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    Resistance to bacterial halo blight in Arabica coffee lines derivative from the genotype C1195-5-6-2 under natural infection conditions
    (Crop Breeding and Applied Biotechnology, 2018) Andreazi, Elder; Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Shigueoka, Luciana Harumi; Santos, Willian Gabriel dos; Pereira, Carlos Theodoro Motta
    The aim of this study was to identify resistance to bacterial halo blight in Arabica coffee lines carrying Coffea racemosa genes. Eighteen Arabica coffee lines derivative from the genotype C1195-5-6-2, and the cultivars IAPAR 59 and IPR 99 were evaluated for resistance to bacterial halo blight in two trials carried out in field conditions, in Londrina, PR, Brazil. The cultivars Mundo Novo IAC 376-4 and Catuaí Vermelho IAC 81 were included as susceptible controls. Ten lines and the cultivar IAPAR 59 showed resistance to bacterial halo blight. The cultivar IPR 99 presented intermediate reaction, and the controls were very susceptible. This is the first study to show that lines derivative from the genotype C1195-5-6-2, which has C. racemosa genes, could be a source of resistance to bacterial halo blight in coffee breeding programs.
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    Assisted selection using molecular markers linked to rust resistance SH3 gene in Coffea arabica
    (Crop Breeding and Applied Biotechnology, 2023-10-25) Silva, Angelita Garbossi; Ariyoshi, Caroline; Shigueoka, Luciana Harumi; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Sera, Gustavo Hiroshi
    The aim of this work was to validate markers linked to the SH3 gene of coffee leaf rust (CLR) resistance and use them in assisted selection. Initially, we validated the markers in genotypes already known to carry SH3. Next, we performed phenotype and genotype evaluation for resistance to CLR in coffee plants growing under field conditions. We used Arabica coffee progenies derived from BA-10, which carries the SH3 gene due to introgression of C. liberica. Three SCAR markers (SP-M16-SH3, BA-48-21O-f, and BA-124-12K-f) and one SSR marker (Sat244) linked to SH3 gene were used to amplify the coffee plants’ DNA. Our assessments of markers validation in resistant genotypes, SP-M16-SH3 and BA-124-12K-f, were efficient to identify the SH3 gene. These two markers were used to evaluate the progenies derived from BA-10 and were significantly linked to the phenotype evaluations. The SP-M16-SH3 marker was more efficient, with the advantage of being codominant.
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    Catálogo de cultivares de café arábica
    (Embrapa Café, 2022-08) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Bartelega, Lucas; Sera, Gustavo Hiroshi; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque de; Santinato, Felipe; Hotz, Aline Lenzi
    Esta publicação tem por objetivo disponibilizar e sistematizar, de forma sucinta, as principais características agronômicas e tecnológicas de cultivares de café arábica, a fim de auxiliar os produtores dos Cafés do Brasil na escolha do material genético que melhor atenda às suas necessidades técnicas e econômicas. São destacadas as principais características de 90 cultivares de Coffea arabica, as quais foram fruto do trabalho colaborativo de programas de pesquisa de instituições fundadoras e parceiras do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, rede integrada de pesquisa constituída em 1997, formada por mais de 40 instituições de ensino, pesquisa e extensão rural, coordenada pela Embrapa Café.
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    IPR 106: new Arabica coffee cultivar, resistant to some Meloidogyne paranaensis and M. incognita nematode populations of Paraná
    (Crop Breeding and Applied Biotechnology, 2020) Sera, Gustavo Hiroshi; Machado, Andressa Cristina Zamboni; Ito, Dhalton Shiguer; Shigueoka, Luciana Harumi; Silva, Santino Aleandro da; Sera, Tumoru
    Cultivar IPR 106 resulted from a spontaneous hybridization between “Icatu IAC 925” and an unknow dwarf plant. It is a dwarf cultivar with high rusticity, late ripening cycle, large grains, excellent cup quality and resistance to some populations of the nematodes Meloidogyne paranaensis and M. incognita found in the state of Paraná.
