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    Formação de mudas de Coffea arabica L. cv. rubi utilizando sementes ou frutos em diferentes estágios de desenvolvimento
    (Editora UFLA, 2007-03) Rosa, Sttella Dellyzete Veiga Franco da; Melo, Leonardo Q. de; Veiga, André Delly; Oliveira, Sirlei de; Souza, Carlos Alberto Spaggiari; Aguiar, Vinícius de Araújo
    Sementes de cafeeiro apresentam germinação lenta e com baixo potencial de armazenagem, o que dificulta a formação de mudas em tempo hábil e em condições climáticas favoráveis à implantação da lavoura. A propagação do cafeeiro por meio de mudas oriundas de sementes é ainda largamente realizada e é altamente desejável a redução do tempo para a obtenção de mudas bem desenvolvidas e vigorosas, visando o bom estabelecimento do estande e a redução da porcentagem de replantio. Considerando que sementes de cafeeiro adquirem a sua máxima germinação nos estádios verde-cana e cereja, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de testar alternativas para a obtenção de mudas, utilizando-se frutos ou sementes em vários estádios de desenvolvimento. O experimento foi conduzido no viveiro de mudas do Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições e as mudas foram produzidas em sacolinhas, com substrato de terra, esterco, superfosfato simples e cloreto de potássio (substrato padrão). Foram testados nove tratamentos de semeadura empregando-se sementes ou frutos de Coffea arabica L. cv. Rubi: 1) frutos no estádio verde; 2) frutos no estádio verde, dez dias após a colheita; 3) frutos no estádio verde-cana; 4) frutos no estádio verde-cana, dez dias após a colheita; 5) frutos no estádio cereja; 6) sementes de frutos cereja secadas até 15% de teor de água; 7) sementes de frutos cereja secadas até 15% e sem pergaminho; 8) sementes de frutos cereja secadas até 15% de teor de água e pré- embebidas em água por seis dias; e 9) sementes de frutos cereja secadas até 15%, sem pergaminho e pré-embebidas em água por seis dias. Cento e quarenta dias após o início do experimento foram avaliados a porcentagem de emergência (E), o índice de velocidade de emergência (IVE) e a porcentagem de plântulas com pelo menos um par de folhas verdadeiras (FV). Cento e oitenta dias, após o início do experimento, procedeu-se à avaliação das mudas, por meio de medições do diâmetro do caule (D), altura da planta (H), massa seca do sistema radicular (MSSR), massa seca da parte aérea (MSPA), área foliar (AF) e número de pares de folhas (NVF). Os tratamentos de semeadura de sementes sem pergaminho se destacaram em todas as características avaliadas e apresentaram praticamente o mesmo desempenho das mudas de sementes sem pergaminho e pré-embebidas em água por seis dias. Nas características de avaliação das mudas, os tratamentos de semeadura de frutos no estádio verde-cana e de sementes sem pergaminho não diferiram estatisticamente entre si e foram superiores à semeadura de sementes com pergaminho. A embebição de sementes de cafeeiro com pergaminho em água não oferece vantagens na formação de mudas.
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    Substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada para produção de mudas de cafeeiro em tubetes na presença de polímero hidrorretentor
    (Editora UFLA, 2004-05) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Souza, Carlos Alberto Spaggiari; Carvalho, Jacinto de Assunção; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Oliveira, Sirlei de
    Com o objetivo de avaliar os efeitos da substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada e da adição de polímero hidrorretentor no desenvolvimento de mudas de cafeeiro em tubetes de 120 mL, conduziu-se este experimento no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, no período de abril a novembro de 2002. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial (5 x 2) com 4 repetições. A parcela foi composta por 13 tubetes, con- siderando-se úteis os 5 centrais. Os tratamentos estudados consistiram de 5 proporções de casca de arroz carbonizada em substituição ao substrato comercial (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), com e sem a presença do polímero hidrorretentor, na dose fixa de 10 kg m -3 de substrato. A cultivar utilizada foi a Acaiá Cerrado, MG-1474. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que a substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada, entre 60 e 70%, proporciona maior desenvolvimento de mudas e em menor tempo e que a incorporação de polímero hidrorretentor na dose de 10 kg m -3 de substrato prejudica o desenvolvimento delas.
