Biblioteca do Café
URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1
Navegar
11 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Ácaros de cafeeiro (Coffea spp.) no Estado de São Paulo, Brasil. Parte II. Prostigmata(Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA – FAPESP, 2010) Mineiro, Jeferson Luiz de Carvalho; Raga, Adalton; Sato, Mário Eidi; Matioli, André Luiz; Berton, Luiz Henrique ChorfiEste trabalho teve como objetivo fazer um levantamento das espécies de ácaros pertencentes à subordem Prostigmata em Coffea spp. em diferentes localidades do Estado de São Paulo. Folhas e ramos de cafeeiros (Coffea spp.) foram coletados em 24 municípios do Estado de São Paulo e em diferentes épocas do ano. Todos os ácaros encontrados foram montados em lâminas de microscopia. A identificação dos ácaros foi feita até o nível específico quando possível. Foram identificadas 79 espécies de ácaros pertencentes às famílias Anystidae, Bdellidae, Cheyletidae, Cunaxidae, Diptilomiopidae, Eriophyidae, Eupalopsellidae, Eupodidae, Iolinidae, Meyerellidae, Nanorchestidae, Paratydeidae, Raphignathidae, Stigmaeidae, Tarsonemidae, Tenuipalpidae, Tetranychidae, Trombidiidae, Tuckerellidae e Tydeidae.Item Ácaros associados ao cafeeiro (Coffea spp.) no estado de São Paulo, Brasil. Parte I. Mesostigmata(Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA – FAPESP, 2009) Mineiro, Jeferson Luiz de Carvalho; Raga, Adalton; Sato, Mario Eidi; Lofego, Antonio CarlosEste trabalho teve como objetivo fazer um levantamento das espécies de ácaros pertencentes à ordem Mesostigmata em Coffea spp. em diferentes localidades do estado de São Paulo. Folhas e ramos de cafeeiros (Coffea spp.) foram coletados em 27 municípios do estado de São Paulo e em diferentes épocas do ano. Todos os ácaros encontrados foram montados em lâminas de microscopia, em meio de Hoyer. A identificação dos ácaros foi feita até o nível específico quando possível. Foram identificadas 39 espécies de ácaros pertencentes às famílias Ameroseiidae, Ascidae, Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae, Phytoseiidae e a um grupo que ainda está sem uma família definida, Africoseius sp.Item Diversidade de ácaros (Arachnida: Acari) em Coffea arabica L. cv. Mundo Novo, nos municípios de Jeriquara e Garça, Estado de São Paulo(Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA – FAPESP, 2006) Mineiro, Jeferson L. de C.; Sato, Mário E.; Raga, Adalton; Arthur, Valter; Moraes, Gilberto J. de; Sarreta, Fernando de O.; Carrijo, AlexO presente estudo teve como objetivo caracterizar a diversidade de ácaros em cafeeiros da cultivar Mundo Novo em duas importantes regiões produtoras (Jeriquara e Garça) do Estado de São Paulo. Para tanto, foram coletadas amostras quinzenais de folhas, ramos e frutos, entre abril de 2001 e junho de 2003, do terço médio de 10 plantas tomadas ao acaso em cada campo. De cada planta foram tomadas 12 folhas (cada uma do terceiro ou quarto par a partir da extremidade distal de um ramo), 12 ramos (25 cm apicais) e 100 frutos. Foram coletados no total 13.052 ácaros nos dois locais estudados, sendo 7.155 em Jeriquara e 5.897 em Garça. De um total de 108 espécies de ácaros coletados de plantas de café neste estudo, 45 espécies foram observadas em ambos os locais estudados, que apresentaram similaridade de 56%. O número de espécies encontradas exclusivamente em Jeriquara (47) foi aproximadamente três vezes superior ao número de espécies observadas somente em Garça (16). Em Jeriquara, a diversidade foi maior tanto na superfície das folhas, quanto nas domácias, ramos e frutos. Nos dois locais estudados, Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor 1919) foram as espécies de fitófagos mais abundantes e freqüentes. Os estigmeídeos e fitoseídeos foram os ácaros predadores mais abundantes e freqüentes em ambos locais. As espécies mais abundantes e freqüentes de predadores foram Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira, 2002, Zetzellia malvinae Matioli, Ueckermann & Oliveira, 2002, Euseius citrifolius Den mark & Muma, 1970 e Euseius concordis (Chant 1959) em Jeriquara; e