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Item Desenvolvimento e teste de modelos agrometeorológicos para a estimativa de produtividade do cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 1999-01) Picini, Angélica Giarolla; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Ortolani, Altino Aldo; Fazuoli, Luiz Carlos; Gallo, Paulo BollerModelos matemáticos agrometeorológicos que relacionam a fenologia, a bienalidade e a produtividade do cafeeiro, foram desenvolvidos e testados para Mococa (SP), a partir de série de dados de produtividade de cafeeiros adultos, variedade Mundo Novo, correspondente ao período de 1966/67 a 1973/74. Os modelos baseiam-se na penalização da produtividade potencial, em função da produtividade do ano anterior e das relações ER/EP (evapotranspiração real e potencial), derivados de balanços hídricos decendiais seqüenciais durante os estádios fenológicos, considerando 16 combinações diferentes. A penalização é feita à medida que haja restrição hídrica para a planta durante os diferentes estádios fenológicos, considerando coeficientes de resposta da cultura ao suprimento hídrico, incorporados numa função aditiva ou multiplicativa. O modelo com penalização aditiva apresentou melhor desempenho na parametrização dos coeficientes em relação ao multiplicativo. Os melhores ajustes entre dados observados e estimados foram obtidos com modelo aditivo que relaciona o fator hídrico durante os trimestres (combinação D1) jun./jul./ag.; set./out./nov. e dez./jan./fev., os quais apresentaram coeficientes de resposta da cultura ao suprimento hídrico (ky) de +0,38 (ky1), +0,61 (ky2) e +0,18 (ky3), respectivamente, para os estádios fenológicos da dormência das gemas/início do florescimento, florescimento/formação do grão e formação do grão/maturação. As magnitudes dos valores de ky1 e ky2 revelam que a produtividade do cafeeiro é particularmente sensível ao estresse hídrico durante os estádios fenológicos do florescimento e formação do grão. O teste do modelo apresentou boas estimativas, com coeficientes de determinação de 0,93 e índice de concordância (d) de 0,98.Item Análise comparativa de métodos de estimativa de área foliar em cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 2002-05) Tavares-Júnior, Júlio Eduardo; Favarin, José Laércio; Dourado-Neto, Durval; Maia, Aline de Holanda Nunes; Fazuoli, Luiz Carlos; Bernardes, Marcos SilveiraCom o objetivo de avaliar a exatidão de três métodos empregados para a estimativa da área foliar em cafeeiro, realizou-se um experimento no Instituto Agronômico, em Campinas (SP). Coletaram-se, aleatoriamente, amostras de folhas da cultivar Mundo Novo IAC 388-17, em várias posições no dossel e em relação ao ramo plagiotrópico, a fim de estimar a área foliar, utilizando-se três métodos: Barros, discos foliares e SIARCS 3.0, comparados com um método de referência (LI-COR). Os critérios utilizados na comparação dos métodos foram: a) coeficiente angular do modelo de regressão (b); b) erro relativo médio (ERM): média das diferenças entre os valores de área foliar obtidos pelo método alternativo e pelo método de referência, expressas como porcentagem dos valores obtidos no método de referência; c) coeficiente de determinação (R2), e d) padrão de dispersão dos erros. A incerteza, associada às estatísticas R2 e ERM, foi calculada pelo procedimento de reamostragem denominado 'bootstrap'. O método SIARCS 3.0 foi o mais exato, considerado adequado para estimar a área foliar (valores absolutos) em substituição ao método LI-COR, ou para a calibração de métodos expeditos. Observa-se uma tendência de subestimar os valores de área foliar quando se utiliza o método proposto por Barros e de superestimá-los quando se utiliza o método de discos foliares.Item Modelo agrometeorológico de estimativa do início da florada plena do cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 2008-01) Zacharias, Aline Oliveira; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fazuoli, Luiz CarlosObservações efetuadas em cafeeiros adultos, em diferentes condições tropicais do Brasil, revelam que as gemas florais completam a maturação e entram em dormência, ficando prontas para a antese, quando o somatório da evapotranspiração potencial (ETp), a partir de abril, atinge cerca de 350 mm. O objetivo deste trabalho foi parametrizar e validar um modelo agrometeorológico de estimativa do início da fase da floração plena do cafeeiro arábica para as condições do Estado de São Paulo. Anotações fenológicas do café arábica, cultivares Mundo Novo e Catuaí, em fase adulta, foram obtidas de arquivos do Instituto Agronômico (IAC), referentes a duas regiões do Estado, Campinas e Mococa, no período de 1993 a 2005. Como indicador do fator térmico, relacionado com a fenologia do cafeeiro, considerou-se inicialmente o valor sugerido de 350 mm relativo ao somatório decendial de ETp, a partir de abril, e a quantidade mínima de chuva de 10 mm no decêndio, necessária para que as gemas maduras sejam induzidas à antese conforme o modelo original. Consideraram-se, também, outros valores de ETp e de graus-dia (GD) e também de chuva mínima (1 a 10mm). O