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    Adubação com nitrogênio, fósforo e potássio para experimentos com cafeeiro em Vasos
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-25) Oliveira, Sirlei de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Este trabalho objetivou identificar a adubação adequada para 0 cultivo de cafeeiro na fase inicial de formação, em Vasos, partindo-se de teores de 100 mg dm'3 no solo para fósforo e 400 mg dm'3 no solo para nitrogênio e potássio. O experimento foi instalado e conduzido no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período de junho a dezembro de 2004. As avaliações foram feitas por meio de métodos para se medir altura de planta, diâmetro de caule e número de pares de folhas. Na instalação do experimento, fez-se a primeira adubação com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Mo, Zn, Mn e Fe. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, em esquema fatorial 7 x 2, sendo utilizados sete níveis de adubação (0,5; 0,75; 1; 1,25; 1,5; 1,75; 2 Vezes em relação à dose de NPK recomendada para o campo pela Comissão... (1999)) e dois tipos de solo (argiloso e arenoso). Utilizou-se duas plantas por parcela, sendo 28 parcelas. Foram colocados 56 Vasos para 0 solo argiloso e 56 Vasos para 0 solo arenoso. Para 0 cultivo de cafeeiros em Vasos, em pesquisas científicas, solos mais arenosos potencializaram o efeito negativo do excesso de adubação. Para a adubação de cafeeiros em Vasos 200 mg dm'3 de fósforo foram insuficientes para 0 desenvolvimento desses. A dose 200 mg dm'3 de nitrogênio e potássio na adubação de cafeeiros em Vasos foi excessiva, prejudicando a nutrição com cálcio e magnésio e, conseqüentemente, 0 desenvolvimento das plantas.
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    Efeito de diferentes épocas nos tipos de podas em lavouras adensadas
    (2005) Abreu, Nildo Antônio Arruda de; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Oliveira, Sirlei de; Vallone, Haroldo Silva; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Embrapa - Café
    Com o objetivo de verificar a influencia da época e do tipo de poda na manutenção da produtividade em lavouras de café adensado, foi instalado o experimento em lavoura de 8 anos da cultivar Catuaí IAC-44, plantadas em um espaçamento de 2,5 x 1,0 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial (3 x 5), mais uma testemunha adicional. Cada parcela, constou de 3 linhas de plantas com 8 plantas na fileira, sendo avaliadas apenas as 6 plantas da fileira central. Os tratamentos foram constituídos de três épocas distintas nos meses de agosto, outubro e dezembro. Os tipos de podas foram recepa a 0,3m de altura; recepa a 0,8m de altura, com ramo pulmão; decote a 1,8m de altura; decote a 1,8m, mais desponte a 60cm; desponte a 60cm, sem decote. A característica avaliada foi a produtividade em sacas de 60,0 kg café beneficiado/ha. Conclui-se após cinco anos de avaliações que o tratamento "desponte a 60cm sem decote realizado em outubro" demonstrou ser o mais indicado para os produtores que desejam renovar sua lavoura, mas dependem da manutenção da produtividade e renda da lavoura cafeeira.
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    Recepa em lavouras cafeeiras adensadas
    (2005) Abreu, Nildo Antônio Arruda de; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Oliveira, Sirlei de; Vallone, Haroldo Silva; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Embrapa - Café
    Com o objetivo de obter informações que possam subsidiar a condução das lavouras adensadas por meio de podas do tipo recepa, ao longo da vida útil da cultura, o trabalho foi instalado no ano de 1999 em uma lavoura da cultivar Mundo Novo IAC 379/19, com 10 anos de idade plantadas em espaçamento de 2 x 1 m, com 1 planta por cova. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela é constituída de 6 linhas de plantas com 6 plantas em cada linha, perfazendo um total de 36 plantas com 16 plantas úteis. Os tratamentos utilizados foram: testemunha, livre crescimento; recepa total; recepa em linhas alternadas (50%); recepa de 1/3 das linhas (33%); recepa no esquema Fukunaga (25%); e arranquio seguido de novo plantio. A característica avaliada foi a produção, quantificada em peso (kg) e volume(L) de frutos de café da roça. Com os resultados pode-se concluir que: após cinco anos da condução do experimento conclui-se que: na escolha das opções de arrancar para novo plantio ou podar a lavoura velha pensando-se na antecipação de produção, a poda se mostra como melhor alternativa; após 5 anos de aplicação dos tratamentos, os diferentes sistemas de poda do tipo recepa se igualaram à testemunha na produção acumulada de café; as podas menos drásticas distribuem melhor as produções durante o período de recuperação da lavoura, proporcionando maior estabilidade de receitas, porém ao final de 5 anos se igualam as mais drásticas.
