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    RESPOSTA DO CAFEEIRO SOB SISTEMA DE PLANTIO ADENSADO À ADUBAÇÃO COM ZINCO
    (2009) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Salgado, Luís Tarcísio; Sano, Paula; Reigado, Felipe Rodrigues; Reis, Iná Lima; Santos, Josiane dos; Embrapa - Café
    Nas últimas décadas a expansão da cafeicultura tem-se dado em solos de baixa fertilidade, com grande dependência de corretivos e adubos. A correção da deficiência de zinco por meio de adubações via solo, ainda não tem apresentado efeitos positivos para a cultura do cafeeiro e é fundamental para sistemas mais adensados em regiões montanhosas de Minas Gerais e Espírito Santo. Este trabalho é constituído de dois experimentos instalados na Fazenda Experimental da EPAMIG em Oratórios – MG e teve o objetivo de avaliar respostas às doses e formas de adição de zinco no solo sob condições de plantio adensado, na Zona da Mata de Minas Gerais. Experimento I – (Adubação com zinco em lavouras em formação sob sistema de plantio adensado), e Experimento II (Formas de localização de zinco no plantio de cafeeiros adensados). Nos 2 ensaios foram realizadas análises de solo e foliar anualmente e se efetuou todos os tratos culturais necessários à cultura, como: o controle fitossanitário, adubações e capinas, comum a todos os tratamentos. Foi avaliada a produção de sacas de café beneficiadas/ha entre os diversos tratamentos. Os dados foram analisados utilizando-se o programa estatístico SAEG, através de análises de variância, e as médias foram comparadas pelo teste Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. O aumento das dosagens de zinco não apresentou resposta na produtividade dos cafeeiros. A estratégia de concentrar o Zn em um sulco lateral ao sulco de plantio foi a forma mais eficiente de fornecimento de Zn às plantas, mesmo comparado à adubação foliar, sugerindo ser viável de se empregar no manejo da adubação na cultura do café. Após sete anos de condução de cafeeiros em sistema de plantio adensado, tem-se verificado que as recomendações de adubação com zinco podem ser modificadas pela adição de 100kg de sulfato de zinco/ha (10mg de Zn/dm3 de solo), localizadamente, sendo, metade da recomendação de Zn no sulco de plantio mais metade do Zn em um sulco lateral paralelo, apenas na ocasião do plantio das mudas no campo.
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    CULTIVARES DE CAFÉ NO SISTEMA ORGÂNICO EM MINAS GERAIS - SAFRA 2008
    (2009) Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Armond, Cintia; Silva, Tales Campos; Reigado, Felipe Rodrigues; Santos, Josiane dos; Silva, Breno de Mello; Freitas, Miguel Arcanjo; Embrapa - Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar cultivares de café em sistema orgânico, nos municípios de Araponga, Espera Feliz e Tombos, na Zona da Mata Mineira. Utilizou-se a metodologia de pesquisa participativa, contando com a parceria entre a EPAMIG – Zona da Mata, a ONG CTA/ZM, os Sindicatos de Trabalhadores Rurais e a Associação de Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais. Os experimentos foram instalados em delineamento de blocos casualizados com no mínimo 31 cultivares e três repetições. Utilizaram-se cultivares antigas e melhoradas com diferentes características e origens genéticas. Foram avaliadas, no ano de 2008, as características: vigor vegetativo, intensidade de bicho mineiro (Leucoptera coffeella), severidade de ferrugem (H. vastatrix), severidade