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    Retorno social aos investimentos em pesquisa na cultura do café
    (Revista de Economia e Sociologia Rural (SOBER), 1978) Fonseca, Maria Aparecida S. da; Araújo, Paulo F. Cidade de; Pedroso, lby Arvatti
    Este trabalho apresenta uma análise econômica dos programas de pesquisa e assistência técnica na cultura de café, realizados no decorrer dos últimos anos, no Estado de São Paulo. Os objetivos específicos deste estudo foram a) estimar os custos de pesquisa e assistência técnica em café; e b) estimar os retornos sociais aos investimentos realizados. A taxa interna de retorno foi calculada a partir da combinação dos gastos realizados em pesquisa e assistência técnica e, também a partir dos gastos realizados somente· em pesquisa. Esta taxa variou entre 17, 1 % e 26,5% para a combinação dos gastos e para várias combinações de estimativas de elasticidades de demanda e de oferta.
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    Coffee market review: developments in Brazil
    (1934-06) The Tea and Coffee Trade Journal
    In the long view, the most important problem that confronts the coffee trade of the United States in How to increase the coffee consumption of this country. This same problem applies as well to many other coffee-consuming countries and it is one that should command the best thought of all that want to see coffee more widely used-this concerning the green coffee interests, the roasters, other distributors and retailers. Not the least interested are the coffee-producing countries themselves.
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    Comércio e financiamento na lavoura de café de São Paulo: no início do século
    (Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 1980) Perosas, Roberto
    Durante o longo período do século passado em que a economia cafeeira se assentava sobre o regime de trabalho escravo, e mesmo nas duas décadas seguintes, ao final da escravidão, nas lavouras de café, o mecanismo de financiamento da produção vinculava-se profundamente à comercialização do produto. Adquiria em tal sistema um papel central a presença do comerciante de café, das praças de Santos e do Rio de Janeiro. E o fazendeiro de café, nessas mesmas circunstâncias, dependia, em grande medida, do "seu" comerciante de Santos ou do Rio.
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    Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil
    (Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 1978) Catani, Afrânio Mendes
    Originalmente apresentada como tese de mestrado na École Pratique des Hautes Études em 1973 sob o título Le café et l'industrie au Brésil, 1880-1930, o trabalho de Sérgio Silva procura enfatizar ''a natureza contraditória das relacões café-indústria, de tal modo que a expansão cafeeira determina, ao mesmo tempo, o nascimento da indústria e os limites da industrialização". O livro é composto de quatro capítulos - 1. Introdução sobre a problemática; 2. Condicões históricas da expansão cafeeira; 3. Economia cafeeira; 4. Origens da indústria - sendo que este comentário atentará, basicamente, para alguns aspectos contidos nos capítulos 3 e 4.
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    Identificação e análise de sistemas de produção na cultura do café, Três Pontas - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1977) Alves, Hélio Andrade; Cunha, Aercio dos Santos
    A utilização pelos agricultores de diferentes sistemas de produção, para cada cultura, é explicada não somente Por fatores ambientais como também por fatores econômicos e sociopsicológicos. Em programas de difusão de tecnologia, todos esses fatores são da maior relevância e, por isso, os sistemas de produção recomendados aos agricultores devem, na medida do possível, ser ajustados a eles. A preocupação da adequação da tecnologia às necessidades do agricultor e da adoção da mesma tornou relevante a identificação de sistemas de produção como fórmula para melhorar a produção e a produtividade dos produtos agrícolas, tornando possível, ao mesmo tempo, a avaliação dos aspectos econômicos. O problema pode ser definido como a necessidade de identificar os sistemas de produção dos agricultores, levando-se em consideração os recursos naturais, os fatores de Produção comprados da indústria e os aspectos ligados aos agricultores e suas famílias. Escolheu-se para esta Pesquisa a identificação dos Sistemas de produção na cultura do café, no município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais. Utilizou-se, no estudo, o método de juízes para a estratificação dos Cafeicultores da amostra, segundo a tecnologia por eles adotada. Paralelamente, foram usados métodos estatísticos (análise de correlação simples, analise fatorial) para se obterem indicadores representativos dos agricultores da amostra. Utilizando-se estes indicadores como elementos de uma função discriminante, foram obtidas três tipologias de Cafeicultores, que foram comparadas com as tipologias obtidas mediante Os critérios dos juízes. À capacidade de discriminação dos indicadores usados na função discriminante foi a seguinte: Uso do credito rural. Contribuiu significativamente para a identificação das tipologias dos cafeicultores. Tamanho da propriedade. Não contribuiu significativamente para a identificação das tipologias de cafeicultores segundo o uso de tecnologias. Produtividade. Foi o Índice mais importante para a identificação das tipologias dos Cafeicultores. Fatores sociopsicológicos. Contribuíram relevantemente para a identificação das tipologias dos Cafeicultores, Idade do café. Não contribuiu significantemente para a identificação das tipologias de Cafeicultores.
