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    Metodologias de avaliação do desempenho de progênies do cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 1989) Carvalho, Samuel Pereira de; Ramalho, Antonio Patto
    Visando obter alternativas para avaliação de progênies do cafeeiro no que se refere a produtividade de grãos e estabilidade de produção, tem como verificar a possibilidade de se proceder a seleção com base em um menor número de colheitas, foram utilizados dados de competição de progênies obtidos pelo Instituto Brasileiro do Café em Varginha. Nesse ensaio foram avaliadas em blocos casualizados, com três repetições, 36 progênies envolvendo os cultivares Mundo Novo, Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho, Mundo Novo-Acaiá, Bourbon Amarelo, Catimor e Catindú. Os dados foram obtidos em 10 colheitas sucessivas, de 1979 a 1988. Foi realizada a análise de variância da produção total e também anual. Os dados de produção tomados em anos e também agrupados em biênios, triênios, quadriênios e quinquênios de colheitas foram analisados como parcelas subdivididas no tempo. Com base nessas análises foi estimado o coeficiente de determinação genotípica, “b”. Foi também estudada a estabilidade fenotípica da produção e analisada a possibilidade de seleção com base em um menor número de colheitas. A precisão das avaliações variou bastante, sendo muito baixa na primeira colheita, de onde se deduz que esta deve ser desprezada por ocasião da avaliação dos materiais. As análises com totais ou agrupadas em biênios, triênios, quadriênios e quinquênios contribuíram para melhorar a precisão; de um modo geral as progênies dentro de cada cultivar mostraram pequena variação, o mesmo acontecendo entre a maioria dos grupos. Contudo, a progênie H 2077-2-5-74 destacou-se como a mais produtiva; os materiais portadores de alelos que conferem resistência ao agente causador da ferrugem do cafeeiro mostraram-se pouco adaptados e em consequência a produtividade média foi baixa. O efeito de interação entre progênies e colheitas foi de magnitude elevada na análise referente às colheitas anuais. O agrupamento em biênios contribuiu para reduzir essa interação; a utilização do coeficiente de variação da produção das progênies a longo das colheitas como medida de estabilidade biológica, mostrou não ser muito apropriada. Embora a variação entre as progênies não fosse acentuada, o método utilizado para avaliação da estabilidade, considerando produções anuais e bienais, permitiu discriminar alguns materiais. As progênies UFV 386-900 e UFV 421-769 foram as menos estáveis, enquanto a progênie H 2077-2-5-74 mostrou ser responsiva à melhoria das condições ambientais, apresentando ainda a maior média; observou-se que quatro colheitas já seriam suficientes para se ter informação segura sobre os melhores materiais.
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    Relação de funções climáticas e bióticas com a taxa de infecção da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1981) Akutsu, Mário; Kushalappa, Ajjamada Chengappa
    O progresso da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) foi quantificado eu um hectare de cafezal do cultivar Catuaí, em Ponte Nove, MG, a intervalos de 14 dias, de setembro de 1978 a agosto de 1980, na base de proporção de folhas com ferrugem (PFF) e proporção de área foliar com ferrugem (PAFF). A taxa de infecção aparente para 28 dias após a data de previsão (DP), e corrigida para crescimento do hospedeiro ( Ff’), foi estimada, utilizando-se o melhor modelo de crescimento selecionado, o monomolecular. Aparelhos meteorológicos, instalados no campo, determinaram a temperatura horária, número de horas de água livre e precipitação diária. Os dedos de ambiente foram transformados para as funções de processos monocíclicos, com as equações estimadas para a germinação e infectividade de uredosporos da H. vastatrix, desenvolvidas em laboratórios e casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa. As equações obtidas foram: l. Função da temperatura pare germinação: y = sen² (220,5x — 152,7x² - 76,05x³) 2. Função da temperatura para infectividade: y= sen² (118,05x - 41,57x² - 151, 32x³), em que y = proporção de máxima germinação e x = equivalente de temperatura. 3. Função do número de horas de água livre para infectividade: y= 1 - 1,996 exp. (-0,1089t), em que t, horas de água livre presente. A funçao de infecção (FINF) foi calculada pelos dados estimados pelas três equações mencionadas. A funçao de disseminação (FDIS) foi obtida com base na proporção dedias com chuvas > 1 um. A função de processos monocíclicos (FPM) foi calculada com a equação monit x, log, (1/1-x), em que x = (FINF.FDIS.PAFFE), e PAFFE = proporção de área foliar com ferrugem com esporos. O hospedeiro disponível para infecção foi determinado através da equação log e (1-xm'), para proporção de folhas com ferrugem (PFF) e proporção de área foliar com ferrugem (PAFF), em que xm' = PFF qu PAFF, corrigida para crescimento do hospedeiro. As combinações de variáveis independentes, que explicaram significativamente a variação na taxa de progresso da doença, foram identificadas pelo programa de regressão múltipla "stepwise". As equações obtidas para o período de 1978/80, forem: 1. Y1 = -0,0806 - 9,667X1 + 0,915X3 - 0,668X4 (R² = 0,79) 2. Y2= 0,003 + 0,378X1+ 0,036X3 – 0,222X5 (R² = 0,79) 3. Y1= -0,0354 – 0,245X4 + ç47,593X6 (R²= 0,70) 4. Y2 = 0,008 - 0,339X5 + 6, 692X6 (R² = 0,78)em que Y1 = P" para PFF e Y2 = P" para PAFF, para 28 dias após a data de previsão (DP). X1 = monit (PAFFE) ; X3= FINF, função de infecção; X4 = PDF, proporção de folhas disponíveis para infecção; X6 = monit (FPM). As variaveis independentes foram calculadas para 28 dias antes da data de previsao (DP).
