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    Influência do manejo das plantas adventícias na diversidade de ácaros em cafezal orgânico
    (Editora UFLA, 2015-07) Pedro Neto, Marçal; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Zacarias, Mauricio Sergio
    O controle de pragas, plantas adventícias e doenças são importantes entraves para a produção de alimentos em sistema orgânico. Trabalhos demonstram que o manejo correto de plantas adventícias em cafeeiro, diminui o número de insetos com potencial para se tornarem pragas, proporciona aumento de inimigos naturais e, consequentemente, mantém as pragas em níveis baixos, sem causar dano. Dos ácaros-praga, Oligonychus ilicis (McGregor), Brevipalpus phoenicis (Geijskes) e Polyphagotarsonemus latus (Banks) são os que podem causar perdas significativas à cafeicultura. Objetivou-se avaliar o efeito do manejo das plantas adventícias, na diversidade de ácaros em cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivado organicamente. O experimento consistiu em cinco tratamentos e cinco repetições, em delineamento de blocos casualizados. Foram realizados quatro tipos de manejo das plantas adventícias nas entrelinhas, roçada total, roçadas alternadas nas entrelinhas, capina manual total, capina manual alternada nas entrelinhas e testemunha sem manejo. Durante 24 meses, foram coletadas 25 folhas de café em cada repetição, acondicionadas em sacos plásticos e levadas ao laboratório para a extração dos ácaros, pelo método da lavagem. O material resultante foi analisado com microscópio estereoscópico e os ácaros encontrados foram fixados em lâminas para identificação, sempre que possível, em nível de espécie. Em geral, o tipo manejo das plantas daninhas influenciou positivamente no número do ácaro predador Euseius citrifolius Denmark e Muma. Para os predadores Euseius concordis (Chant) e Neoseiulus benjamini (Schica), a ausência de manejo das plantas adventícias foi benéfica. O maior número de ácaros- praga foi observado no tratamento com baixa diversidade de plantas adventícias.
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    Análise estatística das distribuições espaciais do bicho-mineiro do cafeeiro e das vespas predadoras
    (Editora UFLA, 2015-04) Costa, Franciella Marques da; Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos; Zacarias, Mauricio Sergio;
    O cafeeiro está sujeito ao ataque de pragas que podem causar prejuízos significativos ao produtor. A praga que mais preocupa os cafeicultores brasileiros é o bicho-mineiro do cafeeiro (Lepidoptera: Lyonetiidae). Uma maneira de efetuar o controle biológico do bicho-mineiro é através de vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae). Pesquisadores afirmam que, para realizar esse tipo de controle é importante conhecer a distribuição espacial do bicho mineiro e das vespas. Também existem evidências de que a distribuição espacial dessas espécies pode ser influenciada pelas condições climáticas. Objetivou-se, neste trabalho, testar se existe diferença entre as distribuições espaciais de folhas minadas, minas predadas e vespas em diferentes situações climáticas. Os dados utilizados foram obtidos no ano de 2006 em um hectare de plantação de café orgânico, situado no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Para testar a hipótese de igualdade entre duas distribuições espaciais foi aplicado o teste do Syrjala. Os resultados obtidos foram: não houve diferença na distribuição espacial de folhas minadas e de minas predadas entre o período seco e chuvoso, folhas minadas e vespas apresentaram a mesma distribuição espacial, tanto no período seco, quanto no mês de maior infestação da praga; as distribuições de minas predadas e vespas foram diferentes, tanto no período seco, quanto no mês de maior infestação da praga. Observa-se que não houve alteração na distribuição espacial do bicho-mineiro do período chuvoso para o seco. A igualdade na distribuição espacial de folhas minadas e vespas predadoras, sugere que as vespas procuram naturalmente o bicho-mineiro.
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    Análise espaço-temporal do nível de infestação do bicho-mineiro Leucoptera coffeella, (Guérin-Menèville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cafezal orgânico (Coffea arabica L.)