Z. malvinae, E. citrifolius e E. concordis em Graça.Item Incidência de ácaros em cafeeiro cv. Catuaí Amarelo(Instituto Agronômico (IAC), 2008-01) Mineiro, Jeferson Luiz de Carvalho; Sato, Mário Eidi; Raga, Adalton; Souza Filho, Miguel Francisco de; Spongoski, SheilaEste trabalho teve como objetivo estudar a diversidade de ácaros presentes em cafeeiro (Coffea arabica L.), no município de Atibaia, Estado de São Paulo. O estudo foi realizado em cafeeiro cultivar Catuaí Amarelo com aproximadamente 15 anos de idade. Foram demarcadas 60 plantas na cultura, das quais se coletaram folhas, ramos e frutos para a avaliação das espécies de ácaros existentes. Vinte e uma espécies de ácaros pertencentes a 14 famílias foram encontradas, sendo a maior diversidade observada nos ramos. As duas principais espécies fitófagas foram Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Tenuipalpidae) e Oligonychus yothersi (McGregor) (Tetranychidae). Dentre os predadores, os ácaros da família Phytoseiidae e Bdellidae foram os mais abundantes. Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma foi o predador mais abundante, tanto em folhas como em ramos. Bdella sp. (Bdellidae) foi outra espécie muito abundante observada nos ramos.Item Moscas-das-frutas em cultivares de cafeeiros de Presidente Prudente, SP(Editora UFLA, 2012-05) Montes, Sônia Maria Nalesso Marangoni; Raga, Adalton; Souza- Filho, Miguel Francisco de; Strikis, Pedro C.; Santos, Pedro César dosO cafeeiro é considerado hospedeiro primário da mosca-da-fruta Ceratitis capitata (Wiedemann) e o registro dessa mosca- das-frutas em cafezais no estado de São Paulo vem assumindo importância econômica. Embora haja poucas informações sobre a alteração causada pela mosca na bebida do café, sabe-se que o ataque de moscas-das-frutas provoca a mudança rápida do estágio “cereja” para o de “passa”, provocando prejuízos qualitativos na produção de grãos do tipo “cereja descascado”. Objetivou-se estudar a dinâmica populacional e diversidade de tefritídeos e lonqueídeos nas cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.) Icatu Vermelho IAC 4045, Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo 388-17-1, Obatã IAC 1669-20, Icatu Amarelo IAC 2944, enxertados sobre Apoatã (IAC 2258) (Coffea canephora Pierre ex Froehner) e Icatu Vermelho IAC 4045 sem enxertia e Apoatã (IAC 2258) pé franco, com idade aproximada de três anos. O experimento foi desenvolvido em Presidente Prudente, SP, no período de junho de 2006 a julho de 2008. O delineamento estatístico foi blocos ao caso com quatro repetições, no esquema fatorial (três anos X seis cultivares), sendo cada parcela composta por 250 frutos. Esses foram colhidos aleatoriamente em até 100 plantas de cada variedade, para se determinar a associação entre a planta hospedeira e as espécies de tefritídeos/lonqueídeos. As repetições foram tomadas com intervalos de 15 dias. Para dinâmica populacional, utilizaram-se sete armadilhas McPhail®, uma em cada cultivar. Foi coletado um total de 38.295 moscas frugívoras no período de junho de 2006 a julho de 2008, dos quais 37.912 adultos de C. capitata, 362 de lonqueídeos e 21 de Anastrepha spp., representando 98,99%, 0,95% e 0,05% respectivamente. Foram coletados 36.932 espécimes de C. capitata em armadilhas (49,27% machos e 50,73% fêmeas), sendo 83,28% dos espécimes coletados em 2007. Houve picos populacionais de C. capitata em maio, junho e julho dos anos estudados. Foram coletados 21 espécimes de Anastrepha spp. nas armadilhas: A. montei Lima e A. fraterculus (Wied.). Nenhum espécime de Lonchaeidae foi coletado em armadilhas. Em 18.000 frutos coletados, foram recuperados 1342 adultos de C. capitata e 362 de Neosilba (Lonchaeidae): N. pendula (Bezzi), N. zadolicha McAlpine & Steyskal, N. inesperata Strikis & Prado e N. pradoi Strikis & Lerena, sendo N. pendula de ocorrência nas seis cultivares e N. inesperata nas cvs. Icatu Amarelo IAC 2944 e Icatu Vermelho IAC 4045/pé franco. Nenhum espécime de Anastrepha foi coletado em frutos maduros. As cultivares não diferiram entre si quanto à infestação por C. capitata e Neosilba spp., sendo que, em 