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    Efeito de doses do polímero hidroretentor no armazenamento de água por substratos alternativos em tubetes de 120 ml
    (2003) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Dias, Fábio Pereira; Oliveira, Sirlei de; Carvalho, Jacinto de Assunção; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A utilização de substratos alternativos tem sido objeto de várias pesquisas visando diminuir os custos de produção de mudas ou mesmo, viabilizar a utilização de subprodutos disponíveis na propriedade. No entanto, um bom substrato deve apresentar algumas características como baixa densidade, boa capacidade de retenção de água, alta porosidade, alta capacidade de troca de cátions, ser isento de pragas e doenças, de fácil manuseio e principalmente de custo reduzido. A casca de arroz carbonizada, um subproduto da exploração agrícola abundante em algumas regiões, vem sendo muito utilizada, tanto pura quanto em mistura na composição de substratos para produção de mudas de diversas culturas. Uma técnica ainda muito pouco estudada é a adição de polímeros hidroretentores como condicionadores hídricos de solo, com o objetivo de aumentar a capacidade de armazenamento de água em substratos para mudas, propiciando a produção de mudas de melhor qualidade. Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito da adição de doses de polímero hidroretentor na capacidade de armazenamento de água em substratos alternativos em tubetes de 120 mL. O experimento foi montado e conduzido em casa de vegetação, no setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da UFLA no período de 09 a 14/11/2002. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (6x5) com 4 repetições. Cada parcela foi composta por 5 tubetes. Os substratos utilizados foram: a) casca de arroz carbonizada (CAC); b) 70% de CAC + 30% de esterco bovino curtido e peneirado (CAC + E); c) 70% de CAC + 30% de vermiculita (CAC + V); d) 50% de CAC + 50% de substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (CAC + S. C.); e) Substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (substrato comercial) e f) 70% de terra peneirada + 30% de esterco peneirado (substrato padrão). Em cada um destes substratos foram adicionadas 5 doses de polímero hidroretentor: 0; 4; 8; 12 e 16 kg/m³ de substrato. Inicialmente foram preparados todos os substratos, homogeneizando os mesmos em sacolas plásticas contendo quantidade suficiente para encher todos os tubetes de cada tratamento. Retirou-se uma amostra de cada substrato para a determinação da umidade original. Em seguida foram adicionadas as respectivas doses de polímero para cada tratamento. Encheu-se todos os tubetes e procedeu-se a pesagem de cada tubete contendo o substrato com sua umidade original (P1). Em seguida os tubetes foram colocados em bandejas de isopor, para facilitar a movimentação, foram dispostos em blocos ao acaso e colocados em uma casa de vegetação onde recebeu uma irrigação abundante durante 12 horas, totalizando 100mm de aplicação de água. Após a irrigação, as bandejas com os tubetes foram envoltos por uma lona preta, permanecendo cobertos por 48 horas para que toda a água em excesso drenasse. Transcorrido este período os tubetes foram novamente pesados, estando o substrato no máximo de retenção de água (P2) e sem haver ocorrido evaporação. O armazenamento de água pelos substratos foram quantificados em gramas de água por tubete (P2 - P1). O polímero hidroretentor utilizado como condicionador hídrico de solo foi o de marca comercial Hydrosolo ® , constituído de cadeias poliméricas, micronutrientes (Cu, Zn, Mo e Fe) e bicarbonatos. Trata-se de um pó insolúvel em água, de cor acinzentada e pH entre 5,0 e 5,5. Os resultados obtidos permitiram concluir que os substratos estudados se comportam de maneira diferente quando na presença das doses de polímero hidroretentor utilizadas, quanto ao armazenamento de água. A adição de doses de polímero hidroretentor variando entre 0 e 16 kg/m³ de substrato proporciona um aumento linear no armazenamento de água por tubete em todos os substratos estudados, a exceção do substrato padrão composto de 70% de terra argilosa e 30% de esterco bovino. Os substratos constituídos por pelo menos 70% de casca de arroz carbonizada apresentam maiores médias de armazenamento de água, com destaque para o substrato CAC + V.