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    Seleção assistida por marcadores associados ao gene SH3 de resistência à ferrugem alaranjada em genótipos de café arábica derivados da série BA
    (Embrapa Café, 2019-10) Silva, Angelita Garbossi da; Ariyoshi, Caroline; Shigueoka, Luciana Harumi; Carducci, Fernando C.; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Bortolato, Kawana Silva; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA) é a principal doença do café e causadora de grandes perdas na produtividade e rentabilidade do cafeicultor. Uma das medidas de controle é o uso de cultivares resistentes, porém essas podem perder a resistência devido ao surgimento de novas raças fisiológicas, que até o momento somam mais de 50 raças identificadas no mundo. Cafeeiros arábicos da série BA possuem introgressão da espécie Coffea liberica e possuem características favoráveis como alta resistência à ferrugem devido à presença do gene S H 3, que possui grande potencial no desenvolvimento de cultivares com resistência durável. Alguns estudos já identificaram marcadores moleculares associados ao S H 3, porém é necessário validar esses marcadores nos programas de melhoramento. Assim, o objetivo desse estudo foi validar marcadores associados ao S H 3 e utilizar esses na seleção assistida em genótipos resultantes do cruzamento de C. arábica e cafeeiros derivados da série BA. Foram efetuadas duas validações, sendo a primeira sem avaliação da severidade da FA em campo e utilizando genótipos já conhecidos na literatura como sendo portadores do SH3, e a segunda com avaliação da FA em campo e utilizando genótipos derivados de cafeeiros da série BA. Na primeira validação foram utilizados genótipos portadores do S H 3 denominados CIFC H153/2 (SH1,3,5), CIFC H151/1 (SH3,4,5), CIFC H147/1 (SH2,3,4,5) e CIFC 33/1-S 288-23 (SH3,5). Também foram utilizadas as cultivares de café arábica IPR 100 (suscetível) e IPR 105 (resistente), ambas derivadas do cruzamento Catuaí x (Catuaí x BA-10). Como controles suscetíveis foram utilizados as cultivares Catuaí Vermelho IAC 99 e Mundo Novo IAC 376-4. O DNA dessas plantas foi amplificado usando quatro marcadores SCAR (SP-M8-SH3, SP-M16-SH3, BA-48-21O-f e BA-124-12K-f), que correspondem a marcadores ligados ao gene SH3. Nessa primeira validação foi possível validar os marcadores SP- M16-SH3 e BA-124-12K-f A segunda validação foi realizada com esses dois marcadores validados e em 26 plantas derivadas de cafeeiros da série BA, as quais estão em diferentes gerações de autofecundação. A avaliação da FA em campo foi em condições de infecção natural com as raças presentes no local, utilizando uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 as plantas mais resistentes e 5 as mais suscetíveis. O DNA genômico das 26 plantas, foi extraído a partir de folhas pelo método CTAB e, posteriormente o DNA foi amplificado. A análise de correlação mostrou associação positiva e significativa da avaliação fenotípica e os marcadores SP-M16-SH3 e BA-124-12K-f, e entre esses dois marcadores. Estes marcadores apresentam potencial para serem usados em programas de melhoramento visando identificar genótipos contendo genes de resistência à ferrugem.
