Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 5 de 5
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização e dinâmica de colonização de Cladosporium cladosporioides (Fresen.) de vries em frutos do cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Editora UFLA, 2005-11) Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pfenning, Ludwig Heinrich; Castro, Hilário Antônio de
    A presença de fungos em associação natural com frutos do cafeeiro é considerada um fator importante influenciando a qualidade do café. A influência negativa de algumas espécies de Aspergillus é conhecida, comprometendo inclusive a segurança do produto. Os relatos de fungos influenciando positivamente a qualidade se resumem à ocorrência de Cladosporium sp. associados a grãos que originaram cafés de boa qualidade, porém informações exatas sobre a espécie e a sua dinâmica no campo são escassas. Objetivando caracterizar a espécie associada ao cafeeiro e sua dinâmica de colonização, 18 isolados de Cladosporium foram caracterizados e identificados. A dinâmica de colonização do fungo nas comunidades externa e interna do fruto do cafeeiro foi estudada ao longo do período de desenvolvimento do fruto. A espécie associada ao cafeeiro foi identificada como Cladosporium cladosporioides (Fresen.) de Vries. A dinâmica do fungo é característica de um fungo saprófita encontrado em intensidade máxima quando os frutos estão nos estágios de cereja.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Diversidade e freqüência de fungos associados a frutos e grãos de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-03-09) Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pfenning, Ludwig Heinrich
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar a diversidade e a freqüência de fungos associados a frutos e grãos em diferentes tipos de café; estudar a influência da permanência do fruto aderido à planta após o ponto ideal de colheita na infecção por fungos e contaminação com Ocratoxina A (OTA); propor uma metodologia eficiente para detecção e monitoramento de fungos em diferentes partes do fruto; e avaliar a possibilidade da implementação do plano HACCP para o agronegócio café. Para o monitoramento foram coletadas nos anos de 2002 e 2003, grãos de café de 178 amostras, de diferentes tipos, nas regiões Sul e Zona da Mata de Minas Gerais e Montanhas do Espírito Santo. Foram identificadas as espécies potencialmente produtoras de OTA Aspergillus ochraceus, de ampla ocorrência, e A. carbonarius, de ocorrência restrita. Não houve diferença entre a colonização por A. ochraceus nos diferentes tipos de café, exceto para os cafés de varrição. A. ochraceus foi detectado em diversas amostras, porém em baixa freqüência. Para verificar a influência da permanência do fruto no campo, após o ponto ideal de colheita foram coletadas amostras de café aos 0, 30 e 60 dias após o ponto ideal de colheita e analisadas quanto à ocorrência de fungos e à contaminação por OTA. A colonização por A. ochraceus aumentou após a permanência do fruto no campo por 30 dias e a contaminação por OTA de 8 das 9 amostras contaminadas só foi detectada após 30 dias de permanência no campo. A metodologia desenvolvida para detecção de fungos em diferentes partes do fruto baseou-se na separação do exocarpo, endocarpo e mesocarpo e recuperação dos fungos destas frações. A metodologia foi eficiente para caracterizar as diferentes comunidades de fungos presentes nas diferentes partes do fruto do cafeeiro com eficiência, praticidade e segurança. Foram detectados com maior frequência Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium spp., Cladosporium e leveduras. Foi descrito um plano de implementação do sistema HACCP para café, contendo os fluxogramas de produção, indicação de prováveis pontos de risco à segurança bem como as medidas que possam diminuir os riscos. Conclui-se que a espécie ocratoxigênica A. ochraceus é de ampla distribuição em grãos e frutos do cafeeiro, porém com freqüência baixa. A adoção conseqüente do conceito de boas práticas agrícolas pode garantir a segurança do produto e manter a sua qualidade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência do processamento e defeitos do café na incidência e ocorrência de ocratoxina A
    (2005) Vargas, Eugênia A.; Silva, Francisco B.; Santos, Eliene A.; Souza, Sara Maria Chalfoun de; Souza, Sandra Elizabeth de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; França, Regina Coeli A.; Amorim, Silésia S.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Batista, Luís Roberto; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Nogueira, Marcia Dimov; Nacif, Antonio de Pádua; Afonso, Paulo Cesar; Embrapa - Café
    762 amostras de café (1kg) - em sua maioria café arábica processado (beneficiado) oriundos de diferentes estágios da pré e pós-colheita - foram coletados em diferentes regiões do Brasil de acordo com um questionário sobre o histórico da amostra. 60 amostras, entre as 762, foram classificadas e separadas por defeitos, de acordo com a Classificação Brasileira, em 13-17 tipos de defeitos: preto, ardido, brocado, brocado azulado, malformado, concha e miolo de concha, verde, melado, dentre outros. Todas as 762 amostras e as frações de defeitos (446 subamostras) foram analisadas para ocratoxina A e a influência e o impacto do processamento do café e a presença de defeitos na contaminação de ocratoxina A foram determinados.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Monitoramento de fungos potencialmente toxigênicos em cafés com permanência prolongada na planta e em contato com solo
    (2005) Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Matos, Elisa R.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - Café
    Na cadeia produtiva do cafeeiro a identificação de fatores de risco à qualidade e segurança do produto possibilita a proposição de práticas que visem implementar um rígido controle. Atualmente, um dos perigos mais significativos é a ocorrência de ocratoxina A, uma micotoxina com possíveis efeitos carcinogênicos. A caracterização de fluxogramas de produção e o estudo das populações fúngicas presentes nos diferentes tipos de cafés e vias de processamento em estudos anteriores evidenciou como prováveis pontos críticos à segurança do produto os cafés de "varrição" e "secos no pé" (Pereira, 2004). Durante o ano de 2004 foi monitorada a presença de fungos em cafés de varrição e cafés com permanência prolongada na planta, "secos no pé" A maior porcentagem de grãos colonizados por Aspergillus ochraceus foi verificada aos 30 dias após o ponto ideal de colheita na maioria das amostras de "secos no pé". A secagem em terreiro reduziu a colonização dos grãos por Fusarium spp., Cladosporium cladosporioides e Penicillium spp. Nos cafés do tipo varrição, a maior porcentagem de colonização por Aspergillus ochraceus foi verificada após um período de sete dias de permanência em contato com o solo. As análises da presença de toxina nas amostras estão em andamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do cafeeiro (Coffea arabica)
    (2005) Salgado, Mirian; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pozza, Edson Ampélio; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - Café
    A mancha de Phoma do cafeeiro é uma importante doença em determinadas regiões produtoras de café, ocasionando danos foliares e seca de ponteiros. Para avaliar a severidade da mancha de Phoma do cafeeiro foi construída uma escala diagramática representando sete níveis de severidade da doença. O coeficiente de regresão (R2) entre os valores reais e os estimados foi superior a 0,75 para todos os avaliadores. Os resíduos absolutos, severidade estimada menos severidade real, nunca foram superiores a 8%. A acurácia foi variável, sendo o coeficiente angular da reta da equação igual a 1 para a maioria dos avaliadores.