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    Redução de nitrato em plantas jovens de café cultivadas em diferentes níveis de luz e de nitrogênio
    (Instituto Agronômico (IAC), 1990-01) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Magalhães, Antonio Celso
    Foi estudado o efeito de níveis de luz e de nitrogênio na atividade da enzima redutase de nitrato e nos teores de nitrato e de açúcares nas folhas de plantas jovens de café (Coffea arabica L), assim como as possíveis relações entre a disponibilidade desses compostos e a atividade enzimática. Foram utilizadas plantas de dez meses de idade cultivadas em vasos contendo uma mistura de terra mais composto, e mantidas em condições ambientais em pleno sol e em 50% da luz solar. Metade das plantas de cada tratamento de luz foi suplementada semanalmente com nitrogênio. Os resultados mostraram que a atividade da redutase de nitrato, nos dois tratamentos de luz, foi maior nas plantas suplementadas com nitrogênio. Para um mesmo nível de nitrogênio, as plantas cultivadas em pleno sol apresentaram menor atividade da redutase de nitrato, maiores teores de nitrato e de açúcares e maiores taxas de transpiração, do que as cultivadas na sombra. Tais resultados indicam que a menor atividade da redutase de nitrato nas plantas cultivadas em pleno sol aparentemente não foi devida a limitações na disponibilidade de nitrato e de açúcares para fornecer a energia necessária para a redução de nitrato.
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    Distribuição da assimilação de nitrato e de matéria seca em plantas jovens de café cultivadas em diferentes níveis de nitrogênio
    (Instituto Agronômico (IAC), 1991-01) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu
    Foi estudado o efeito de níveis de nitrogênio na distribuição do processo de redução de nitrato e de matéria seca entre as raízes e a parte aérea, em plantas de café de nove meses de idade, cultivadas em areia em casa de vegetação e irrigadas com soluções nutritivas contendo 3,75, 7,5 e 15mM de nitrato. A área foliar e a matéria seca das folhas aumentaram com o nível de nitrato das soluções, enquanto a matéria seca das raízes e o número de pares de folhas no ramo ortotrópico não foram alterados. A atividade in vivo da redutase de nitrato nas raízes mais jovens foi bem maior do que a das folhas recém-expandidas e aumentou com a concentração de nitrato no meio de crescimento. Os valores da atividade enzimática, quando determinada com a adição de nitrato no meio de reação, foram superiores às análises sem nitrato, sugerindo que a atividade da redutase de nitrato nas raízes e, principalmente, nas folhas, foi limitada pela quantidade de substrato. O aumento na disponibilidade de nitrogênio para as plantas proporcionou maior crescimento da parte aérea, em relação às raízes.
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    Efeito da Xylella fastidiosa em cafeeiros em diferentes regiões edafoclimáticas
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa vem causando problemas para a cafeicultura, uma vez que sua presença, associada a diversos fatores de estresse, provoca um decréscimo na produção devido à diminuição no número e tamanho dos frutos e à morte de alguns ramos. Este trabalho objetiva avaliar o efeito da X. fastidiosa sobre cultivares de Coffea arabica (enxertados ou não) através da quantificação da proporção de vasos do xilema obstruídos pela bactéria, nas diferentes partes da planta e entre ramos com e sem sintoma da doença, em experimentos desenvolvidos em diferentes regiões edafoclimáticas. Avaliou-se também a distribuição das classes de infecção nas diferentes partes da planta nos materiais genéticos estudados. Os experimentos foram instalados em 1986 em Mococa e Garça (SP) e as amostras para o estudo anatômico, retiradas em abril de 1998 e 2000 (período de estresse hídrico), respectivamente, das plantas de cafeeiros dessas áreas. Na região de Mococa, observou-se que a nervura principal e o pecíolo foram os tecidos com proporção maior de vasos do xilema obstruídos pela X. fastidiosa; na região de Garça, foram o pecíolo e o caule. Não houve diferenças significativas na obstrução de elementos de vaso do xilema do cafeeiro ocasionado pela bactéria entre as duas regiões estudadas. Não houve tolerância à bactéria nos materiais genéticos, havendo no entanto variação dentro de cada um deles. Na região de Garça, nas plantas de café, observou-se alta proporção de vasos obstruídos nas raízes (3%), entretanto, não houve dano maior na parte aérea.
