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    Avaliação acaricida de extratos vegetais no controle de Oligonychus ilicis (Mcgregor) (Acari : Tetranychidae
    (2003) Potenza, Marcos Roberto; Takematsu, Akira P.; Jocys, Teresa; Souza, Joana D. F. de; Rossi, Maria H.; Sakita, Massako N.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A maior incidência do ácaro vermelho está associada aos períodos mais secos do ano (inverno) e já se constatou a presença deste ácaro em mais de 30 municípios abrangendo as regiões da Mogiana Paulista, Paulista, Alta Paulista, Noroeste e Sorocabana no Estado de São Paulo. Estes ácaros possuem um hábito peculiar por estarem presentes na página superior das folhas, fator que não proporciona proteção, sendo as chuvas um fator de controle desta praga. No período de janeiro de 2001 a novembro de 2002 foram avaliados extratos aquosos, etanólicos e hexânicos de 16 espécies vegetais, visando o controle do ácaro vermelho do café. Os adultos de O. ilicis foram coletados no município de Espírito Santo do Pinhal, na cultura de café (cv. Mundo Novo). Após a coleta, os ácaros foram mantidos em casa de vegetação sobre mudas de café (cv. Mundo Novo), com rega manual visando não interferir na população dos ácaros presentes na superfície das folhas. Para avaliar a eficiência de extratos vegetais sobre fêmeas adultas do ácaro O. ilicis, discos de folhas de cafeeiro foram mergulhadas no extrato vegetal por 5 segundos. Ao extrato foi adicionado um espalhante adesivo. Os discos após secagem em temperatura ambiente foram colocados em placas de Petri, sobre algodão umedecido. As fêmeas em número de 20 por parcela foram confinadas na superfície tratada e mantidas em sala climatizada a temperatura de 25 ± 2°C e 70 ± 10% UR e a avaliação de mortalidade realizada após 48 horas. Os melhores resultados foram obtidos com os extratos etanólico e hexânico de Solanum paniculatum, que apresentaram 48,00 e 46,00% de eficiência, respectivamente; extratos etanólico e hexânico de Dahlia pinnata que apresentaram 54,00% de eficiência; extratos etanólico e hexânico de Dieffenbachia brasiliensis que apresentaram 56,00 e 52,00% de eficiência, respectivamente.
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    Sensibilidade ao Endossulfan da broca do café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae) coletadas em algumas regiões do estado de São Paulo
    (2003) Takematsu, Akira P.; Jocys, Teresa; Potenza, Marcos Roberto; Santos, José M. F. dos; Sato, Mário E.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca do café, introduzida nos cafezais do Estado de São Paulo em 1924, constitui-se numa das principais pragas da cultura. O ataque aos frutos nos vários estágios de desenvolvimento provoca danos diretos e indiretos, com queda sensível da qualidade do produto final. Para o controle da praga podem ser utilizados métodos culturais como a catação dos grãos que caem no chão após a colheita, o controle biológico através da vespa de Uganda (Prorops nasuta) e do fungo Beauveria bassiana e o controle químico. O tratamento químico com o uso do endosulfan é o mais adotado pelos cafeicultores do Estado de São Paulo. A utilização indiscriminada de inseticidas pode trazer conseqüências indesejáveis como intoxicações ao homem, aparecimento de resíduos e danos ao meio ambiente. O reduzido número de produtos registrados para o controle da praga, aliado à aplicação nem sempre correta dos produtos, pode provocar a seleção de populações resistentes a esses inseticidas. Poucas pesquisas existem sobre a suscetibilidade da praga aos produtos utilizados no seu controle; na Espanha, Brun et al. (1998) citam a resistência de H. hampei aos inseticidas endosulfan e lindane. Com o objetivo de se detectar um possível desenvolvimento de resistência desse inseto ao endosulfan, foram realizados testes em laboratório com insetos coletados de regiões produtoras de café no Estado de São Paulo (Marília, Espírito Santo do Pinhal e Piraju), posteriormente encaminhados ao laboratório do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico e mantidos em condições controladas de temperatura e umidade. Nos experimentos foi utilizado o endosulfan na formulação comercial e o delinemento foi inteiramente casualizado. A partir desse produto foram feitas as devidas diluições e aplicadas através da torre de Potter. Os insetos em número de 25/ repetição (100 insetos/concentração) eram retirados dos frutos, colocados nas placas de Petri, cobertos com papéis de filtros e contidos por meio de anéis de vidro com 5,0 cm de diâmetro, impregnados com fluon; para garantir o melhor confinamento e ainda para evitar a fuga dos insetos, os anéis de vidro foram cobertos com tecido de malha fina (voil), preso com elásticos. Os insetos não foram separados por idade, nem feita a sexagem dos mesmos. O conjunto (placas + papel de filtro + anéis + insetos) foi então pulverizado na torre de Potter. As leituras foram feitas 24 horas após o tratamento. Foram considerados como mortos aqueles que não apresentavam movimento ao toque de um pincel e estimulados através de aquecimento com lâmpada. Os dados obtidos foram analisados, utilizando-se o programa Polo PC. Apenas a população de Pinhal mostrou uma tendência de curva de acordo com o modelo de Probit. A concentração diagnóstica foi estabelecida como aquela que mata a totalidade dos indivíduos suscetíveis (CL 95 ). Os resultados obtidos mostraram que todas as populações testadas apresentaram baixas freqüências de resistência ao endosulfan; a maior freqüência (11,2%), foi mostrada pela amostra coletada na região de Marília.
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    Eficiência de inseticidas no controle da broca do café Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera:Scolytidae) em laboratório
    (2003) Jocys, Teresa; Takematsu, Akira P.; Kawakami, Regina K.; Muranaka, Helena M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca do café é uma das mais importantes pragas da cultura cafeeira, encontrada em quase todos os países produtores, causando perda na qualidade dos grãos e prejuízos econômicos aos cafeicultores. O tratamento químico com o endosulfan (único produto registrado) é muito utilizado. Este trabalho teve como objetivo testar a eficiência de inseticidas para o controle da broca do café. O experimento foi realizado no laboratório de Praguicidas do Laboratório de Proteção e Clínica Vegetal do Instituto Biológico, em São Paulo, nos meses de maio e junho de 2002 com insetos provenientes de regiões produtoras de café no Estado de São Paulo (Marília, Pinhal, Piraju e Ribeirão Preto). O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso com 8 tratamentos e 3 repetições. Cada parcela era constituída por 4 placas contendo 20 adultos sem distinção de sexo. Utilizando-se Torre de Potter, as caldas inseticidas foram aplicadas nas placas de Petri cobertas com papel de filtro Whatman nº 1 (com 7,0 cm de diâmetro) com os insetos confinados por meio de um anel de vidro. Os trata-mentos foram os seguintes (em g ia/ha): 1. endosulfan CS (suspensão microencapsulada)-525; 2. Endosulfan CS-700; 3. endosulfan CS-1050; 4. novaluron CE-(concentrado emulsionável)-30; 5. novaluron CE-40; 6. novaluron CE-50; 7. endosulfan CE- 700; 8. Testemunha (sem tratamento). As avaliações foram feitas após 6 horas da aplicação, contando-se o número de insetos vivos e mortos. Os melhores resultados foram obtidos com os tratamentos 3, 2 e 1 (endosulfan na formulação microencapsulada). Em ordem decrescente de eficiên-cia foram: 6, 4, 5, 7 e 8. A formulação CS apesar de sua característica de liberação lenta do ingrediente ativo provocou as maiores mortalidades nos insetos tratados.