtividade, altura, diâmetro da copa e vigor. Da espécie C. arabica, grupo Icatu, destacou-se Icatu-PR-182039-1(IAC H 4782-7-788) com produtividade média de café beneficiado de 34 sc/ ha, Icatu IAC-4041; Icatu IAC-2945; Icatu IAC-2944-MT; Icatu IAC-4040 e Icatu IAC-4046 com produtividade variando de 20 a 26 sacas. Para o grupo Catuaí os melhores genótipos foram Obatã IAC 4275, Obatã IAC 1169 e Catimor IAC 4466 com produtividade média de café beneficiado de 49, 45 e 37 sacas por hectare respectivamente. Na espécie C. canephora foram avaliados 8 genótipos das cultivares Conilon e Robusta e quanto à produtividade não houve diferença estatística, observou-se incremento de 7 sacas/ha para a variedade Conilon IAC 66-3 quando comparado ao Conilon plantado na região. Nesta espécie os genótipos apresentaram sintomas de deficiência hídrica na época seca (julho/agosto).
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    Propagação vegetativa do cafeeiro (Coffea canephora) por meio de enraizamento de estacas nas condições climáticas de Rio Branco-Acre
    (Embrapa Acre, 1999-12) Bergo, Celso Luis; Menezes, Wheliton Pereira de
    O processo usual de propagação do cafeeiro tanto da espécie arábica como canephora é por semente. Recentemente, alguns estados produtores vêm utilizando outro método que é a propagação assexuada por meio de estacas, principalmente para a espécie Coffea canephora. Plantas oriundas da multiplicação dessa espécie por sementes, ao contrário da arábica, apresentam grande variabilidade entre si, devido à fecundação cruzada. Mesmo que se colham sementes de plantas-mãe com fenótipo superior, essa superioridade nem sempre ocorre, pois as plantas que fornecem o pólen se encontram espalhadas pelo talhão, apresentando diferentes potenciais. A produção de mudas por estacas, por reproduzir uma cópia semelhante à mãe, poderá ter um acréscimo de 30% em produtividade apenas com a seleção e clonagem de plantas superiores. Outras vantagens que podem surgir com essa técnica serão a melhoria da qualidade do grão, ou ainda, uma programação escalonada de colheita, por meio de cultivares selecionadas para produção precoce, média ou tardia. Objetivando desenvolver uma metodologia que possibilite a regeneração de C. canephora a partir do enraizamento de estacas para as condições climáticas do Estado do Acre, conduziu-se um experimento no Campo Experimental da Embrapa Acre, localizado no km 14 da rodovia BR- 364, no município de Rio Branco-Acre
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    Avaliação de espécies leguminosas na formação de cafezais no estado do Acre.
    (2007) Bergo, Celso Luis; Lunz, Aureny Maria Pereira; Pacheco, Edson Patto; Mendonça, Hélia Alves de; Marinho, José Tadeu de Souza; Embrapa - Café
    Leguminosas quando consorciadas com o café e usadas como adubação verde podem contribuir fornecendo nitrogênio e proteção ao solo pela adição de matéria orgânica. Essa pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar o efeito do uso de leguminosas na fertilidade do solo e no controle de plantas invasoras de cafezais no Estado do Acre. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2000 a abril de 2003, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram as leguminosas Stizolobium atterrimum, Cajanus cajan, Canavalia endiformis e Flemingia congesta e a testemunha (sem leguminosa). Os cafeeiros, cultivar Icatu PR 182039-1 (H4782-7-788), foram plantados em novembro de 2000, no espaçamento de 4,0m entre fileiras e 0,8m entre covas, com uma planta por cova. As leguminosas foram plantadas nas entrelinhas dos cafeeiros. As variáveis analisadas foram: fertilidade do solo e incidência de plantas invasoras nos cafezais. A Flemingia congesta foi a que melhor controlou as plantas invasoras, dado o volume de fitomassa produzida e a possibilidade de 2 cortes durante um período de doze meses, evidenciando o potencial desta leguminosa na formação de novos cafezais no Acre. Os teores de cálcio do solo e a soma de bases aumentaram quando se utilizou a Flemingia congesta.
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    Efeito de adubação verde no crescimento e produtividade do cafeeiro.