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    Fatores controláveis que afetam a renda da empresa: o caso da cafeicultura no município de Nepomuceno- MG
    (Universidade Federal de Lavras, 1977) Rufino, José Luiz dos Santos; Andrade, José Geraldo de
    Os fatores que afetam a renda da empresa agrícola são classificados em dois grupos: os controláveis ou internos e os incontroláveis ou externos. Dado a escassez de informações sobre a influência que estes fatores exercem no desempenho econômico da empresa rural, necessário se faz a geração de conhecimentos que procurem determinar a influência em particular de cada um deles e a maneira de utilizá-los em conjunto. Para a utilização eficaz destes fatores, é primordial que se desenvolvam mecanismos apropriados para seu conhecimento e controle. Dado a existência de dois grupos diversos de fatores, pressupõe-se à existência, também, de dois grupos diferentes de mecanismos. Um primeiro grupo aplicado aos fatores externos, sobre os quais o agricultor individualmente exerce pouca influência, tendo, portanto, que recorrer a associação de classe para faze-lo. Outro conjunto de mecanismos, constituído de recursos administrativos, se faz necessário para, orientar a utilização dos fatores internos, ou seja, daqueles sobre os quais os agricultores tem uma maior margem de influência. Os fatores externos e as associações de classe, embora importantes, não serão objetos deste estudo. O objetivo do presente trabalho é estudar os fatores internos que afetam a renda do agricultor, bem como, a utilização de recursos administrativos, indicando suas interrelações e suas influencias sobre. , o desempenho econômico da empresa rural. Para o estudo destas interrelações, elaborou-se um parâmetro que leva em consideração a qualidade e quantidade dos recursos administrativos utiliza - dos na empresa rural. Propõe-se, então, um índice de administração rural, com a finalidade de verificar a contribuição do uso de recursos administrativos no pro cesso produtivo. Visto a importante contribuição da cafeicultura no processo de desenvolvimento econômico-social brasileiro, escolheu-se esta atividade como objeto de estudo. O município de Nepomuceno, situado na Zona Sul do Estado de Minas Gerais, foi selecionado como área de estudo, graças à destacada importância regional como produtor de café e, dado à grande aceitação de novos plantios pelos cafeicultores locais. Os dados foram coletados por entrevistas diretas com os empresários agrícolas da amostra que se constituiu de 40 cafeicultores, representando 10% da população total de cafeicultores do município estudado, que eram também mutuários do IBC no escritório de Lavras-MG. Os dados levantados referiu-se ao ano agrícola de 75/76. As variáveis envolvidas no estudo foram: a) Variáveis dependentes: Y1 - Renda líquida por hectare-preço real; Y2 - Renda liquida por hectare-preço médio. b) Variáveis independentes: X1 - Tamanho ou volume dos negócios; X2 - Rendimento da cultura; X3 - Intensidade de exploração; X4 - Eficiência da mão-de-obra; X5 - Índice de administração rural. As variáveis independentes apresentam um melhor ajustamento à renda liquida por hectare-preço médio, indicando assim que, os fatores internos estudados explicam melhor a renda líquida das propriedades cafeeiras, quando se elimina do processo de comercialização a flutuação de preços. Quando se subdivide a intensidade de exploração em seus itens constituintes (Adubos, maquinas e equipamentos, defensivos, benfeitorias e 'trabalho) há uma maior explicabilidade da renda líquida por hectare, para ambos os conceitos. As variáveis, rendimento da cultura e intensidade de exploração foram as que apresentaram as maiores contribuições ao nível de explicabilidade da renda líquida por hectare. A variável tamanho ou volume dos negócios apresentou contribuição significativa em alguns dos modelos selecionados pelo programa STEPWISE. As variáveis eficiência da mão-de-obra e Índice de administração rural não apresentaram contribuições significantes aos coeficientes de determinação multipla dos modelos selecionados.