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    Linhagens de café arábica derivadas da série BA com resistência à ferrugem alaranjada
    (Embrapa Café, 2019-10) Souza, Lorena Santos Naves de; Silva, Angelita Garbossi da; Shigueoka, Luciana Harumi; Carducci, Fernando Cesar; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Bortolatto, Kawana Silva; Costa, Cintia Oliveira; Sera, Gustavo Hiroshi
    A doença ferrugem alaranjada (Hemileia vastatrix) é a principal doença do café. Cafeeiros arábicos da série BA possuem introgressão da espécie Coffea liberica e possuem características favoráveis como alta resistência à ferrugem devido à presença do gene S H 3, tolerância à seca e resistência ao nematoides. O IAPAR possui linhagens derivadas da série BA em diferentes gerações de autofecundação, as quais ainda não foram caracterizadas agronomicamente. Portanto, o objetivo desse estudo foi selecionar linhagens derivadas da série BA com resistência a ferrugem e caracteres agronômicos desejáveis. O experimento em campo foi instalado em outubro de 2016 no IAPAR em Londrina, PR. O delineamento experimental utilizado foi em DBC com três repetições e 10 plantas por parcela, no espaçamento 2,75 x 0,60m. Foram avaliadas 27 linhagens derivadas de cafeeiros BA-10 e BA-21. Essas linhagens estão em diferentes gerações de autofecundação e foram originadas do cruzamento de BA-10 e BA-21 com diferentes cultivares como Catuaí, Mundo Novo, Acaiá e Geisha. IPR 107 foi o padrão altamente resistente à ferrugem, enquanto que IPR 100 e Catuaí foram os padrões suscetíveis. As três cultivares foram utilizadas como padrões comparativos de produtividade e índices de desenvolvimento vegetativo (IDV) e de nutrição foliar (INF). Em março de 2019, foram avaliadas as variáveis: produtividade (sacas beneficiadas/ha), IDV, INF e resistência à ferrugem alaranjada (FA). Para IDV foi utilizada uma escala de notas de 1 a 10, sendo 1 para plantas raquíticas com troncos e ramos finos e baixa intensidade de ramificações plagiotrópicas e 10 para plantas grandes com troncos e ramos grossos e alta intensidade de ramificações plagiotrópicas. O INF foi avaliado por meio de uma escala de 1 a 10, onde 1 foram plantas com folhas amarelas e 10 para plantas com folhas verde escuras com aspecto brilhante. Para FA foi utilizada uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 as plantas mais resistentes e 5 para as mais suscetíveis. Na análise estatística das variáveis, foi aplicado o teste de médias Tukey a 5%. Das 27 linhagens, foram identificadas 24 altamente resistentes à ferrugem que não diferiram de IPR 107, além de diferirem dos controles suscetíveis, indicando que podem ter o gene S H 3 originado dos cafeeiros da série BA.
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    Resistência simultânea à ferrugem alaranjada e mancha aureolada em linhagens de café arábica
    (Embrapa Café, 2019-10) Mariucci Junior, Valdir; Fedato Junior, Marco Aurélio Cardoso; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Silva, Angelita Garbossi da; Costa, Cintia Oliveira; Souza, Lorena Santos Naves de; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA), causada pelo fungo Hemileia vastatrix, e a mancha aureolada (MA), causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, são importantes doenças do cafeeiro. A única cultivar de café arábica identificada com alta resistência à MA é a IPR 102, que possui moderada resistência (MR) à FA. Ainda não foram identificadas cultivares de café com alta resistência (AR) à FA e AR à MA. O IAPAR possui várias linhagens derivadas de (Etiópia x Catuaí) x IAPAR 59, as quais ainda não foram avaliadas para resistência à FA e à MA. O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens F 5 com potencial produtivo e resistência simultânea à FA e à MA. O experimento foi instalado a campo em novembro de 2014 no IAPAR, em Londrina, PR, com espaçamento de plantio de 2,50m x 0,50m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de 10 plantas. Foram avaliadas 16 linhagens F 5 de (Etiópia E061 x Catuaí Vermelho IAC-46) x IAPAR 59, além das cultivares IPR 103, IPR 107, IAPAR 59 e Catuaí Vermelho IAC-99, utilizadas como padrões para comparação de produtividade. Os controles AR à FA foram IPR 107 e IAPAR 59 e para o suscetível (S), utilizou-se Catuaí. Como controle MR para MA foi utilizado IAPAR 59 e como S o Catuaí. Em maio dos anos 2017 e 2018 foram avaliadas as variáveis produtividade (sacas beneficiadas/ha) e severidade da FA. Em janeiro de 2016 foi avaliada a variável severidade da MA. Para FA e MA, foi utilizada uma escala de 1 a 5, sendo 1 para plantas mais resistentes e 5 para plantas mais suscetíveis. Os dados foram analisados pelo teste de agrupamento de médias Scott-Knott a 5%. Os controles IAPAR 59 e IPR 107 foram AR à FA, enquanto que IPR 103 apresentou resistência intermediária e Catuaí foi S. Sobre a resistência à MA, o IAPAR 59 foi resistente, enquanto que, IPR 103 e IPR 107 apresentaram resistência intermediária e Catuaí foi S. Todas linhagens, com exceção da n o 5, foram AR à FA e MA, sendo que a fonte de resistência à FA foi IAPAR 59 e para resistência à MA foram IAPAR 59 e Etiópia E061. Das 16 linhagens, 11 foram simultaneamente resistentes às duas doenças e não diferiram estatisticamente para produtividade, quando comparado com as cultivares IAPAR 59, IPR 107 e IPR 103, e foram mais produtivas do que o controle Catuaí. Essa última é a cultivar mais plantada no Brasil e é S para FA e MA. As 11 linhagens serão avançadas para geração F6 e possuem grande potencial de se tornarem novas cultivares com alta produtividade e resistência simultânea às duas doenças.