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    Crescimento, fotossíntese e composição mineral em genótipos de Coffea com potencial para utilização como porta-enxerto
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fazuoli, Luiz Carlos
    Foi estudado o desenvolvimento da parte aérea e das raízes, as trocas gasosas fotossintéticas e a composição mineral nos genótipos de Coffea, Apoatã IAC 2258 (C. canephora); Bangelan IAC col. 5 (C. congensis X C. canephora); Catuaí IAC 144 (C. arabica); Excelsa (C. liberica, var. dewevrei) e Piatã (IAC 387) (C. arabica X C. liberica, var. dewevrei), visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto em C. arabica. Utilizaram-se plantas jovens cultivadas em terra, contida em saco plástico e em tubos de PVC sob telado, e no campo em plantas de quatro anos de idade. Em 'Bangelan' observaram-se maior comprimento da raiz pivotante e mais quantidade de raízes secundárias do que em 'Catuaí' e 'Piatã'. Os teores foliares de potássio do 'Piatã', 'Apoatã' e 'Bangelan' foram maiores aos observados para 'Catuaí' e 'Excelsa'. No campo, com baixa disponibilidade de água e nutrientes, os teores foliares de fósforo em 'Apoatã' e 'Piatã' foram maiores que em 'Catuaí' e 'Excelsa'. Em 'Catuaí,' notou-se maior eficiência na absorção de todos os micronutrientes (B, Cu, Mn e Zn), exceto ferro. A taxa fotossintética, condutância estomática e transpiração decresceram à tarde em todos os genótipos. Sob défice hídrico no solo, houve quedas significativas nas taxas fotossintéticas, condutância estomática e transpiração, sendo mais pronunciadas em 'Apoatã' e 'Excelsa', e menos em 'Catuaí' e 'Piatã', em relação aos valores observados sem restrição hídrica. A taxa fotossintética do 'Apoatã' foi menos influenciada pelo teor de água no solo em relação aos demais genótipos, que mostraram quedas acentuadas no período da tarde. Verificaram-se em 'Bangelan' e 'Apoatã' características favoráveis para a utilização como porta-enxerto em C. arabica.
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    Diferenciação floral em cafeeiro arábica (Coffea arabica L.) sob diferentes níveis de radiação
    (Editora UFLA, 2011-09) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho
    São poucas as informações sobre a influência da radiação nos processos de indução e diferenciação de gemas reprodutivas em Coffea arabica L. Esse conhecimento permite definir níveis de sombreamento ou a densidade de plantio para maximizar o desenvolvimento, a produção e a sustentabilidade dessa cultura. Avaliou-se a diferenciação floral da cultivar Catuaí Vermelho IAC 81, sob quatro níveis de radiação solar (30, 50, 70 e 100%), obtidos com o uso de telas de sombrites. Ramos plagiotrópicos com frutos foram coletados, de fevereiro a setembro, durante dois anos consecutivos. Lâminas contendo cortes longitudinais na região do nó foram preparadas para a caracterização e quantificação dos estádios de diferenciação histológica. A formação de gemas indiferenciadas teve início no mês de fevereiro e sua diferenciação para gemas reprodutivas, em abril/maio. No final de julho, quase todas as gemas já eram reprodutivas. A porcentagem de gemas indiferenciadas no mês de fevereiro foi 50% menor em 2005, porque os ramos amostrados apresentavam um grande número de frutos na região basal, indicando que nos ramos de cafeeiro de anos de alta produção, ocorre um atraso na diferenciação das gemas florais em relação aos ramos com poucos frutos de ano de baixa produção. Os níveis intermediários de sombreamento, 50 e 70% de radiação solar, anteciparam o desenvolvimento das gemas no ano de alta produção, ocorrendo o inverso no ano de baixa produção. A radiação possui um efeito maior nas fases iniciais do desenvolvimento floral.