    (2007) Bergo, Celso Luis; Lunz, Aureny Maria Pereira; Pacheco, Edson Patto; Mendonça, Hélia Alves de; Marinho, José Tadeu de Souza; Embrapa - Café
    As condições edafoclimáticas do Acre, caracterizadas por altas temperaturas, grande precipitação pluviométrica e solos de baixa fertilidade natural, somada ao manejo agrícola com baixo nível de insumos, podem reduzir a produtividade e longevidade dos cafezais na região. Diante desse quadro tornam-se necessários estudos mais adequados com relação às práticas de cultivo, entre elas o consórcio de leguminosas nas entrelinhas dos cafeeiros como cobertura do solo, controle de invasoras e adubação verde. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do uso de leguminosas no crescimento e produtividade de cafeeiros no Estado do Acre. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2000 a abril de 2003, em delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos utilizados nas parcelas foram às leguminosas (Stizolobium atterrimum, Cajanus cajan, Canavalia endiformis e Flemingia congesta) e a testemunha (sem leguminosa) e, nas subparcelas, duas doses de N (0 e 22 g de N por cova). Os cafeeiros, cultivar Icatu PR 182039-1 (H4782-7-788), foram plantados em novembro de 2000, no espaçamento de 4,0m entre fileiras e 0,8m entre covas, com uma planta por cova. As leguminosas foram plantadas nas entrelinhas dos cafeeiros. As variáveis analisadas foram: altura e diâmetro da copa dos cafeeiros e produtividade, em sua primeira colheita economicamente significativa (2 anos e 5 meses após o plantio). A Flemingia congesta e a Mucuna aterrima foram as leguminosas que mais influenciaram positivamente a produtividade dos cafeeiros, independente da adubação nitrogenada. Em relação à testemunha, o aumento em produção foi de 109% quando se utilizou a Flemingia congesta e 52% com a Mucuna aterrima. A altura e diâmetro da copa dos cafeeiros foi afetada negativamente quando utilizou-se a Canavalia endiformis
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    Avaliação de genótipos dos cafeeiros arábica e robusta no Estado do Acre
    (2005) Bergo, Celso Luis; Pereira, Rita de Cássia Alves; Sales, Francisco de; Embrapa - Café
    Introduzir e avaliar genótipos das espécies C. arabica e C. canephora nas condições edafoclimáticas do Acre foi o objetivo deste trabalho e teve como finalidade principal disponibilizar aos cafeicultores cultivares com potencialidade produtiva superior às cultivares locais, observando-se ainda possíveis resistência ou tolerância às pragas e doenças. Avaliou-se o comportamento de 40 genótipos de cafeeiros. Da primeira espécie foram avaliados genótipos de Icatu, Catuaí, Bourbon e Mundo Novo e da segunda Conilon e Robusta. Os genótipos utilizados foram provenientes basicamente do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e da Embrapa Rondônia. O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Acre, Rio Branco, AC, no período de 1995 a 2004, num delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 repetições. As características estudadas foram: produtividade, altura, diâmetro da copa e vigor. Da espécie C. arabica, grupo Icatu, o melhor genótipo foi Icatu-PR-182039-1(IAC H 4782-7-788) com uma produtividade média de café limpo de 34 sc/ ha, e em seguida vieram os genótipos Icatu IAC-3795, Icatu IAC-4046, Icatu IAC-4040, Icatu IAC-2944-MT, Icatu IAC-2945 e Icatu IAC-4041 com produtividade variando de 20 a 26 sacas. Para o grupo Catuaí os melhores genótipos foram Obatã IAC 4275, Obatã IAC 1169 e Catimor IAC 4466 com uma produtividade média de café limpo de 49, 45 e 37 sacas por hectare respectivamente. Em ambos os grupos observou-se ataque moderado de Pellicularia koleroga. De uma maneira geral o grupo Icatu apresentou menor incidência de seca dos ponteiros e ramos na época da colheita. Não ocorreu a presença da ferrugem (Hemileia vastatrix) em ambos os grupos. Da Segunda espécie foram avaliados 8 genótipos de conilon e robusta não havendo diferença entre eles quanto à produtividade, embora esta tenha variado entre 24 para o genótipo Conilon(Região) e 31 sacas por hectare para o Conilon IAC 66-3. Neste grupo houve a ocorrência de broca (Hypothenemus hampei) e a maioria dos genótipos apresentaram sintomas de deficiência hídrica na época seca (julho/agosto).
