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    Controle químico da broca-do-café com cyantraniliprole
    (Editora UFLA, 2013-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Pereira, Andreane Bastos
    Hypothenemus hampei é praga da cafeicultura mundial. É considerada a primeira em importância para Coffea canephora e a segunda para C. arabica no Brasil. O método de controle mais eficiente é o químico, e o produto considerado mais eficaz é o endosulfan, de uso permitido no Brasil até julho de 2013. Considerando esse fato, objetivou-se, neste trabalho, conhecer a eficiência do inseticida cyantraniliprole 100 OD, em pulverização no controle da broca, em comparação com o inseticida endosulfan 350 EC. O cyantraniliprole foi aplicado nas doses de 0,75; 1,0; 1,25; 1,5; 1,75; 2,0 e o endosulfan a 1,5 e 2,0 litros p.c. /hectare, ambos com duas aplicações espaçadas de 30 dias na época de “trânsito” da broca. A avaliação da eficiência dos produtos foi feita com a contagem de brocas vivas no interior de frutos broqueados, contidos em um litro de café (cerca de 700 frutos), colhidos ao acaso em cada parcela. Todos os tratamentos diferiram do tratamento testemunha e foram iguais entre si. A testemunha apresentou 35,7% de brocas vivas, enquanto que as doses de 1,75 e 2,0 litros por hectare de cyantraniliprole apresentaram 3,5 e 4,0% de brocas vivas, respectivamente. Os tratamentos com endosulfan a 1,5 e 2,0 litros por hectare, apresentaram 1,0 e 0,8% de brocas vivas, respectivamente, não diferindo estatisticamente do cyantraniliprole. Os resultados permitem concluir que o cyantraniliprole 100 OD é eficiente no controle de H. hampei nas dosagens entre 1,75 e 2,0 litros/ha, em duas pulverizações.
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    Cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiros (Coffea arabica L.) em Minas Gerais
    (Editora UFLA, 2008-07) Souza, Brígida; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Souza, Júlio César de
    As cochonilhas da família Pseudococcidae podem ser encontradas em raízes e ramos dos cafeeiros, ocasionando o definhamento das plantas e danos nos frutos. A correta identificação das espécies é importante para o estabelecimento de programas de controle biológico e outras estratégias de manejo. Objetivou-se com este trabalho estudar e identificar as espécies de cochonilhasfarinhentas que colonizam plantas de café, Coffea arabica L. no Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram efetuadas coletas em municípios das Regiões Sul, Leste, Jequitinhonha e Triângulo. Na parte aérea, foram constatadas Planococcus citri (Risso, 1813) e Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) e, nas raízes, verificou-se a presença de Dysmicoccus texensis (Tinsley, 1900). Apesar de a ocorrência dessas espécies ser esporádica, por vezes podem causar danos, sendo necessária a adoção de medidas de controle. Outras espécies de cochonilhas relatadas para o Brasil não foram encontradas no presente estudo.
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    Controle químico da cochonilha-da-raiz, Dusmicoccus texensis (Tinley, 1900) em cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Editora UFLA, 2007-04-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Ribeiro, Joaquim Afonso; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Silva, Rogério Antônio
    A cochonilha-da-raiz, Dysmicoccus texensis (Tinsley, 1900) (Hemiptera: Pseudococcidae) vive em colônias nas raízes dos cafeeiros (Coffea spp.) no Brasil. Em cafeeiros jovens, destrói o sistema radicular, levando a planta à morte. Plantas adultas suportam o seu ataque, cujas raízes não são danificadas; entretanto, não são conhecidos os prejuízos. Focos de infestação ocorrem em lavouras novas. Apesar de ser referida na literatura desde os anos 40, no século passado, com infestações endêmicas principalmente no estado de São Paulo, o seu controle de modo eficiente só foi definido a partir de 2000, com os inseticidas neonicotinóides imidacloprid e thiamethoxam, sistêmicos e de baixa toxicidade, na formulação de grânulos dispersíveis em água (WG). Objetivou-se com este trabalho testar esses inseticidas, em diversas dosagens no controle da cochonilha-da-raiz, quando aplicados na forma líquida no colo das plantas. A eficiência de controle foi feita comparando-se inseticidas também sistêmicos na formulação granulada (GR), isoladamente ou em mistura com fungicidas sistêmicos já registrados para o controle do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin- Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), da cigarra-do-cafeeiro Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) e da ferrugem Hemileia vastatrix Berk. & Br. Os produtos na forma líquida foram aplicados no colo da planta com pulverizador costal manual dotado de bico dosador e os granulados em sulcos no solo. Pelos resultados obtidos, conclui que os dois inseticidas causam 100% mortalidade da cochonilha-da-raiz, independentemente da idade do cafeeiro, numa única aplicação.
