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Item Banco de sementes de café em criopreservação: experiência inédita no Brasil(Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2005-09) Eira, Miriam T.S.; Reis, Raimunda B.; Ribeiro, Francisca Neide S.; Ribeiro, Viviane S.A conservação de sementes de café por longos períodos é dificultada pelo comportamento intermediário no armazenamento. No entanto, estudos recentes relatam que a partir da combinação de um grau crítico de umidade das sementes para cada temperatura de armazenamento, pode-se prolongar o período de conservação. Com o objetivo de estabelecer um Banco de Germoplasma de Coffea spp, através de técnicas de criopreservação, estudos vêm sendo desenvolvidos na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF. O protocolo de conservação consta da desidratação parcial das sementes, até cerca de 20% de água, embalagem em sacos trifoliados de papel-alumínio-polietileno, selados hermeticamente e imersão direta no nitrogênio líquido. Após a criopreservação as sementes são descongeladas rapidamente em banho de água a 40°C, sob agitação constante. Os resultados obtidos até o momento, com cerca de 30 acessos de diferentes cultivares de Coffea arabica são bastante promissores, indicando a sobrevivência das sementes mesmo após períodos de dois anos de congelamento no nitrogênio líquido. A partir desses resultados será implantada uma core collection, ou uma pequena coleção com os principais acessos da espécie, constituindo-se o Banco de Germoplasma de café em criopreservação, experiência inédita no Brasil.Item Banco de sementes de café em criopreservação: experiência inédita no Brasil(2005) Eira, Mírian T. S.; Reis, Raimunda B.; Ribeiro, Francisca Neide S.; Embrapa - CaféA conservação de sementes de café por longos períodos é dificultada pelo comportamento intermediário no armazenamento. No entanto, estudos recentes relatam que a partir da combinação de um grau crítico de umidade das sementes para cada temperatura de armazenamento, pode-se prolongar o período de conservação. Com o objetivo de estabelecer um Banco de Germoplasma de Coffea spp, através de técnicas de criopreservação, estudos vêm sendo desenvolvidos na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF. O protocolo de conservação consta da desidratação parcial das sementes, até cerca de 20% de água, embalagem em sacos trifoliados de papel-alumínio-polietileno, selados hermeticamente e imersão direta no nitrogênio líquido. Após a criopreservação as sementes são descongeladas rapidamente em banho de água a 40°C, sob agitação constante. Os resultados obtidos até o momento, com cerca de 30 acessos de diferentes cultivares de Coffea arabica são bastante promissores, indicando a sobrevivência das sementes mesmo após períodos de dois anos de congelamento no nitrogênio líquido. A partir desses resultados será implantada uma core collection, ou uma pequena coleção com os principais acessos da espécie, constituindo-se o Banco de Germoplasma de café em criopreservação, experiência inédita no Brasil.Item Estratégias para o aumento da variabilidade genética de Coffea no Brasil(2001) Eira, Mírian T. S.; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; França-Dantas, Mário Sóter; Reis, Raimunda B.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs recursos genéticos de Coffea são conservados em coleções a campo, devido ao comportamento intermediário das sementes no armazenamento. A maior coleção brasileira é o Banco Ativo de Germoplasma de café do Instituto Agronômico de Campinas - IAC, que possui cerca de 20 das 100 espécies do gênero Coffea já descritas, além de uma grande coleção de C. arabica. O Banco Ativo do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural - INCAPER tem cerca de 194 materiais genéticos do grupo Conilon ou Kouilou de C. canephora. Outras coleções de café encontram-se na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG e no Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR. A conservação e ampliação dessas coleções representam um esforço contínuo, e a introdução de novos materiais, uma prioridade. Coletas de materiais silvestres nas regiões de origem e diversidade do gênero estão sendo planejadas sob a coordenação do Internacional Plant Genetic Resources Institute - IPGRI. A introdução de acessos de café