Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 5 de 5
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Relações de preços e hedging no mercado de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-19) Pinto, Wildson Justiniano; Silva, Orlando Monteiro da
    Neste trabalho, procurou-se analisar os mercados futuros de café tendo como foco as bolsas de futuros do Brasil (BM&F), de Londres (LIFFE) e de Nova Iorque (NYBOT), como o objetivo principal de servir como referência para que os agentes possam melhor orientar suas estratégias operacionais quando forem utilizar o mercado futuro de café. Para isso foram feitas análises de co- integração, objetivando detectar semelhanças entre os preços praticados pelas bolsas e os praticados no mercado à vista com cálculos da razão ótima do hedge e da efetividade do hedge, com o intuito de mostrar a quantidade que deveria ser "hedgeada" no mercado futuro para minimizar o risco e quanto da proporção da variância da receita poderia ser eliminada por meio de adoção da razão ótima do hedge. Foram utilizadas séries de preços de quatro regiões de referência: Garça e Santos (São Paulo), Patrocínio (Minas Gerais) e Vitória (Espírito Santo). Excetuando-se a região de Vitória, de onde foram utilizadas cotações de preços do café tipo Conillon, em todas as outras os preços cotados foram para o café Arábica. Valores médios para os diferenciais de preço em diferentes períodos e cálculos dos desvios-padrão serviram de base de apresentação para o comportamento dos preços tanto do mercado à vista quanto de futuros. As análises de co-integração indicaram que os preços à vista das regiões de Patrocínio, Garça e Santos tinham relação de equilíbrio de longo prazo com os preços futuros da BMF&F e NYBOT. Em outras palavras, o comportamento dos preços tanto à vista quanto futuros internos e externos está intimamente relacionado. Com relação aos preços cotados em Vitória (café Conillon), isso não se verificou. Comparando as três bolsas, constatou-se que as operações realizadas no mercado futuro da BM&F são aquelas que apresentam maior razão do hedge e, portanto, maior capacidade de reduzir o risco de preço da operação. O presente estudo permitiu concluir, em linhas gerais, que a melhor efetividade do hedge foi verificada na BM&F, seguida pela NYBOT. Apenas no caso do café (Conillon), a efetividade foi maior na bolsa de Londres. O desempenho favorável encontrado na BM&F, principalmente no ano de 2000, pode ser explicado, em grande parte, pela sua abertura para os agentes estrangeiros das operações do hedging.
  • Item
    Relações de longo prazo entre mercados futuros e spot de café
    (2003) Pinto, Wildson Justiniano; Silva, Orlando Monteiro da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Brasil ainda é o maior produtor mundial de café, porém não ocupa mais a posição de semimonopolista no mercado internacional. Por conta de uma política de sustentação de preços no mercado mundial, o Brasil incentivou concorrentes e, conseqüentemente, perdeu a hegemonia que até então possuía. O País teve sua participação reduzida, ao longo dos anos, no mercado internacional de café. A partir da década dos 50 do século XX, as exportações brasileiras declinaram para menos de 50% do total mundialmente exportado, chegando a menos de 24% na década de 80. A produção de café dos países africanos e da Colômbia e do Vietnã elevou-se consideravelmente nos últimos anos, fazendo com que os mesmos ampliassem sobremaneira suas participações no comércio global. Almeida, Mesquita (1995) realizaram teste de causalidade entre preços externos e quantidades exportadas de café do Brasil no mercado mundial. Segundo os autores, os preços externos determinaram as quantidades de café exportadas pelo Brasil, porém, as quantidades exportadas não determinaram os preços, ou seja, o Brasil foi tomador de preços no mercado mundial de café, durante o período 1965/1989. Entretanto, o Brasil nem sempre esteve na posição de tomador de preços no mercando mundial de café, aparecendo como formador de preços no trabalho desenvolvido por Lemos (1983), que analisou o período 1821/1980. Dois fatores podem ter contribuído para essa mudança: a participação relativa do Brasil no mercado internacional do café durante os períodos estudados; o condicionamento das exportações brasileiras de café ao sistema de preços e quotas do Acordo Internacional do Café. Este trabalho teve como objetivo definir as relações de equilíbrio de longo e de curto prazo entre o preço do contrato futuro de café, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros e na Coffee, Sugar & Cocoa Exchange, (NYBOT) e os Preços Spot Santos de café cotados no porto de Santos no período 1996-2002, através de uma análise de cointegração. Os resultados obtidos até o momento nesse trabalho permitem concluir que existe uma relação de equilíbrio de longo prazo entre os preços futuros e à vista do café interno e externo. Em outras palavras, indica que o comportamento dos preços à vista e futuros internos e externos estão intimamente relacionados. Tal constatação pode ser justificada tanto pelo fato do café ser uma commodity transacionada no mundo inteiro, por isso, sujeita a fatores de oferta e demanda internacionais, como também pelas possibilidades de arbitragem entre os mercados de café brasileiro e norte-americano.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efetividade do Hedging em contratos de café no mercado mundial
