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    Alterações químicas no solo e na água de drenagem decorrentes da aplicação da água residuária do processamento dos frutos do cafeeiro
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2010-08-31) Cabanêz, Paula Alvarez; Neves, Mirna Aparecida
    A reutilização de resíduos culturais na agricultura é uma alternativa promissora, que permite suster o agroambiente proporcionando melhorias ao sistema solo-planta. Nesse sentido, a água residuária oriunda do processamento dos frutos do café (ARC) pode ser utilizada na agricultura como fertilizante natural, respeitando a concentração dos nutrientes nela contidos. Este trabalho teve como objetivo utilizar dois solos como meio de tratamento da ARC, possibilitando a remoção de material orgânico e inorgânico presentes nesses efluentes. Para isso, fez-se ensaio de colunas de solos, sendo aplicados a eles a ARC. A ARC foi coletada no período de julho e agosto e as amostras de solos foram retiradas em profundidade de 0 a 40 cm, em dois solos classificados como Latossolo Vermelho Amarelo, apresentando texturas diferentes, sendo o solo um de textura média e o solo dois de textura arenosa. Foram coletadas amostras do lixiviado da ARC e foram feitas determinações de pH, condutividade elétrica (CE), demanda química de oxigênio (DQO), P, Ca, Mg e K. Após a percolação da ARC em colunas de solos, as mesmas foram encaminhadas ao laboratório a fim de proceder as determinações de P, K, Ca, Mg, pH, matéria orgânica do solo (MOS), soma de bases, capacidade de troca de cátions (CTC) em pH 7, CTC efetiva e índice de saturação em bases. Foi possível concluir que a ARC contribuiu para a alteração das concentrações de pH e Mg, aumento da CTC em pH 7 e da concentração de K, diminuição do índice de saturação em bases e da concentração de Ca, sendo que as concentrações de P, MOS, CTC efetiva e soma de bases não foram significativamente alteradas pela adição da ARC. Para o solo de textura arenosa, a ARC contribuiu para a alteração do pH e da concentração de K, diminuição da concentração de Ca, MOS, soma de bases e índice de saturação em bases, aumento da CTC em pH 7, sendo que as concentrações de P, Mg e CTC efetiva não foram alteradas significativamente pela adição da ARC. Com relação às águas de drenagem decorrentes da aplicação da ARC em colunas de solo de textura média, pode-se concluir que houve aumento do pH, CE e da concentração de Ca, diminuição da DQO, da concentração de Mg e P, sendo que a concentração de K não foi significativamente alterada. Quanto às águas do lixiviado da ARC nas colunas de solo de textura arenosa, pode-se inferir que houve aumento do pH, da concentração de Ca e Mg, diminuição da CE, DQO e em alguns momentos da concentração de P, sendo que a concentração de K não foi significativamente alterada.
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    Efeito da concentração de coagulantes e do pH da solução na turbidez da água, em recirculação, utilizada no processamento dos frutos do cafeeiro
    (Associação Brasileira de Engenharia Agrícola, 2007-05) Matos, Antonio T.; Cabanellas, Cláudia F. G.; Cecon, Paulo R.; Brasil, Mozart S.; Mudado, Cláudio S.
    Com o objetivo de determinar a dose e a faixa de pH dos coagulantes sulfato de alumínio (SA), sulfato ferroso clorado (SFC), cloreto férrico (CF) e extrato de semente de moringa (ESM), que proporcionassem maior eficiência na remoção da turbidez na água residuária da despolpa de frutos do cafeeiro (ARDC), após serem efetuadas cinco recirculações, foram conduzidos ensaios de coagulação/floculação utilizando o aparelho “Jar-test”. Todos esses coagulantes foram avaliados nas concentrações de 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 g L-1. No caso da solução preparada com ESM, as doses utilizadas foram: 0; 10; 20; 30; 40; 50 e 60 mL L-1. O pH da solução em teste foi alterado, utilizando-se do hidróxido de sódio (NaOH), na concentração de 0,3 mol L-1, sendo avaliadas as faixas de 4,0 a 5,0; 5,0 a 6,0; 6,0 a 7,0 e 7,0 a 8,0. No ensaio de coagulação/floculação, o ESM proporcionou maior remoção de SS (sólidos em suspensão) da ARDC com a dose de 10 mL L-1 e pH de 4,27 (natural). Para os coagulantes SA e CF, os melhores resultados foram obtidos com a concentração de 3 g L-1 e pH de 7,27 e, para o coagulante SFC, com a concentração de 3 g L-1 e pH de 4,27.
