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    Natural infection of several coffea species and hybrids and Psilanthus ebracteolatus by the coffee ringspot virus (CoRSV)
    (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2011-07) Kitajima, Elliot Watanabe; Chagas, César Martins; Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Fabris, Eliane Cristina Locali-; Salaroli, Renato Barbosa
    Coffee ringspot is a minor coffee disease caused by the nuclear type of Brevipalpus mite-transmitted virus, Coffee ringspot virus (CoRSV). Recently outbreaks of the disease in some growing regions of the state of Minas Gerais, Brazil, were registered with qualitative and quantitative yield losses. Coffea arabica was the only species registered as natural host. A survey was made on a germplasm collection of Coffea and related species kept at the Centro de Café “Alcides Carvalho”, Instituto Agronômico, Campinas, state of São Paulo (SP), Brazil, to assess natural susceptibility of Coffee species, other than C. arabica and some interspecific hybrids of Coffea as well as other non-Coffea plant species to the Coffee ringspot virus (CoRSV). The following plants were found with ringspot symptoms on their leaves and/or fruits besides C. arabica L.: C. kapakata (IAC 4511), C. dewevrei cv. Excelsa, C. canephora cv. Robusta, hybrid derivative of the C. arabica × C. racemosa (IAC1195-5-6-2), C. arabica × C. dewerei (Piatã IAC 387), Híbrido de Timor CIFC 832/1 (derivative from a natural crossing between C. arabica × C. canephora) and C. racemosa. Also Psilanthus ebracteolatus, a species close to the genus Coffee was also found with ringspot lesions on their leaves. All these plants were also found infested by Brevipalpus mites identified as B. phoenicis. Infection of these plants by CoRSV was confirmed by the observation of characteristic cytopathic effects in the tissues of the lesion and by RT-PCR using a pair of primer specific for CoRSV. Only with C. racemosa RT-PCR failed to amplify the CoRSV genome. The susceptibility of P. ebracteolatus to CoRSV adds new dimension regarding its controversial taxonomic position.
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    Avaliação da suscetibilidade à Xylella fastidiosa em diferentes espécies de cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Fazuoli, Luiz Carlos; Paradela Filho, Osvaldo
    A bactéria Xylella fastidiosa Wells et al. foi detectada pela primeira vez em cafeeiro no Brasil, em 1995, entretanto acredita-se que a cultura foi infectada por essa bactéria há muitos anos, embora os sintomas fossem atribuídos a um estresse nutricional. Até o momento têm sido realizados estudos principalmente com espécies de C. arabica e C. canephora, porém, em outras espécies do gênero, somente foi detectada sua presença. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos, total e parcialmente, pela X. fastidiosa, naturalmente infectadas, em diferentes espécies de cafeeiro do Banco de Germoplasma do IAC, visando identificar material resistente a essa bactéria para ser utilizado no programa de melhoramento genético. Os acessos estudados foram: C. canephora (progenitora da 'Guarini'), C. liberica var. liberica, os quatro acessos de C. liberica var. dewevrei (Ugandae, Dibowskii, Abeokutae, Excelsa) e o híbrido interespecífico Piatã (C. arabica X C. liberica var. dewevrei). Todos eles mostraram-se menos suscetíveis à X. fastidiosa. A porcentagem de obstrução dos elementos de vasos na folha não foi maior que 0,6% na maioria dos acessos, com exceção de Excelsa e do híbrido Piatã com até 2% de obstrução, sendo bem menos suscetíveis a essa bactéria do que as cultivares de C. arabica. Trata-se, portanto, de materiais genéticos importantes para serem utilizados no programa de melhoramento do cafeeiro visando à resistência ao agente dessa doença.