conservados em coleções no exterior é, no momento, a forma mais viável de aumentar a variabilidade genética de Coffea no Brasil e vem sendo planejada a partir de estudos dos materiais conservados em cada uma das coleções.Item Conservação de sementes de Coffea arabica L. em bancos de germoplasma(2001) Eira, Mírian T. S.; Reis, Raimunda B.; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA conservação de sementes de café por longos períodos é dificultada pelo comportamento intermediário no armazenamento. No entanto, estudos recentes relatam que, a partir da combinação de um grau crítico de umidade das sementes para cada temperatura de armazenamento, pode-se prolongar o período de conservação. Neste estudo, sementes de Coffea arabica das cultivares Mundo Novo IAC 388-17, Catuaí Vermelho IAC 99 e IAPAR 59 foram armazenadas em câmaras a +5°C e –20°C e em nitrogênio líquido (-196°C) por 90 dias. A viabilidade das sementes das cultivares Mundo Novo e Catuaí Vermelho foi mantida durante o período de testes em todos os ambientes, enquanto para sementes de IAPAR 59 já foi observada perda significativa de viabilidade sob temperaturas de -20°C e -196°C. Os resultados são promissores para a definição do protocolo de conservação das sementes em Bancos de Germoplasma.Item Conservação de sementes de Coffea spp. em coleções de germoplasma ex situ(2000) Eira, Mírian T. S.; Walters, Christina; Caldas, Linda S.; Reis, Raimunda B.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café é considerado um dos mais importantes produtos agrícolas no mercado internacional e muitos países estão envolvidos na sua produção, consumo e comercialização. O Brasil é o principal produtor de café a nível mundial desde os anos 1800 (Medina Filho et al., 1984; Fazuoli, 1986). Tradicionalmente, as espécies de café vem sendo conservadas ex situ como plantas vivas mantidas em coleções de germoplasma a campo, já que as sementes de Coffea não sobrevivem por longos períodos sob as condições convencionais recomendadas para Bancos de Germoplasma (grau de umidade de 5±2% e –18°C) (Ellis et al., 1990, 1991; Hong & Ellis, 1992, 1995; Dussert et al., 1997, 1998; Eira et al., 1999). Tais coleções apresentam problemas como erosão genética das espécies e variedades devido a pouca adaptação às condições ambientais desses locais, pragas e doenças, além de envolverem um grande custo financeiro e de mão de obra. Assim, o desenvolvimento de técnicas alternativas de conservação a longo prazo dos recursos genéticos de Coffea spp. vem a ser uma importante prioridade. Estudos recentes mostraram que as sementes de diversas espécies de Coffea apresentam diferenças de tolerância à desidratação e a baixa temperatura (Dussert et al., 1998; Eira et al., 1999) e devem ser estudadas separadamente para o estabelecimento do protocolo de conservação. Fatores como a procedência das espécies, grau de maturidade e fatores genéticos podem ainda estar relacionados com tal comportamento e devem ser melhor estudados. O efeito do grau de umidade e da temperatura na sobrevivência de sementes de Coffea spp. foi estudado visando caracterizar o comportamento das sementes no armazenamento. Não foram observadas diferenças de tolerância à desidratação e à baixa temperatura entre as cultivares de C. arabica. No entanto, o grau de tolerância à desidratação variou muito entre as espécies de Coffea. C. racemosa foi a espécie mais tolerante, contrastando com C. liberica, a mais sensível. As diferenças dentro do gênero Coffea podem ser atribuídas tanto a relações filogenéticas quanto ao habitat de origem da espécie e/ou duração do período de maturação. Observou-se, por exemplo, que espécies agrupadas em uma mesma subseção dentro do gênero Coffea apresentavam grau semelhante de tolerância à desidratação, embora a classificação das espécies não tenha sido baseada em características fisiológicas das sementes. Espécies provenientes de regiões mais secas, como C. racemosa, C. arabica, C. canephora e C. congensis apresentaram grau de tolerância à desidratação mais elevado que sementes de C. liberica ou C. dewevrei, naturais de regiões mais úmidas. Quanto ao período de maturação das sementes, em C. racemosa, a espécie mais tolerante à desidratação, é de apenas 90 dias, enquanto em C. liberica, a espécie menos tolerante, a maturidade só é atingida depois de 360 dias.