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    Ácido fólico no tratamento da água residuária do café processado por via úmida
    (Editora UFLA, 2012-01) Teixeira, Denis Leocádio; Matos, Antonio Teixeira de; Rossmann, Maike
    Sendo o Brasil um dos maiores produtores de café do mundo, os resíduos que essa atividade gera devem ser de grande preocupação ambiental. A água residuária do descascamento dos frutos do cafeeiro (ARC) pode trazer graves impactos ambientais se descartada sem tratamento prévio, em razão da grande quantidade de macro/micronutrientes e compostos fenólicos que possui. O ácido fólico, como complexo vitamínico essencial na rota metabólica, pode estimular o desenvolvimento de micro-organismos no meio e, com isso, proporcionar mais rápida remoção da carga orgânica de águas residuárias. Com a realização deste trabalho, objetivou-se avaliar a influência de concentrações variadas de ácido fólico no estímulo à degradação do material orgânico contido na ARC e, ainda, verificar o efeito da solubilização do ácido fólico em água destilada, água destilada fervente e em solução de bicarbonato de sódio. A adição de ácido fólico, nas concentrações de 4,0 a 32,0 mg L -1 , proporcionou aumento na taxa de decaimento da demanda química de oxigênio (DQO). A dose de 8 mg L -1 de ácido fólico diluído apenas em água destilada, foi a que proporcionou a obtenção dos melhores resultados, em termos de remoção do material orgânico da ARC.
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    Desempenho de filtros constituídos por pergaminho de grãos de café (Coffea sp.) no tratamento de águas residuárias
    (Editora UFLA, 2011-05) Lo Monaco, Paola Alfonsa Vieira; Matos, Antonio Teixeira de; Eustáquio Júnior, Valdeir; Sarmento, Antover Panazzolo; Moreira, Raphael Magalhães Gomes
    Avaliou-se o desempenho de um filtro orgânico utilizando-se pergaminho de grãos de café como material filtrante no tratamento primário de águas residuárias da separação hidráulica e descascamento dos frutos do cafeeiro (ARC). A cada 2000 L filtrados de ARC, foram medidos no afluente e efluente dos filtros orgânicos a condutividade elétrica (CE) e o potencial hidrogeniônico (pH), além de quantificadas as concentrações de sólidos totais (ST), dissolvidos (SDT), suspensos (SST), fixos (SFT) e voláteis (SVT), nitrogênio total (NT), fósforo total (PT), potássio (K) e sódio (Na). Foram realizadas 12 filtragens da ARC bruta, sendo calculada a razão de concentração efluente em relação à concentração afluente. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que o filtro constituído por pergaminho de grãos de café não foi eficiente na remoção de CE, ST, SDT, SFT, SVT, N-total, P-total, K- total, tendo, inclusive, contribuído para o aumento nas concentrações efluentes dessas variáveis; entretanto, foi relativamente eficiente na remoção de SST e Na, apresentando remoção média de 60% e 30%, respectivamente.
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    Avaliação de sistemas de tratamento de águas em recirculação no processamento dos frutos do cafeeiro
    (Editora UFLA, 2008-01) Raggi, Luiz Gustavo de Rezende; Matos, Antonio Teixeira de; Luiz, Fátima Aparecida Resende
    Objetivou-se, com a realização deste trabalho, avaliar a eficiência de sistemas de tratamento na remoção de sólidos e material orgânico da água utilizada no processamento de frutos do cafeeiro (ARC), de modo a possibilitar sua recirculação. O sistema de recirculação da ARC foi operado em quatro circuitos: circuito curto, sem peneira (CC-SP), no qual a ARC era recirculada sem nenhum tratamento; circuito curto, com peneira (CC-CP), no qual a ARC passava por uma peneira pressurizada de malha; circuito longo, sem peneira (CL-SP), no qual a ARC passava por um tanque de decantação; e circuito longo, com peneira (CL-CP), no qual a ARC passava pela peneira de malha e depois pelo tanque de decantação. A peneira, incluída ao sistema de tratamento da ARC, apresentou baixa eficiência na remoção de CE, ST, SS, DBO e DQO, não resultando em efeitos significativos na qualidade da água em recirculação. Entretanto, o tanque de decantação foi eficiente na remoção das variáveis analisadas. O circuito CL-CP apresentou pequeno acréscimo nas eficiências de remoção, quando comparado ao CL-SP, não justificando a inclusão da peneira de malha no processo. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que apenas o tanque de decantação é suficiente no tratamento da ARC, para fins de sua recirculação no processamento dos frutos do cafeeiro (Coffea arabica L.).