2008, foi registrada a maior infestação por C. capitata.Item Diversidade de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiros de Monte Alegre do Sul (SP), conduzidos sob diferentes acaricidas(2007) Berton, Luiz H C; Mineiro, J. L. de C.; Sato, Mário E.; Azevedo, Joaquim Adelino de; Raga, Adalton; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar a interferência de alguns inseticidas e acaricidas sobre a diversidade de ácaros em cafeeiro próximo de mata natural, bem como a influência da mata natural sobre a distribuição espacial e temporal das populações de ácaros predadores e fitófagos em cafeeiro. O estudo está sendo conduzido no Sítio São José, município de Monte Alegre do Sul (SP). A pesquisa foi instalada em cafezal ‘Mundo Novo’, com 30 anos de idade. Foram utilizados os seguintes tratamentos químicos: thiamethoxam (Actara G) a 50 kg de produto comercial/ha; cipermetrina + profenofós (Polytrin 400/40 CE) a 150 ml de produto comercial/ 100 litros de água; abamectina (Vertimec 18 CE) a 30 ml de produto comercial/100 litros de água. Em cada avaliação, foram coletadas 30 folhas do terço médio e inferior da parte externa de seis plantas úteis por parcela. Cada parcela constou de duas ruas contíguas de cinco plantas cada rua. O experimento foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os blocos foram distribuídos a 5, 10, 20 e 40 metros de distância da borda da mata. Os ácaros predadores das famílias Phytoseiidae, Stigmaeidae e Cunaxidae, assim como os fitófagos B. phoenicis e Oligonychus sp. foram os mais abundantes no período estudado. A distribuição doa ácaros foi variada em função da distância da borda da mata.Item Flutuação populacional de cigarrinhas (Hemiptera: Auchenorrhyncha) em cafeeiros nas regiões de Franca e Garça - SP(2003) Vieira, Francieli Nunes da Silva; Busoli, Antônio C.; Raga, Adalton; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO "amarelinho-dos-citros" é uma doença causada por uma bactéria gram-negativa chamada Xylella fastidiosa que coloniza o xilema das plantas, reduzindo a passagem de água e nutrientes. A bactéria infecta cerca de 30 espécies botânicas, sendo transmitida por várias espécies de homópteros das famílias Cicadellidae, Cicadidae e Cercopidae, que, ao se alimentarem no xilema de plantas doentes, adquirem o patógeno que pode ser assim transmitido para plantas sadias. Várias plantas cultivadas podem ser infectadas pela bactéria, entre elas o cafeeiro (Coffea arabica L.). No Brasil, algumas espécies da Subfamília Cicadellinae têm chamado a atenção pela transmissão da doença nessa cultura, a qual denominada de "Atrofia dos Ramos do Cafeeiro", se manifestada pela redução do tamanho das folhas, amarelecimento, principalmente na parte apical da planta, queima dos bordos das folhas mais velhas, encurtamento de entre-nós, frutos pequenos, morte de ramos de plantas. Dada a importância desses insetos na transmissão do patógeno, este trabalho tem como objetivo efetuar o levantamento e a flutuação populacional de espécies de cigarrinhas que ocorrem na cultura do cafeeiro em duas regiões produtoras do Estado de São Paulo e proceder a identificação das espécies potencialmente vetoras da bactéria X. fastidiosa, associadas a essa cultura. Os experimentos foram conduzidos em 2 cafezais - variedade 'Mundo Novo' com idade de 12 e 23 anos, respectivamente. O período de levantamento compreendeu de março de 2001 a setembro de 2002, empregando-se duas técnicas de monitoramento: cartões adesivos amarelos e armadilha de choque por inseticida. Foi coletado um total de 2.492 indivíduos adultos, distribuídos em 70 espécies. Cerca de 90% dessas pertencem à Família Cicadellidae e entre elas aproximadamente 40% são de duas tribos (Proconiini e Cicadellini) da subfamília Cicadellinae, na qual se encontram as cigarrinhas com capacidade de transmitir a bactéria X. fastidiosa. Observou-se um aumento na incidência de cigarrrinhas a partir de novembro, período caracterizado pelo início das chuvas e brotações das plantas. A flutuação populacional de cigarrinhas em cafeeiros tem se mostrado similar ao que se observa na cultura