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    Estimativa de área cultivada com café para as safras 2004 e 2005, no Paraná, obtidos por meio de amostragem aleatória estratificada, utilizando como base cadastro de produtores
    (2005) Adami, Marcos; Faria, Rogerio Teixeira de; Ortigara, Norberto Anacleto; Franzini, Paulo Sérgio; Embrapa - Café
    Conhecer a realidade da cafeicultura é de fundamental importância para se estabelecer políticas adequadas para o seu desenvolvimento. Além disto, é função do Estado acompanhar o mercado para poder atuar em momentos oportunos. Neste sentido este trabalho tem por objetivo relatar os resultados obtidos em amostragem aleatória estratificada, utilizando como base cadastro de produtores, para as safras de 2004 e 2005. Os resultados mostram que há maior erradicação de lavouras de café cultivadas no sistema tradicional e dobrado e que está ocorrendo renovação e incremento de área de lavouras cultivadas no sistema adensado.
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    Avaliação comparativa da qualidade do café produzido no Paraná - 1999 - 2002
    (2003) Franzini, Paulo Sérgio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No início dos anos 90 foi implantado o Plano Estadual de Revitalização da Cafeicultura do Paraná, caracterizado pela ação conjunta das entidades públicas e privadas do setor cafeeiro do Estado, coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB e vinculadas, com o propósito de implantação de uma nova cafeicultura dentro de um novo modelo tecnológico (IAPAR, 1991) mais adaptado às condições agroecológicas do Paraná. O objetivo geral deste plano conjunto tem como base aumentar a rentabilidade e estabilidade econômica dos cafeicultores via eficiência produtiva através do aumento da produtividade, da redução dos custos de produção e a melhoria da qualidade. Num primeiro momento as ações estiveram voltadas para aumentar a produtividade média das lavouras e por conseqüência a redução do custo unitário de produção, resultados que foram alcançados com sucesso com o novo e atual perfil da cafeicultura estadual. A partir de 1997 as ações passaram a incorporar campanhas para melhoria da qualidade do café. Este trabalho visa mostrar a evolução dos resultados obtidos na aferição da qualidade da bebida obtida na safra de 1999 e de 2002. Para avaliar a qualidade da produção estadual, vem se utilizando coleta de amostras em propriedades cafeeiras que compõem a amostra estratificada do DERAL, utilizada para levantamentos de diversos indicadores, entre eles a previsão de safras, ou seja, as amostras coletadas não são intencionais ou direcionadas, mas selecionadas por rigoroso método estatístico. Foram utilizadas 468 amostras de café na tulha nas 10 regiões cafeeiras do Estado, a maioria em coco e oriundas de diferentes métodos de colheita e preparo, coletadas pelos técnicos do DERAL, e posteriormente preparadas, degustadas e classificadas em parceria com o IAPAR, DECAF, Centro do Comércio do Café do Norte do Paraná e Bolsa de Cereais e Mercadorias de Londrina. Os resultados obtidos foram os seguintes quanto à bebida: Em 1999 a classificação Mole atingiu apenas 0,3%, enquanto em 2002 passou para 3,0%. A classificação Dura atingiu 77,2% em 1999, e em 2002 chegou a 85% da produção. Quanto a Riada que em 1999 chegou a 16,9%, caiu para 4,0% em 2002. A bebida Rio em 1999 atingiu 5,6%, e em 2002 subiu para 8,0% da produção total. Os resultados apontam para uma melhora significativa da qualidade do café produzido no Paraná, onde o grupo de bebida superior cresceu 13,5%, enquanto o grupo de bebida inferior reduziu em 46,7%. Isto está sendo possível pela utilização de métodos de colheita e preparo da produção adotada pelos cafeicultores, repassados através dos inúmeros treinamentos e encontros técnicos realizados nestes últimos anos. Entre as práticas adotadas que vem contribuindo para esta melhoria da qualidade estão as colheitas no pano, colheita parcelada e cereja descascadas. Quanto ao tipo, em média 33% da produção obteve classificação de 6 para melhor. Os tipos 6/7 e 7 atingiram 32%, enquanto os 7/8 e 8 totalizaram 25% do volume produzido. Neste item da qualidade, ainda se faz necessário à adoção mais firme de práticas que venham a melhorar a tipificação da produção.
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    Diagnóstico da cafeicultura do Paraná - 2000
    (2001) Franzini, Paulo Sérgio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho teve como objetivo obter informações detalhadas da cafeicultura e das propriedades cafeeiras. Foram pesquisados produção física, sistema de plantio, cultivares, colheita, beneficiamento, armazenagem, comercialização, qualidade do produto, mão-de-obra, infra-estrutura, práticas agrícolas e aspectos fitossanitários. Foram aplicados questionários em épocas diferentes (ago./00, nov./00 e maio/01), em 327 propriedades cafeeiras, nas principais regiões produtoras do Estado, pelos técnicos do DERAL. Foi utilizado o método de amostragem elaborado pelo IBGE, com base no cadastro dos estabelecimentos cafeeiros do Censo Agropecuário de 1996. Os resultados obtidos no ano 2000 indicaram 18.825 propriedades cafeeiras, ocupando uma área de 158.070 hectares, com área média de café de 8,40 ha. A estratificação demonstra que 83,3% das propriedades possuíam área inferior a 50 hectares, correspondendo a 63,6% da área total de café. Da mão-de-obra utilizada, 63,2% foram dos produtores proprietários, e as mulheres participaram com 19,9%. As lavouras cafeeiras estão em processo de renovação, sendo 40% da área de plantio adensado. Foram realizados o controle fitossanitário em 68% e adubação química em 88,6%; 11,6% das propriedades não utilizaram agroquímicos. A colheita é manual, com 51,9% colhidos no pano, predominando a comercialização do café em coco nas cafeeiras. A cafeicultura paranaense é explorada, na sua maioria, por pequenos cafeicultores, que utilizam a mão-de-obra familiar, com cultivos intensivos nas lavouras mais novas e alto nível tecnológico. A continuidade deste trabalho é importante para avaliar os resultados e definir as ações futuras de caráter técnico e político do Plano Café do Estado.