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    Desenvolvimento de uma recolhedora autopropelida para colheita de café em áreas de montanha terraceadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-10) Souza, Felipe Gustavo de; Teixeira, Mauri Martins; Cecon, Paulo Roberto; Furtado Júnior, Marconi Ribeiro; Villibor, Geice Paula
    Nas inúmeras etapas de produção da cultura de café de montanha, a colheita dos frutos de café é a mais trabalhosa, uma vez que a mesma é realizada, muitas vezes, de forma manual ou semimecanizada. Esse fato gera alguns problemas, pois atualmente existe grande escassez de trabalhadores nas lavouras, isso pode levar a tempos de colheita mais longos, elevando o custo de produção, diminuindo a qualidade dos frutos, reduzindo o preço do produto, e consequentemente, diminuindo o lucro da atividade. Objetivou-se com este trabalho o desenvolvimento de uma recolhedora autopropelida para a etapa da colheita de café em áreas de montanha terraceada. Elaborou-se o projeto informacional, conceitual, preliminar e detalhado da recolhedora. Desenhou-se um modelo virtual do protótipo, com o objetivo de facilitar e guiar a construção do mesmo e, suas correções. Fabricou-se um protótipo da recolhedora autopropelida e avaliou-se suas dimensões e peso. Realizou-se ensaios de desempenho na barra de tração, sendo avaliados a patinagem, consumo horário de combustível, consumo específico de combustível e eficiência na barra de tração. Os ensaios referentes às perdas no recolhimento e capacidade operacional foram realizados em fazenda de café de montanha terraceada, localizada no município de Coimbra, MG. Além disso foi realizada uma avaliação das emissões de ruído da recolhedora autopropelida. Observou-se que, tanto as soluções encontradas para a recolhedora autopropelida, quanto os componentes projetados são passíveis de construção. O desenvolvimento de um modelo virtual possibilitou observar falhas no projeto e corrigi-las em tempo hábil. O protótipo da recolhedora autopropelida apresentou baixo centro de massa, fazendo com que a inclinação transversal dinâmica máxima fosse de 68,4%. O lastro não afetou os parâmetros de patinagem e consumo horário. Observou-se que não houve correlação entre a inclinação do terreno e as perdas no recolhimento, assim como não houve correlação entre a inclinação do terreno e a capacidade operacional da máquina. O valor médio das perdas no recolhimento foi de 8,4%, sendo que o maior percentual de perdas (11,2%) foi observado na declividade de 30°. A média da capacidade operacional do protótipo foi 0,096 ha h-1, cerca de 8 vezes maior que o valor de 0,012 ha h-1 que foi a capacidade operacional média do trabalho convencional realizado na fazenda. Verificou-se que o nível de ruído, 89 dB (A), exigia que o operador da máquina usasse proteção auditiva durante o trabalho. A recolhedora autopropelida para colheita de café em áreas de montanha terraceada apresentou maior capacidade operacional e um nível de perdas aceitável, fazendo com que, com algumas melhorias construtivas, a mesma seja uma alternativa viável para solucionar os problemas enfrentados no processo de colheita dos frutos de café em áreas de montanha terraceadas. Palavras-chave: Cafeicultura. Recolhimento. Máquinas. Terraceamento.
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    Desenvolvimento de uma plataforma autopropelida para locomoção de colhedora de café em região de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-30) Souza, Felipe Gustavo de; Teixeira, Mauri Martins
    O café é uma importante comoditie do mercado brasileiro, sendo o estado de Minas Gerais, mais precisamente a “região da Zona da Mata”, uma das principais regiões produtoras, cuja topografia é predominantemente montanhosa. Nas diversas etapas de produção da cultura, a que mais exige mão de obra é a colheita do café, já que mesmo empregando a colheita semimecanizada nas lavouras da região de montanha, ainda existe um sério problema quanto a escassez de trabalhadores. Esse fato contribui para o aumento do tempo de colheita fazendo com que os frutos maduros caiam no chão e percam qualidade, levando a uma queda no preço de mercado do produto. Objetivou-se com este trabalho o desenvolvimento de uma plataforma autopropelida para locomoção de colhedora de café em regiões de montanha. Inicialmente foi elaborado um projeto informacional, conceitual, preliminar e detalhado da plataforma. A partir das soluções encontradas nas etapas anteriores desenhou-se, utilizando o software CAD SolidWorks, um modelo virtual da plataforma, com a finalidade de facilitar a construção do protótipo e, suas correções. Com o projeto detalhado em mãos, construiu-se o protótipo da plataforma de colheita e realizou-se a caracterização dimensional e ponderal do mesmo. Foram realizados ensaios de desempenho na barra de tração, avaliando-se o deslizamento dos rodados, consumo horário de combustível, consumo específico de combustível, eficiência na barra de tração e razão de tração do protótipo. Ainda realizou-se a avaliação dos níveis de ruído emitidos pelo protótipo. Observou-se que tanto as soluções encontradas para o protótipo quanto as peças desenhadas em software CAD são passíveis de manufatura, mesmo que em nível de protótipo. O desenvolvimento de um modelo virtual permitiu observar falhas no projeto e corrigi-las. A variável lastro não influenciou nos parâmetros deslizamento dos rodados e consumo horário, sendo que o menor consumo horário de combustível ocorreu na empregando uma velocidade angular de 1,10 rad s -1 (10,5 rpm), lastro de 50 kg e força na barra de tração de 615 N. A maior eficiência na barra de tração ocorreu empregando uma velocidade angular de 3,24 rad s -1 (30,9 rpm), lastro de 50 kg e força na barra de tração de 2340 N e a melhor razão de tração do protótipo ocorreu empregando uma velocidade angular de 1,10 rad s -1 (10,5 rpm), lastro de 50 kg e força na barra de tração de 2340 N. Constatou-se que devido ao nível de ruído (89 dB(A)), o operador da máquina deverá usar protetor auricular.