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    Caracterização de resistência vertical e horizontal a Hemileia vastatrix - Berk. et Br. em progênies de híbrido de Timor CIFC 2570 e CIFC 1343-136
    (2000) Paresqui, Leonardo; Cabral, Terezinha Aparecida Teixeira; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Pereira, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve como objetivo estudar a segregação em progênies do Híbrido de Timor CIFC 2570 (população 1) e CIFC 1343-136 (população 2) na geração de retrocruzamento 1 (RC1) visando a seleção de cafeeiros com resisência a Hemileia vastatrix Berk. et Br. Foram inoculadas com a raça II do patógeno em casa-de-vegetação, 59 plantas da população 1, 175 plantas da população 2 e dez plantas da cultivar Catuaí Amarelo (testemunha). Para avaliação da resistência vertical as populações foram divididas em duas classes fenotípicas, resistente e suscetível, com base na ausência e presença de esporos respectivamente. Como critérios para avaliação da resistência horizontal foram considerados intensidade de esporulação (IE), razão de infecção (R1), razão de esporulação (R2), razão de esporulação total (R3), número de lesões por muda (NL), período latente (PL) e período de geração (PG) das populações RC1 comparadas à cultivar Catuaí. Com base no teste qui-quadrado a reação de resistência vertical mostrou ser conferida por três genes dominantes na população 1 e um gene dominante na população 2. De acordo com os índices avaliados, a população 1 mostrou alta resistência horizontal, a população 2 resistência horizontal intermediária, quando comparadas a testemunha Catuaí (suscetível), indicando a possibilidade de melhoramento genético das progênies visando a resistência horizontal a ferrugem do cafeeiro.
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    Patogenicidade de Colletotrichum gloeosporioides Penz. ao cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003) Paresqui, Leonardo; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de Viçosa
    Neste trabalho foram conduzidos experimentos em laboratório, visando estabelecer a patogenicidade de Colletotrichum sp. ao cafeeiro (Coffea arabica L.). Isolamentos de Colletotrichum sp. foram feitos a partir de material coletado em quatro estados: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Paraná. A partir dos isolamentos foram obtidas 180 culturas monospóricas, mantidas em sílica-gel, visando à preservação. Entre as 180 culturas inoculadas, em ramos com três rosetas de frutos verdes, houve diferença na incidência observada, tanto nos ramos com ferimento como naqueles sem ferimento, dez dias após a inoculação. A incidência máxima obtida foi de 69,5%, entretanto a testemunha, atomizada com água estéril, também manifestou sintomas e abundante esporulação de Colletotrichum gloeosporioides, resultado novamente observado quando da repetição do experimento. Isso gerou dúvidas sobre a eficiência da sanitização dos ramos e frutos verdes coletados no campo. As amostras passaram por um processo de esterilização superficial, utilizado nas etapas para isolamento de organismos endofíticos. Pôde-se observar que, mesmo superficialmente estéreis, os tecidos apresentavam abundante esporulação de C. gloeosporioides após seis dias de incubação em condições assépticas. Testes de patogenicidade foram então realizados, com e sem ferimento, utilizando-se três isolados, os quais foram inoculados em plantas oriundas de cultura de tecido, com três meses de idade, não sendo observados sintomas por mais de 20 dias após a inoculação. Porém, conseguiu-se recuperar o fungo das plantas inoculadas, mesmo depois de lavadas em água corrente, álcool 70% e cloro ativo 2%. Isso mostra que o organismo penetrou nos tecidos, entretanto sem manifestar sintomas. A partir desses resultados, concluiu-se que testes de patogenicidade de C. gloeosporioides devem ser conduzidos em plantas de cultura de tecido, a fim de se assegurar a sanidade do material a ser inoculado, visto que, mesmo após esterilização superficial do tecido, o organismo pode permanecer latente. Neste trabalho, obtiveram-se indícios de que C. gloeosporioides apresenta relação endofítica nos tecidos de cafeeiro (Coffea arabica).