dos citros. Oncometopia fascialis tem se destacado por sua maior frequência e abundância nas duas regiões de coleta e principalmente nas capturas feitas com armadilhas adesivas. O município de Jeriquara (região de Franca) colabora com 50,2% do total de insetos coletados e Garça com o restante correspondente. Da porcentagem de Jeriquara, 36% dos insetos são pertencentes à Subfamília Cicadellinae sendo que 34% corresponde a Oncometopia fascialis nas coletas com armadilhas adesivas. Em Garça a Subfamília mais abundante é Deltocephalinae correspondendo aproximadamente a 45% do total de indivíduos coletados. Em Garça, espécimes de Deltocephalinae são mais abundantes em armadilha de choque e Oncometopia fascialis em armadilhas adesivas.Item Estudo da preferência hospedeira de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais a diferentes cultivares de café, em Garça, Estado de São Paulo(2003) Mineiro, J. L. de C.; Sato, Mário E.; Raga, Adalton; Arthur, Valter; Carrijo, Alex; Barbosa, F. V.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo de preferência hospedeira e dinâmica populacional de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais está sendo conduzido na Estação Experimental "Alcides Carvalho" da Cooperativa dos Cafeicultores de Garça - Garcafé, município de Garça, SP. Estão sendo estudadas as espécies de café, Coffea canephora cv Robusta e de C. arabica das cultivares Mundo Novo, Icatu Vermelho, Icatu Amarelo e Catuai Amarelo. Durante a realização deste estudo, as áreas com as cultivares mencionadas acima não receberam nenhum tratamento com agroquímicos. As coletas foram realizadas mensalmente e com início em abril/2001, sendo coletadas folhas do terço médio de 10 plantas escolhidas ao acaso. As folhas foram coletadas do terceiro ou quarto par, a partir da extremidade distal do ramo, totalizando 12 folhas por planta. Este material foi devidamente etiquetado e enviado para o Laboratório de Entomologia Econômica do Instituto Biológico em Campinas, SP. Para a triagem do material coletado em folhas, foi utilizado um microscópio estereoscópico com aumento de até 40 vezes. Todos os ácaros encontrados foram montados em lâminas de microscopia, em meio de Hoyer, para posterior identificação. A identificação dos ácaros foi feita com o auxílio de um microscópio óptico de contraste de fases com aumento de 100 vezes. A maior abundância de B. phoenicis foi observada em ‘Robusta’ que representou cerca de 90% de todos os indivíduos encontrados. Dos predadores encontrados Euseius concordis (Phytoseidae) representou cerca de 9% do total. As demais espécies de predadores representaram em torno de 1%. A cultivar ‘Mundo Novo’ apresentou a menor abundância de B. phoenicis, com de 44% dos ácaros encontrados. Dos predadores encontrados, E. concordis e E. citrifolius foram as espécies mais abundantes, representando 28 e 22%, respectivamente. As demais espécies de predadores representaram em torno de 6%. Em ‘Icatu Vermelho’, B. phoenicis representou em torno de 51% de todos os ácaros encontrados. Dentre os predadores encontrados, os da família Phytoseiidae foram os mais abundantes seguidos pelos ácaros da família Stigmaeidae. E. concordis e E. citrifolius foram as espécies mais abundantes dentre os fitoseídeos, representando em torno de 36 e 4%, respectivamente. Agistemus sp. e Z. malvinae representaram em torno de 4% cada um. As demais espécies de predadores não ultrapassaram 1%. Na cultivar Icatu Amarelo, B. phoenicis representou em torno de 74% de todos os ácaros. Dos predadores, E. concordis e E. citrifolius foram as espécies mais abundantes, representando 14 e 9% respectivamente. As demais espécies de predadores representaram em torno de 3%. Em ‘Catuai Amarelo’, B. phoenicis representou em torno de 81% de todos os ácaros. Dentre os predadores encontrados, E. concordis representou cerca de 14% do total. As demais espécies de predadores representaram em torno de 5%.Item Dinâmica populacional de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais, em Coffea arabica cv. Mundo Novo, em dois municípios do estado de São Paulo(2003) Mineiro, J. L. de