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    Efeito da Xylella fastidiosa em cafeeiros em diferentes regiões edafoclimáticas
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa vem causando problemas para a cafeicultura, uma vez que sua presença, associada a diversos fatores de estresse, provoca um decréscimo na produção devido à diminuição no número e tamanho dos frutos e à morte de alguns ramos. Este trabalho objetiva avaliar o efeito da X. fastidiosa sobre cultivares de Coffea arabica (enxertados ou não) através da quantificação da proporção de vasos do xilema obstruídos pela bactéria, nas diferentes partes da planta e entre ramos com e sem sintoma da doença, em experimentos desenvolvidos em diferentes regiões edafoclimáticas. Avaliou-se também a distribuição das classes de infecção nas diferentes partes da planta nos materiais genéticos estudados. Os experimentos foram instalados em 1986 em Mococa e Garça (SP) e as amostras para o estudo anatômico, retiradas em abril de 1998 e 2000 (período de estresse hídrico), respectivamente, das plantas de cafeeiros dessas áreas. Na região de Mococa, observou-se que a nervura principal e o pecíolo foram os tecidos com proporção maior de vasos do xilema obstruídos pela X. fastidiosa; na região de Garça, foram o pecíolo e o caule. Não houve diferenças significativas na obstrução de elementos de vaso do xilema do cafeeiro ocasionado pela bactéria entre as duas regiões estudadas. Não houve tolerância à bactéria nos materiais genéticos, havendo no entanto variação dentro de cada um deles. Na região de Garça, nas plantas de café, observou-se alta proporção de vasos obstruídos nas raízes (3%), entretanto, não houve dano maior na parte aérea.
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    Eficiência da poda em cafeeiros no controle da Xylella fastidiosa
    (Instituto Agronômico (IAC), 2006-07) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa coloniza os vasos do xilema dos seus hospedeiros, bloqueando o movimento da água e nutrientes, afetando a produção. Até o momento, o manejo adequado do cafezal, desde o plantio, com o uso de mudas isentas da bactéria e o controle das cigarrinhas vetoras, são medidas que atenuam a incidência da doença. A poda é uma prática importante para a otimização da produção do cafezal, e o tipo de poda depende da cultivar e do ambiente, usando-se podas tradicionais ou drásticas. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência do emprego de diferentes tipos de poda no controle de X. fastidiosa nas cultivares comerciais de café arábica `Acaiá IAC 474-19' e `Catuaí Vermelho IAC 81'. Oito plantas de cada cultivar foram submetidas aos tipos de podas: decote, esqueletamento e recepa, em outubro de 2003, e oito delas foram mantidas sem poda, como testemunha. Para o estudo anatômico, anteriormente à poda, foram retirados cinco ramos das plantas utilizadas como testemunha e, em outubro de 2004 (período chuvoso) e junho de 2005 (período seco), retiraram-se outros cinco ramos de cada planta dos quatro tratamentos. Na cultivar Acaiá IAC 474-19, notou-se baixa proporção de obstrução dos elementos de vaso de xilema, não sendo observadas diferenças entre os tratamentos. Na `Catuaí Vermelho IAC 81', embora as diferenças entre os tratamentos também não tenham sido significativas, constatou-se uma tendência em diminuir a proporção de obstrução de elementos de vasos do xilema pela bactéria nas podas mais drásticas do tipo esqueletamento e recepa, nos dois períodos (chuvoso e seco). Sugere-se que a prática da poda dos tipos esqueletamento e recepa sejam mais vantajosas para o controle da Xylella em situações de alta severidade.
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    Efeito da poda do tipo decote no controle da Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2007-01) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa causa prejuízos à cafeicultura e o emprego de produtos químicos, até o presente, não tem possibilitado o controle econômico dessa bactéria. O manejo adequado do cafezal, desde o plantio, com o uso de mudas isentas da bactéria e o controle das cigarrinhas vetoras, são medidas que atenuam a incidência da doença. A utilização de podas, que tem sido recomendada como medida de controle em citros e videiras, não tem ainda eficiência comprovada para o cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se estudar a eficácia do emprego da poda do tipo decote em cafeeiros arábica como controle de X. fastidiosa. Para tanto, após o emprego desse tipo de poda em cafeeiros infectados pela bactéria, quantificou-se a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos pela bactéria, e avaliou-se a severidade dos sintomas externos de infecção provocados pela X. fastidiosa. Oito meses após a aplicação da poda, no mês de junho de 2003 (período seco), observou-se que as plantas estavam com 4% dos elementos de vaso do pecíolo, 2% na nervura principal e 1% no caule obstruído pela X. fastidiosa. No período chuvoso, 14 meses após a poda, a proporção de obstrução dos elementos de vaso diminuiu para 2% no pecíolo, 1% no caule e na nervura principal. A prática da poda diminuiu ligeiramente a proporção de elementos de vaso obstruídos pela bactéria apenas no período seco, uma vez que foi observado antes da poda um máximo de 6% de obstrução no pecíolo. Os novos ramos que brotavam no cafeeiro, na estação chuvosa, pareciam compensar a obstrução dos ramos mais velhos, diminuindo a proporção de obstrução dos elementos de vaso na planta. Em 2003, não houve diferenças na severidade do sintoma externo entre os tratamentos nos dois períodos, seca e chuvoso. Entretanto, no período seco de 2004, as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e Mundo Novo IAC 515-20, enxertadas sobre o porta-enxerto 'Apoatã IAC 2258' de C. canephora, foram os tratamentos com maior severidade e, novamente no período chuvoso, as diferenças não foram observadas. Concluiu-se, portanto, que a prática da poda do tipo decote não resultou nesse experimento em um controle eficiente da X. fastidiosa em cafeeiros de C. arabica de pé-franco ou enxertados e infectados por esta moléstia.
