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    IRRIGAÇÃO E CERTIFICAÇÃO: FATORES DE SOBREVIVÊNCIA DA CAFEICULTURA NA REGIÃO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
    (2011) Perdoná, Marcos José; Suguino, Eduardo; Martins, Adriana Novais; Soratto, Rogério Peres; Embrapa - Café
    A não necessidade de irrigação para o cafeeiro no Estado de São Paulo foi considerada por muito tempo uma vantagem econômica na sua produção. Em regiões climaticamente similares a esta, tem-se obtido expressivo aumento nas produtividades pela adoção da tecnologia de irrigação e diminuído os riscos de perdas ocasionados por alterações climáticas frequentes na cafeicultura como veranicos, com consequente melhora na rentabilidade da atividade. Outra alternativa para melhorar os resultados econômicos nas propriedades é a diferenciação do produto através de sua certificação, possibilitando a obtenção de preços diferentes dos obtidos pelas “commodities”. Este trabalho avaliou a produção de cafeeiros submetidos a sistemas sem e com irrigação e comparou os resultados econômicos na comercialização de cafés certificados e não certificados. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso, com dois tratamentos (com e sem irrigação) e dez repetições, sendo cada parcela composta por cinco plantas. O uso de irrigação promoveu um incremento de 46,4% na média das três primeiras safras do cafeeiro cv. Obatã, no Centro-Oeste de São Paulo e a venda de cafés certificados proporcionou a melhor rentabilidade ao produtor, com pagamento do capital investido e resultado favorável de R$ 14.089,73 ha-1 após a comercialização da terceira safra.