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    Caracterização das águas residuarias geradas pela armazenagem temporária, sob imersão, dos frutos do cafeeiro
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Matos, Antonio Teixeira de; Machado, Marise Cotta; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Roberto, Consuelo Domenici; Embrapa - Café
    O armazenamento temporário do café cereja, por imersão em água limpa, implica na produção de águas resíduarias. A avaliação do potencial de uso da água, as alternativas para disposição do resíduo gerado e o estabelecimento de parâmetros técnicos para o tratamento, são importante para determinação da técnica que ofereça boas condições ambientais. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de caracterizar e de estabelecer os parâmetros que permitem projetos e ou adaptação de sistemas de tratamento durante o armazenamento temporário do café cereja em água limpa. Pela falta de referências bibliográficas para caracterizar o processo, a água residuária foi analisada sob o ponto de vista dos resíduos gerados no processo de lavagem e despolpa do café para avaliar o uso potencial para irrigação ou forma de tratamento necessário. Como resultado, a água residuária do armazenamento temporário do café cereja apresentou alto nível de NPK e portanto, alto potencial para uso em irrigação;
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    Alteração das características químicas do solo quando fertirrigado com água residuária do processamento dos frutos do cafeeiro
    (2007) Monaco, Paola Alfonsa Lo; Matos, Antonio Teixeira de; Silva, Nara Cristina de Lima; Embrapa - Café
    Com o objetivo de avaliar o estado nutricional do cafeeiro Arábica e as alterações químicas no solo, após a aplicação de diferentes doses de água residuária da lavagem e descascamento dos frutos do cafeeiro (ARC), conduziu-se um experimento na Área Experimental de Hidráulica, Irrigação e Drenagem do Departamento de Engenharia Agrícola em área de 290 m2 e cerca de 162 plantas de cafeeiro Coffea arabica L., cultivar Catuaí. A ARC utilizada no experimento foi coletada na unidade beneficiadora de frutos do cafeeiro da UFV após passar por um processo de filtração, cujo material filtrante era o pergaminho dos frutos do cafeeiro. Com base nas análises de conteúdo de potássio da ARC filtrada, foram estabelecidas as lâminas de ARC a serem aplicadas ao solo. As lâminas foram 0, 2, 3, 4, 5 e 6 vezes a dose de adubação potássica recomendada para a cultura do cafeeiro (80 g de K2O/planta), aplicadas durante dois meses. Para avaliar o estado nutricional do cafeeiro, amostras de folhas do cafeeiro foram coletadas nos meses de maio, junho, julho, agosto e dezembro, sendo avaliadas as concentrações de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Zn, Cu e Mn. Equações de regressão polinomial foram ajustadas para a concentração dos nutrientes em função do tempo. Ao final da aplicação da ARC, amostras de solo foram coletadas, nas profundidades de 0 a 20 cm; 20 a 40 cm; 40 a 60 cm e 60 a 90 cm, para obtenção do valor do pH, condutividade elétrica em solução 1:2,5, e quantificação das concentrações de Ntotal; P, K, Ca, Mg e; P, Fe, Zn, Cu e Mn disponíveis e soma de bases. A aplicação da ARC, além de fornecer nutrientes, proporcionou condições para maior absorção de alguns macro e micronutrientes pelas plantas e lixiviação de alguns macronutrientes no perfil do solo, além de proporcionar aumento na concentração de potássio trocável na camada de 0 a 40 cm, o que proporcionou aumento na condutividade elétrica da solução do solo cultivado com cafeeiro.