    (Editora UFLA, 2013-07) Scalon, João Domingos; Mateus, Ana Lúcia Souza Silva; Zacarias, Mauricio Sergio
    O bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella, é a praga-chave da cafeicultura no Brasil. Essa praga é importante por causar perdas de até 50% da produção em função da perda da área de fotossíntese em consequência de necroses na superfície da folha. Sabe-se que o entendimento da dinâmica espacial e temporal de insetos é importante no contexto do controle biológico de pragas. Objetivou-se, neste trabalho, utilizar os métodos propostos por Diggle et al. (1995) para analisar as relações espaciais e temporais da intensidade de infestação de bicho-mineiro em um cafezal orgânico em formação. Para a realização desse trabalho coletou-se, mensalmente, entre junho 2005 e março 2007, dez folhas de 35 pontos localizados em uma área de um hectare de um cafezal orgânico (Coffea arábica L.). Caso o número de folhas minadas fosse superior a 30%, considerava-se que o ponto de coleta estava infestado pela praga. Para analisar as relações espaciais e temporais da intensidade de infestação do bicho-mineiro no cafezal, utilizou-se uma adaptação da função K de Ripley. O método conseguiu identificar claramente a ausência de interação espaço-tempo na infestação do bicho-mineiro e um evidente comportamento de conglomerado no tempo. Conclui-se que o local da infestação é independente do mês em que ela ocorreu.
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    Spatial distribution of the coffee-leaf-miner (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842)) in an organic coffee (Coffea arabica L.) field in formation
    (Editora UFLA, 2011-09) Scalon, João Domingos; Alves, Gabriella de Freitas; Avelar, Maria Betania Lopes; Zacarias, Mauricio Sergio
    Coffee production has been one of the economy pillars of many tropical countries. Unfortunately, this crop is susceptible to infestation by the coffee-leaf-miner (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842)) which causes severe damage to coffee plantations with losses that may reach 80% of the total production. In recent years, researchers have been trying to develop practices for minimizing the use of pesticides in the coffee-leaf-miner control. It is well known that the understanding of the spatial distribution of insects may be important in the context of biological control of pests. The aim of this work is to use spatial statistical methods for characterizing the spatial distribution of the coffee-leaf-miner in a plantation of organic coffee (Coffea arabica L.). This work uses the number of mined leaves taken from a grid of 35 sampling locations from one hectare of an organic plantation of coffee in the second year of its implantation during the annual peak population (September 2006) of the coffee-leaf-miner. A geostatistical method (semivariogram) was used to characterize the spatial variability of the coffee-leaf-miner in an organic coffee field in formation. The results showed that the coffee-leaf-miner population was randomly distributed in the field during the annual peak population.
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    Potencial de predação de três espécies de fitoseídeos sobre Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae)
    (Editora UFLA, 2007-07) Franco, Renato André; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Mauricio Sergio; Altoé, Bernardo Falqueto
    Entre os organismos que atacam o cafeeiro (Coffea spp.), destacam-se algumas espécies de ácaros, que podem causar perdas na produção e na qualidade do café. Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), também conhecido como ácaro-vermelho do cafeeiro, é um dos principais ácaros fitófagos dessa cultura. Ácaros pertencentes à família Phytoseiidae são considerados os mais importantes e estudados, entre os ácaros predadores. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de predação de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 e Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) sobre as diversas fases do desenvolvimento de O. ilicis. Para cada espécie de fitoseídeo, foram realizados quatro bioensaios, um para cada fase do desenvolvimento de O. ilicis (ovo, larva, ninfa e adulto). O delineamento experimental de cada bioensaio foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos: testemunha sem predador, larva, ninfa, adultos fêmea e macho (exceto para A. herbicolus) do predador, com dez repetições. Cada unidade experimental constou de uma arena (disco de folha de cafeeiro Mundo Novo , Coffea arabica L.), onde foram colocados 25 O. ilicis, conforme a fase a ser testada, e um ácaro predador de uma das espécies estudada, em experimentos independentes. Após 24 horas, observou-se que a fase de fêmea adulta dos predadores foi a mais eficiente na predação, seguida pelos estágios de ninfa, macho e larva. Adultos de O. ilicis não foram preferidos para predação por todas as fases do desenvolvimento dos ácaros predadores e as larvas foram as mais preferidas.