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    Mobilização de carboidratos pelos botões florais de café (Coffea arabica L.) em expansão
    (Universidade Federal de Viçosa, 1986-12-04) Melotto, Eunice; Barros, Raimundo Santos
    Com o objetivo de estudar a mobilização de carboidratos pelo botão floral de cafê em expansão após a quebra da dormência, três fontes alternativas de assimilados foram analisadas: a fotossíntese atual nas folhas, os recursos de carboidratos prê-existentes nas folhas e as reservas dos ramos. Dessas, a fotossintese que ocorre nas folhas, concomitantemente ao crescimento dos botões, mostrou ser a fonte mais importante no suprimento de carboidratos. Quando a entrada de carboidratos foi contínua (fotossintese atual), as correlações entre os níveis de carboidratos das folhas ou dos ramos e a expansão dos botões foram baixas, ou mesmo nulas, isto é, as duas variáveis mostraram-se independentes. Os botões florais não exauriram completamente os carboidratos das folhas ou dos ramos, quando estavam conectados a uma ârea foliar fotossinteticamente ativa. Em ausência dessa, houve uma correlação entre a depleção de carboidratos nas folhas ou ramos e a expansão dos botões florais. Ramos despidos de folhas e folhas impedidas de realizar fotossintese, pela cobertura com papel, forneceram amido e açúcares solúveis, resvectivamente, para os botões florais a eles conectados. O amido armazenado nos ramos foi mobilizado a grandes distâncias e pareceu ser mais importante que os açúcares solúveis das folhas, para o crescimento dos botões. Botões florais conectados a folhas cobertas cresceram menos e cairam prematuramente, quando comparados aos botões conectados a ramos.
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    Efeito de dosagens e numero de aplicações de cycocel ethrel e acido giberélico na formação de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) var. mundo novo
    (Universidade Federal de Lavras, 1976-11) Gomide, Márcio Bastos; Hostalacio, Sarasvate
    Para estudar os efeitos de CCC, Ethrel e Ga₃, em mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) var. Mundo Novo, conduziu se um experimento no viveiro da Escola Superior de Agricultura de Lavras, no período de 08/75 à 02/76. O delineamento experimental utilizado, foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial, com 4 repetições. Utilizou-se as doses de 0- 500 – 1000 e 1.500 ppm dos produtos, em diferentes números de aplicações. Os parâmetros avaliados foram, altura, área foliar, número de folhas, peso seco da parte aérea, peso seco de raíz e relação entre raíz e parte aérea, das mudas de cafeeiro. O comportamento do Ethrel e Ga₃ foram semelhantes, pois, ambos, aumentaram a altura das mudas, o número de folhas, diminuíram a área foliar e o peso seco, contribuindo para uma maior relação raíz/parte aérea, portanto menos eficiente, o CCC, não influenciou os parâmetros avaliados, exceto para o desenvolvimento de raíz, onde aumentou eficientemente seu crescimento, contribuindo para uma relação maior entre o peso de raíz e peso seco da parte aérea, apresentando desta forma um sistema radicular mais volumoso.