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    Substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada para produção de mudas de cafeeiro em tubetes na presença de polímero hidroretentor
    (2003) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Dias, Fábio Pereira; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica da substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada, na presença e ausência de polímero hidroretentor para produção de mudas de cafeeiro em tubetes. O experimento foi instalado e conduzido no viveiro de produção de mudas do Setor de Cafeicultura, do Departamento de Agricultura da UFLA no período de abril a novembro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (5 x 2) com 4 repetições, totalizando 10 tratamentos e 40 parcelas. A parcela foi composta por 13 tubetes sendo 5 úteis. Os tratamentos constaram de 5 proporções de casca de arroz carbonizada em relação ao substrato comercial (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), com e sem a presença do polímero hidroretentor, na dose fixa de 10 kg do polímero/m³ de substrato. O polímero hidroretentor utilizado como condicionador hídrico foi o de marca comercial Hydrosolo ® , constituído de cadeias poliméricas, micronutrientes (Cu, Zn, Mo e Fe) e bicarbonatos, apresentando alta capacidade de retenção de água. O transplantio foi feito 99 dias após o semeio no germinador estando as plântulas no estádio de "palito de fósforo". A cultivar utilizada foi a Acaiá Cerrado MG - 1474 e foram avaliadas características de desenvolvimento, como tempo para atingir o ponto comercial (três pares de folhas verdadeiras), altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea (MSPA) e do sistema radicular (MSSR) e relação MSPA/MSSR. Os resultados obtidos permitiram concluir que a substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada entre 60 e 70% proporciona maior desenvolvimento das mudas e em menor tempo. A incorporação de polímero hidroretentor na dose de 10kg/m³ no substrato, aumenta o tempo necessário para a formação de mudas de cafeeiro e prejudica o desenvolvimento das mesmas.
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    Sistemas de podas do tipo recepa e sua condução em lavouras cafeeiras adensadas
    (2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Um grande número de propriedades cafeeiras tem adotado, nos últimos anos, espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporci-onou uma grande demanda de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vantagens e minimizando as desvantagens. O objetivo deste trabalho foi obter informações seguras que possam subsidiar a condução das lavouras adensadas por meio de podas do tipo recepa, eliminando-se os problemas causados pelo "fechamento", principalmente com referência às produções, ao longo da vida útil da cultura. O trabalho foi realizado no município de Perdões, limítrofe ao município de Lavras-MG, em uma lavoura da cultivar Mundo Novo IAC 379/19, com 10 anos, espaçamento de 2,0 x 1,0m, com 1 planta por cova e apresentando declínio acentuado na produção das 3 últimas safras. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela, foi constituída de 6 linhas com 6 plantas em cada linha, perfazendo um total de 36 plantas sendo 16 úteis. A recepa foi feita com altura de 40 cm. Foram conduzidas 2 hastes por tronco em todas as parcelas. Os tratamentos utilizados no ensaio, foram: Testemunha, livre crescimento; Recepa total; Recepa em linhas alternadas (50%); Recepa de 1/3 das linhas (33%); Recepa no esquema Fukunaga (25%); e Arranquio seguido de novo plantio. No tratamento "recepa alternada", 1 fileira era recepada e a adjacente permanecia intacta, sendo recepada apenas quando a anterior entrasse em produção; no tratamento "recepa de 1/3 das linhas", numerou-se sequencialmente as linhas da parcela de 1 a 3 sendo que a fileira 1 foi recepada, posteriormente a fileira 3 no terceiro ano e a fileira 2 no quinto ano após o início do experimento; no tratamento "esquema Fukunaga", as linhas foram numeradas sequencialmente de 1 a 4, e estão sendo recepadas (uma fileira por ano), obedecendo a seguinte ordem: 1, 3, 2 e 4 a cada conjunto de 4 fileiras. A avaliação das produções, foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Foram efetuados os testes de média (Scott Knott 5%). Concluiu-se que no prazo de três anos, é possível recuperar de 25% a 33% da lavoura sem prejuízos de produtividade devido a poda parcial das plantas, com expectativa de melhoria de produtividade no médio prazo.