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    Custos de produção de café Conilon no estado do Acre
    (2003) Santos, Jair Carvalho dos; Veiga, Sandra Aparecida; Bergo, Celso Luis; Nascimento, Gilberto Costa do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os custos de produção representam um referencial para os produtores na tomada de decisões relacionadas a investimento na cultura e ao nível de tecnologia de manejo para a cultura já implantada. Do ponto de vista público, representa uma importante fator de determinação de políticas para o Setor, especialmente crédito rural, tributação e preços mínimos. Para a cultura do café, no ano de 2001/2002 essas informações tornaram-se de grande relevância pelas baixas cotações do produto nos mercados internos e externo. Este trabalho teve como objetivo apresentar uma estimativa dos custos de produção de café da variedade Conilon, para a safra 2001, no estado do Acre. Foram determinados os custos fixo, variável e total, considerando o modelo de sistema de produção mais adotado (típico) no município de Acrelândia, principal polo de produção de café no Estado. Na análise considerou-se uma lavoura em fase estabilizada de produção, com 5 anos de idade. A avaliação de custos de produção do café foi fundamentada na operacionalização dos recursos que compõem os custos fixos e variáveis. Na avaliação dos ativos fixos, utilizou-se da depreciação apropriada pelo método linear. Os recursos analisados no processo produtivo da cultura do café foram: terra, benfeitorias, equipamentos, formação da lavoura e impostos fixos. Quanto aos custos variáveis, considerou-se as despesas com mão-de-obra, insumos (inseticidas, adubos,..), combustíveis, ferramentas e manutenção de equipamentos. O custo fixo foi estimado em R$ 550,00 para cada hectare e o custo fixo em R$ 801,00. O custo total é definido pelo somatório do custo fixo e do custo variável, resultando em um valor de R$ 1.351,00. Considerando que o preço mais ocorrente do café na época de safra foi de R$12,00 por saca de 40 kg de café Conilon em coco (R$ 0,30 por kg de café), para uma produtividade média de 2.000 kg de café em coco por ha, verifica-se que as receitas com café, de cerca de R$ 600,00 por ha, não foram suficientes para cobrir os custos variáveis com a cultura. Seria necessário um preço de café de cerca de R$ 16,00 por saca de café em coco para cobrir apenas os custos variáveis e de R$ 27,00 por saca de café em coco para cobrir os custos totais de produção.
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    Avaliação de progênies e populações de cafeeiros no estado do Acre
    (2003) Bergo, Celso Luis; Sales, Francisco de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Grande parte das áreas agrícolas no Estado de São Paulo é caracterizada por solos ácidos, baixa saturação de bases, elevados teores de alumínio trocável, além de baixos teores de macro e micronutrientes. O plantio nestas áreas prejudica o crescimento do sistema radicular e da parte aérea, exigindo o uso constante de calcário e fertilizante para se atingir altas produções, elevando, assim, o custo da lavoura. A aplicação de calcário ameniza o efeito do alumínio apenas nas camadas superficiais, concentrando as raízes somente nesta área. A correção em camadas mais profundas é uma operação mais difícil, tornando as plantas mais sensíveis em épocas de seca, devido à menor exploração de solo. O conhecimento do comportamento das cultivares e/ ou linhagens de café em tal situação é de grande importância para a cafeicultura brasileira pois a sua expansão dá-se em áreas de cerrado, onde predomina solos ácidos e pobres em nutrientes. O objetivo deste trabalho é conhecer o comportamento dos cafeeiros em diferentes níveis de calagem e acidez de solo. O experimento, instalado em 2000 no Pólo Regional de Desenvolvimento de Tecnologia dos Agronegócios do Nordeste Paulista - Mococa (SP), seguiu o delineamento de blocos ao acaso no esquema de parcela subdividida, com três repe-tições. A parcela foi constituída por três doses