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    Alteração nas características físicas, químicas e bioquímicas da água no processo de lavagem, despolpa e desmucilagem de frutos do cafeeiro
    (2005) Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; Lacerda, Adílio Flauzino de; Matos, Antonio Teixeira de; Embrapa - Café
    Este estudo teve por objetivo as caracterizações físicas, químicas e bioquímicas da água residuária da lavagem, despolpa e desmucilagem dos frutos do café (Coffea arabica L.). Estas operações contribuíram efetivamente na obtenção de um café de melhor qualidade e permitiram a redução da massa total a ser processada e o volume do café a ser armazenado. O processamento dos frutos úmidos que envolvem lavagem, despolpamento e desmucilagem também contribuíram para a redução do tempo de secagem, consumo de energia e para diminuição dos custos totais do processamento do café. Durante o processo de lavagem são gerados entre 0,1 L a 0,2 L de água residuária por litro de frutos de café processados. O valor real depende do tamanho do tanque de lavagem e do número de recirculações feitas durante o dia. O experimento foi montado em uma fazenda localizada no município de São Miguel do Anta, Estado de Minas Gerais. Foi utilizado café cereja, da variedade Catuaí, colhido pelo método de derriça manual sobre pano, no período entre maio e julho de 2004. O teor inicial de água dos frutos no início da colheita foi, aproximadamente, 60 % b.u., contendo, em massa, 68 % de frutos maduros, 16 % de frutos verdes e verdoengos e 16 % de frutos secados na planta. Amostras de água foram coletadas antes e após a entrada dos frutos no lavador/separador mecânico, no despolpador e no desmucilador. Também foram coletadas amostras da água descartada no final do processo. Foram processados aproximadamente 11.000 litros de frutos por dia, para um volume médio de 3,0 litros de água para cada litro de fruto, na primeira despolpa e de 1,8 litros de água para cada litro de fruto na segunda despolpa. Os elevados valores de DBO e DQO indicaram que as águas residuárias possuem elevada carga orgânica e, se forem lançadas em corpos hídricos receptores sem tratamento prévio, poderão ocasionar sérios problemas ambientais. A elevada concentração de sólidos totais (ST), dos quais a maior parte é composta por sólidos voláteis (SV), podem ser removidos através de tratamento biológico. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que é necessário realizar o tratamento prévio da água residuária produzida durante o processamento dos frutos do café, visto que as concentrações de sólidos totais e DBO de 12.826 e 5.821,2 mg.L-1 , respectivamente, estão superiores aqueles permitidos pela legislação ambiental para o lançamento de efluentes em um corpo hídrico receptor. Reforça-se a idéia do aproveitamento de nutrientes contidos neste resíduo, de forma adequada, como fertilizante, considerando que as concentrações de nitrogênio e, principalmente, de potássio, são relativamente altas. O valor dessas águas como fertilizante é forte indicativo da possibilidade de sua utilização em sistemas solo-planta, como forma de tratamento dessas águas.
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    Avaliação do RPB de forrageiras utilizadas em rampas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro
    (2001) Pinto, Andressa Bacchetti; Matos, Antonio Teixeira de; Fukunaga, Danilo Costa; Fia, Ronaldo; Fonseca, Talita Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Gramíneas forrageiras foram cultivadas com o objetivo de selecionar espécies para serem utilizadas como cobertura vegetal em rampas de tratamento de águas residuárias por escoamento superficial. As forrageiras utilizadas, azevém comum (Lolium multiflorum), aveia preta comum (Avena strigosa Schreb) e milheto (Pennisetum americanum L.), foram submetidas à aplicação de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos doa cafeeiro (ARC), a uma taxa de 250 kg ha -1 d -1 de DBO5, somente nos dias úteis. Para servirem como testemunhas, as mesmas espécies vegetais foram cultivadas, recebendo adubação convencional e água proveniente da rede de abastecimento local no mesmo volume que as demais receberam ARC. O rendimento acumulado de proteína bruta (RPB) foi de 1934, 1583 e 875kg ha -1 para o azevém comum, o milheto e a aveia preta, respectivamente. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitem concluir que, dentre às forrageiras estudadas, o azevém mostrou-se mais adequado para ser utilizado em rampas de tratamento de ARC por disposição sobre o solo, visto ter apresentado maior RPB, apesar de não ter diferido significativamente do RPB apresentado pelo milheto.