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    Resistência de plantas de Coffea arabica, Coffea canephora e híbridos interespecíficos à cercosporiose
    (Instituto Agronômico (IAC), 2010-10) Patricio, Flávia Rodrigues Alves; Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos
    O presente estudo objetivou avaliar a resistência de plantas de Coffea arabica, C. canephora e de híbridos interespecíficos, à cercosporiose (Cercospora coffeicola), importante doença da cultura do cafeeiro. Foram realizados dois experimentos em 2003, em Campinas (SP), com mudas das cultivares de C. arabica, Mundo Novo IAC 388-17-1, Mundo Novo IAC 376-4, Bourbon Amarelo, Bourbon Vermelho, Obatã IAC 1669-20, Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62, Icatu Precoce IAC 3282, Icatu Vermelho IAC 4045, Ouro Verde IAC H5010-5 e Tupi IAC 1669-33; de C. canephora, Robusta IAC 1653-7 e Apoatã IAC 2258, além de dois híbridos interespecíficos Piatã IAC 387 e Híbrido de Timor IAC 1559-13. As mudas foram submetidas à inoculação com uma suspensão de conídios preparada com cinco isolados coletados em diferentes regiões do Estado de São Paulo. Os materiais mais suscetíveis foram Robusta IAC 1653-7, Apoatã IAC 2258, Híbrido de Timor IAC 1559-13, Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo com incidência entre 63,1% e 81,6% no primeiro experimento e entre 70% e 93,3% no segundo e severidade (notas 1-6) entre 2,92 e 3,42 no primeiro experimento e entre 3,64 e 2,79 no segundo. Os materiais mais resistentes foram Piatã IAC 387, Ouro Verde IAC H5010-5 e Tupi IAC 1669-33, com incidência entre 28,4% e 35,5% no primeiro experimento e 21,1% e 55,6% no segundo, e severidade entre 1,44 e 1,73 e entre 1,28 e 1,88, respectivamente, no primeiro e segundo experimentos.
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    IAC Tupi RN, uma cultivar de café com resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide meloidogyne exigua
    (Embrapa Café, 2011) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Guerreiro Filho, Oliveiro; Gallo, Paulo Boller; Almeida, Saulo Roque de
    O objetivo do presente trabalho é apresentar a cultivar IAC Tupi RN, que apresenta resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide Meoidogyne exigua.
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    Avaliação da resistência de progênies de Coffea arabica e C. canephora a Meloidogyne paranaensis
    (Embrapa Café, 2013) Darbello, Daniel de Menezes; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Souza, João Paulo Hypólito de; Gonçalves, Wallace
    A ocorrência de nematoides do gênero Meloidogyne tem causado elevados prejuízos à cafeicultura brasileira. A melhor alternativa para o plantio de café em áreas infestadas por estes nematoides é a utilização de cultivares resistentes, por ser um método ecologicamente correto e econômico. Os objetivos desse trabalho referem-se à identificação de fontes de resistência a Meloidogyne paranaensis em Coffea arabica e C. canephora. Para isto, dezessete materiais foram conduzidos em estufas de vidro e inoculados por solução concentrada de nematoides, onde ficaram mantidos por 180 dias até o momento da avaliação. Para avaliação, utilizou-se uma escala com notas de 0 a 5, onde nota 0 equivale a planta imune e nota 5 a plantas que apresentam mais de 100 massas de ovos. Nenhum tratamento apresentou-se imune (nota 0) ao ataque dos nematoides, porém, pode-se selecionar 39 plantas com resistência ou moderada resistência (notas 1 e 2) para seguirem em processo de seleção.