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    Efeito do 2,4-D e ethrel na queda e amadurecimento do fruto de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 1983) Colocho Ortega, José Luis; Duarte, Clauzer de Souza
    Este trabalho permitiu avaliar os efeitos do 2,4-D (ácido 2,4-Diclorofenoxiacético) e Ethrel (Ácido Cloroetil-fosfônico) sobre o controle da queda e amadurecimento dos frutos de cafeeiro (Cultivar “Catuaí Vermelho”). Também estudou-se o efeito desses produtos em relação aos teores de minerais das folhas, o volume e o peso das sementes, o tipo comercial do grão e a qualidade da bebida. O delineamento experimental foi em blocos causalizados num esquema fatorial 3², com diferentes concentrações de 2,4-D (0,15 e 30 ppm) e Ethrel (0, 300 e 600 ppm). Os parâmetros foram avaliados em 4 ramos plagiotrópicos por planta, sendo cada parcela formada por 4 plantas, com 3 repetições. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: número e percentagem da queda de folhas e frutos, teor de N, P, K, Ca, Mg, Fe e Zn nas folhas, percentagens de frutos verdes, verdes-cana, cerejas e secos, o volume e peso seco em 100 sementes com pergaminho, a classificação comercial do tipo de café e a análise sensorial da qualidade da bebida (aroma, acidez, sabor e preferência). Os resultados mostraram que o 2,4-D não afetou a percentagem de frutos secos, o número e percentagem da queda de folhas e frutos, ainda que na maior concentração foi observado tendência em diminuir estas variáveis. Também o peso e volume das sementes, a acidez da bebida e o tipo comercial do grão não foram afetados pelo 2,4-D, porém as percentagens de frutos verdes, verdes-cana e cerejas, foram significativamente afetados, sobressaindo o efeito de 15 ppm (menos frutos verdes e mais vermelhos). Foi significante o efeito positivo do 2,4-D no aroma, sabor, preferência da bebida e no teor de K nas folhas. O ethrel não afetou o teor dos minerais nas folhas nem o número e percentagem da queda de folhas e frutos, embora, a percentagem da queda de frutos com 600 ppm mostrou tendência em aumentar em comparação à testemunha. No amadurecimento dos frutos, o ethrel mostrou diferenças relevantes, sendo maiores as percentagens de frutos secos e cerejas, e menores as percentagens de frutos verdes e verdes-cana. O volume das sementes foi aumentado pelo ethrel, mas observou-se que o peso diminuiu; este produto também diminuiu a acidez e a preferência da bebida, mas não afetou o aroma e o sabor. Quando o 2,4-D e ethrel foram combinados, houve maiores qualificações na aroma, sabor e acidez sem afetar a preferência, induzindo melhor qualidade da bebida. Concluiu-se que, o 2,4-D teve algum efeito positivo no controle da queda dos frutos, promoção do amadurecimento e melhoramento da qualidade da bebida; enquanto que o ethrel também promoveu amadurecimento uniforme dos frutos, mas diminuiu o tipo comercial do grão e a qualidade da bebida.
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    Sobre o Pseudococcus cryptus Hempel, praga do cafeeiro e da laranjeira: (Homoptera: Coccoidea)
    (Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, 1930-01) Lima, A. da Costa
    Artigo trata da praga Pseudococcus cryptus Hempel, encontrada em pés de cafeeiro e da laranjeira: (Homoptera: Coccoidea)
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    Sobre alguns cryphalineos observados em sementes de cacaoeiro e de cafeeiro
    (Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, 1928) Lima, A. da Costa
    Artigo trata da praga cryphalineos, identificada em sementes de cacaoeiro e de cafeeiro
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    Contribuição das Ciências Agrárias para o desenvolvimento: o caso do café
    (Revista de Economia e Sociologia Rural (SOBER), 1980) Matiello, José Braz; Carvalho, Francimar
    A cultura do café no Brasil foi e continua sendo a principal geradora de divisas para o país, sendo responsável, atualmente, por cerca de l5% da receita, com as exportações gerando anualmente cerca de 2,5 bilhões de dólares. O Brasil ocupa a liderança mundial na produção e na exportação de café, sendo, também, o segundo mercado consumidor do produto. Tão importante cultura no cenário agrícola brasileiro não poderia deixar de merecer atenção especial quanto ao apoio dispensado à lavoura, sob a forma de Pesquisa, Assistência Técnica e Crédito. Especialmente na área de pesquisa, o Instituto Brasileiro do Café, em colaboração com diversas Instituições afins, vem desenvolvendo todo o esforço para aumento de produtividade e redução nos custos de produção para que a atividade cafeeira se mantenha economicamente competitiva, a nível interno e externo.
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    O papel do café no desenvolvimento do Brasil
    (Revista de Economia e Sociologia Rural (SOBER), 1968) ORSINI, J. G.
    Este artigo trata da importância de que se reveste a cafeicultura na economia brasileira. Aponta então os argumento da principal função, no atual estágio da economia nacional, servindo de sustentáculo à nossa receita cambial, proporcionando parcela ponderável das moedas estrangeiras indispensáveis para garantir as importações de matérias-primas, produtos intermediários, equipamentos e combustíveis requeridos pelo nosso parque industrial.
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    Retorno social aos investimentos em pesquisa na cultura do café
    (Revista de Economia e Sociologia Rural (SOBER), 1978) Fonseca, Maria Aparecida S. da; Araújo, Paulo F. Cidade de; Pedroso, lby Arvatti
    Este trabalho apresenta uma análise econômica dos programas de pesquisa e assistência técnica na cultura de café, realizados no decorrer dos últimos anos, no Estado de São Paulo. Os objetivos específicos deste estudo foram a) estimar os custos de pesquisa e assistência técnica em café; e b) estimar os retornos sociais aos investimentos realizados. A taxa interna de retorno foi calculada a partir da combinação dos gastos realizados em pesquisa e assistência técnica e, também a partir dos gastos realizados somente· em pesquisa. Esta taxa variou entre 17, 1 % e 26,5% para a combinação dos gastos e para várias combinações de estimativas de elasticidades de demanda e de oferta.