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Resultados da Pesquisa
Item Padrão de comportamento alimentar da cochonilha Planococcus minor (Hemiptera: Pseudococcidae) em plantas de cafeeiro(2001) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Bueno, Vanda Helena Paes; Goussain, Márcio M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO comportamento alimentar de cochonilhas em cafeeiro foi estudado mediante a técnica de EPG (Electrical Penetration Graphs), utilizando como modelo Planococcus minor. Esta técnica permite visualizar ondas e padrões que correspondem à localização do estilete do inseto dentro do tecido vegetal e às atividades biológicas ocorrentes durante uma prova realizada pelo mesmo. A prova é o evento biológico mais importante para os insetos sugadores selecionarem seu hospedeiro. Muitas informações são obtidas durante esse processo, as quais têm sido utilizadas com pulgões para estudar os mecanismos de resistência das plantas a esses insetos. Neste trabalho, os padrões obtidos com a técnica de EPG foram correlacionados com os eventos biológicos de P. minor em analogia àqueles conhecidos para pulgões. Os padrões registrados corresponderam a inserção do estilete (prova) pelos espaços intercelulares, penetração nas células (pd), ingestão no xilema (G), salivação no floema (E1), ingestão da seiva do floema (E2), dificuldades na prova (F) e outros padrões cuja atividade biológica ainda é desconhecida para as cochonilhas. As penetrações nas células tiveram duração média de 20 segundos. As cochonilhas que atingiram o floema demoraram em média 9 horas para começar a se alimentar.Item Manejo do bicho-mineiro do cafeeiro e seus inimigos naturais com suplementos alimentares(2001) Ecole, Carvalho Carlos; Moraes, Jair Campos; Silva, Rogério A.; Ferreira, Antônio José; Carvalho, Geraldo Andrade; Costa, Denilson B.; Goussain, Márcio M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA pesquisa foi desenvolvida no setor de cafeicultura, Campus da Universidade Federal de Lavras, no período de setembro a dezembro de 2000. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, esquema parcela subdividida, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo alocados nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas as épocas de avaliação. Foram avaliados os tratamentos lêvedo de cerveja + mel (1:1) a 20%, melaço a 10%, proteína hidrolisada a 2%, proteína hidrolisada a 2% + calda inseticida (cartap), controle químico com inseticida (cartap) e a testemunha (água). Foram realizadas três avaliações, sendo a primeira antes da aplicação dos tratamentos, a segunda e a terceira aos 30 e 60 dias após a primeira aplicação dos tratamentos, respectivamente. Avaliaram-se a percentagem de folhas minadas e de folhas com sinais de predação por vespas, o número de larvas vivas e a percentagem de parasitismo. Os parasitóides foram identificados pela Dra. Ana Maria Angélica Penteado-Dias, da Universidade de São Paulo, Campus de São Carlos. Observou-se que as parcelas utilizadas eram inicialmente semelhantes quanto à percentagem de folhas minadas e de minas predadas por vespas, viabilidade de larvas, número de pupas do bicho-mineiro coletadas em cinco minutos, parasitismo total e por espécie, sendo as espécies parasitóides mais importantes Orgilus niger, Centistidea striata e Stiropius reticulatus (Hymenoptera: Braconidae) e Horismenus sp. (Hymenoptera: Eulophidae). Já na segunda e terceira avaliações verificou-se redução drástica do parasitismo total e por espécie nos tratamentos com isca tóxica e inseticida (50 a 100%, respectivamente). O tratamento proteína hidrolisada + cartap reduziu a ação de vespas predadoras em 82% e de parasitóides em 50%. Os resultados, apesar de preliminares, estão evidenciando que o uso da isca tóxica no controle do bicho-mineiro requer cuidados, já que, ao mesmo tempo em que a praga é mantida abaixo do nível de controle, a isca tóxica afeta a população de inimigos naturais (vespas e parasitóides).