Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influências ambientais no rendimento intrínseco do café
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Gaspari-Pezzopane, Cristiana de; Medina Filho, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Siqueira, Walter José; Ambrósio, Luís Alberto
    Estudou-se a influência de alguns fatores ambientais no Rendimento Intrínseco (RI) do café, relação percentual entre a massa de dois grãos normais tipo chato e a do respectivo fruto que os contêm. Verificaram-se decréscimos até de 18% nos valores de RI de frutos entre os estádios de maturação de verde a passa, e em sete localidades diferentes ocorreram variações significativas até de 12%. Em dois locais diferentes no mesmo município, o RI variou até em 6%, tendo sido observadas diferenças de 2% entre quatro lotes diferentes de um mesmo local. Em um mesmo lote experimental observaram-se diferenças até em 3,7% no RI de diferentes plantas da mesma cultivar. Variações de altitude até de 330 m, na mesma localidade, correlacionaram-se positivamente com variações até em 4,4% no RI. Quanto à influência da posição dos frutos na planta, verificou-se que o RI diminui, até em 4,4% à medida que os frutos se afastam do ramo ortotrópico, em 1,5% na exposição Leste e em 0,5% nas posições superiores e medianas da planta. Pelos resultados, verifica-se considerável influência ambiental afetando essa característica. Para fins de melhoramento genético, a seleção, para a característica RI, deve ser realizada com base em amostras padronizadas quanto à maturação, posição na planta e representar pelo menos dez plantas de progênies uniformes avaliadas no mesmo lote experimental.
  • Item
    Estimativas do rendimento do café durante o processo de secagem dos grãos
    (2003) Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Medina, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O rendimento, relação percentual entre o peso do grão e o do fruto, é uma importante característica dos cultivares de café. Sendo uma relação de pesos, está sujeita às variações relativas ao teor diferencial de umidade dos componentes usados para o seu cálculo, ou seja, do grão e das demais estruturas do fruto. Tais estruturas, além de serem tecidos biologicamente distintos, ocupam no fruto posições diferentes em relação ao meio externo, para o qual gradativamente perdem água durante o dinâmico processo de secagem. O objetivo do presente trabalho foi determinar a influência do estádio de secagem nas estimativas do rendimento para com isso, conhecer a necessidade e as condições de padronização em estudos comparativos do rendimento de linhagens e cultivares de café. Frutos no estádio cereja da cultivar Obatã que se encontra plantada em um campo experimental do Instituto Agronômico em Campinas foram colhidos em 2002 e levados a secar em terreiro pavimentado, sendo retiradas amostras para a determinação do rendimento e do teor de umidade. Para tanto, 15 frutos por amostra foram pesados individualmente, despolpados e tiveram os grãos pesados. Em seguida, com outra amostra nas mesmas condições, a umidade foi determinada em estufa a 105ºC durante 24 horas, período após o qual o peso se mantém constante. Em um período de 33 dias, 11 amostras foram analisadas, iniciando-se a primeira imediatamente após a colheita, a segunda 8 horas após o início da secagem em terreiro e as demais após 1, 2, 5, 8, 13, 16, 21, 28 e 33 dias. O teor de umidade decresceu de 66 para 12% enquanto o rendimento aumentou de 32 para 52%. A partir de aproximadamente 40% de umidade, o rendimento apresentou variações pequenas que, para essa cultivar nas condições estudadas, situando-se aproximadamente em 50%. Esses resultados indicam que o rendimento pode ser estimado com razoável precisão em amostras de café com o teor de umidade entre 12 e 30% sem a necessidade de padronizar o teor de umidade das amostras, desde que esse se apresente estável.