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    RESISTÊNCIA À FERRUGEM DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA NO NORTE DO PARANÁ
    (2011) Del Grossi, Leandro; Sera, Tumoru; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, Gustavo Hiroshi; Ito, Dhalton Shiguer; Shigueoka, Luciana Harumi; Andreazi, Elder; Carvalho, Filipe Gimenez; Embrapa - Café
    Várias cultivares desenvolvidas em programas de melhoramento genético de café no Brasil apresentavam resistência completa à ferrugem, mas com o surgimento de novas raças, estas cultivares apresentam, atualmente, diferentes níveis de resistência. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à ferrugem em cultivares de café desenvolvidas pelos institutos de pesquisa do Brasil no Estado do Paraná. As avaliações da resistência foram para a população local de raças de ferrugem presentes em Londrina e em Congonhinhas em condições de alta intensidade da doença em campo nos anos de 2009 e 2010. As cultivares avaliadas foram desenvolvidas pela EPAMIG/UFV, IAPAR, IAC e MAPA/PROCAFÉ. Como padrão resistente foi utilizada a ‘Iapar-59’ e como padrões suscetíveis foram usadas ‘Catuaí Vermelho IAC 144’ e ‘Bourbon Amarelo’. Os experimentos foram instalados no delineamento experimental em blocos ao acaso com 3 repetições e parcelas de 10 plantas. Para a avaliação da resistência foi utilizada uma escala de notas variando de 1 a 5, baseada na intensidade da ferrugem. As cultivares Catiguá MG 1, Catiguá MG 2, Iapar-59, IPR 98, IPR 104, Palma II, Paraíso H-419-10-6-2-5-1, Paraíso H-419-10-6-2-10-1, Paraíso H-419-10-6-2-12-1, Pau Brasil MG 1 e Sacramento MG 1 apresentaram resistência completa à ferrugem em Londrina e em Congonhinhas. As cultivares derivadas do germoplasma Catucaí foram suscetíveis ou apresentaram níveis diferentes de resistência parcial. Em vários cafeeiros derivados do “Híbrido de Timor” foi observada a resistência parcial à ferrugem. ‘Acauã’ e ‘Obatã IAC 1669-20’ apresentaram resistência completa em Londrina, porém foram parcialmente resistentes em Congonhinhas, indicando que diferentes raças de ferrugem ocorreram nesses dois locais.
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    TECNOLOGIA “KIT DE RESISTENCIA AOS NEMATÓIDES” PARA VIABILIZAÇÃO DE ÁREAS INFESTADAS PARA O CULTIVO DE CAFÉ
    (2009) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Santiago, Débora Cristina; Alegre, Clayton Ribeiro; Kanayama, Fabio Seidi; Ribeiro Filho, Claudionor; Del Grossi, Leandro; Shigueoka, Luciana Harumi; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Sera, Gustavo Hiroshi; Embrapa - Café
    A cafeicultura brasileira tem sofrido consideráveis prejuízos devido à presença dos nematóides do gênero Meloidogyne, que ocasionam grandes perdas na produtividade, podendo levar à morte da planta. No Brasil, esta redução é estimada em 20 % e, ao nível da propriedade a inviabilidade pode ocorrer em dois anos pós introdução do parasito. No Paraná, a presença de nematóides tem inviabilizado o cultivo do café em diversas regiões, principalmente as de temperatura maior e solo arenoso. Na maioria dos casos, o controle de nematóides é ineficiente, principalmente se a área já estiver infestada antes do plantio. Entretanto, é possível promover a viabilização dessas áreas, através do “Kit de cultivares resistentes aos nematóides”, que tem como objetivo, indicar com segurança, rapidez e baixo custo, as cultivares de café suscetíveis para áreas isentas e resistentes ou parcialmente resistentes para algumas raças ou espécies nas áreas infestadas. O objetivo deste trabalho é avaliar a resistência das cultivares resistentes registradas no Ministério da Agricultura e outros possivelmente resistentes ao nível de propriedades agrícolas e avaliar o seu comportamento na recomendação segura, rápida e barata de cultivares resistentes. Foram distribuídos kits de mudas de cafeeiros resistentes com os padrões suscetíveis a diversos produtores da região norte do Paraná através da Emater e cooperativas para propriedades com nematóides em cafezal para serem plantadas as mudas no foco ou canteiro infestados artificialmente com os nematóides do cafeeiro. As cultivares IPR-100, IPR-106, Tupi IAC 1669/33 e Obatã IAC 1669/20, junto com os padrões, pertencentes aos kits retornaram para análise da quantidade de galhas, massas de ovos e volume radicular. A cultivar porta enxerto de C. canephora cv. Apoatã IAC 2258 é a cultivar padrão de resistência para os principais nematóides mais danosos e freqüentes no Paraná e a cultivar do “Mundo Novo” é a cultivar padrão de suscetível. Foram selecionados resultados de 20 kits representativos para realizar a análise como blocos ao acaso com 20 repetições com parcela de 10 plantas. As cultivares pés-francos IPR 100 e IPR-106 mostraram serem a campo, moderadamente resistentes e o “Mundo Novo”, Tupi IAC-1669/33 e Obatã IAC-1669/20 mostraram-se suscetíveis. Assim sendo, é possível indicar cultivares de café resistentes com segurança para viabilização de áreas infestadas por nematóides com rapidez e custo quase zero para os agricultores.