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    Produtividade de forrageiras utilizadas em rampas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro
    (Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2003-01) Matos, Antonio T. de; Pinto, Andressa B.; Pereira, Odilon G.; Soares, Antonio A.; Monaco, Paola A. Lo
    Gramíneas forrageiras foram cultivadas com o objetivo de se selecionar espécies para serem utilizadas como cobertura vegetal em rampas de tratamento de águas residuárias, por escoamento superficial. Essas forrageiras, azevém comum, aveia preta comum e milheto foram submetidas à aplicação de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC) sob uma taxa de 250 kg ha-1 d-1 de DBO5. As mesmas espécies vegetais foram cultivadas como testemunhas, recebendo adubação convencional e água proveniente da rede de abastecimento local, no mesmo volume em que as demais receberam ARC. Os rendimentos acumulados de matéria seca foram de 11,71, 10,04 e 5,04 t ha-1 e os de proteína bruta, de 1.934, 1.583 e 875 kg ha-1 para o azevém comum, o milheto e a aveia preta, respectivamente. Os resultados permitiram concluir que, dentre as forrageiras estudadas, o azevém se mostrou mais adequado para ser utilizado em rampas de tratamento de ARC por disposição sobre o solo, visto ter apresentado maior rendimento acumulado de matéria seca e proteína bruta, além de maior número de cortes e, conseqüentemente, maior período de utilização, além de rápida recuperação após o corte, boa cobertura do solo e ocorrência de poucas invasoras.
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    Caracterização e oxidação dos compostos orgânicos nas águas residuárias da despolpa úmida dos frutos do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-02-17) Gonçalves, Maraísa; Guerreiro, Mário César
    A despolpa úmida dos frutos do cafeeiro é uma das atividades agrícolas geradoras de grande carga poluidora, sua grande desvantagem é o grande Volume de água utilizada que, geralmente, Volta ao meio com qualidade muito inferior. O presente estudo teve como objetivo estudar a composição orgânica desse efluente, preparar e testar catalisadores para a oxidação dos possíveis compostos nele presentes. Foram realizadas três coletas do efluente, duas na fazenda experimental da EPAMIG (Machado, MG) e uma no Cepecafé-UFLA, MG. As coletas foram realizadas em quatro locais de amostragem (Ponto 1- saída da polpa; Ponto 2 - degomador (1avagem dos grãos após a despolpa); Ponto 3 - saída do grão Verde e Ponto 4 - saída de toda água utilizada na despolpa). Os experimentos foram realizados em duas etapas (i) identificação dos compostos orgânicos presentes no efluente e (ii) oxidação de compostos orgânicos via processos oxídativos avançados (POA). O teor de matéria orgânica e inorgânica encontrado no efluente foi elevado. A matéria orgânica biodegradáveL demanda bioquímica de oxigênio (DBO), encontrada no local de descarte de toda água utilizada foi maior que 4.500 mg L'l e a demanda química de oxigênio (DQO) foi maior que 6.000 mg L'l, em todas as coletas. Na identificação dos compostos presentes foram encontrados cafeína, açúcares, compostos fenólicos, nitrogênio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, manganês e enxofre. Na segunda etapa do trabalho, foram preparados catalisadores a base de óxido de ferro e óxido de ferro impregnado em nióbia e testados na oxidação de moléculas modeloz cafeína, ácido clorogêníco e catequina. Os materiais preparados foram caracterizados por difratometria de raios-X (DRX), espectroscopia de infravermelho (IV), espectroscopia Mõssbauer e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A DRX, IV e espectroscopia Mõssbauer mostraram a presença dos óxidos de ferro goethita e maghemita. Análises MEV sugerem a presença de óxido de ferro distribuído na superfície da nióbia. Os testes de oxidação foram realizados utilizando-se o sistema Fenton heterogêneo, foto-Fenton e UV/H202. Para a cafeína, somente os processos foto-Fenton e UV/H202 foram eficientes na oxidação. Pelo monitoramento da oxidação por espectrometria de massas veríficou-se que ocorreu a oxidação da cafeína, mas a matéria orgânica não foi completamente removida. O ácido clorogêníco degradou-se por todos os processos, mas, pela análise de DQO, não ocorreu a completa remoção da matéria orgânica presente. Para a catequina, apenas os processos utilizando óxido de ferro/nióbía como catalisador e UV/H202 foram eficientes na oxidação.