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    Avaliação passado, presente e futuro da influência de condições meteorológicas sobre o bicho-mineiro-do-cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Souza-Pimentel, Giselle Christiane de; Souza, Júlio César de; Silva, Rogério Antônio
    Como acontece com todas as culturas exploradas pelo homem, o cafeeiro também é atacado por pragas, sendo que, algumas como o bicho-mineiro, broca e cigarras podem reduzir a produtividade das lavouras e a qualidade do café produzido, se não monitoradas e controladas. Dentre as pragas principais, o bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a mais importante praga da cafeicultura brasileira, que pode causar prejuízos na produção e no rendimento do café produzido. A ocorrência do bicho-mineiro em maior ou menor infestação pode estar relacionada a diversos fatores, dentre eles os climáticos, principalmente temperatura, umidade e precipitação. O diagnóstico rápido e preciso e o alerta de risco alto ou baixo no progresso de pragas, podem ser decisivos para um esquema de manejo eficiente e efetivo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi resgatar resultados históricos da ocorrência do bicho-mineiro em importantes áreas cafeeiras do Sul de Minas Gerais, e com base nas relações já estabelecidas entre condições ambientais, ocorrência e intensidade de infestação dessa importante praga e comparação com os dados presentes, contribuir para o aprimoramento das medidas de seu manejo fitossanitário. A mineração dos dados foi realizada na Epamig Sul de Minas, no banco de dados lá existente. De acordo com esse primeiro levantamento observa-se grande influência do clima em relação à ocorrência do bicho-mineiro. Embora essa praga possa ser encontrada o ano todo na lavoura de café, a maior infestação no Sul de Minas ocorre no período seco do ano, com início entre junho e agosto e pico em outubro. Mesmo com estiagens prolongadas em algumas ocasiões, imprevisíveis, como a ocorrida no período de dezembro de 2013 a outubro de 2014, jamais vista, o seu controle químico foi praticamente normal, somente antecipado naquela ocasião. Assim, para as condições do Sul de Minas, o controle do bicho-mineiro pode continuar o mesmo que já é recomendado pela pesquisa e utilizado pelos cafeicultores.
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    Eficiência de thiamethoxam no controle do bicho-mineiro do cafeeiro. I - Influência da modalidade de aplicação
    (Editora UFLA, 2006-07) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Rigitano, René Luis de Oliveira; Ciociola Júnior, Américo Iorio
    O bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a principal praga do cafeeiro (Coffea arabica L.) no Brasil, e a redução da produção de café devida ao seu ataque pode alcançar 70%. Seu controle no período chuvoso, com inseticidas sistêmicos granulados, não tem apresentado uma boa constância de eficiência devido à distribuição irregular das chuvas. Já, a formulação de grânulos dispersíveis em água (WG) permite outras formas de aplicação e é menos dependente da presença de umidade no solo. Para conhecer a eficiência da formulação WG do thiamethoxam, instalou-se um experimento em cultura cafeeira no cerrado mineiro. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: thiamethoxam 250 WG em esguicho ( drench ) no colo do cafeeiro, na água de irrigação por gotejamento e em filete em dois sulcos na projeção da copa; imidacloprid 700 WG em esguicho no colo do cafeeiro e na água de irrigação por gotejamento; aldicarb 150 GR e thiamethoxam 10 GR em dois sulcos na projeção da copa, e uma testemunha sem inseticida. Os tratamentos foram aplicados em fevereiro, e o efeito no controle da praga foi avaliado mensalmente até julho. Alta eficiência foi encontrada onde o thiamethoxam 250 WG foi aplicado em esguicho ou gotejamento, num período de controle em torno de 130 dias. Nesses tratamentos as concentrações de thiamethoxam nas folhas foram maiores do que nas dos outros tratamentos com o inseticida.
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    Eficiência de thiamethoxam no controle do bicho-mineiro do cafeeiro. II - Influência na época de aplicação via irrigação por gotejamento
    (Editora UFLA, 2006-07) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Rigitano, René Luis de Oliveira; Ciociola Júnior, Américo Iorio
    O bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a principal praga do cafeeiro no Brasil, e seus prejuízos podem ultrapassar 70% de redução na produção de café (Coffea arabica L.). Em lavouras irrigadas por gotejamento, o controle do bicho-mineiro com o inseticida neonicotinóide thiamethoxam formulado em grânulos dispersíveis em água (WG) e aplicado na água de irrigação, apresenta-se como uma alternativa ao controle químico convencional. Neste trabalho, investigou-se o efeito da época de aplicação do thiamethoxam via água de irrigação por gotejamento. O experimento consistiu de quatro tratamentos: thiamethoxam 250 WG aplicado via gotejamento em fevereiro (1), março (2), abril (3) e testemunha (4). A porcentagem de folhas minadas foi avaliada mensalmente e a concentração do inseticida nas folhas foi determinada em agosto. Nas três épocas em que foi aplicado, com ou sem infestação, o thiamethoxam 250 WG se apresentou altamente eficiente no controle do bicho-mineiro, num período de proteção de aproximadamente seis meses. As plantas do tratamento testemunha sofreram desfolha drástica como conseqüência do ataque da praga, apresentando uma redução na produção da ordem de 58%.