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    AVALIAÇÃO DA ESCALDADURA DE SOL EM CULTIVARES DE CAFÉ PLANTADO EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS
    (2009) Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Ribeiro Filho, Claudionor; Shigueoka, Luciana Harumi; Alegre, Clayton Ribeiro; Colombo, Larissa Abgariani; Del Grossi, Leandro; Azevedo, José Alves de; Sera, Tumoru; Bosquesi, Everton Paulo; Embrapa - Café
    A seca com temperatura alta, deficiência de água no solo e ar seco em freqüência e intensidade cada vez maiores, já vem provocando danos bem maiores do que a elevação da temperatura média e máxima decorrente do efeito estufa. Isto tem afetado o crescimento vegetativo e a produtividade de cafeeiros e um dos efeitos mensuráveis é a escaldadura de sol. Caracteriza-se por perda de coloração verde das folhas devido à ação do sol sobre os cloroplastos das folhas, amarelecendo e, em casos mais graves, ocorrendo queima das folhas, afetando significativamente a capacidade fotossintética e a produtividade dos cafeeiros. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da estiagem ocorrida em Londrina - Paraná entre agosto e dezembro de 2008, com intensidade maior no último mês, sobre cultivares de cafeeiros arábicos resistentes à ferrugem em diferentes espaçamentos de plantio já lançadas para plantio comercial no Brasil. O ensaio de campo, implantado desde 2006 no Centro de Produção e Experimentação do IAPAR em Londrina - Paraná, em solo latossolo roxo distroférrico, altitude de 585m, temperatura média anual de 20,8o C, precipitação pluviométrica anual de 1610 mm. O delineamento experimental usado foi em blocos ao acaso com 32 tratamentos, três repetições e parcela de 10 covas de uma planta cada. O espaçamento de plantio usado foi de 2,5 m entre as filas por 0,5 m entre plantas na fila de plantio para a repetição 1, 0,75 m para a repetição 2 e 1,0 m para a repetição 3. A escaldadura foi avaliada do lado direito ou nascente do sol e do lado esquerdo ou poente do sol, correspondente a lado nascente e poente do sol. Os dados do índice de escaldadura foi obtido através de notas subjetivas dadas às folhas das plantas em ambos lados da planta na escala de 1 a 5, sendo nota 5 corresponde a danos mais severos. Os resultados obtidos indicaram: 1) quanto maior o espaçamento entre as plantas na linha, maior o índice de escaldadura, sendo 29% maior no lado nascente e 15% maior no lado poente; 2) todas as cultivares de diferentes germoplasmas sofrem influência do espaçamento na linha de plantio no dano da escaldadura mas cultivares do germoplasma Catimor + Sarchimor + Derivados sofrem mais influência; 3) reduções altas na escaldadura ocorrem nos menores espaçamentos para as cultivares Sabiá 398, Tupi IAC-1669/33, Obatã IAC-1669/20, Iapar-59 e IPR- 98, condizente com o porte compactos pequenos e menores ramificações. Assim, cultivares de porte compactos de diferentes tamanhos da copa e ramificação necessitam ser avaliadas em espaçamentos próprios para que não favoreçam e nem prejudiquem cultivares valiosos em ensaios comparativos de espaçamento único.
