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    Resíduos de fungicidas em folhas de cafeeiro, submetidos à precipitação pluviométrica, no controle da ferrugem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-17) Brenes, Eduardo Granados; Zambolim, Laércio
    A ferrugem do cafeeiro causada pelo fungo Hemileia vastatrix vem causando grandes perdas na cafeicultura ao longo dos anos. O controle químico envolvendo fungicidas sistêmicos e protetores tem sido uma ferramenta importante, visando controle eficiente e evitando o surgimento de mutantes resistentes, na população do fungo aos fungicidas sistêmicos. Dentro os produtos mais utilizados, destacam-se os fungicidas cúpricos, preventivamente por sua eficiência, na inibição da germinação dos esporos; quando a incidência atinge 5 %, nos anos de alta carga de frutos pendentes nas plantas, torna-se necessário a utilização de fungicidas sistêmicos. A ocorrência de chuva tem efeito direto no sucesso do controle, pois pode alterar a dinâmica dos fungicidas na superfície foliar. Neste trabalho foi avaliado os efeitos e ocorrências de chuvas após aplicação de fungicidas sistêmicos e protetores, em folhas de cafeeiro, no controle da ferrugem. Foram realizados dois experimentos em casa de vegetação, onde as folhas destacadas de Coffea arabica var. Caturra foram submetidas a uma chuva de 30 mm. No primeiro teste avaliou-se fungicidas sistêmicos (epoxiconazole + piraclostrobina), hidróxido de cobre, sulfato de zinco e ácido bórico, misturados e sozinhos, utilizando a dose comercial. As folhas foram atomizadas e em seguida submetidas a chuva. No primeiro experimento aguardou-se 30 minutos para a aplicação da chuva. Os melhores resultados foram aqueles que continham (epoxiconazole + piraclostrobina) + hidróxido de cobre, onde a severidade foi praticamente zero Independiente do tempo de chuva após pulverização dos tratamentos. Concluiu-se que a aplicação destes fungicidas, mesmo após serem submetidos a chuva, teve controle eficiente da doença. No segundo experimento foi avaliado o oxicloreto de cobre adicionado adjuvantes. Com ocorrência de chuva de 30 mm após os tempos zero, 30, 120 e 480 minutos, depois da pulverização. Os tratamentos mais eficientes foram onde houve a mistura de oxicloreto de cobre 3,0 kg há -1 + OM a 0,75%, demostrando maior retenção na superfície da folha e maior controle da doença. Os menos eficientes foram aqueles que tinham oxicloreto de cobre + PAFE a 0,10% e 0,20%. Conclui-se que o uso de adjuvantes, pode favorecer via tenacidade e eficiência dos produtos, tendo em consideração a formulação do fungicida.