de cercosporiose (Cercospora coffeicola), intensidade de seca de ponteiro, porcentagem de frutos com lojas vazias e produtividade. Observaram-se variabilidade para as características avaliadas entre as cultivares nos municípios estudados. Em Araponga, destacaram-se as cultivares: Sabiá – 708, Icatu Precoce IAC 3282, Tupi IAC 1669-33, H 518-3-6-1, Siriema 842 – 2-4, IBC Palma 1, Icatu Amarelo IAC 294, Catucaí Vermelho (20/15 e 24/137), Oeiras MG 6851, Catucaí Amarelo (20/15 e 36/6), Laurina, Catuaí Vermelho IAC 15, Acauã, Ouro Verde IAC H 5010-5, H 514-7-4-5, Paraíso MG H 419-1, IAPAR 59, Catucaí Vermelho 785-15, Canário, Rubi MG 1192 e Catuaí Amarelo IAC 62. Em Espera Feliz, as cultivares Catucaí Amarelo (20/15 e 36/6), Catucaí Vermelho (20/15 e 24/137), IBC Palma 1, Paraíso MG H 419-1, H 518-3-6-1, Sabiá – 708, H 514-7-4-5, Catucaí-Açu e Obatã IAC 1669-20 foram as mais promissoras. No município de Tombos, sobressaíram-se as cultivares: Sabiá 708, H518-3-6-1 e Ouro Verde IAC H 5010. Considerando os três experimentos as cultivares Sabiá 708 e H518-3-6-1 mantiveram-se entre as mais produtivas, provavelmente apresentam uma ampla adaptação as diferentes condições edafoclimáticas. Enquanto que as cultivares menos produtivas foram Maragogipe, Mundo Novo IAC 379-19 e Caturra Vermelho IAC 477. O café por ser uma cultura perene, ainda são necessárias avaliações futuras, considerando pelo menos quatro colheitas, para a obtenção de informações e recomendações de cultivares mais promissoras para o cultivo orgânico.
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    RESPOSTA DO CAFEEIRO SOB SISTEMA DE PLANTIO ADENSADO À ADUBAÇÃO COM MACRONUTRIENTES
    (2009) Lima, Paulo César; Moura, Waldênia de Melo; Salgado, Luís Tarcísio; Sano, Paulo; Reis, Iná Lima; Reigado, Felipe Rodrigues; Santos, Josiane dos; Embrapa - Café
    Quanto menor a produção por planta, menor a sua demanda em nutrientes, sendo recomendada a redução nas quantidades de fertilizantes a serem utilizados. Ainda são pouquíssimas as informações relativas à adubação do cafeeiro sob sistema de plantio adensado em regiões como da zona da Mata de Minas, sendo que a maioria dos resultados estão ainda em situação não conclusiva para recomendações de adubação portanto o objetivo deste trabalho foi estudar respostas aos macronutrientes nas fases de formação e de produção sob condições de plantio sob adensamento, na Zona da Mata de Minas Gerais.O trabalho consiste de dois experimentos: Experimento A: adubação com NPK na fase de formação e produção dos cafeeiros; e Experimento B: adubação com NPK na fase de produção. São conduzidos no município de Oratórios, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em um argissolo distrófico. No plantio (dezembro de 2002) foi utilizada, a cultivar Catuaí cujas plantas foram espaçadas em 2,0 x 0,75 m utilizando-se uma população de 6.666 plantas por hectare.Com relação a adubação de formação, no segundo ano pós-plantio, as doses recomendadas para obtenção de 80% da produção máxima seriam de 182,8 kg de N/ha e de 174,8 kg de K2O/ha. Com relação a primeira colheita estima-se uma dose de 425 kg de N, 0 kg de P 2 O 5 e 100 kg de K 2 O por hectare, respectivamente, com produtividade estimada de 71 sacas de café beneficiadas por hectare.Com base nesses resultados observam-se que em sistemas mais conservadores como os adensados, a dose de K 2 O se limitaria a 100 kg/ha, 0 kg de P 2 O 5 e de N, dependeria da análise de custo.