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    AVALIAÇÕES DE SELEÇÕES DE GRÃOS GRAÚDOS ORIGINADOS DA CULTIVAR IAPAR-59
    (2009) Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Ribeiro Filho, Claudionor; Rocha, Vanesca Camargo; Kanayama, Fábio Seidi; Shigueoka, Luciana Harumi; Alegre, Clayton Ribeiro; Del Grossi, Leandro; Colombo, Larissa Abgariani; Embrapa - Café
    A cultivar Iapar-59 é resistente a algumas raças de Meloidogyne exigua e para a ferrugem é resistente a todas as mais de 45 raças existentes no mundo. A cultivar apresenta bebida de qualidade superior e o seu grão é maior que as das cultivares do germoplasma Catuaí e similares às cultivares do germoplasma Mundo Novo. Com o desenvolvimento de seleções de grãos maiores na cultivar Iapar-59 pode-se agregar maior valor comercial a estas novas seleções. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o tamanho dos grãos das progênies selecionadas para grãos maiores na cultivar Iapar-59. As seleções foram avaliadas no Centro de Produção e Experimentação IAPAR em Londrina Paraná - Brasil em condições de campo, onde a temperatura média anual é 20.8o C. Eles foram avaliados no delineamento estatístico blocos casualizados com três repetições e dez plantas por parcela para avaliar a produtividade, vigor vegetativo e tamanho dos frutos. Avaliaram se o tamanho dos grãos classificando por peneira de malhas variando de 13 a 20 e pesando os grãos por tratamento representado por 28 seleções de Iapar-59 de grãos maiores e as testemunhas Catuaí Vermelho IAC-99 e Iapar- 59 de amostras provenientes de campo de tratamentos coletados em uma unidade de observação dos tratamentos conduzidos em Ibaiti - Paraná a 760 m de altitude sobre o nível do mar, temperatura média anual de 19,4o C e precipitação pluviométrica media anual de 1410mm. Cinco das melhores seleções apresentaram peneira média de 17,92 a 18,22 comparado a peneira média de 16,65 da ‘Catuaí Vermelho IAC-99 e 17,30 da ‘Iapar-59. As seleções que aliam peneira média maior e maior freqüência de grãos no grupo graúdo são os tratamentos de números 6, 14, 16 e 19. As seleções 6, 16 e 21 tiveram simultaneamente as melhores médias nas peneiras malha 19 e 20 totalizando de 32,35% a 36,38% comparado a 6,40% da ‘Catuaí Vermelho IAC-99 e 16,48% da ‘Iapar-59, indicando o grande diferencial positivo destas seleções. As altas porcentagens de grãos na peneira de malha 20 e 19 mais o vigor vegetativo e produtividade similares a cultivar padrão Catuaí Vermelho IAC-99, torna as seleções dos tratamentos números 14, 16 e 19 promissoras. As seleções efetuadas para grãos maiores na cultivar IAPAR-59 obtiveram sucesso.
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    AVALIAÇÃO DE CLONES F 1 DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA A PARASITOS E ADVERSIDADES EDAFOCLIMÁTICAS EM LONDRINA-PARANÁ
    (2009) Shigueoka, Luciana Harumi; Sera, Tumoru; Ribeiro Filho, Claudionor; Azevedo, José Alves; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Kanayama, Fábio Seidi; Ito, Dhalton Shiguer; Del Grossi, Leandro; Bosquesi, Everton Paulo; Embrapa - Café
    As cultivares de cafés arábicos normalmente são do tipo linhagem o qual consome mais que 30 anos a partir do cruzamento inicial. O objetivo deste trabalho é avaliar clones F1 de café arábica com resistência múltipla a parasitos e adversidades edafoclimáticas, em Londrina-Paraná, visando plantio comercial de clones F1, reduzindo o tempo de desenvolvimento de cultivares de 30 para 10 anos. Avaliaram- se 14 clones F1 propagadas por estaquia em solo Latossolo Roxo Distroférrico em altitude de 580 m sobre o nível de mar a temperatura média anual de 20,8o C com deficiência hídrica descendial de 0-35 mm e chuva de 1200mm/ano. A análise de variância indicou significância entre os clones e o determinismo genético entre as famílias dói elevado indicando alta probavilidade de sucesso na seleção de cones superiores. Nove dos 14 clones apresentaram heterose entre 25 e 54,5% com vigor vegetativo entre 22 e 39% superior a cultivar padrão Catuaí Vermelho IAC-99. Um dos clones, item 5 (“Icatu RH” x ‘Iapar-59’) possui a característica de complementar num genótipo F 1 , gene maior em poligene com característica durável e resistência parcial com característica durável, o que dá maior segurança aos cafeicultores. Três clones, itens 2, 12 e 13 [(“Catuaí x EtiópiaSh 1 ”) x “Tupi”] possuem as características de resistência completa e durável à bacteriose Pseudomonas syringae pv. garcae e resistência completa e durável à ferrugem. Um dos clones apresenta simultaneamente resistência ao bicho mineiro e à ferrugem com característica de completa e durável, portador de genes da espécie C. racemosa em segundo retrocruzamento, portanto, com potencial para qualidade de bebida ótima, comparado a excelente das cultivares do “Catuaí”. Embora todos os clones apresentem a característica de tolerar melhor a parasitos, seca/calor, geada e solos pobres, o último clone tem o potencial de possuir genes para uma melhor adaptação para seca/calor e geada em alto grau por ser portador de genes da espécie C. racemosa. Os resultados estão indicando preliminarmente que é possível a clonagem em escala comercial vislumbrando a possibilidade de plantio comercial de cultivares do tipo clone ao invés de cultivares do tipo linhagem, reduzindo-se o tempo gasto no desenvolvimento de cultivares de 30 para 10 anos.