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    Efeito da poda do tipo decote no controle da Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (2005) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Cabral, Luciane Perosin; Paradela, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    A bactéria Xylella fastidiosa causa prejuízos a cafeicultura e o emprego de produtos químicos até o presente não tem permitido o controle econômico dessa bactéria. A utilização de podas, que tem sido recomendada para citros e videiras, não tem ainda eficiência comprovada para o cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se estudar a possibilidade do emprego da poda do tipo decote em cafeeiros do tipo arábica como controle de X. fastidiosa. Para tanto, após o emprego deste tipo de poda em cafeeiros infectados pela bactéria quantificou-se a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos pela bactéria, bem como avaliou-se a severidade dos sintomas externos de infecção provocados pela X. fastidiosa. Dessa maneira, oito meses após a aplicação da poda, no mês de junho de 2003 (período seco), observou-se que as plantas apresentavam 4% dos elementos de vaso do pecíolo obstruídos pela X. fastidiosa, 2% na nervura principal e 1% no caule. No período chuvoso, 14 meses após a poda, a proporção de obstrução dos elementos de vaso diminuiu para 2% no pecíolo, 1% no caule e nervura principal. Em 2003 não houve diferenças na severidade do sintoma externo entre os tratamentos nos dois períodos, de seca e chuvoso, entretanto, no período seco de 2004, as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e a Mundo Novo IAC 515-20 enxertadas sobre o porta-enxerto ‘Apoatã IAC 2258’ de C. canephora, foram os tratamentos que apresentaram uma severidade maior e, novamente no período chuvoso, as diferenças não foram observadas. Concluiu-se, portanto, que a prática da poda do tipo decote não resultou nesse experimento num controle eficiente da X. fastidiosa em cafeeiros de C. arabica de pé-franco ou enxertados e infectados por esta moléstia.
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    Levantamento de raças de Hemileia vastatrix Berk et Br em ensaios de progênies de café em Campinas (SP)
    (2003) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Conceição, Albano Silva da; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Desde sua constatação no Brasil em 1970, a ferrugem causada por Hemileia vastatrix continua sendo a principal doença da cultura do café. A ocorrência de diferentes raças fisiológicas tem sido um fato que preocupa os profissionais envolvidos no melhoramento genético visando a resistência ao patógeno, obrigando a monitorar e identificar as raças existentes nos cafeeiros em seleção. E foi com esse objetivo que se procedeu a avaliações de campo e testes em laboratório. Foram avaliados ensaios de progênies originadas de híbridos entre Catuaí X Híbrido de Timor e Catuaí X B.A.10, totalizando 2500 plantas. Para tanto foi empregada escala de notas de 0 (imune) a 4 (suscetível) adaptada do CIFC (Centro Internacional das Ferrugens do Cafeeiro). Das plantas que apresentaram suscetibilidade intermediária (notas de 2+ a 3+), foram coletadas 6 amostras dos uredosporos e submetidas ao teste de identificação de raças, utilizando discos de folhas de plantas diferenciadoras: 128/2 Dilla & Alghe; 32/1 DK 1/6; 33/1 S288-23; 110/5 S4 Agaro; Bourbon; 1343/269 HDT; H419/20; H429/10. O método consiste em coletar folhas do primeiro, segundo e terceiro pares de folhas, completamente desenvolvidas, formadas a partir da ponta do ramo das plantas diferenciadoras. Para a confecção dos discos utilizou-se de vazador de rolhas com diâmetro de 1,2 cm, num total de 12 discos de cada planta diferenciadora, dispostos sobre espuma umedecida em bandejas plásticas cobertas com vidro. Para cada amostra de uredosporos foi preparada suspensão com água na concentração de 1 mg/ml, e aplicada uma gota por disco. Nas primeiras 24 horas após a aplicação, as bandejas foram mantidas em ambiente escuro. Após esse período, o fotoperíodo foi de 12 horas luz/12 horas de escuro, temperatura entre 22±2° C, criando condições favoráveis para o desenvolvimento do patógeno. A avaliação dos tipos de reação foi realizada 35 dias após a inoculação. As raças I e II foram utilizadas como controles e os uredosporos obtidos de plantas mantidas em casa de vegetação. A partir do resultado da leitura dos discos constatou-se a presença das raças I (v2v5), II (v5), III (v1v5) e, possivelmente, as raças XVII (v1v2v5) e XXII (v5v6). Especificamente para a raça XVII, serão necessários novos testes para confirmar a sua ocorrência ou se houve mistura das raças I e III. A presença da raça XXII suscita preocupações dos pesquisadores envolvidos no melhoramento do café, uma vez que as recentes cultivares derivadas de Híbrido de Timor ou de C. canephora que tenham os fatores SH5 SH6 passam a ser suscetíveis a esta nova raça.