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    Resistência à ferrugem alaranjada em linhagens de café arábica com introgressão de acesso da etiópia silvestre
    (Embrapa Café, 2019-10) Bortolato, Kawana Silva; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Fedato Junior, Marco Aurélio Cardoso; Silva, Angelita Garbossi da; Carducci, Fernando Cesar; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Mariucci Junior, Valdir; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA), causada pelo fungo Hemileia vastatrix, e a mancha aureolada (MA), causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, são importantes doenças do cafeeiro. A única cultivar de café arábica identificada com alta resistência à MA é a IPR 102. O IAPAR possui várias linhagens derivadas de (Etiópia x Catuaí) x IAPAR 59 selecionadas para resistência à MA, as quais ainda não foram avaliadas para resistência à FA. O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens F6 com potencial produtivo e resistência à FA. O experimento foi instalado a campo em outubro de 2016 no IAPAR, em Londrina, PR, com espaçamento de plantio de 2,75m x 0,60m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de sete plantas. Foram avaliadas 16 linhagens F6 de (Etiópia E061 x Catuaí Vermelho IAC-46) x IAPAR 59, além das cultivares IPR 102, IPR 107 e Catuaí Vermelho IAC-99, utilizadas como padrões para comparação de produtividade. IPR 107 foi o controle altamente resistente à FA e Catuaí o suscetível. A avaliação foi realizada em março de 2019 e as variáveis analisadas foram: produtividade (sacas beneficiadas/ha), índice de desenvolvimento vegetativo (IDV), índice de nutrição foliar (INF) e severidade da FA. Para o IDV, foi utilizada uma escala de 1 a 10, onde 1 era atribuído a plantas com menor vigor e 10 a plantas mais vigorosas. Na avaliação do INF, foi utilizada escala de 1 a 10, sendo 1 para plantas com folhas de coloração amarelada e 10 para plantas com folhas verde escuras. O IDV e o INF auxiliam na estimativa de produção da próxima safra. Para severidade da FA, foi utilizada uma escala de 1 a 5, sendo 1 para plantas mais resistentes e 5 para plantas mais suscetíveis. Os dados foram analisados pelo teste de médias Tukey a 5%. No geral, todas linhagens não diferiram das cultivares padrões para produtividade, IDV e INF, indicando que possuem grande potencial produtivo. A linhagem n° 7 foi a mais produtiva, pois foi a única que diferiu da linhagem menos produtiva, porém apresentou o menor IDV e INF, podendo ter relação com sua maior produtividade e indicando uma possível queda na produtividade do próximo ano. Foram identificadas 14 linhagens altamente resistentes à FA, as quais não diferiram do controle resistente e diferiram do controle suscetível. Será necessário avaliar pelo menos mais um ano de avaliação da produtividade, IDV e INF para definir quais são as melhores linhagens que serão avançadas para próxima geração de autofecundação.