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    Influência do regime pluviométrico na distribuição de ácaros em cafeeiros conduzidos em sistemas orgânico e convencional
    (Editora UFLA, 2010-01) Pedro Neto, Marçal; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Mauricio Sergio; Silva, Rogério Antônio
    As mudanças climáticas, por meio da elevação de temperatura, estiagem prolongada, chuvas intensas, prejudicam a vida do homem e a produção de alimentos. A precipitação pluvial é um dos fatores naturais mais importantes para a manutenção da vida no planeta e fator indispensável na agricultura, não somente pela água disponível para as plantas, mas também por ser um regulador de organismos-praga nas culturas, por meio do controle mecânico. Os ácaros Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) são importantes pragas da cafeicultura e também são influenciados pelo regime pluvial. Objetivou-se, com a realização deste trabalho, estudar a distribuição dos ácaros predadores (família Phytoseiidae) e fitófagos do cafeeiro (B. phoenicis e O. ilicis), em função da precipitação pluvial, entre os meses de junho 2006 a junho 2008, em dois sistemas de produção de café, orgânico e convencional. Os ensaios foram conduzidos nas fazendas Cachoeira, com produção de café orgânico, e Taquaril, no sistema convencional, localizadas no município de Santo Antônio do Amparo, MG. Mensalmente, foram coletadas folhas no terço médio das plantas de cafeeiro Coffea arabica L., no sistema orgânico e convencional. Os ácaros foram retirados pelo método de lavagem. Concluiu-se que a precipitação pluviométrica influencia as densidades dos ácaros-praga e predadores nos dois sistemas de produção de café, mas com menor intensidade no café produzido no sistema orgânico.
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    DISTRIBUIÇÃO DO ÁCARO-PRAGA OLIGONYCHUS ILICIS (McGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM CAFEEIROS CONDUZIDOS NOS SISTEMAS ORGÂNICO E CONVENCIONAL
    (2009) Neto, Marçal Pedro; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Zacarias, Mauricio Sergio; Mesquita, Daniel Nascimento; Embrapa - Café
    A cafeicultura orgânica ganha espaço entre os produtores tradicionais e com isso há a necessidade de pesquisas no controle de pragas a fim de possibilitar a maximização da produção, uma vez que esse sistema de produção não permite o uso de insumos químicos e sim somente de extratos naturais ou controle biológico. O ácaro- praga Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), causa prejuízos e perdas na produção pelo ataque as folhas, como conseqüência da diminuindo da fotossíntese e queda das mesmas. O objeto do presente trabalho foi conhecer a flutuação da populacional do ácaro-praga O. ilicis em dois sistemas de produção de café, orgânico e convencional. O experimento foi conduzido em Santo Antônio do Amparo, estado de Minas Gerais, Brasil, em duas lavouras de café uma conduzida no sistema orgânico e outra no sistema convencional. Mensalmente, foram coletadas 20 folhas/planta, em um total de 15 plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.) escolhidas ao acaso, sendo dez folhas colhidas de cada lado da planta. Após a coleta, as folhas foram levadas ao laboratório de Acarologia da EPAMIG/EcoCentro, Lavras, Minas Gerais. Os ácaros foram extraídos das folhas pelo método de lavagem e posteriormente montados em lâminas em meio de Hoyer para identificação específica. Indiferente do sistema de produção de café a população do ácaro-praga O. ilicis aumentou nos meses com baixa precipitação. O número de espécimes do ácaro-praga é menor no sistema orgânico comparado ao convencional.
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    Influência de aléias de leguminosas arbóreas na infestação de bicho-mineiro em cafeeiro.