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    Eficiência de uso da água no processamento dos frutos de café
    (Embrapa Café, 2015) Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Reis, Edvaldo Fialho dos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Souza e Silva, Juarez; Prezotti, Luiz Carlos; Vitor, Douglas Gonzaga
    O café cereja descascado - CD é um produto com maior valor de mercado e o seu processamento diminui os custos das operações de pós-colheita, contudo, gasta muita água e gera água residuária do café - ARC. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso da água e a qualidade da bebida do café, com o reúso da ARC no processamento dos frutos do cafeeiro. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Incaper, em Venda Nova do Imigrante, em unidade de processamento com capacidade para 4000 L de frutos por hora. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições e cinco tratamentos, constituídos pelo reúso da ARC em uma, duas, três, quatro e cinco jornadas de processamento, durante cinco dias consecutivos. O gasto de água diminuiu e a eficiência de uso da água aumentou com o tempo de reúso da água no processamento dos frutos do cafeeiro. O gasto de água no início do processamento e após cinco jornadas de trabalho, foi de 1,96 e 0,28 litros de água por litro de frutos, equivalente a eficiência de uso da água de 54% e 78%, respectivamente. O reúso da água ao longo de cinco dias consecutivos de processamento não afetou a qualidade da bebida do café.
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    Efeitos no solo e aspectos nutricionais do cafeeiro conilon em resposta a fertirrigação com esgoto doméstico
    (Embrapa Café, 2013) Garcia, Giovanni de Oliveira; Bertossi, Ana Paula Almeida; Milen, Larissa Cabral; Venturin, Afonso Zucoloto; Spadeto, Marjorie de Freitas
    O uso de efluentes domésticos em cultivos agrícolas permite aplicar os nutrientes contidos nestes resíduos promovendo a ciclagem dos mesmos e promovendo o crescimento e desenvolvimento de diversas culturas. Nesse sentido objetivou-se com a realização deste trabalho avaliar os efeitos da aplicação de esgoto doméstico no solo e na nutrição do cafeeiro Conilon Vitória no segundo ano de cultivo. O experimento foi montado num delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 13x4 com três repetições. Os fatores foram compostos por 13 clones do cafeeiro Conilon Vitória e quatro tratamentos, que foram: um manejo convencional, consistindo somente na aplicação de água e adubação mineral, e os demais por lâminas de esgoto doméstico bruto fornecendo o equivalente a 10, 20 e 30 g planta-1 de nitrogênio no momento do plantio. A aplicação de efluente doméstico bruto em comparação com o tratamento convencional proporcionou maior teor foliar de nitrogênio, zinco, ferro e manganês. No entanto o aumento das doses de nitrogênio aplicadas por meio do esgoto doméstico proporcionou incremento de nitrogênio, zinco e manganês nas plantas do cafeeiro Conilon Vitória. Já no solo foram observados incrementos nas concentrações de fósforo, potássio e sódio bem como os valores da saturação por bases e por sódio.