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    Diferenciação de gemas florais em cultivares de cafeeiro
    (Editora UFLA, 2011-01) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luíza Carvalho
    Os sinais que regulam a indução e a diferenciação das gemas florais em cafeeiro ainda não são totalmente conhecidos, mas são promovidos por fatores bioquímicos e fisiológicos, relacionados com o fotoperíodo, a intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O estudo dos caracteres morfológicos das diferentes fases do desenvolvimento floral de cultivares de Coffea arabica L. é relevante para avaliar a sensibilidade do cafeeiro a fatores ambientais, devido a diferenças observadas entre as cultivares. Objetivou- se, neste trabalho, estudar a diferenciação morfológica de gemas em cultivares adultas de cafeeiro, Catuaí, Obatã e Tupi, cultivadas nas condições ambientes de Campinas,SP, Brasil, relacionando com a produção de frutos e outras características fisiológicas. Lâminas contendo cortes longitudinais-axiais foram analisadas para a caracterização e quantificação dos estádios de diferenciação histológica das gemas. Características fenológicas do desenvolvimento foram avaliadas através de medidas do crescimento de flores e frutos e do potencial hídrico. A diferenciação de gemas reprodutivas ocorreu na mesma época nas cultivares Obatã e Tupi e em fase distinta na Catuaí, sendo que no ano de 2005 ocorreu primeiramente na ‘Catuaí’ e posteriormente nas ‘Obatã’ e ‘Tupi’ e em ordem inversa no ano seguinte. Ao longo dos dois anos de estudo, o estádio 1 (nó indiferenciado) permaneceu até meados de março, em todas as cultivares estudadas, em maior porcentagem. A partir de abril até meados de junho, o estádio 1 declinou, havendo uma predominância dos estádios 2 (nó engrossado) e 3 (nó com gemas evidentes). Após esse período, os estádios 2 e 3 predominaram até o início de setembro, época em que apresentavam botões florais verdes e latentes, característicos do estádio 4.
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    Fenologia do cafeeiro: condições agrometeorológicas e balanço hídrico do ano agrícola 2004–2005
    (Embrapa Café, 2009-12) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Thomaziello, Roberto Antônio; Fahl, Joel Irineu; Bardin, Ludmila; Santos, Júlio César Freitas; Japiassú, Leonardo Bíscaro; Garcia, Antônio Wander Rafael; Miguel, Antônio Eustáquio; Ferreira, Roque Antônio
    Durante todas as fases fenológicas do cafeeiro, o clima exerce grande influência sobre a incidência de pragas e doenças e, consequentemente, atua sobre a produtividade do cafeeiro e a qualidade da bebida. Adversidades climáticas, como acentuada deficiência hídrica e extremos de temperatura do ar, podem resultar em redução drástica de produtividade do cafeeiro, embora os efeitos dependam da duração e da intensidade dessas adversidades, e também do estádio fenológico da planta. O monitoramento agrometeorológico da cultura do café é um recurso precioso para avaliar como esses elementos climáticos interferem diretamente na fenologia e na incidência de pragas e doenças no cafeeiro. Nesse monitoramento, devem ser caracterizados os períodos com excedente e com deficiência hídrica, ao longo do ano, por meio do balanço hídrico sequencial, que é feito utilizando- se uma das seguintes bases: diária, decendial (com frequência de 10 dias), semanal e mensal. Também devem ser analisadas as condições termopluviométricas do período em questão, segundo as fases fenológicas da planta, assim como deve ser considerado o levantamento de pragas e doenças no decorrer do ciclo do cafeeiro. Para dar continuidade ao trabalho iniciado no ano agrícola 2002–2003, este documento interpreta os balanços hídricos e as condições termopluviométricas referentes ao ano agrícola 2004–2005, de algumas regiões cafeeiras dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A importância desse monitoramento está no suporte técnico que ele oferece a tomadores de decisão, graças à disponibilização de informações agrometeorológicas históricas, relacionadas ao cafeeiro arábica produzido nessas regiões. Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca - Gerente Geral da Embrapa Café.
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    FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO EM CULTIVARES DE CAFEEIRO ARÁBICA
    (2009) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Embrapa - Café
    As fases de indução e diferenciação de gemas reprodutivas no cafeeiro não são totalmente conhecidas, mas estão relacionadas com fatores fisiológicos como o fotoperíodo, intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O meristema axilar de ramos plagiotrópicos inicia a organização de inflorescências sob condições ambientais indutivas. Esse trabalho objetivou estudar a diferenciação das gemas florais e a frutificação de cultivares de cafeeiro arábica desenvolvidos em Campinas-SP. O estudo foi realizado em três cultivares de cafeeiros adultos de Coffea arabica L.: ‘Catuaí IAC 81’; ‘Obatã IAC 1669-20’ e ‘Tupi IAC 1669-33’. Lâminas contendo cortes longitudinais-axiais foram analisadas para a caracterização dos estágios de diferenciação histológica das gemas. O desenvolvimento reprodutivo foi avaliado através de medidas de características fenológicas do crescimento de flores e frutos, das trocas gasosas fotossintéticas e do potencial hídrico. Os resultados indicaram que em fevereiro houve formação de gemas em todas as cultivares e, a partir de abril iniciou-se a diferenciação para gemas reprodutivas nas cultivares Obatã e Tupi e, em maio na ‘Catuaí’. No mês de junho quase todas as cultivares possuíam botões florais, com exceção da ‘Catuaí’, que apresentou um atraso no desenvolvimento. O pico de produção de botões florais ocorreu em julho, em todas as cultivares. A ‘Catuaí’ produziu maior número de frutos e o potencial hídrico das folhas também foi menor (menos negativo), indicando que foi mais eficiente no controle da água, em condições de acentuado estresse hídrico no solo.