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    Podas verticais e laterais em lavouras cafeeiras adensadas
    (2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Um grande número de propriedades cafeeiras tem adotado, nos últimos anos, espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporci-onou uma grande demanda de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vanta-gens e minimizando as desvantagens. O objetivo do presente trabalho foi buscar o aumento de produtividade de lavouras adensadas com a redução da altura e do diâmetro da copa como forma de arejamento e rejuvenecimento das mesmas. O experimento foi instalado em agosto de 1999, no município de Santo Antônio do Amparo, este limítrofe de Perdões-MG, em uma lavoura de café Acaiá IAC 474-19, com 9 anos de idade plantados no espaçamento de 1,5 x 1,0 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial (3 x 3), com 9 tratamentos e 4 repetições, mais uma testemunha em livre crescimento (tratamento adicional) em cada bloco, totalizando 40 parcelas. Cada parcela, foi constituída de 3 linhas de plantas com 8 plantas na fileira, perfazendo um total de 24 plantas, sendo avaliadas apenas as 6 plantas da fileira central (parcela útil). Foram conduzidas 2 hastes por tronco em todas as parcelas que receberam os tratamentos com recepa. Os tratamentos constam de: três alturas de poda para o primeiro fator, ou seja, poda do tronco vertical a 0,7 m, 1,35 m e a 2,0 m. O segundo fator em estudo, a poda lateral, consta do corte dos ramos laterais a 30 cm do tronco, outro a 50 cm e o último, sem poda nos ramos laterais. A avaliação das produções, foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Foram efetuados os testes de média (Scott Knott 5%). Concluiu-se que: Podas do ramo ortotrópico a uma altura intermediária (1,35 m) proporcionam melhores produtividades que a 70 cm e a 2,00 m. Podas laterais não alteram a produtividade em lavouras adensadas/ super adensadas de porte alto, mostrando não serem eficientes no arejamento para aumento da produtividade.
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    Produção de mudas de cafeeiro utilizando substratos alternativos contendo polímero hidroretentor em tubetes de 120 ml
    (2003) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Dias, Fábio Pereira; Oliveira, Sirlei de; Carvalho, Jacinto de Assunção; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito da adição de doses de polímero hidroretentor no desenvolvimento de mudas de cafeeiro em tubetes contendo substratos alternativos. O experimento foi montado e conduzido no viveiro de produção de mudas do Setor de Cafeicultura, do Departamento de Agricultura da UFLA no período de abril a novembro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (6x5) com 4 repetições. Os substratos utilizados foram: a) casca de arroz carbonizada (CAC); b) 70% de CAC + 30% de esterco bovino curtido e peneirado (CAC + E); c) 70% de CAC + 30% de vermiculita (CAC + V); d) 50% de CAC + 50% de substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (CAC + S. C.); e) Substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (substrato comercial) e f) 70% de terra peneirada + 30% de esterco peneirado (substrato padrão). Em cada um destes substratos foram adicionadas 5 doses de polímero hidroretentor: 0; 4; 8; 12 e 16 kg/m³ de substrato. O polímero utilizado foi o de marca comercial Hydrosolo ® . A parcela foi composta por 13 tubetes sendo 5 úteis. Foram preparados todos os substratos, adicionando-se o fertilizante de liberação lenta Osmocote, formulação 15-10-10 de NPK + outros macro e micronutrientes, na dosagem de 8,3 kg/m³ de substrato, e as respectivas doses do polímero hidroretentor. Em seguida procedeu-se a homogeneização dos substratos em sacolas plásticas contendo quantidade suficiente para encher todos os tubetes de cada tratamento. O transplantio foi feito 97 dias após o semeio no germinador estando as plântulas no estádio de "palito de fósforo". A cultivar utilizada foi a Acaiá Cerrado MG - 1474 e foram avaliadas características de desenvolvimento, como tempo para atingir o ponto comercial (três pares de folhas verdadeiras), altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea (MSPA) e do sistema radicular (MSSR) e relação MSPA/MSSR. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que a adição de polímero hidroretentor, apesar de aumentar a capacidade de armazenamento de água em substratos com alta porosidade, não proporciona melhorias nas características de crescimento de mudas de cafeeiro, exceto para o substrato comercial. Para o substrato comercial Plantmax, a dose ideal de polímero hidroretentor está entre 8 e 12 kg/m³ de substrato. A utilização de casca de arroz carbonizada como componente principal ou mesmo único, proporciona desenvolvimento superior das mudas de cafeeiro em tubetes, em relação ao substrato comercial utilizado atualmente e ao alternativo com solo, chamado de "substrato padrão".