Biblioteca do Café
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Item OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR: ATUAÇÃO DA CAFEINA COMO AGENTE BIOPROTETOR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Oliveira, Lilian de; Azevedo, Adolfo de Oliveira; Abreu, Priscila Silva; Reis, Tatiana Abreu; Embrapa - CaféAs micotoxinas são responsáveis por grandes perdas econômicas que ocorrem mundialmente, devido aos problemas que causam à saúde humana e animal, além dos prejuízos que causam na produção agrícola.Existem várias ocratoxinas que causam danos aos alimentos e produtos agricolas, dentre estas a principal micotoxina é a Ocratoxina A (OTA), que é considerada substância carcinogênica, produzidas pelos fungos Aspergillus ochraceus e Penicillium verrucosum. Dentre vários alimentos, o café, principalmente em sua fase de armazenamento, é atacado por fungos que produzem micotoxinas, mais especificamente as ocratoxinas.Ainda assim, o café, tem sido relacionado como produto quimioprotetor, diminuindo o risco de muitos tipos de câncer, por conter, naturalmente em sua composição, ou formadas durante o seu processamento, substâncias antioxidantes, anticarcinogênicas e antiteratogênicas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, os benefícios do consumo de café e de compostos bioprotetores (cafeína) presentes nesta bebida, sobre os danos causados por ocratoxina em relação a taxa de ganho de peso e sobre as análises clínicas de TGO, TGP, G-GTA, creatinina e uréia.Os testes foram realizados, com 24 ratos Wistar, recém desmamados, do sexo masculino que foram separados em gaiolas metabólicas, mantidos em ambiente controlado. O experimento teve duração de 42 dias, sendo os tratamentos (T) aplicados com ração comercial reformulada com vários ingredientes e mais a caféina em doses equivalentes a xícaras de café de 100 mL.A ocratoxina A (OTA) foi aspergida na ração (20gr/ração/dia) perfazendo os seguintes tratamentos (T): T 1- Controle- ração com 0% de cafeína; T 2 – ração suplementada com cafeína a 1%; T 3 – ração suplementada com cafeína a 1,5%; T 4 – ração suplementada com cafeína a 2%; T 5- ração sem cafeína + OTA; T 6 – ração suplementada com cafeína a 1% + OTA; T 7 – ração suplementada com cafeína a 1,5% + OTA; T 8 – ração suplementada com cafeína a 2% + OTA. Os animais foram pesados diáriamente durante o período da pesquisa. No final do experimento, coletou-se urina e sangue dos animais para realização das análises clínicas de : Creatinina e uréia através da urina (U) e também uréia, creatinina, e hemograma completo através do sangue (S). Todos animais foram sacrificados no final do experimento. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados, com relação à bioproteção, a cafeína, não se apresentou totalmente eficiente no que se refere a danos causados pela ocratoxina.Item ÁCIDO CAFEICO COMO AGENTE BIOPROTETOR DE DANOS CAUSADOS PELA OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Chalfoun, Sara Maria; Soares, Dallyane F. A.; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféMicotoxinas são substancias tóxicas resultantes da atividade metabólica de fungos que se desenvolvem em alimentos e em produtos agricolas. As principais micotoxinas encontradas em produtos alimentares são a aflatoxina e a ocratoxina. Café tem sido conhecido como um produto quimioprotetor, reduzindo o risco de câncer, porque contém, naturalmente em sua composição, substancias antioxidantes, anticarcinogenicas e antiteratogenicas. Este estudo objetivou avaliar mediante testes in vivo, o efeito bioprotetor do ácido cafeico em danos causados pela ocratoxina A em ratos. Os bioensaios foram conduzidos com ratos Wistar recem desmamados, em grupos de quatro animais acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes da ministração dos tratamentos, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período, os animais receberam rações com diferentes combinações de cafeina e ocratoxina que constituiram oito tratamentos: (T), sendo: T1- Controle; T2 – Acido cafeico 0,5% + ração; T 3 – Acido cafeico 1,0% + ração; T4 – Acido cafeico 1,5% + ração; T 5 – OTA + ração; T 6 – OTA + ácido cafeico 0,5% + ração; T 7 – OTA + ácido cafeico 1,0% + ração; T8 – OTA + ácido cafeico 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente e no 42o dia do experimento o foram sacrificados e necropsiados. O sangue e a urina foram coletados para as dosagens de uréia e creatinina enquanto o fígado, rins e coração foram destinados para análise histopatológica. Os exames visuais revelaram uma acentuada perda de pêlos na segunda e terceira semana de tratamento nos grupos que ingeriram Ocratoxina A (OTA), e a análise de crescimento mostrou que houve um ganho crescente de peso em todos os animais, sendo que o maior ganho foi observado no grupo controle (T1) e o menor ganho de peso no grupo que ingeriu OTA + ácido cafeico 1,0% + ração (T7). Já em relação a creatinina na urina, o grupo T5, que ingeriu ocratoxina, apresentou maior nível, indicando que o ácido cafeico protegeu os demais grupos que receberam os tratamentos T6, T7 e T8. Não houve alterações anatomopatológicas em nenhum dos órgãos examinados. A análise conjunta dos dados mostra que ácido cafeico foi capaz de proteger os grupos que ingeriram ocratoxina A.