    (2001) Pinto, Wildson Justiniano; Silva, Orlando Monteiro da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Neste trabalho, procurou-se comparar a viabilidade e a eficiência das operações de hedge nas bolsas de futuros do Brasil (BM&F), de Londres (LIFFE) e de Nova York (NYBOT), tendo como principal objetivo servir com referência para que os agentes possam melhor orientar suas estratégias operacionais quando forem utilizar o mercado futuro de café. Preços defasados dos mercados físicos e futuros são utilizados em um modelo de regressão proposto por Myers e Thompson (1989). Os resultados indicam que, em linhas gerais, a melhor efetividade de hedge é verificada na BM&F, seguida por aquela da NYBOT. Apenas no caso do café (Conillon), a efetividade é maior na bolsa de Londres. O desempenho favorável encontrado para a BM&F, principalmente para o ano de 2000, pode ser explicado, em grande parte, pela internacionalização das operações de hedge promovida pela BM&F.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    A demanda de café em grãos à nível mundial: o que os dados mostram
    (2000) Silva, Orlando Monteiro da; Leite, Carlos Antônio Moreira; Pinto, Wildson Justiniano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo desse trabalho foi verificar a evolução das variáveis relacionadas à demanda de café em grão, nos principais países e regiões importadoras, através de análises tabulares, gráficas e das taxas de crescimento. Os resultados indicam que nos países que já atingiram níveis elevados de renda, o consumo de café parece ter estabilizado. Aumentos maiores no consumo estão ocorrendo nos países da Ásia, onde as taxas de crescimento da população e da renda são maiores. Mercados novos, contudo, apresentam padrões de preferências específicos que devem ser observados e avaliados por produtores e exportadores, se o objetivo é participar desses mercados.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Relações de preços e hedging no mercado de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001) Pinto, Wildson Justiniano; Silva, Orlando Monteiro da; Universidade Federal de Viçosa
    Neste trabalho, procurou-se analisar os mercados futuros de café tendo como foco as bolsas de futuros do Brasil (BM&F), de Londres (LIFFE) e de Nova Iorque (NYBOT), como o objetivo principal de servir como referência para que os agentes possam melhor orientar suas estratégias operacionais quando forem utilizar o mercado futuro de café. Para isso foram feitas análises de co- integração, objetivando detectar semelhanças entre os preços praticados pelas bolsas e os praticados no mercado à vista com cálculos da razão ótima do hedge e da efetividade do hedge , com o intuito de mostrar a quantidade que deveria ser "hedgeada" no mercado futuro para minimizar o risco e quanto da proporção da variância da receita poderia ser eliminada por meio de adoção da razão ótima do hedge . Foram utilizadas séries de preços de quatro regiões de referência: Garça e Santos (São Paulo), Patrocínio (Minas Gerais) e Vitória (Espírito Santo). Excetuando-se a região de Vitória, de onde foram utilizadas cotações de preços do café tipo Conillon, em todas as outras os preços cotados foram para o café Arábica. Val ores médios para os diferenciais de preço em diferentes períodos e cálculos dos desvios-padrão serviram de base de apresentação para o comportamento dos preços tanto do mercado à vista quanto de futuros. As análises de co-integração indicaram que os preços à vista das regiões de Patrocínio, Garça e Santos tinham relação de equilíbrio de longo prazo com os preços futuros da BMF&F e NYBOT. Em outras palavras, o comportamento dos preços tanto à vista quanto futuros internos e externos está intimamente relacionado. Com relação aos preços cotados em Vitória (café Conillon), isso não se verificou. Comparando as três bolsas, constatou-se que as operações realizadas no mercado futuro da BM&F são aquelas que apresentam maior razão do hedge e, portanto, maior capacidade de reduzir o risco de preço da operação. O presente estudo permitiu concluir, em linhas gerais, que a melhor efetividade do hedge foi verificada na BM&F, seguida pela NYBOT. Apenas no caso do café (Conillon), a efetividade foi maior na bolsa de Londres. O desempenho favorável encontrado na BM&F, principalmente no ano de 2000, pode ser explicado, em grande parte, pela sua abertura para os agentes estrangeiros das operações do hedging.