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    DESEMPENHO DE CLONES DE CAFÉ CONILLON NO MUNICIPIO DE LEOPOLDINA, MINAS GERAIS (Safra 2007/2008)
    (2009) Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Silva, Tales Campos; Armond, Cintia; Santos, Josiane dos; Reigado, Felipe Rodrigues; Brito, Saturnino Silveira de; Embrapa - Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de 36 clones de café conillon no município de Leopoldina. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental de Leopoldina - MG, da EPAMIG, em delineamento de blocos casualizados, com 36 clones de café conillon e três repetições. A parcela experimental foi constituída de nove plantas, em espaçamento de 2,5 m entre fileiras e 1 m entre plantas. As mudas clonais foram provenientes do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER). Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: vigor vegetativo, com notas de 1 a 10; severidade de ferrugem (Hemileia vastatrix) - com notas de 1 a 5; severidade de cercosporiose (Cercospora coffeicola) – com notas de 1 a 5; intensidade do ataque de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) - com notas de 1 a 5; intensidade de seca de ponteiro – com notas de 1 a 4 e produtividade. Nos anos de 2007 e 2008, observaram-se variabilidade genética entre os 36 clones de café conillon avaliados para vigor vegetativo, intensidade de seca de ponteiro, severidade de ferrugem e produtividade. Destacaram-se os clones códigos 04, 21, 24 e 28 por apresentarem maiores produtividades e vigor vegetativo associados à baixa intensidade de doenças e pragas. Como a cultura é perene há necessidade de avaliações futuras, considerando no mínimo quatro colheitas para a obtenção de informações mais seguras na recomendação de clones mais promissores.
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    ESTABELECIMENTO DE UNIDADE EXPERIMENTAL PARA PRODUÇÃO DE CAFÉ AGROECOLÓGICO E ORGÂNICO NA REGIÃO DE ALTO PARAÍSO DE GOIÁS
    (2009) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Correa, Eduardo José Azevedo; Reigado, Felipe Rodrigues; Santos, Josiane dos; Reis, Iná Lima; Embrapa - Café
    Na região de Alto Paraíso de Goiás, GO existem várias propriedades de agricultores familiares onde são encontrados cafeeiros muito antigos que produzem bebida de excelente qualidade. Os sistemas de cultivos são parecidos com os orgânicos, porém, muito rudimentares, não existindo domínio de tecnologia de produção que permita proporcionar renda às famílias a partir de lavouras comerciais. A proposta desse trabalho é formar parcerias com os produtores, ONG’s e instituições de pesquisas, para estabelecer unidades experimentais em propriedades familiares, de acordo com a realidade local, nas quais sejam testados sistemas integrados de produção orgânica de café e cultivares em modelos passíveis de difusão da tecnologia gerada para a região. O trabalho foi iniciado por meio da caracterização ambiental da região, onde se tem uma idéia mais abrangente sobre o meio físico e a socioeconomia. Posteriormente foram realizados diagnósticos rurais participativos em propriedades indicadas pelos agricultores, onde os ambientes foram estratificados, considerando os limites, altitude, topografia, uso da terra, solos, nascentes e cursos d’água. O diagnóstico foi realizado por meio de entrevistas com a comunidade envolvida, trabalhos em grupo e levantamentos de dados de campo. Os sistemas orgânicos propostos foram definidos conforme as condições locais envolvendo cultivares antigos resgatados na região e outros introduzidos. Como parte do conhecimento já gerado e divulgado, estão a escolha adequada de materiais para adubação e de cultivares de café para os sistemas orgânicos, fundamentais para melhorar a eficiência da utilização de insumos, contribuindo de forma significativa para a sustentabilidade da produção, redução de custos, agregação de valor ao produto gerado e para a preservação do ambiente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores.
