Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Fungicidas e efeitos fisiológicos na cultura do café Conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Marcelo Barreto da
    O Estado do Espírito Santo é destaque nacional na produção de café conilon, sendo a atividade de grande importância em termos econômicos e sociais. Dentre os principais problemas enfrentados pelos cafeicultores destacam-se as doenças, como a ferrugem do cafeeiro, responsável por perdas expressivas na produtividade. Associado às outras estratégias de controle, os fungicidas, são utilizados para reduzir as doenças fúngicas a níveis que não interfiram na qualidade e quantidade da produção agrícola. Alguns fungicidas também interferem na fisiologia das plantas. Os fungicidas que apresentam efeitos fisiológicos podem trazer benefícios para a cafeicultura por apresentarem esta dupla ação. Entretanto, estes efeitos fisiológicos ainda são poucos esclarecidos para a cultura do café conilon. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o controle da ferrugem do cafeeiro conilon e os efeitos fisiológicos na cultura decorrentes da aplicação isolada e em mistura com outros princípios ativos de epoxiconazol e piraclostrobina. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições (duas aplicações de piraclostrobina e epoxiconazol + boscalida e duas aplicações de piraclostrobina e epoxiconazol - T1; três aplicações de piraclostrobina e epoxiconazol - T2; piraclostrobina, epoxiconazol e fluxapiroxade - T3; epoxiconazol - T4 e piraclostrobina - T5 e, sem aplicação de fungicida - T6). Foram realizadas avaliações do progresso da ferrugem do cafeeiro; do crescimento de ramos, número de nós por ramo e comprimento dos internódios; índice relativo de clorofila; número médio de rosetas com frutos, de frutos por ramo e de frutos por roseta; uniformidade de maturação dos frutos; porcentagem de frutos chochos, peso dos frutos e produtividade. Como não foi observada a ocorrência da doença no campo, decorrente das condições climáticas desfavoráveis, as diferenças observadas, em algumas avaliações, foram inerentes ao efeito dos produtos na fisiologia do cafeeiro conilon. Com base nos resultados obtidos no trabalho, concluiu-se que a aplicação com epoxiconazol proporcionou menor crescimento acumulado e número de nós por ramo plagiotrópico e menor número de rosetas com frutos. Os tratamentos com piraclostrobina influenciaram positivamente os índices relativo de clorofila e proporcionaram valores inferiores da relação clorofila a/b. Não houve efeito dos produtos na cultura do café conilon nas demais variáveis monitoradas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Epidemiologia da ferrugem visando à sustentabilidade de Coffea canephora
    (Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto da
    O objetivo desse trabalho foi conhecer a epidemiologia da ferrugem em condições de campo, avaliando diferentes níveis de ação no controle da doença, determinar a intensidade que demanda a adoção do controle químico e conhecer a curva de progresso da doença, no Norte do Estado do Espírito Santo, nos anos agrícolas de 2011 e 2012. A área experimental foi instalada no delineamento blocos casualizados com 4 repetições e 6 tratamentos com 10 plantas cada. Os tratamentos foram pulverizados com fungicida sistêmico Triazol na dosagem de 50mL/20L de acordo com a incidência da doença (0%, 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20%). A avaliação da incidência da ferrugem foi realizada mensalmente, quando seis folhas retiradas ao acaso dos ramos com inicio de floração e com grãos, perfazendo um total de 60 folhas por parcela. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso da doença e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Na época da safra de 2011, o melhor tratamento foi o T3, apresentando AACPF de 257, 71. No entanto, o tratamento T4 apresentou o maior AACPF, com 577,46. Na safra do ano de 2012, os melhores tratamentos foram T3, T1 e T2, com a AACPF de 1058, 10, 1142,00 e 1450,39 respectivamente. Os tratamentos com maiores valores da AACPF foram T4, T5 e T6, com 2698,40, 2692,92 e 2511,52, respectivamente, de acordo com o teste t (P≤0,05). De um modo geral, com a avaliação diferentes níveis de ação no controle da doença, esses tratamentos dão uma indicativa na demanda da adoção do controle químico. Portanto, com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Curva de progresso da ferrugem em Coffea canephora no noroeste do Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto da
    O objetivo desse trabalho foi conhecer a curva de progresso da ferrugem no café conilon, no noroeste do Estado do Espírito Santo, Nova Venécia, no período de junho/2012 a maio/2013. Foram avaliados os clones V02, V06, V08 e G35, em produção e plantados em linha. A área experimental foi instalada com três repetições de 30 plantas por parcela do clone V02, clone V06, clone V08 e G35 (composto de vários clones). A avaliação do progresso da ferrugem foi feita mensalmente e determinado à porcentagem de incidência da doença. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso e a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Os resultados indicam que o clone V08 foi o mais suscetível, enquanto que os clones V02, V06 e G35 formaram outro grupo estatisticamente igual quanto à incidência da doença de acordo com o teste de Scott-Knott (P≤0,05). Com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos. Do mesmo modo, há indicação dos clones mais suscetíveis e os mais resistentes, consequentemente os clones que exigem mais aplicação de fungicidas e os que exigem menos aplicação, possibilitando assim, um controle sustentável da doença.