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    Avaliação da eficiência e impactos ambientais causados pelo tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro em áreas alagadas
    (2001) Fia, Ronaldo; Matos, Antonio Teixeira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficiência do sistema e monitorar a qualidade da água superficial e subsuperficial, bem como o conteúdo de nutrientes, no tecido da taboa presente em áreas alagadas utilizadas para tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC). O monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas foi feito com retiradas de amostras para determinação das concentrações de DBO, DQO, N-NO3 - , N-NH4 + , K, P, Ca e dureza. No tecido das plantas, foram determinadas as concentrações de Ntotal, P, K e Na. Os resultados de análise dos efluentes das duas áreas alagadas usadas para tratamento da ARC apontaram para uma boa eficiência na remoção dos principais agentes poluidores encontrados na ARC. Em ambas as áreas, a matéria orgânica foi removida com grande eficiência, em torno de 90 e 84,5% para DBO e DQO, respectivamente, enquanto os nutrientes foram removidos com menores eficiências. O lançamento do efluente do sistema de tratamento em águas superficiais, notadamente no período de mais intensiva operação da máquina de lavagem e despolpa de frutos, depreciou a qualidade do curso d’água receptor e da água subsuperficial de poços de observação posicionados a jusante das áreas alagadas.
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    Remoção de DBO e DQO em sistemas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa do fruto do cafeeiro com rampas cultivadas com aveia preta
    (2001) Matos, Antonio Teixeira de; Fukunaga, Danilo Costa; Pinto, Andressa Bacchetti; Russo, José Roberto; Cooperativa dos Cafeicultores do Triângulo Mineiro
    O presente trabalho teve como objetivo obter as equações de decaimento de DBO e DQO da água residuária da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC), em rampas de 5 e 15% de inclinação, cultivadas com aveia preta. Este experimento foi conduzido de maio a setembro de 2000. A taxa de aplicação nas rampas foi de 0,1 m 3 .h -1 m -1 , valor que correspondeu a uma aplicação de cerca de 250 kg ha -1 d -1 de DBO. Curvas exponenciais, obtidas por análise de regressão, foram ajustadas aos dados coletados nas rampas, de metro em metro, ao longo de seu comprimento. As maiores taxas de remoção foram verificadas para a DBO, em ambas as declividades de rampa. A declividade das rampas de tratamento teve pequena influência nas taxas de remoção de DBO e DQO do líquido em escoamento superficial nas rampas cultivadas com aveia preta.
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    Rendimento de matéria seca de gramíneas forrageiras utilizadas em rampas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro
    (2001) Pinto, Andressa Bacchetti; Matos, Antonio Teixeira de; Fukunaga, Danilo Costa; Fia, Ronaldo; Fonseca, Talita Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Gramíneas forrageiras foram cultivadas com o objetivo de selecionar espécies para serem utilizadas como cobertura vegetal em rampas de tratamento de águas residuárias por escoamento sobre o solo. As forrageiras utilizadas, azevém comum (Lolium multiflorum), aveia preta comum (Avena strigosa Schreb) e milheto (Pennisetum americanum), foram submetidas à aplicação de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC), a uma taxa de 250 kg ha -1 d -1 de DBO5, cinco dias por semana. Para servirem como testemunhas, as mesmas espécies vegetais foram cultivadas, recebendo adubação convencional e água proveniente da rede de abastecimento local no mesmo volume em que as demais receberam água residuária. O rendimento acumulado de matéria seca foi de 11,71, 10,04 e 5,04 t ha -1 para o azevém comum, o milheto e a aveia preta, respectivamente. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitem concluir que, dentre as forrageiras estudadas, o azevém mostrou-se mais adequado para ser utilizado em rampas de tratamento de ARC por disposição sobre o solo, visto ter mostrado maior rendimento acumulado de matéria seca, tendo também mostrado melhor comportamento durante o período experimental, apresentando maior número de cortes e, conseqüentemente, maior período de utilização, além de rápida recuperação após o corte, boa cobertura do solo e poucas invasoras.