    (2007) Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Embrapa - Café
    O bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin - Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), é talvez a principal praga do cafeeiro (Coffea spp.) na atualidade, principalmente nas regiões de temperaturas mais elevadas e de maior déficit hídrico. Vários estudos indicam que a abundância e diversidade de insetos dentro de um campo podem estar intimamente relacionadas com a natureza da vegetação circundante. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho observar o efeito de espécies de leguminosas arbóreas utilizadas como quebra-ventos (aléias) sobre os aspectos fitossanitários do cafeeiro. As leguminosas utilizadas foram: o Guandu (Cajanus cajan Millsp.), Bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), Leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit) e Acácia (Acacia mangium Willd.), plantadas perpendiculares ao sentido dos ventos predominantes. Os resultados parciais, obtidos em 2003, 2004, 2005 e 2006, mostram que a menor porcentagem de folhas com minas intactas foi observada nos cafeeiros sob Leucena e Guandu e também a menor porcentagem de minas predadas. Os cafeeiros sob Leucena e Guandu apresentaram nível de controle (NC) para o bicho-mineiro (30% de folhas minadas sem sinais de predação) no final de agosto enquanto que aqueles sob Acácia e Bracatinga foram semelhantes à testemunha e apresentaram NC bem mais cedo, no mês de junho.
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    Análise de variabilidade espacial da ocorrência do bicho-mineiro [Leucoptera coffeella, (GUÉR.-MÈNEV., 1942)](LEPIDOPTERA: LYONETIIDAE) em cafezal (Coffea arábica, L.) orgânico em formação.
    (2007) Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos; Avelar, Maria Betania L.; Zacarias, Mauricio Sergio; Embrapa - Café
    Um dos desafios na produção orgânica de café é o controle de pragas sem o uso de pesticidas. Uma das pragas mais prejudiciais é o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), que pode causar severos danos aos cafeeiros, com perdas que podem alcançar 50% da produção total. Compreender a distribuição espacial do bicho-mineiro pode ser importante no contexto do controle biológico da praga. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o relacionamento entre a presença do bicho-mineiro e a localização do cafeeiro (Coffea arabica) em um cultivo orgânico no segundo ano de sua implantação. Foi usado o semivariograma como uma ferramenta para a determinação do grau de dependência espacial do bicho-mineiro. Pelos resultados obtidos, podemos afirmar que a ocorrência do bicho-mineiro apresenta autocorrelação espacial até 30 metros.
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    Efeito da chuva e do manejo das plantas adventícias na incidência de ácaros predadores (Phytoseeidae) em cafeeiro orgânico.
    (2007) Pedro, Marçal; Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Silva, Rogério Antonio; Alcântara, Elifas Nunes de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do manejo das plantas adventícias que nascem entre as linhas de cafeeiro orgânico, as quais podem estar servindo de refúgio para ácaros predadores da família Phytoseiidae. O experimento foi conduzido em Santo Antônio do Amparo, Estado de Minas Gerais, Brasil, com cinco tratamentos e cinco repetições em uma área de 1ha, onde foram realizados diferentes manejos das plantas adventícias: 1 - roçada alternada, 2 - capina (sem mato) em todas entre linhas, 3 - roçada em ambas entre linhas, 4 - capina/mato sem manejo e 5 - mato sem manejo. As coletas das folhas do cafeeiro foram feitas mensalmente, sendo 25 folhas em cada repetição em um total de 125 folhas por tratamento. Após a coleta as folhas foram levadas ao laboratório de Acarologia da Epamig/EcoCentro, Lavras, Minas Gerais. Os ácaros foram extraídos das folhas pelo método de lavagem e posteriormente montados em lâminas em meio de Hoyer para identificação específica. O maior número de ácaros predadores foi encontrado na época de menor precipitação pluvial, independente do método de manejo das plantas adventícias. Foram encontrados 259 ácaros adultos e 73 imaturos. Os ácaros adultos foram identificados como sendo pertencentes as seguintes espécies: Euseius concordis (Chant, 1959), a mais abundante com (58,3%), seguida de Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970 (30,8%), Euseius alatus DeLeon, 1966 (4,3%), Typhlodrompis mangle DeLeon, 1967 (2,4%), Neoseiulus tunus DeLeon, 1967 (DeLeon, 1967) (0,9%), Metaseiulus (Metaseiulus) Chant & McMurtry (0,5%), Phytoseius sp. Ribaga (0,5%) e Galendromus sp. Muma (0,5%).