C.; Sato, Mário E.; Raga, Adalton; Arthur, Valter; Cangani, Kátia G.; Sarreta, F. de O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo da dinâmica populacional de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais está sendo conduzido em dois importantes municípios produtores de café no Estado de São Paulo. No município de Jeriquara (região noroeste), o estudo está sendo realizado na Fazenda Boa Esperança. No município de Garça (região central) o estudo está sendo conduzido na Estação Experimental "Alcides Carvalho" da Cooperativa dos Cafeicultores de Garça - Garcafé. Nos dois locais está sendo utilizado Coffea arabica cv. ‘Mundo Novo’. Foram coletados folhas do terço médio de 10 plantas escolhidas ao acaso. As folhas foram coletadas do terceiro ou quarto par, a partir da extremidade distal do ramo, totalizando 12 folhas por planta. Após a retirada dos ácaros das folhas, estas foram cortadas próximas à nervura central, preservando-se um espaço de aproximadamente 0,5 cm de cada lado da nervura principal. Estas folhas foram acondicionadas em frascos plásticos com capacidade para 50 ml contendo álcool 70% para posterior contagem das domácias, retirada e identificação dos ácaros presentes. Todos os frascos foram etiquetados e enviados para o Laboratório de Entomologia Econômica do Instituto Biológico em Campinas, SP. Para a triagem do material coletado em folhas, foi utilizado um microscópio estereoscópico com aumento de até 40 vezes. As domácias foram contadas e abertas uma a uma com o auxílio de um bisturi para a retirada dos ácaros presentes no interior das câmaras. Todos os ácaros encontrados foram montados em lâminas de microscopia, em meio de Hoyer. A identificação dos ácaros foi feita com o auxílio de um microscópio óptico de contraste de fases com aumento de 100 vezes. Em Jeriquara, durante o período deste estudo, compreendido de abril/2001 a agosto/2002, B. phoenicis apresentou média de 0,2 indivíduo/folha. Dentre os predadores que acompanharam a flutuação de B. phoenicis, pode-se destacar E. concordis (Phytoseiidae) e Agistemus sp. (Stigmaeidae). No interior das câmaras das domácias, Agistemus sp. e Z. malvinae foram encontrados ao longo deste período. Em Garça, observou-se que durante o período deste estudo, B. phoenicis apresentou média não superior a 0,2 indivíduo/folha. Dentre os predadores que acompanharam a flutuação de B. phoenicis, pode-se destacar E. concordis. No interior das câmaras das domácias, Z. malvinae foi a principal espécie encontrada ao longo deste período estudado.Item Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritoidea) infestantes de 'Catuaí Vermelho' e 'Catuaí Amarelo' no estado de São Paulo(2001) Raga, Adalton; Prestes, Daniela A. O.; Souza, Miguel F. de; Sato, Mário E.; Siloto, Romildo C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a incidência de espécies de moscas-das-frutas nas variedades ‘Catuaí Vermelho’ e ‘Catuaí Amarelo’. Cerca de 25 amostras de cada variedade, na totalidade, oriundas de 20 municípios do Estado de São Paulo foram coletadas no período de março/1998 a julho/2000. As cerejas foram coletadas ao acaso no interior de cafezais sem tratamento de inseticida por período superior a 30 dias. Foram coletadas 32.349 cerejas de ‘C. Vermelho’ e 30.995 cerejas de ‘C. amarelo’, totalizando 44,31 e 40,52 kg, respectivamente. Em ‘C. Vermelho’ obteve-se uma média de 0,22 pupário/cereja e 150,7 pupários/kg de cereja. Em ‘C. amarelo’ observou-se 0,25 pupário/cereja e 104,7 pupários/kg. Na somatória das duas variedades houve a emergência de 9.651 adultos, sendo 68,0% exemplares de C. capitata, 20,4% de Anastrepha sp. e 11,6% de Lonchaeidae. Em ‘C. Vermelho’ houve freqüência levemente superior da mosca-do-mediterrâneo (71,8%) em relação a ‘C. Amarelo’ (62,7%). Por outro lado, ‘C. Amarelo’ apresentou freqüência maior de Anastrepha sp. (31,9%) do que ‘C. Vermelho’ (12,1%). ‘C. Vermelho’ mostrou freqüência três vezes maior de lonqueídeos. Apenas A. fraterculus foi identificada de 955 exemplares fêmeas. Os parasitóides (Braconidae) oriundos das amostras foram Utetes anastrephae e Doryctobracon areolatus.