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    Trocas gasosas em cultivares e genótipos de café arábica com genes de Coffea racemosa, C. liberica e C. canephora submetidos a temperatura alta
    (Embrapa Café, 2019-10) Nagashima, Getúlio Takashi; Oliveira, Carolina Maria Gaspar de; Sera, Gustavo Hiroshi; Bagatin, André Kikuchi; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Carducci, Fernando
    A iminência no aumento da temperatura global faz-se necessária pesquisas que avaliam o comportamento de diversas culturas sob alta temperatura. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar as trocas gasosas de genótipos de café submetidos a alta temperatura. Realizou-se o experimento em condições de casa de vegetação, utilizando vasos (tubos) com 300 mm de diâmetro e um metro de profundidade, utilizando-se cinco genótipos de café previamente selecionados pela área de melhoramento do IAPAR, sendo: ‘Catuaí Vermelho IAC 81’, Coffea racemosa, H0104-11-1, ‘IPR 100’ e ‘IPR 103’. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Os efeitos de altas temperaturas no aparato fotossintético foram mensurados através da fotossíntese, transpiração, eficiência do uso de água e condutância estomática em plantas submetidas a temperatura de 40 °C, e comparadas com aquelas em condição ambiental. Também foram determinadas o efeito em plantas, de temperatura alta por um período de dez minutos também comparados com os do ambiente, empregando três repetições. A análise de variância foi em esquema fatorial (genótipos x temperatura e genótipos x tempo de exposição), e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. As trocas gasosas entre os genótipos não apresentam diferenças significativas na fotossíntese líquida e na condutância estomática, com redução dos valores quando as folhas estão condicionadas a temperatura de 40 °C. No quesito transpiração, houve efeito dos genótipos e não na comparação de diferentes temperaturas. Os resultados obtidos com diferentes tempos de exposição apresentaram o não efeito dos genótipos na fotossíntese líquida, no entanto houve diferenças estatísticas em relação ao tempo de exposição. Houve influência dos genótipos na condutância estomática e na transpiração, mas sem efeito nos tempos expostos a temperatura alta. A menor redução na taxa de trocas gasosas foi verificada para o genótipo Aramosa F4, seguida da cultivar IPR 103.
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    Associação de Pseudomonas syringae pv. garcae com algumas características agronômicas em cafeeiros F2 segregantes para o gene erecta
    (Editora UFLA, 2004-09) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Altéia, Marcos Zorzenom; Androcioli Filho, Armando; Azevedo, José Alves de; Petek, Marcos Rafael; Ito, Dhalton Shiguer
    A bacteriose causada pela Pseudomonas syringae pv. garcae provoca grandes prejuízos em algumas regiões da cafei- cultura brasileira, como Paraná, São Paulo e Minas Gerais, principalmente em lavouras novas, podadas e expostas ao vento. Com este trabalho, objetivou-se estudar nas plantas F 2 do cruzamento entre os genótipos IAPAR-59 e Catuaí Erecta a associação entre as características vigor vegetativo e ângulos de inserção das ramificações plagiotrópicas sobre a intensidade de ocorrência da bacteriose. Avaliaram-se, em outubro de 2001, 316 plantas F 2 plantadas no IAPAR de Londrina em outubro de 1998. A escala de notas de avaliação da incidência de bacteriose adotada foi de 1 a 5, sendo 1 = plantas sem lesão e 5 = plantas com muitas lesões. As notas de vigor vegetativo adotadas foram de 1 a 5, sendo 1 para folhas de coloração verde-claras e 5 para folhas verde- escuras. Para a inserção dos ramos plagiotrópicos sobre os ortotrópicos, as notas variaram de 1 a 3, sendo 1 = normal (45 a 70o), 2 = semi-ereta (25 a 40o) e 3 = ereta (5 a 20o). Estimou-se o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a associação entre as características vigor vegetativo e do ângulo de inserção das ramificações plagiotrópicas com a intensidade de ocorrência da bacteriose nos cafeeiros. A correlação estimada entre a intensidade da bacteriose com o ângulo de inserção dos ramos plagiotrópicos foi de r = + 0,2087**. Não houve correlação significativa entre a bacteriose e o vigor vegetativo. Assim, plantas com ramificação plagiotrópica ereta são predispostas a uma maior incidência de bacteriose.