modelo agrometeorológico parametrizado, que considera os valores acumulados de ETp (335 mm) ou de GD (1579) para as gemas florais atingirem a maturação e um mínimo de 7 mm de chuva para quebrar a dormência das gemas maduras, apresentou melhor capacidade de indicar a época da plena floração do cafeeiro arábica, com erros de estimativa inferiores ao do modelo original.Item Modelos agrometeorológicos de estimativa da duração do estádio floração-maturação para três cultivares de café arábica(Instituto Agronômico (IAC), 2010-10) Nunes, Fabiana Lataro; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fazuoli, Luiz Carlos; Rolim, Glauco de Souza; Pezzopane, José Ricardo MacedoModelos agrometeorológicos que relacionam condições ambientes, como temperatura do ar e disponibilidade hídrica no solo, com a fenologia do cafeeiro são importantes para subsidiar os programas de previsão de safra de café do Brasil. O objetivo foi parametrizar e testar diferentes modelos agrometeorológicos para a estimativa da duração do estádio floração-maturação para diferentes cultivares de café arábica. Dados fenológicos das cultivares Mundo Novo, Catuaí e Obatã IAC 1669-20 foram obtidos de experimentos em Campinas e Mococa nos anos agrícolas de 2001/2002 a 2007/2008. Os anos de 2001/2002 a 2004/2005 foram utilizados na calibração e os de 2005/2006 a 2007/2008 no teste dos modelos. Consideraram-se três modelos de acumulação com base em evapotranspiração potencial (ETp), real (ETr), combinação entre ETr e ETp (ETr-ETp) e dois em graus-dia clássico (GD ) e corrigido pelo fator hídrico (GDcorr), para considerar a influência de períodos com deficiência hídrica durante a frutificação. Resultados indicaram que os modelos com correção pelo fator hídrico (ETr, e GD corr) tiveram estimativas da duração do estádio floração-maturação com maior consistência. Os modelos que consideram durante todo o estádio fenológico da floração-maturação valores de ETr de 746, 762 e 799 mm ou de GDcorr de 2733, 2816 e 3008 GD , respectivamente, para as cultivares Mundo Novo, Catuaí e Obatã IAC 1669-20, podem ser considerados consistentes parâmetros para a estimativa da duração deste subperíodo. Nos modelos parametrizados houve estimativas consistentes da duração do estádio floração-maturação. Os resultados confirmam a necessidade de se considerar o fator hídrico para a quantificação das somas térmicas, seja considerando ET ou graus-dia.Item Estimativa da duração da floração-maturação por meio de testes de graus-dia decendial para cultivar Bourbon vermelho(Embrapa Café, 2010) Nunes, Fabiano Lataro; Fazuoli, Luiz CarlosO objetivo deste trabalho foi identificar a quantificação de soma térmica na estimativa da duração da floração-maturação dos frutos da cultivar de café Bourbon Vermelho.Item Caracterização da anatomia foliar do cafeeiro arábica após períodos chuvoso e seco(Embrapa Café, 2013) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Nardin, Carla Fernanda; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako TomaA seca é um dos fatores que limitam o desenvolvimento e a produtividade dos cafeeiros. O objetivo desse trabalho foi estudar a anatomia de folhas desenvolvidas em períodos chuvoso e seco, de onze genótipos de Coffea arabica L., descritos anteriormente como tolerantes ou sensíveis ao déficit hídrico, visando identificar caracteres estruturais de tolerância à seca. Foram mensuradas diversas características da planta: dimensões e índice estomático; espessura das epidermes e do mesofilo; diâmetro do pecíolo e da nervura principal; espessura do floema e xilema e, diâmetro e freqüência de elementos de vasos do xilema na nervura principal e no pecíolo. Diferenças observadas na estrutura foliar dos genótipos avaliados entre as condições de desenvolvimento da folha (períodos chuvoso e seco), indicaram haver uma plasticidade anatômica favorável às condições de seca. As estratégias anatômicas foliares desenvolvidas pelo cafeeiro, no período seco, que foram consideradas como adaptativas foram: maiores espessuras do parênquima paliçádico e do limbo total e, maiores raios do floema e xilema no pecíolo e na nervura principal. Deste modo, Geisha, Semperflorens, BA10, IAC H 8105-7 (‘Catuaí Vermelho IAC 81’ X BA10), IAC H 8421-2 (‘Mundo Novo IAC 471-5’ X BA10) e as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e Catuaí Vermelho IAC 144 foram considerados os genótipos que apresentaram características anatômicas que favorecem maior tolerância à seca.Item Monitoramento agrometeorológico da cafeicultura na região Mogiana do Estado de São Paulo - safra 2005-2006(2007) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Souza, Paulo Sergio de; Pereira, Sergio Parreiras; Gallo, Paulo Boller; Thomaziello, Roberto Antonio; Rolim, Glauco de Souza; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - CaféNo presente trabalho é apresentado o monitoramento das condições climáticas e observações de desenvolvimento fenológico e incidência da ferrugem (Hemilea vastratix) e bicho mineiro (Leucoptera coffeella) em seis talhões de café situados nos município de Mococa e Campinas durante a safra de 2005-2006. As condições