Biblioteca do Café

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    A contribuição da rede fairtrade para a performatividade crítica em cooperativas de cafeicultores
    (Universidade Federal de Lavras, 2020) Cezar, Layon Carlos; Rosa, Alexandre Reis
    O objetivo desse artigo é analisar a influência do processo de formação e articulação da rede Fairtrade na performatividade crítica das cooperativas de produtores de café. O estudo se apoia em uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório e interpretativo fundamentando-se na triangulação de entrevistas semiestruturadas, observação não participante e documentos para construção do estudo de caso realizado em uma cooperativa capixaba de produtores de café Conilon. Os principais resultados apontam que a inserção da cooperativa na rede promovida pelo Fairtrade possibilitou uma expansão de sua forma de atuação sem a perda de identidade, resistindo às inúmeras pressões exercidas pelos demais membros, a partir de mecanismos democráticos que se tornaram motores para impulsionar a performatividade crítica da organização. A partir da investigação, acredita-se que o artigo avança na discussão de performatividade crítica, por evidenciar que em organizações alternativas como as cooperativas, essa proposta desafia a proposição de simplesmente questionar discursos e práticas gerenciais, necessitando de uma intervenção pragmática para a transformação da realidade organizacional.
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    Impacto gerado pela adoção da certificação fairtrade para produtores de café: uma análise sobre a ótica econômica e social
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-04-08) Barros, Marina de; Castro Junior, Luiz Gonzaga de
    A produção de café tem um destaque muito importante na economia brasileira. Além disso, o consumo do produto, ao redor do mundo, tem um crescimento constante (mesmo que com taxas decrescentes). Por isso, há necessidade de olhar para essa produção com olhares cautelosos. Tendo em vista que grande parte da commodity produzida provém de pequenos produtores, eis que surge a preocupação social e econômica na vida dessas pessoas. De acordo com Polanyi (1944), após a Revolução Industrial e adoção do mercado autorregulável, os trabalhadores deixam sua cultura de lado e passam a ser parte do sistema através do capital econômico. Dessa forma, o intuito da economia deixa de ser subsistência e tem como objetivo o lucro. Por conseguinte, a sociedade começa a enfrentar níveis de pobreza, uma vez que essa passa a se polarizar. Entretanto, para todo movimento econômico de sucesso, Polanyi (1944) afirma existir um contramovimento de proteção social. É afirmado nessa pesquisa que, para a proteção dos pequenos produtores de café, foi criado o movimento (ou contramovimento capitalista) do comércio justo (FT). FT é uma certificação com intuito de proteger pequenos e médios produtores do sistema comercial convencional. Essa certificação diz abrigar diversos benefícios para a qualidade de vida de quem produz certificadamente. Porém, como objetivo desse trabalho, a dúvida é: qual o impacto social e econômico que a certificação FT traz na vida dos produtores de café? Para averiguar tal impacto, foi feito um estudo de caso com uma amostra de produtores da cooperativa COOPFAM (Cooperativa De Agricultores Familiares De Poço Fundo). Foram aplicados questionários (survey), além da pesquisa bibliográfica. Averiguou-se que o impacto da certificação FT na vida dessa amostra foi positivo, uma vez que houve o aumento da qualidade de vida, do café produzido e do desenvolvimento na comunidade.
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    Coordenação e qualidade no sistema fairtrade: o exemplo do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-07) Miranda, Bruno Varella; Saes, Maria Sylvia Macchione
    O excesso de oferta no mercado de café Fairtrade impede a comercialização de toda a produção certificada pelo preço mínimo estabelecido pela Fairtrade Labelling Organizations (FLO). Surge, então, a necessidade de compreensão dos fatores que determinam a plena inserção das cooperativas de cafeicultores familiares no comércio justo. No presente trabalho, argumenta-se que a qualidade do café, atributo não diretamente mensurado pelo selo Fairtrade, é fundamental para garantir o êxito nesse mercado. Afirma-se, assim, que os cafeicultores e compradores participantes do comércio justo têm a capacidade de reorganizar o mercado certificado sem que, para isso, tenham que influenciar a transformação das suas regras formais. Para explicar essa realidade, este trabalho apresenta hipóteses específicas para o estudo dos sistemas de certificação, inspiradas na teoria dos custos de mensuração. Oferece, portanto, não apenas uma interpretação alternativa para o funcionamento do sistema Fairtrade, mas também fornece ferramentas para a análise de outros sistemas de certificação.
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    Perfil y preferencia de los consumidores ecuatorianos por atributos de calidad en la producción de café
    (Editora UFLA, 2016-07) Sepúlveda, Wilmer S.; Ureta, Irinuska; Sepulveda-Sepúlveda, Alexander
    Cada vez más los consumidores ejercen presión sobre las formas de producción, la seguridad y la procedencia de los productos agroalimentarios. Dentro de las formas de producción, los aspectos éticos, el impacto sobre el medio ambiente y el origen de los productos, están recibiendo un especial interés por parte de los consumidores en general. El sector del café no está ajeno a dicha tendencia. El siguiente estudio realizado en Ecuador, además de generar un perfil de los consumidores de café tostado y molido, tuvo como objetivo analizar el efecto que puede generar sobre las preferencias de los consumidores diferentes atributos de calidad ligados con la producción de café. Un experimento de elección en el cual participaron consumidores de Quito, Guayaquil, Manta y Portoviejo fue llevado a cabo. El experimento consistió en 16 tarjetas de simulación, que incluía cada una dos productos hipotéticos (A y B). Los atributos empleados para la construcción de los perfiles fueron: i) procedencia de alta montaña, ii) certificación de comercio justo, iii) etiquetado Rainforest, iv) producción orgánica, v) origen (Manabí, Loja y Colombia) y vi) precio. Los resultados sugieren que las certificaciones de comercio justo, Rainforest y orgánico, ejercen un efecto positivo y significativo sobre las utilidades de los consumidores. En el origen y la procedencia de alta montaña, no se hallaron efectos significativos sobre las utilidades. Por tanto, las certificaciones de calidad pueden ser una importante herramienta de diferenciación en la producción de café.