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    Efeito do 2,4-D na produtividade do cafeeiro
    (2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Terra, Agmar Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O 2,4-D é um dos herbicidas mais utilizados na cafeicultura para o controle de plantas daninhas. Contudo, ele pode intoxicar a lavoura seja por deriva ou por absorção radicular, uma vez que é muito móvel e pouco adsorvido ao solo. Admitindo-se a hipótese de que o 2,4-D possa causar quedas de frutos em estágio inicial de crescimento "chumbinho", o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desse herbicida na produtividade do cafeeiro. O herbicida foi aplicado em duas épocas, durante o florescimento do cafezal, nas doses de 0, 335, 670 e 1005 g ha -1, em jato dirigido lateralmente à saia do cafeeiro, não se evitando deriva, num delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A lavoura (Coffea arabica L.) estava em plena produção (quarta safra), no espaçamento de 3 x 1 m, em solo com 53% de argila, 3,39 dag kg -1 de matéria orgânica, pH igual a 5,2, CTC efetiva e potencial igual a, respectivamente, 2,82 e 5,28 cmolc dm -3. A toxidez do herbicida às plantas de café e a produtividade da cultura foram avaliadas. Apesar da pequena injúria (inferior a 20%) apenas à saia das plantas de café (devido à deriva), não houve efeito significativo das doses de até 1005 g ha -1 de 2,4-D na produção de frutos por planta. Acredita-se que o 2,4-D tenha sido adsorvido ao solo e degrado rapidamente pelos microrganismos, não chegando a ser absorvido pelas raízes do café. Concluiu-se, então, que o 2,4-D não afetou a produtividade da lavoura.
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    Pontencial competitivo de duas espécies de trapoerabas infestantes de lavouras de café
    (2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Terra, Agmar Antônio; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho, conduzido em casa de vegetação, teve como objetivo avaliar o potencial competitivo de Commelina diffusa e C. benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas espécies foram transplantados em vasos que continham 12 L de substrato. Após o crescimento das plantas por 120 dias, foram determinados suas características fisiológicas, fitotécnicas, nutricionais e morfológicas, em dois vasos representativos de cada espécie. As produções de biomassas frescas e secas da parte aérea e do sistema radicular, os teores de água nessas partes, o volume de raízes, a transpiração, a condutância estomática e a fotossíntese das duas espécies foram semelhantes. Enquanto C. benghalensis apresentou ramos mais curtos e tenros e sistema radicular com poucas raízes longas e grossas, porém com ampla rede de raízes secundárias mais finas e sensíveis, C. diffusa apresentou ramos longos e mais resistentes e sistema radicular também mais resistente, com grande número de raízes longas e grossas e com menor número de raízes secundárias. As espécies de trapoeraba apresentaram teores semelhantes de N, P, K tanto na parte aérea como nas raízes. Os teores de Ca na parte aérea e no sistema radicular de C. benghalensis foram, respectivamente, 41,7 e 55,5% superiores aos de C. diffusa, enquanto os de S foram, respectivamente, 48,3 e 32,7% inferiores. Os teores de Ca e Mg mais elevados no sistema radicular de C. benghalensis podem estar refletindo a composição das estruturas reprodutivas subterrâneas, presentes apenas nessa espécies de Commelina. C. diffusa mostrou-se morfologicamente mais agressiva que C. benghalensis.
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    Eficiência de glyphosate no controle de Commelina benghalensis e C. diffusa
    (2001) Santos, Izabel Cristina dos; Silva, Antônio Alberto da; Ferreira, Francisco Affonso; Miranda, Glauco Vieira; Pinheiro, Rui A. N.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de verificar o efeito de doses crescentes de glyphosate (0, 720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g ha -1 ) no controle de Commelina benghalensis e Commelina diffusa no período de florescimento, instalou-se um experimento no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As plantas foram cultivadas em caixas, a céu aberto. A eficácia dos tratamentos foi avaliada em cinco épocas (25, 46, 63 e 88 DAT - dias após tratamento), por meio da porcentagem de controle em relação à testemunha. Nas condições do experimento, glyphosate proporcionou controle excelente ( > 91% ) de C. benghalensis a partir de 720 g ha -1 , aos 25 DAT. Controle excelente de C. diffusa por mais de 60 dias só foi obtido a partir de 2.880 g ha -1 de glyphosate.