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    Teores de macronutrientes no sistema radicular do cafeeiro sob interferência de plantas daninhas
    (2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Terra, Agmar Antônio; Silva, Antônio Alberto da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas no teor de macronutrientes em raízes de plantas de café. Aos 30 dias após o transplantio das mudas, para vasos contendo 12 L de uma mistura de solo e matéria orgânica, fez-se o transplantio e, ou, o semeio das espécies daninhas nesses vasos, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso). Os períodos de convivência, desde o transplantio ou a emergência das plantas daninhas, até a colheita das plantas foram de 77 dias -Bidens pilosa, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. O teor de N nas raízes do cafeeiro reduziu-se drasticamente com o aumento da densidade de plantas daninhas. Considerando-se todas as espécies, essa redução variou de 45% a 62% nas densidades de 1 a 5 plantas por vaso, respectivamente. As espécies que menos reduziram os teores de N foram B. pilosa e R. brasiliensis. Os níveis de P reduziram-se em média 30%, independente da densidade (1 a 5 plantas por vaso). As maiores reduções do teor de P foram causadas por L. sibiricus, N. physaloides e S. rhombifolia. Ocorreram reduções médias de 51% nos teores de K, independente da densidade, sendo que a maior (76%) e a menor (35%) redução, foram provocadas pela interferência de L. sibiricus e R. brasiliensis, respectivamente.À exceção de R. brasiliensis e de C. diffusa, que não influenciaram o teor de Ca, as demais espécies causaram reduções de 36 a 56%, à medida que a densidade aumentou de 1 para 5 plantas por vaso. À exceção de C. diffusa, que não afetou a teor de Mg, e de L. sibiricus, que reduziu o teor desse nutriente em até 75% (na maior densidade), as demais espécies causaram reduções médias de 40%. Independente da densidade, as plantas daninhas causaram reduções médias do teor de S de aproximadamente 30%, à exceção de L. sibiricus, cuja redução foi de até 65%. O grau de interferência, em relação aos teores de macronutrientes nas raízes do cafeeiro, foi mais afetado pela espécie do que pela densidade de plantas daninhas.
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    Efeito do 2,4-D na produtividade do cafeeiro
    (2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Terra, Agmar Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O 2,4-D é um dos herbicidas mais utilizados na cafeicultura para o controle de plantas daninhas. Contudo, ele pode intoxicar a lavoura seja por deriva ou por absorção radicular, uma vez que é muito móvel e pouco adsorvido ao solo. Admitindo-se a hipótese de que o 2,4-D possa causar quedas de frutos em estágio inicial de crescimento "chumbinho", o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desse herbicida na produtividade do cafeeiro. O herbicida foi aplicado em duas épocas, durante o florescimento do cafezal, nas doses de 0, 335, 670 e 1005 g ha -1, em jato dirigido lateralmente à saia do cafeeiro, não se evitando deriva, num delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A lavoura (Coffea arabica L.) estava em plena produção (quarta safra), no espaçamento de 3 x 1 m, em solo com 53% de argila, 3,39 dag kg -1 de matéria orgânica, pH igual a 5,2, CTC efetiva e potencial igual a, respectivamente, 2,82 e 5,28 cmolc dm -3. A toxidez do herbicida às plantas de café e a produtividade da cultura foram avaliadas. Apesar da pequena injúria (inferior a 20%) apenas à saia das plantas de café (devido à deriva), não houve efeito significativo das doses de até 1005 g ha -1 de 2,4-D na produção de frutos por planta. Acredita-se que o 2,4-D tenha sido adsorvido ao solo e degrado rapidamente pelos microrganismos, não chegando a ser absorvido pelas raízes do café. Concluiu-se, então, que o 2,4-D não afetou a produtividade da lavoura.
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    Pontencial competitivo de duas espécies de trapoerabas infestantes de lavouras de café
    (2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Terra, Agmar Antônio; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho, conduzido em casa de vegetação, teve como objetivo avaliar o potencial competitivo de Commelina diffusa e C. benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas espécies foram transplantados em vasos que continham 12 L de substrato. Após o crescimento das plantas por 120 dias, foram determinados suas características fisiológicas, fitotécnicas, nutricionais e morfológicas, em dois vasos representativos de cada espécie. As produções de biomassas frescas e secas da parte aérea e do sistema radicular, os teores de água nessas partes, o volume de raízes, a transpiração, a condutância estomática e a fotossíntese das duas espécies foram semelhantes. Enquanto C. benghalensis apresentou ramos mais curtos e tenros e sistema radicular com poucas raízes longas e grossas, porém com ampla rede de raízes secundárias mais finas e sensíveis, C. diffusa apresentou ramos longos e mais resistentes e sistema radicular também mais resistente, com grande número de raízes longas e grossas e com menor número de raízes secundárias. As espécies de trapoeraba apresentaram teores semelhantes de N, P, K tanto na parte aérea como nas raízes. Os teores de Ca na parte aérea e no sistema radicular de C. benghalensis foram, respectivamente, 41,7 e 55,5% superiores aos de C. diffusa, enquanto os de S foram, respectivamente, 48,3 e 32,7% inferiores. Os teores de Ca e Mg mais elevados no sistema radicular de C. benghalensis podem estar refletindo a composição das estruturas reprodutivas subterrâneas, presentes apenas nessa espécies de Commelina. C. diffusa mostrou-se morfologicamente mais agressiva que C. benghalensis.
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    Eficiência de glyphosate no controle de Commelina benghalensis e C. diffusa
    (2001) Santos, Izabel Cristina dos; Silva, Antônio Alberto da; Ferreira, Francisco Affonso; Miranda, Glauco Vieira; Pinheiro, Rui A. N.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de verificar o efeito de doses crescentes de glyphosate (0, 720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g ha -1 ) no controle de Commelina benghalensis e Commelina diffusa no período de florescimento, instalou-se um experimento no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As plantas foram cultivadas em caixas, a céu aberto. A eficácia dos tratamentos foi avaliada em cinco épocas (25, 46, 63 e 88 DAT - dias após tratamento), por meio da porcentagem de controle em relação à testemunha. Nas condições do experimento, glyphosate proporcionou controle excelente ( > 91% ) de C. benghalensis a partir de 720 g ha -1 , aos 25 DAT. Controle excelente de C. diffusa por mais de 60 dias só foi obtido a partir de 2.880 g ha -1 de glyphosate.