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    O impacto do acôrdo internacional do café, sôbre o preço do café
    (1971-07) Mueller, Charles C
    “Um dos objetivos explícitos do Acôrdo Internacional do Café (AIC), em efeito desde 1962, é o de estabelecer preços "equitativos‟ para o café. Ou seja, preços que equilibrem o objetivo de aumentar o "poder de compra dos países exportadores‟, no longo prazo, sem, ao mesmo tempo, criar um ônus indevido ao consumidor nos países importadores. Assume-se que o efeito do AIC foi o de trazer o preço do café no mercado internacional a níveis mais elevados do que aqueles obtidos sob regime de mercado livre ou sob intervenção no mercado pelos países, isoladamente. A parte 1 deste ensaio examina brevemente algumas das razões do desenvolvimento de esquemas de controle no mercado de café. A parte 2 contém uma análise empírica, a que se segue a parte 3 com projeções que podem auxiliar na identificação das fontes das mudanças recentes no mercado do café. A parte 4 contém uma discussão do quadro institucional dessas mudanças, e na parte 5 estão as principais conclusões deste estudo."
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    Aspectos econômicos da organização do trabalho da economia cafeeira do Rio de Janeiro, 1850-88
    (1978-01) Mello, Pedro Carvalho de
    “Entendendo a escravidão como parte de um quadro mais amplo da organização do trabalho, estuda-se a desagregação do trabalho servil na economia cafeeira da ex-província do Rio de Janeiro no período 1850-88, com ênfase em 1871-88. Faz-se um resumo dos principais aspectos da situação da escravidão no Brasil na segunda metade do século XIX, bem como uma exposição bastante abreviada do debate sobre algumas das causas econômicas apresentadas na literatura sobre a abolição. A seguir é apresentada uma interpretação alternativa do autor, em termos de hipóteses econômicas testadas com dados de preços e aluguéis de escravos obtidos em pesquisas em diversas fontes primárias. As principais conclusões são que um fazendeiro de café que comprasse nos anos de 1870 um escravo da roça, aos preços vigentes de mercado, poderia esperar obter uma taxa de retorno pelo menos igual ao que poderia conseguir em outras alternativas possíveis de investimento, e que o declínio da demanda por escravos nos anos de 1880 é explicado pelas antecipações pessimistas – geradas pela pressão abolicionista – sobre a continuidade da escravidão.”
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    Modelo econométrico trimestral do mercado mundial de café
    (1972-04) Epps, Mary Lee; Fioravante, Moacyr; Naylor, Thomas H.
    “No presente estudo descrevemos um modelo econométrico do mercado mundial de café, baseado em dados trimestrais referentes ao período de 1955 a 1965. O modelo considera o mercado mundial de café como um oligopólio, constituído de três setores principais de produção (variedades Brasil, "mild‟ e "robusta‟) e de três setores principais de consumo: a) Estados Unidos, b) Canadá e mais treze países europeus, e c) o resto do mundo. O modelo consiste em 15 equações cujos parâmetros foram estimados por mínimos quadrados bifásicos.”
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    Desvalorizações cambiais, indústria e café: Brasil, 1862-1906
    (1981-04) Cardoso, Eliana A.
    “Este ensaio constrói um modelo para a taxa de câmbio e as importações de bens de capital no Brasil, durante a segunda metade do século XIX. A equação para a taxa de câmbio comporta-se muito bem. A evidência mostra que o poder de paridade de compra não é suficiente para explicar o comportamento da taxa de câmbio, que respondia, sem sombra de dúvida, ao comportamento da receita das exportações de café. A discussão sobre o comportamento da taxa de câmbio está ligada à das origens da industrialização brasileira. Existem essencialmente duas explicações para o desenvolvimento da indústria no Brasil a partir de uma base primário-exportadora. Enquanto o argumento dos choques adversos relaciona a industrialização a condições desfavoráveis no setor externo, a interpretação alternativa explica-a, a partir do crescimento da renda, propiciado pela expansão das exportações. Evidentemente não existe uma relação simples entre exportação e investimento industrial. Este ensaio elabora os mecanismos através dos quais os estoques de capital na indústria responde ao comportamento do setor externo. Também se consideram os efeitos da política monetária e do comportamento dos salários para o investimento industrial.”