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    PRODUÇÃO DE BIOMASSA, CONTEÚDO E MINERALIZAÇÃO DE NUTRIENTES DE LEGUMINOSAS E PLANTAS ESPONTÂNEAS PARA ADUBAÇÃO VERDE DE CAFEZAIS SOB CULTIVO ORGÂNICO
    (2009) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Mendonça, Eduardo de Sá; Manabe, Paula Masami Sano; Santos, Josiane dos; Reigado, Felipe Rodrigues; Reis, Iná Lima; Embrapa - Café
    O trabalho em sistemas integrados de produção é uma característica dos agricultores familiares da Zona da Mata de Minas Gerais. Em suas propriedades são desenvolvidos sistemas de produção diversificados, o que exige uma rotina de distribuição de trabalho no tempo e no espaço. A produção de café em sistema agroecológico e orgânico é uma alternativa interessante nessas propriedades. O objetivo desse trabalho foi comparar espécies de leguminosas cultivadas e plantas espontâneas nas entrelinhas de cafeeiros quanto à produção de biomassa e acúmulo de nutrientes em diferentes condições edafo-climáticas e avaliar a velocidade de decomposição e da mineralização de nutrientes provenientes da adubação verde para a cultura do cafeeiro sob diferentes condições edafo-climáticas. Analisando todas as leguminosas, nas quatro propriedades estudadas, nota-se que crotalária e guandu-anão foram as que mais acumularam nutrientes na matéria seca seguidos por lablabe, mucuna, calopogônio, estilozantes, e amendoim forrageiro. Isso teve relação com as biomassas produzidas mas não com a liberação de nutrientes e com as produtividades dos cafeeiros. A maior decomposição da biomassa ocorreu nos primeiros 15 a 30 dias. Em laboratório foi possível aferir que a mais lenta liberação de N, P e K da mucuna e do amendoim forrageiro e a liberação mais rápida com guandu, estilozantes e calopogônio obtidas em condições de campo poderiam ser analisados segundo as características bioquímicas das plantas. O total de NH4+ + NO3- acumulado correlacionou-se apenas com os teores de celulose. A longo prazo, a mineralização é influenciada pelos teores dos componentes de mais difícil decomposição como celulose e lignina. Do ponto de vista agronômico o guandu encontra-se entre os adubos verdes que mais se destacaram. Foi a leguminosa que apresentou maior e mais rápida liberação de nutrientes. Aos 60 dias mais de 60% do N, 70% do K e 40% do P já estariam disponíveis. Destacou-se também por apresentar, em três dos quatro sítios, as maiores produtividades dos cafeeiros. Nesse caso seria a espécie mais indicada para os três sítios e condições ambientais, inclusive sob condições de estresse. Lablabe, estilozantes e o amendoim forrageiro viriam a seguir quanto a velocidade de liberação de nutrientes e a produtividade dos cafeeiros em geral.
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    AVALIAÇÃO DE MATERIAIS ORGÂNICOS E PLANTAS ESPONTÂNEAS NA ADUBAÇÃO E NA SUSTENTABILIDADE DE AGROECOSSISTEMAS CAFEEIROS ORGÂNICOS E AGROECOLÓGICOS EM COMUNIDADES DE AGRICULTORES FAMILIARES
    (2009) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Garcia Júnior, Edimaldo; Mendonça, Eduardo de Sá; Manabe, Paula Masami Sano; Santos, Josiane dos; Reis, Iná Lima; Reigado, Felipe Rodrigues; Embrapa - Café
    O objetivo principal foi atender uma demanda já apresentada em reuniões correntes, de avaliar materiais orgânicos disponíveis e plantas espontâneas como fontes de nutrientes na adubação e na sustentabilidade de agroecossistemas cafeeiros orgânicos e agroecológicos de propriedades familiares da Zona da Mata de Minas Gerais. Para que isso fosse alcançado foi adaptado e desenvolvido um método rápido e participativo para a avaliação da sustentabilidade de cafezais em transição agroecológica. O trabalho foi realizado com as seguintes etapas: reuniões com agricultores, discussão e estabelecimento de plano de trabalho; seleção dos locais para execução dos trabalhos de campo; adaptação e desenvolvimento de metodologia de avaliação rápida e participativa de indicadores da qualidade do solo e de cafeeiros; seleção e caracterização de resíduos e materiais orgânicos de fácil acesso aos agricultores familiares; avaliação desses materiais na adubação dos cafeeiros; avaliação da decomposição da matéria orgânica e da liberação de nutrientes em condições de campo; e análises das composições químicas em laboratório. Os resultados alcançados permitiram conhecer melhor os materiais orgânicos indicados pelos agricultores da região, os sistemas de produção de café, incluindo os SAF’s e os adubos verdes que foram empregados pelos agricultores familiares. Entres os principais ganhos alcançados por esse projeto foi o desenvolvimento de metodologia participativa de avaliação da qualidade de solos e plantas em campo. Essa metodologia foi facilmente absorvida pelos agricultores e seus resultados foram apoiados pela avaliação em laboratório da composição química e do potencial de fornecer nutrientes de cada material empregado na adubação dos cafeeiros.