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    EFEITOS DE NÍVEIS DE LUZ NA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E PRODUTIVIDADE DE PLANTAS DE Coffea arabica
    (2009) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Dias, Adriana Aparecida; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - Café
    Apesar da importância da luz nos processos de floração e frutificação do cafeeiro, ainda são poucas as informações disponíveis sobre esse assunto. O conhecimento do efeito da intensidade de luz na floração e frutificação do cafeeiro permitiria definir níveis de sombreamento, ou densidades de plantio, adequados para maximizar o desenvolvimento, a produção e a sustentabilidade dessa cultura. Durante três anos consecutivos, a floração, o desenvolvimento e maturação dos frutos, e a produção foram avaliados em plantas de Coffea arabica L. cv. Catuaí, cultivadas em quatro regimes de luz, 30%, 50%, 70% e 100% da luz solar, com o uso de telas sombrites. Verificou-se que no ano de 2005, o aparecimento de gemas indiferenciadas iniciou em fevereiro e apresentou sensível queda a partir do início de abril, com exceção das plantas de pleno sol, onde o decréscimo ocorreu em maio. No início de junho praticamente todas as gemas já haviam se diferenciado em reprodutivas, com exceção das plantas de pleno sol, cujo processo de diferenciação permaneceu até final de agosto. No ano de 2006, em fevereiro, a maioria das gemas indiferenciadas já estavam presentes, e como no ano anterior, em meados de junho, em todos os tratamento as gemas já estavam diferenciadas em reprodutivas, inclusive as de pleno sol. A frutificação, avaliada pelo número de frutos presentes nos 3o, 4o e 5° nós (contados do ápice para a base de ramos plagiotrópicos), no ano de 2006, foi significativamente maior nos tratamentos sombreados, em relação às plantas cultivadas a pleno sol. Ao contrário, nos anos de 2007 e 2008 as plantas cultivadas a pleno sol mostraram maior número de frutos do que os tratamentos sombreados. O número de frutos presentes nos 3o, 4o e 5° nós foi diretamente relacionado com a produção, que mostrou as mesmas oscilações. Contudo, considerando a produção média dos três anos agrícolas, não houve diferença entre os tratamentos de luz. De modo geral, na colheita, as plantas cultivadas a pleno sol mostraram maior porcentagem de grãos passa e menor porcentagem de grãos verdes, em relação aos tratamentos sombreados. Comparando-se esses resultados com os dados anatômicos, verificou-se que o sombreamento antecipou o desenvolvimento das gemas e a abertura dos botões florais, em relação às plantas cultivadas a pleno sol, mas, nesse último tratamento o desenvolvimento e maturação dos frutos foram mais rápidos.
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    CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA 2007-2008
    (2009) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Rolim, Glauco de Souza; Fahl, Joel Irineu; Thomaziello, Roberto Antônio; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Embrapa - Café
    Neste trabalho são apresentados o balanço hídrico seqüencial decendial e uma análise dos principais eventos agrometeorológicos e fenológicos do cafeeiro arábica ocorridos no ano agrícola 2007-2008 no município de Guaxupé, localizado na região cafeeira do Sul de Minas Gerais. Pode-se verificar que o ano agrícola 2007-2008 foi caracterizado por uma temperatura média anual de 21,4°C, um índice pluviométrico de 1.435 mm, uma deficiência hídrica de 146 mm, um excedente hídrico de 583 mm e uma taxa de armazenamento médio de água no solo de 75 mm. De maneira geral, este ano agrícola foi menos chuvoso e mais quente que a média histórica (1960-2003). Os eventos fenológicos mais marcantes neste ano agrícola foram: a ocorrência de chuvas atípicas em julho que ocasionou floradas fora de época (final de julho e início de agosto) e as altas temperaturas e déficit hídrico em setembro que favoreceram a má formação das flores com o aparecimento de muitas estrelinhas.