climáticas tiveram influência em importantes aspectos relacionados ao crescimento e desenvolvimento fenológico da safra de 2005-2006, como taxas de crescimento de ramos e ocorrência de várias floradas, além de influenciar a incidência da ferrugem e do bicho-mineiro nos municípios de Campinas e Mococa. Também foi verificado que características dos talhões, como o espaçamento e carga pendente, influenciaram as variáveis estudadas.Item Parametrização de modelo agrometeorológico de estimativa do início da florada plena do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2007) Zacharias, Aline Oliveira; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - CaféAs gemas florais completam a maturação e entram em dormência, ficando prontas para a antese, quando o somatório da evapotranspiração potencial (ETp), a partir de abril, atinge cerca de 350 mm. O objetivo deste trabalho foi parametrizar e validar um modelo agrometeorológico de estimativa do início da fase da floração plena do cafeeiro arábica para as condições do Estado de São Paulo. Anotações fenológicas do café arábica, variedades Mundo Novo e Catuaí, em fase adulta, foram obtidas de arquivos do Instituto Agronômico (IAC) referentes a duas regiões do Estado, Campinas e Mococa, no período de 1993 a 2005. Como indicador do fator térmico, relacionado com a fenologia do cafeeiro, considerou-se inicialmente o valor sugerido de 350 mm relativo ao somatório decendial de ETp, a partir de abril, e a quantidade mínima de chuva de 10 mm no decêndio, necessária para que as gemas maduras sejam induzidas à antese conforme o modelo original. Consideraram-se, também, outros valores de ETp e também de chuva (1 a 10mm). O modelo agrometeorológico parametrizado, que considera os valores acumulados de ETp (335 mm) para as gemas florais atingirem a maturação e um mínimo de 7 mm de chuva para quebrar a dormência das gemas maduras, apresentou melhor capacidade de indicar a época da plena floração do cafeeiro arábica, com erros de estimativa inferiores ao do modelo original.Item Parametrização de modelo agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) para diferentes escalas: planta, talhão, propriedade e município(2005) Santos, Marco Antonio dos; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fahl, Joel Irineu; Pedro, Mário José; Fazuoli, Luiz Carlos; Lorena, Bernardo; Embrapa - CaféO cafeeiro tem a sua produtividade afetada pela bienalidade e pelas condições meteorológicas, em especial deficiência hídrica e temperaturas adversas do ar. O objetivo do trabalho foi modificar e parametrizar um modelo matemático agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro para quatro diferentes escalas produtivas (planta, talhão, propriedade e município) em diferentes regiões cafeeiras do Estado de São Paulo. Os dados meteorológicos e de produtividade foram coletados no IAC, CATI e cooperativas. O modelo original se baseia na penalização da produtividade potencial da cultura em função do déficit hídrico ajustadas por diferentes coeficientes de sensibilidade da cultura (ky) ocorridos em diferentes fases fenológicas. O modelo considera ainda os efeitos de temperaturas adversas, como geadas e temperaturas elevadas durante o florescimento. O modelo foi modificado visando considerar também os efeitos da bienalidade produtiva por meio de coeficientes de sensibilidade (ky0). A parametrização dos coeficientes foi feita com base em critérios e observações experimentais de acordo com a fenologia bienal do cafeeiro. Resultados indicaram os maiores valores dos coeficientes "ky" para as fases do florescimento e granação. Os valores dos coeficientes de sensibilidade (ky0) foram diferentes dependendo das escalas, 1,05 para planta, 0,96 para talhão, 0,63 para propriedade e 0,45 para município. Testes preliminares indicam que o modelo modificado e parametrizado nos diferentes níveis hierárquicos mostrou ter potencial para estimar produtividades do cafeeiro.Item Desenvolvimento fenológico de café arábica cultivado a pleno sol e consorciado com banana 'prata anã'(2005) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - CaféCom o objetivo de determinar os efeitos do cultivo consorciado na fenologia da cultura do café, foram atribuídas notas de desenvolvimento fenológico entre julho de 2001 a junho de 2004 em cafeeiros cultivados a pleno sol e consorciados com banana 'Prata Anã' (Musa sp. AAB), em Mococa - SP (Latitude 21º 28’ S, Longitude 47º 01’ W, altitude 665m). Nos três anos analisados, as condições macroclimáticas durante a fase de repouso das gemas determinaram o florescimento na mesma data para os cultivos a pleno sol e consorciado. Com relação a maturação dos frutos, algumas diferenças foram verificadas, como maior duração da fase passa no cultivo consorciado no ano agrícola 2001/02, maior duração da fase cereja no cultivo consorciado no ano agrícola 2002/03 e maior duração da fase grão-verde no ano agrícola 2003/04. Quando analisado o desenvolvimento fenológico dentro do sistema consorciado, no ponto amostral situado próximo às bananeiras ocorreu um atraso na maturação dos frutos nos anos agrícolas de 2001/02 e 2002/03.