de calcário C 0 (V = 7%), C 1 (V = 15%) e C 2 (V= 30%) na profundindade de 0-20 cm e a subparcela por quatro cultivares de porte baixo (Ouro Verde IAC 5010-5, Obatã IAC 1669-20, Catuaí Vermelho IAC 144 e Tupi IAC 1669-33) e quatro de porte alto (Icatu Vermelho IAC 3888-6, Mundo Novo IAC 376-4, Acaiá IAC 474-16 e Icatu Vermelho IAC 4045). Cada subparcela foi composta por duas linhas com doze plantas cada uma (24 plantas no total). Foram avaliadas as seguintes características: altura, diâmetros da copa e do caule das doze melhores plantas da subparcela; nas seis melhores plantas da subparcela foram marcados dois ramos laterais, na parte mediana da planta, a fim de determinar o comprimento do ramo primário, nº de nós no ramo todo e no ramo do ano, comprimento médio dos internódios do ramo todo, comprimento do 3 e 4º internódios, área foliar e o nº de flores. Colheram-se as doze melhores plantas e determinaram-se a produção de café coco, o rendimento de grãos, tipo de grão, peneira média e o peso de 100 sementes. Os dados foram submetidos a ANAVA, pelo teste F ao nível de 5%, considerando o efeito da calagem (independentemente das cultivares) e o efeito da calagem em cada uma das cultivares. Para comparação de médias, utilizou-se o teste de Tukey a 5%. De maneira geral a correção da saturação de bases proporcionou, tanto nas cultivares de porte baixo quanto nas de porte alto, melhores condições de desenvolvimento e crescimento vegetativo e reprodutivo na maioria das característi-cas avaliadas. As cultivares Tupi IAC 1669-33 (porte baixo) e Acaiá IAC 474-16 (porte alto) mostraram tendências de serem menos afetadas por uma condição de solo ácido e pobre em nutrientes, enquanto que as cultivares Obatã IAC 1669-20 (porte baixo) e Icatu Vermelho IAC 3888-6 (porte alto) mostraram ser mais sensíveis a esta condição.
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    Avaliação de progênies de cafeeiros Icatu, Catuaí e Mundo Novo no estado do Acre
    (2001) Bergo, Celso Luis; Sales, Francisco de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar progênies da espécie Coffea arabica nas condições edafoclimáticas do Acre, visando disponibilizar progênies com produtividade superior às cultivares locais, melhor qualidade de bebida e resistência às pragas e doenças. Vinte e sete progênies foram estudadas sendo 11 de porte alto - Icatu (10) e Mundo Novo (1) - e 16 de porte baixo - Catuaí (13) e híbridos (3). Esses materiais foram desenvolvidos pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e as sementes foram provenientes da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, em conjunto com a Universidade Federal de Lavras - UFLA. O ensaio foi implantado em março de 1998 em área de produtor (pesquisa participativa), localizada na BR 364, km 15, sentido Rio Branco - Porto Velho. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições para o Icatu e três para o Catuaí, com parcelas constituídas de duas e três covas (2 plantas/cova), respectivamente. O espaçamento foi de 3 m entre linhas e 2 m entre covas. Os parâmetros avaliados foram produtividade, altura da planta, diâmetro da copa, vigor e ocorrência de pragas e doenças. Entre as progênies Icatu Vermelho, as mais produtivas foram: Icatu IAC 4042-114, IAC 4045-47, IAC 2942, IAC 4042-222; IAC 4040-181 e IAC 4040-315, com produtividade entre 20 e 27 sacas de 60 kg/ha de café beneficiado. As progênies de Catuaí Vermelho mais produtivas foram IAC 51, IAC 44, IAC 15, IAC 99, IAC 72 e IAC 144; as de Catuaí Amarelo, IAC 30, IAC 47 e IAC 62; e as dos híbridos de Catuaí com Mundo Novo, IAC H 5002 e IAC H 5010, com produtividade entre 19 e 26 sacas de 60 kg/ha de café beneficiado em média, mostrando-se promissoras para o cultivo no Estado do Acre. As progênies de Icatu apresentaram melhor vigor e menor incidência de seca dos ponteiros e ramos na época da colheita. Até o momento não ocorreu a presença da ferrugem (Hemileia vastatrix), apenas um ataque moderado de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) nos meses de maio e agosto.